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Sistema Respiratório FISIOLOGIA HEMATOSE ➔ Respeita a Lei de Dalton/Lei do Gases ➔ Força física da difusão Fatores que influenciam : - Área de trocas gasosas (mecanismo compensatório da baixa concentração de O2 na atm) - Diferença de pressão dos gases - Difusão simples Lei de Dalton: Os gases migram entre membranas de forma independente, assim , a mistura de diversos gases não interfere no influxo do C02 e de O2. Obs: gases apolares auxiliam no transporte entre membranas PULMÃO Circulação de Baixo Fluxo e Alta Pressão Circulação de Alto Fluxo e Baixa Pressão Possui duas circulações Supre a traqueia, a árvore brônquica, incluindo os bronquíolos terminais, os tecidos de sustentação do pulmão e as camadas externas (adventícia) dos vasos sanguíneos, artérias e veias, com sangue arterial sistêmico Leva sangue venoso de todas as partes do corpo para os capilares alveolares, onde ganha oxigênio (O2 ) e perde dióxido de carbono (CO2 ). a.pulmonar (reservatório de sangue) ZONAS DE FLUXO SANGUÍNEO PULMONAR ZONAS DE WEST Pressões nas circulações Pressão sistólica/diastólica Logo, a circulação pulmonar é de baixa pressão e alto fluxo Há uma desigualdade na circulação pulmonar quando o indivíduo se encontra em ortostatismo. Resultado da diferença de pressão hidrostática dentro dos vasos sanguíneos. Obs: Os alvéolos na porção superior dos pulmões são mais expandidos e ventilados. Fluxo sanguíneo menor e alvéolos mais expandidos. Palveolar > Parterial> Pvenosa Colabamento do vaso devido a alta pressão alveolar. NÃO VISTA EM CONDIÇÕES NORMAIS Parterial > Palveolar> Pvenosa Fluxo sanguíneo constante = ventilação/perfusão Distenção dos capilares (maior fluxo) Alveolos comprimidos Parterial > Pvenosa> Palveolar FLUXO SANGUÍNEO MAIS EFICIENTE MECANISMOS DE VENTILAÇÃO Mecanismos Respiratórios INSPIRAÇÃO = Capacidade Pulmonar + P interna EXPIRAÇÃO = Capacidade Pulmonar + P interna Controle Nervoso da Respiração Centro Respiratório (Bulbo) - Nervos Frênicos - até o diafragma - Nervos Intercostais - m. intercostais externos Início da contração - inspiração - O automatismo desse sistema pode ter sua frequência alterada. - Essas alterações ocasionam desequilíbrio homeostático, o que leva a ativação do centro respiratório o qual envia mecanismos compensatórios ao organismo Perfusões PERFUSÃO E TROCAS GASOSAS As trocas gasosas acontecem por meio de fluxos dos gases e pela solução e difusões entre os tecidos. DIFUSÃO Introdução de substâncias líquidas nos tecidos por meio de injeção nos vasos sanguíneos. - Processo passivo - Hipertônico >>> Hipotônico - Lei de Fick - Difusão dos gases : A velocidade da transferência de um gás é diretamente proporcional a área e ao gradiente de pressão parcial desse gás. Assim como, é inversamente proporcional a espessura desse tecido. Logo, quanto mais fino o tecido, maior a quantidade de gás difundido. OBS: Lei de Dalton - Os gases de movimentam de forma independente em uma mistura - Ou seja, o gás O2 depende apenas da concentração de gás O2, assim como o gás CO2. BARREIRA ALVÉOLO- CAPILAR ➔ Presente na unidade alvéolo-capilar ➔ Composta por : - Líquido alveolar - Epitélio alveolar - Membrana basal do epitélio - Estroma alveolar - Membrana basal do endotélio - Endotélio Capilar - Plasma - Membrana celular da hemácia - Estroma ➔ Qualquer alteração em um desses componentes podem interferir da dissociação desse gás nos tecidos. FATORES QUE AFETAM A DIFUSÃO DOS GASES ➔ Alterações na área total da superfície alveolar - Pacientes com enfisema pulmonar: redução do número de alvéolos por destruição dos septos alveolares. ➔ Propriedades físicas presentes na membrana alveolar, estando mais ou menos permeável ➔ Oferta de gases ➔ Postura corporal Perfusão (Q)Ventilação Há no pulmão dois tipos de circulação: ➔ Circulação Pulmonar: Principal função nas trocas gasosas e oxigenação do sangue. ➔ Circulação Sistêmica/ Brônquica : Responsável pela nutrição de todas as estruturas pulmonares, e não participa da hematose. ➔ Perfusão Pulmonar/Alveolar: Quantidade de fluxo sanguíneo disponível para as trocas gasosas. ➔ Processo que reflete a intensidade de troca desse ar ➔ Remoção do O2 do ar alveolar ➔ Adição de CO2 do ar alveolar Ventilação Pulmonar ➔ Quantidade de ar que chega em uma determinada região pulmonar (zona respiratória) ➔ Considera-se a relação volume x minuto (volume de ar corrente X frequência respiratória) Lei de Boyle ➔ Volume de determinado gás no ambiente é inversamente proporcional a sua pressão ➔ O ar entra e sai dos pulmões por diferença de pressão RELAÇÃO V/Q VENTILAÇÃO PULMONAR x RESPIRAÇÃO PULMONAR - Ventilação: entrada e saída de ar dos pulmões - Respiração: trocas de gases, eliminação de CO2 e absorção de O2 - Respiração pulmonar = respiração externa = Hematose EFEITOS DAS ALTERAÇÕES V-Q NA UNIDADE ALVEOLAR ➔ FRAÇÃO DA QUANTIDADE DE AR QUE A ZONA RESPIRATÓRIA RECEBE, SOBRE A PERFUSÃO, QUE É A QUANTIDADE DE SANGUE DISPONÍVEL PARA REALIZAÇÃO DAS TROCAS GASOSAS. ➔ Pode assumir diferentes valores, de acordo com as condições e a área pulmonar analisada Alvéolo comprometido na ventilação (perfusão normal) - obstrução da via aérea - Necessidade: aplicação de oxigenoterapia Shunt pulmonar - Grande quantidade de alvéolos comprometidos na ventilação - Oxigenoterapia torna-se ineficiente Alvéolo comprometido na perfusão - Obstrução do capilar sanguíneo Espaço morto - Região pulmonar sem a funcionalidade da troca gasosa - Pode ser anatômico: em determinada região - Pode ser fisiológico: associado a outras partes, onde há o acúmulo do volume gasoso de CO2. Expandido em pacientes com enfisema pulmonar. Obs: - Na base pulmonar o aporte sanguíneo é maior, logo a perfusão ocorre em maior intensidade quando comparada a ventilação. - Relação V/Q baixa - No ápice pulmonar, a taxa de ventilação é mais acentuada quando comparada a taxa de perfusão. - Relação V/Q alta HIPÓXIA E HIPERCAPNIA (Baixa concentração de O2) (Alta concentração de CO2) HIPÓXIA Condição em que o tecido - Não recebe oxigênio ou - Não consegue utilizar o O2 recebido O que ocasiona a perda de função dos tecidos, visto a não ocorrência de suas atividades metabólicas. FATORES DESENCADEADORES: ➔ Extrínsecos - Obesidade: Hipoventilação alveolar ➔ Intrínsecos - DPOC: Resistência nas vias aéreas - Relação v/q ➔ Deficiência no transporte gasoso - Ex: anemia (redução na qtd de hemácias - Ex: edema (aumento da espessura das membranas em que ocorre o transporte) ➔ Intoxicação HIPÓXIA HIPÓXICA ➔ O gradiente não é o suficiente para possibilitar a entrada de O2 dentro das mitocôndrias ➔ Ambientes de altas altitudes ➔ Hipoventilação alveolar global - Acometimento do centro respiratório ➔ Doenças Pulmonares - Redução da difusão ➔ SHUNT sanguíneo - Mistura de sangue arterial com sangue venoso - Cardiopatias congênitas - Fístulas Condições normais HIPÓXIA ANÊMICA ➔ Preserva-se os parâmetros de satO2 e pO2 no sangue arterial ➔ Alterações no volume de O2 no sangue arterial, visto a diminuição na qtd de Hb ➔ Redução da perfusão tecidual periférica ➔ Redução de todos os parâmetros do sangue venoso ➔ Aumento do gradiente artério-venoso da pressão de O2, o que dificulta a oxigenação tecidual ➔ Causas - Anemia (queda de hemácias e Hb) - Intoxicação ( CO) HIPÓXIA HISTOTÓXICA ➔ Os parâmetros estão inicialmente preservados ➔ O O2 não é metabolizado nos tecidos ➔ Aumento dos parâmetros do sangue venoso ➔ Redução do gradiente artério venoso em relação ao O2 ➔ Principal causa: - Intoxicação com cianeto (interação com citocromo oxidase) HIPÓXIA ESTASE ➔ Parâmetros preservados ➔ Comprometimento na perfusão sanguínea alveolar e tecidual ➔ Situações - Cardiopatias HIPÓXIA E CIANOSE ➔ A cianose é um sinal de hipóxia do organismo➔ Coloração azulada na pele e mucosas ➔ Resultado do acúmulo de Hb desoxigenadas HIPERCAPNIA ➔ Exposição a altas concentrações de CO2 - Grandes incêndios - Acometimento do centro respiratório - Hipoventilação alveolar global - Asma - DPOC (bronquite e enfisema pulmonar) ➔ Hipoxemia -> hipercapnia ➔ Não ocasiona grandes sintomas ➔ Vista no exame de gasometria arterial - pO2 < 25 a 45 mmHg INERVAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Sistema não adrenérgico não colinérgico Atuação nos tônus brônquico motor, principalmente nas vias aéreas centrais Respostas Difusas e generalizadas - Sistema adrenérgico - -Glândulas mucosas, vasos sanguíneos e gânglios nervosos das vias aéreas - Óxido Nítrico - Relaxamento dos m. liso das vias aéreas - Broncoconstrição das vias aéreas CONTROLE DA RESPIRAÇÃO Centro Respiratório ➔ Região encefálica (porção em que se encontra o tronco encefálico), associada ao SNC. ➔ Comunica-se com estruturas do sistema respiratório através dos neurônios motores, o que induz a inspiração e/ou expiração. ➔ Gerador de padrão central ➔ Para a regulação da ventilação, o sistema respiratório monitora algumas variáveis: - pH - pCo2 - HCO3- A respiração é um movimento ritmico e automático ➔ Bulbo - Relacionada a neurônios inspiratórios e expiratórios ➔ Ponte - Relacionada a uma modulação daquele estímulo que foi produzido no bulbo ➔ Grupo Respiratório Dorsal (GRD) - Neurônios inspiratórios, encontrados no bulbo - Região do núcleo do trato solitário - Quimiorreceptores e aferências sensoriais ➔ Grupo respiratório Ventral ( GRV) - Encontrado do bulbo - Complexo pré- Botzinger: Marca passo respiratório - Inspiratórios, expiratórios e motores - Ativada na inspiração forçada ➔ Centro pneumotáxico - Presente na ponte - Modula aspectos como frequência e amplitude - Estímulo inspiratório em rampa, intervalo entre as inspiração CONTROLE DA RESPIRAÇÃO QUIMIORRECEPTORES ➔ PERIFÉRICOS - Presentes em células específicas na a. carótida e aorta - Modulado por: pCO2, pO2 e pH Situação comum em: - Grandes altitudes - Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica ➔ CENTRAIS QUIMIORRECEPTORES - Presentes na região do tronco encefálico - Modulado por: CO2 e H+ OBS: Para chegar até essa região é preciso atravessar a barreira hematoencefálica, assim o CO2 , com a enzima anidrase carbônica, produz o ácido carbônico, o qual é rapidamente dissociado em bicarbonato e H+. AUMENTO DA VENTILAÇÃO DOENÇAS OBSTRUTIVAS x DOENÇAS RESTRITIVAS ➔ Obstrução das vias aéreas ➔ Não afeta a capacidade pulmonar ➔ Limitação do fluxo de ar ➔ DPOC - Bronquite crônica - Enfisema Pulmonar ➔ Asma ➔ Bronquiectasia ➔ Limitação da capacidade do volume pulmonar ➔ Doenças fibrosantes ➔ Síndrome da angústia respiratória aguda FUNÇÕES PULMONARES ➔ Além de sua participação nas trocas gasosas (hematose), o pulmão também possui participação na: - Função imunológica, como barreira primária - Função metabólica, na síntese e metabolização (ex: enzima ECA) ARQUITETURA PULMONAR ➔ Parênquima Pulmonar: Conjunto de tecidos e estruturas do pulmão ➔ Cavidade pleural: Capacidade de 4 l ➔ Cavidade pulmonar: Capacidade de 6l - Isso é possível visto a capacidade de distensão da cavidade pleural durante a inspiração. ➔ Interstício Pulmonar: tecido de preenchimento (tecido epitelial respiratório) ➔ Possui a maior rede vascular do organismo, considerado um lençol de sangue, principalmente na região de ácino. Pleura Visceral Pleura Parietal Espaço pleural - Resvestido por líquido pleural que evita o atrito entre as pleuras MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO VOLUMES PULMONARES ➔ Os músculos da respiração criam uma “pressão negativa” nos alvéolos, o que provoca a entrada de ar no pulmões. ➔ Ve = F x Vc - Ve = Ventilação total por minuto - F = Frequência - Vc = Volume corrente (Volume inspirado e expirado), aproximadamente 500 ml (em repouso) OBS: Volume morto: o indivíduo não realiza hematose de 100% do volume corrente, esse volume morto não chega até o ácino - Volume morto anatômico: Entre as vias de condução e o meio externo; sempre presente - Volume morto fisiológico: 150ml (indivíduo normal), em casos de patologias, a hematose diminui, o que aumenta esse volume morto fisiológico. ➔ Volume diário de ar: 10000 a 15000 L/dia - Variáveis ➔ Volume corrente: 500ml em repouso - Volume inspirado e expirado no repouso - Aproximadamente 350 ml é aproveitado para hematose ➔ Volume de reserva inspiratório (VRI): 3000 ml - Volume encontrado na inspiração forçada - Importante em situações de maior necessidade energética ➔ Volume de reserva expiratório (VRE): 1100mL - Volume de reversa que posso expirar de modo forçado até alcançar as reservas - Deixa um volume mínimo de ar nos pulmões ➔ Volume residual (VR) ➔ Volume expiratório forçado (VEF1) - Volume expiratório forçado no primeiro segundo - Normalmente, no primeiro segundo se elimina 80% do ar a ser expirado 500ml Volume de Reserva Inspiratório Volume de Reserva Expiratório 6L Repouso CAPACIDADES PULMONARES ➔ CAPACIDADE PULMONAR TOTAL (CPT) - Capacidade total de volume de ar nos pulmões - Adulto - 6L - Só alcançada em situações de inspiração forçada ➔ CAPACIDADE INSPIRATÓRIA - Capacidade de enviar uma quantidade maior de ar do que a do volume corrente, durante a inspiração (VIR) ➔ CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL (CRF) - 2,4 L - Quantidade de ar que reside no pulmão após uma expiração normal, em repouso ➔ CAPACIDADE VITAL FORÇADA (CVF) - Importância da espirometria - Execução da atividade pulmonar total ao contrair todos os músculos respiratórios Capacidade Pulmonar Total Capacidade vital forçada - Inspiração máxima - Expiração máxima Capacidade residual funcional Volume residual FLUXO DE AR NAS VIAS FATORES QUE DETERMINAM A VELOCIDADE DO FLUXO ➔ Padrão do fluxo gasoso - Fluxo Turbulento: Auscultado no estetoscópio; Condutos respiratório mais espesso; Espaço morto anatômico - Fluxo Laminar: Não auscultado no estetoscópio; ácino; Paralelo a parede do tubo respiratório; Locais de hematose , Fluxo mais rápido ➔ Resistência das vias aéreas - Calibre da via (diretamente proporcional) - Volume pulmonar - Muco nas vias - Edema - Contração da musculatura lisa (asma) - Viscosidade dos gases ➔ COMPLACÊNCIA ➔ Capacidade que os pulmões possuem de expandir, distender a cada aumento de pressão transpulmonar . ➔ Pressão transpulmonar: Resultado da diferença entre a pressão intra alveolar e a pressão pleural, assim, é diretamente proporcional ao volume que aquele indivíduo suporta. - Constante de aproximadamente 25 a 75% da capacidade vital. - 200 ml/cmH2O - Relaciona-se com a capacidade de inspiração OBS: Enfisema Pulmonar: a complacência aumenta, porém a elasticidade é reduzida (prejudicando a expiração) Fibrose: Complacência reduzida (pulmões “endurecidos” Pneumotórax: Diminuição da complacência ➔ ( complacência) TIPOS DE COMPLACÊNCIA ➔ ESTÁTICA - Medida na ausência de movimentos respiratórios e fluxo - Musculatura relaxada - Dependente do volume pulmonar total ➔ DINÂMICA - Movimento respiratórios espontâneos - Dependente do volume pulmonar total ➔ ESPECÍFICA - Utilizada como método de comparação entre distensibilidades pulmonares ELASTICIDADE/RESISTÊNCIA ➔ Propriedade que possibilita a um corpo o retorno ao seu estado original após uma deformação. ➔ ELASTICIDADE PULMONAR: É a capacidade pulmonar de retornar ao seu estado inicial após o processo de inspiração. ➔ O volume pulmonar durante a inspiração é diretamente proporcional a pressão aplicada durante esse evento (LEI DE HOOKE) ➔ A elasticidade pulmonar também pode ser tratada como Resistência Pulmonar - Resistência tecidual : Reflete as perdas de energias relacionadas a viscosidade - atrito- encontradas nos tecidos pulmonares; Depende da velocidade; - Resistência encontrada nas vias aéreas A resistência pulmonar está ligada a diversos fatores: Depende dobiotipo do indivíduo Asma e DPOC - Menor diâmetro das vias aéreas Dependente de: - Fluxo de ar - Estrutura da árvore traqueobrônquica (pode variar) - Volume Pulmonar - Capacidade de Complacência - Constituição do sistema m. liso ÁRVORE BRÔNQUICA - Mais ramificação > Maior o estreitamento das vias > Maior a resistência a passagem do fluxo Volume e Resistência são propriedades inversamente proporcionais SURFACTANTE PNEUMÓCITO TIPO 1 ➔ Célula alveolar escamosa ➔ Poucas organelas citoplasmáticas ➔ Maioria ➔ Reveste a superfície alveolar ➔ Sem potencial mitótico MACRÓFAGO ALVEOLAR ➔ Menor quantidade ➔ Sistema de defesa PNEUMÓCITO TIPO 2 ➔ Célula alveolar granular ➔ Rico em organelas ➔ Potencial mitótico ➔ Produção e armazenamento de surfactante - Recobre maior parte de toda zona respiratória - Propriedade tensoativas ,reduz a tensão superficial - Impede o colabamento alveolar durante a expiração - Reduz o esforço respiratório - Prevenção de edemas pulmonares, ao reduzir a tensão superficial Diminuição da produção de surfactante - Redução da complacência - Atelectasia: colabamento dos alvéolos - Edemas intersticiais EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE ➔ A liberação de CO2 é essencial para a manutenção do equilíbrio ácido-base SISTEMA ÁCIDO CARBÔNICO-BICARBONATO Ph= 7,4 PRINCIPAIS DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE COMPONENTE RESPIRATÓRIO ➔ Aumento de pCO2-> Diminuição do pH -> Acidose Respiratória - Hipoventilação ➔ Diminuição de pCO2 -> Aumento do pH -> Alcalose Respiratória - Hiperventilação COMPONENTE METABÓLICO ➔ Aumento de HCO3 -> Aumento do pH -> Alcalose Metabólica ➔ Diminuição de HCO3 -> Diminuição do pH -> Acidose Metabólica - Retenção de ácidos (cetoacidose diabética) GASOMETRIA ARTERIAL pH < 7,2 : Acidemia grave pH <7,0 : Risco de morte pH > 7,65: Risco de morte Base para Regra de 3 - Avalia-se a compensação esperada - Verificar se o valor é o ilustrado pela gasometria Verificar variações obs: Acidose metabólica + Alcalose Respiratória = Distúrbio primário misto MECANISMOS DE DEFESA DAS VIAS AÉREAS ➔ Em todo trajeto de condução das vias aéreas o ar é: - Filtrado - Umidificado - Aquecido Para que chegue aos alvéolos livres de partículas Mecanismos de Filtração e Limpeza ➔ Eliminação inicial de partículas grandes e substâncias indesejadas ➔ Partículas grandes/em suspensão são impactadas pelo muco ➔ A velocidade do ar também influencia: - Velocidade alta: partículas impactadas nas vias mais superiores - Velocidade baixa: partículas impactadas nas vias mais inferiores ➔ Processo de limpeza - Espirro e tosse : expulsão das partículas - batimentos ciliares: impulsiona as partículas em direção a glote -> eliminação - fagocitose : neutralização e remoção pelo sistema respiratório Sistema Mucociliar ➔ Células ciliadas + muco produzido pelas, principalmente, células caliciformes ➔ Responsável pelo transporte do muco com as partículas filtradas em direção a glote -> remoção ➔ Propriedades do muco se alteram com o estado de hidratação do indivíduo, o que pode favorecer o aparecimento de infecções e inflamações. Princípios do Transporte ➔ Epitélio pseudoestratificado Ciliado com células caliciformes ➔ Movimento retrógrado dos cílios: movimento até a camada gel -> retorno a camada sol ➔ O batimento ciliar ocorre de forma assimétrica, o qual ocorre em duas fases diferentes - Fase de Batimento efetivo: os cílios atingem sua extensão máxima, tendo contato com a camada gel - Fase de Batimento de recuperação: retorno dos cílios em direção a camada epitelial, estando este cílio na camada sol. Tal fase possui velocidade menor ➔ Também produzido pelas glândulas submucosas e células de clara. Contato com o ar muco mais espesso Células caliciformes e glândulas submucosas Fragmentada em diversos pontos Camada periciliar Muco mais fluido Produto da secreção de células da Clara Contínua da traqueia aos bronquíolos obs: Muco - Substâncias antioxidantes - Tampões - Imunoglobulinas - Enzimas (neutralização) Qualquer modificação nessas camadas prejudicam as fases do movimento ciliar. Efeitos da Tosse no Sistema Mucociliar ➔ Tosse= Reflexo o qual provoca a remoção do muco ➔ Situações que ativam esse reflexo - Alterações no muco - Fatores extrínsecos: pneumonia e tabagismo - Alterações na velocidade do batimento ciliar Sistema Fagocitário ➔ Também um mecanismo de defesa ➔ Papel dos macrófagos alveolares, o qual fagocita partículas indesejadas. ➔ Inibe a entrada de partículas indesejadas em alvéolos mais profundos e sistema intesticial CONDIÇÕES ESPECIAIS GRANDES ALTITUDES ➔ Quantidade menor de 02 ➔ Patm menor ➔ Condições que favorecem a Hipóxia - Hipóxica (Redução do meu conteúdo de O2) ➔ Menor concentração de PaO2 no sangue arterial OBS: Condições normais - PaO2= 55mmHg ➔ Impossibilita a chegada de O2 até as mitocôndrias, prejudicando a produção energética ➔ Estímulo a Hiperventilação, a fim de eliminar CO2 e aumentar O2 ➔ Sintomas: - Redução da visão noturna - Estado de coma : redução da capacidade cerebral - Morte Celular ➔ Vasoconstrição pulmonar -> Hipertensão pulmonar D ia s/ se m an as ➔ Aclimatação - Tentativa de aumentar a tolerância do organismo quando exposto a grandes altitudes - Aumento gradativo da ventilação - Policitemia: aumento da população de hemácias - Curva de dissociação da Oxi-Hb deslocada para direita, aumentando a oxigenação dos tecidos ➔ Adaptação - Adaptação fisiológica e genética, mais permanente que a aclimatação - Variações que favorecem a difusão, ventilação e perfusão - Hipertrofia do ventrículo direito - Hipertensão pulmonar - Policitemia - Vascularização maior ➔ SAGA ( Síndrome Aguda de Grandes Altitudes) - Mal das Montanhas - Cefaleia, náuseas, edema periorbital, ataxia e redução da cognição. - Os sintomas tendem a regredir ➔ EXERCÍCIOS FÍSICOS ➔ Sistema Respiratório associado ao sistema cardiovascular ➔ Aumento do consumo de O2 e da produção de CO2, durante o exercício (resultado do aumento da taxa metabólica) ➔ Aumento da Ventilação Alveolar e da intensidade da hematose ➔ Aumento do Débito Cardíaco -> Aumento da perfusão tecidual e Redistribuição desse débito Capacidade máxima, variável de pessoa a pessoa. ➔ Exercícios de alta intensidade/anaeróbico - Condições de pouca concentração de O2 - Produção de ácido láctico -> Diminuição do pH -> Hiperventilação -> Diminuição da pCO2 sanguíneo ➔ Exercícios aeróbios - Condições de uso de O2 - Aumento do consumo de O2 - pCO2, pO2 e pH permanecem constantes MERGULHO ➔ Durante a descida do mergulho, pode haver uma compressão do ar nas cavidades do organismo - A densidade gasosa é maior em altas pressões, o aumenta a atividade respiratória o que favorece a retenção do CO2 - Prática do mergulho autónomo - uso de SCUBA ➔ Durante a subida do mergulho, pode haver uma hiperinsuflação, aumento da quantidade de ar nas cavidades do organismo - Assim, durante a subida deve-se fazer a maior quantidade de expiração possível ➔ Embolia gasosa - Nitrogênio em condições de altas pressões passa do estado gasosa para a forma de solução, o que aumentou sua dissolução nos tecidos. - Dissolução lenta e gradativa - Subida: N2 sai dos tecidos de forma lenta e gradativa, porém este assume seu estado gasoso. - Assim, a subida rápida facilita a formação de bolhas, êmbolos e obstruindo os fluxos sanguíneos - Tecidos mais atingidos: Tecido Adiposo, Sangue, SNC e coração - Tratamento: Câmara Hiperbárica (ompressão e Descompressão lenta) - eliminação das bolhas OBS: -10m (profundidade) = - 1atm AFOGAMENTO ➔ Inalação de água - Atelectasia - Prejudica trocas gasosas - Formação de edemas pulmonares ➔ Asfixia - Ação reflexa da musculatura da laringe, a qual obstrui as vias aéreas superiores a fim de impedir a entrada de água para as vias aéreas inferiores POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA ➔ Complicações Respiratórias ➔ Gases poluentes:- SO2, NO2, O3, CO - Lesionam o sistema respiratório ➔ Desenvolvimento de neoplasias: visto a constante exposição a lesões ➔ DPOC (doenças pulmonares obstrutivas crônicas) FUMO ➔ Desenvolvimento de enfisema pulmonar : destruição dos septos alveolares ; e alteração das propriedades do parênquima pulmonar - Aumento da complacência - Diminuição da elastância pulmonar, dificuldade de expiração (acúmulo ainda maior das substâncias presentes no fumo) ➔ Desenvolvimento de neoplasias ENVELHECIMENTO ➔ Diminuição da complacência ➔ Alterações no formato torácico ➔ Redução da elasticidade ➔ Aumento do volume residual nos pulmões ➔ Músculos respiratórios - Menos resistentes à fadiga ➔ As trocas gasosas continuam normais ➔ Diminui a sensibilidade dos centros respiratórios
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