Buscar

Sistema Respiratório - FISIOLOGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sistema Respiratório
FISIOLOGIA
HEMATOSE
➔ Respeita a Lei de Dalton/Lei do Gases
➔ Força física da difusão 
Fatores que influenciam : - Área de trocas gasosas (mecanismo 
compensatório da baixa concentração de O2 
na atm)
- Diferença de pressão dos gases
- Difusão simples
Lei de Dalton: Os gases migram entre 
membranas de forma independente, 
assim , a mistura de diversos gases 
não interfere no influxo do C02 e de 
O2.
Obs: gases apolares auxiliam no 
transporte entre membranas
PULMÃO
Circulação de Baixo Fluxo e 
Alta Pressão 
Circulação de Alto Fluxo e 
Baixa Pressão 
 Possui duas circulações
Supre a traqueia, a árvore brônquica, 
incluindo os bronquíolos terminais, 
os tecidos de sustentação do pulmão 
e as camadas externas (adventícia) 
dos vasos sanguíneos, artérias e 
veias, com sangue arterial sistêmico
Leva sangue venoso de todas as 
partes do corpo para os 
capilares alveolares, onde 
ganha oxigênio (O2 ) e perde 
dióxido de carbono (CO2 ). 
a.pulmonar
(reservatório de sangue)
ZONAS DE FLUXO SANGUÍNEO PULMONAR 
ZONAS DE WEST
Pressões nas circulações 
Pressão sistólica/diastólica
Logo, a circulação 
pulmonar é de baixa 
pressão e alto fluxo
Há uma desigualdade na 
circulação pulmonar quando o 
indivíduo se encontra em 
ortostatismo. 
Resultado da diferença de 
pressão hidrostática 
dentro dos vasos 
sanguíneos.
Obs: Os alvéolos na porção superior dos 
pulmões são mais expandidos e ventilados.
Fluxo sanguíneo menor e alvéolos mais 
expandidos.
Palveolar > Parterial> Pvenosa
Colabamento do vaso devido a alta pressão alveolar.
NÃO VISTA EM CONDIÇÕES NORMAIS
Parterial > Palveolar> Pvenosa
Fluxo sanguíneo constante = 
ventilação/perfusão
Distenção dos capilares (maior fluxo)
Alveolos comprimidos Parterial > Pvenosa> Palveolar 
FLUXO 
SANGUÍNEO 
MAIS EFICIENTE
MECANISMOS DE VENTILAÇÃO
Mecanismos Respiratórios
INSPIRAÇÃO = Capacidade Pulmonar + P interna
EXPIRAÇÃO = Capacidade Pulmonar + P interna
Controle Nervoso da Respiração
Centro Respiratório (Bulbo)
- Nervos Frênicos - até o diafragma
- Nervos Intercostais - m. intercostais externos
Início da contração - inspiração 
- O automatismo desse sistema pode ter sua frequência 
alterada.
- Essas alterações ocasionam desequilíbrio 
homeostático, o que leva a ativação do centro 
respiratório o qual envia mecanismos compensatórios 
ao organismo
Perfusões
PERFUSÃO E TROCAS GASOSAS
 As trocas gasosas acontecem por meio de fluxos dos gases e pela 
solução e difusões entre os tecidos.
DIFUSÃO
Introdução de substâncias líquidas nos tecidos por meio de 
injeção nos vasos sanguíneos.
- Processo passivo 
- Hipertônico >>> Hipotônico 
- Lei de Fick - Difusão dos gases : A velocidade da 
transferência de um gás é diretamente 
proporcional a área e ao gradiente de pressão 
parcial desse gás. Assim como, é inversamente 
proporcional a espessura desse tecido. Logo, 
quanto mais fino o tecido, maior a quantidade 
de gás difundido.
OBS: Lei de Dalton
- Os gases de movimentam de forma 
independente em uma mistura
- Ou seja, o gás O2 depende apenas da 
concentração de gás O2, assim como o gás 
CO2.
BARREIRA ALVÉOLO- CAPILAR
➔ Presente na unidade alvéolo-capilar 
➔ Composta por :
- Líquido alveolar 
- Epitélio alveolar 
- Membrana basal do epitélio
- Estroma alveolar 
- Membrana basal do endotélio
- Endotélio Capilar
- Plasma
- Membrana celular da hemácia
- Estroma
➔ Qualquer alteração em um desses 
componentes podem interferir da 
dissociação desse gás nos tecidos.
FATORES QUE AFETAM A 
DIFUSÃO DOS GASES
➔ Alterações na área total da superfície 
alveolar
- Pacientes com enfisema pulmonar: redução 
do número de alvéolos por destruição dos 
septos alveolares. 
➔ Propriedades físicas presentes na 
membrana alveolar, estando mais ou 
menos permeável 
➔ Oferta de gases 
➔ Postura corporal
Perfusão (Q)Ventilação
Há no pulmão dois tipos de circulação:
➔ Circulação Pulmonar: Principal 
função nas trocas gasosas e 
oxigenação do sangue.
➔ Circulação Sistêmica/ Brônquica : 
Responsável pela nutrição de todas 
as estruturas pulmonares, e não 
participa da hematose.
➔ Perfusão Pulmonar/Alveolar: 
Quantidade de fluxo sanguíneo 
disponível para as trocas gasosas.
➔ Processo que reflete a intensidade de troca 
desse ar 
➔ Remoção do O2 do ar alveolar 
➔ Adição de CO2 do ar alveolar 
Ventilação Pulmonar
➔ Quantidade de ar que chega em uma 
determinada região pulmonar (zona 
respiratória)
➔ Considera-se a relação volume x minuto 
(volume de ar corrente X frequência 
respiratória)
Lei de Boyle
➔ Volume de determinado gás no ambiente é
inversamente proporcional a sua pressão
➔ O ar entra e sai dos pulmões por diferença 
de pressão
RELAÇÃO 
V/Q
VENTILAÇÃO PULMONAR x RESPIRAÇÃO PULMONAR 
- Ventilação: entrada e saída de ar dos pulmões 
- Respiração: trocas de gases, eliminação de CO2 e absorção de O2 
- Respiração pulmonar = respiração externa = Hematose
EFEITOS DAS ALTERAÇÕES V-Q NA UNIDADE ALVEOLAR
➔ FRAÇÃO DA QUANTIDADE DE AR QUE A ZONA 
RESPIRATÓRIA RECEBE, SOBRE A PERFUSÃO, QUE É 
A QUANTIDADE DE SANGUE DISPONÍVEL PARA 
REALIZAÇÃO DAS TROCAS GASOSAS. 
➔ Pode assumir diferentes valores, de acordo com as 
condições e a área pulmonar analisada
Alvéolo comprometido na 
ventilação (perfusão normal)
- obstrução da via aérea
- Necessidade: aplicação de 
oxigenoterapia 
Shunt pulmonar
- Grande quantidade de 
alvéolos 
comprometidos na 
ventilação 
- Oxigenoterapia 
torna-se ineficiente
Alvéolo comprometido na 
perfusão
- Obstrução do 
capilar sanguíneo 
Espaço morto
- Região pulmonar sem a 
funcionalidade da troca gasosa
- Pode ser anatômico: em 
determinada região
- Pode ser fisiológico: associado 
a outras partes, onde há o 
acúmulo do volume gasoso de 
CO2. Expandido em pacientes 
com enfisema pulmonar.
Obs:
- Na base pulmonar o aporte sanguíneo é maior, logo a 
perfusão ocorre em maior intensidade quando 
comparada a ventilação.
- Relação V/Q baixa
- No ápice pulmonar, a taxa de ventilação é mais 
acentuada quando comparada a taxa de perfusão.
- Relação V/Q alta
HIPÓXIA E HIPERCAPNIA
(Baixa concentração de O2) (Alta concentração de CO2)
HIPÓXIA 
Condição em que o tecido 
- Não recebe oxigênio
ou
- Não consegue utilizar o O2 recebido
O que ocasiona a perda de função dos tecidos, visto a não 
ocorrência de suas atividades metabólicas.
FATORES DESENCADEADORES:
➔ Extrínsecos 
- Obesidade: Hipoventilação alveolar
➔ Intrínsecos
- DPOC: Resistência nas vias aéreas 
- Relação v/q 
➔ Deficiência no transporte gasoso
- Ex: anemia (redução na qtd de hemácias 
- Ex: edema (aumento da espessura das membranas em que 
ocorre o transporte)
➔ Intoxicação
HIPÓXIA HIPÓXICA
➔ O gradiente não é o suficiente para possibilitar a 
entrada de O2 dentro das mitocôndrias 
➔ Ambientes de altas altitudes
➔ Hipoventilação alveolar global 
- Acometimento do centro respiratório
➔ Doenças Pulmonares 
- Redução da difusão
➔ SHUNT sanguíneo
- Mistura de sangue arterial com sangue venoso
- Cardiopatias congênitas 
- Fístulas
Condições normais
HIPÓXIA ANÊMICA
➔ Preserva-se os parâmetros de satO2 e pO2 no 
sangue arterial
➔ Alterações no volume de O2 no sangue arterial, 
visto a diminuição na qtd de Hb
➔ Redução da perfusão tecidual periférica
➔ Redução de todos os parâmetros do sangue 
venoso
➔ Aumento do gradiente artério-venoso da pressão 
de O2, o que dificulta a oxigenação tecidual
➔ Causas
- Anemia (queda de hemácias e Hb)
- Intoxicação ( CO)
HIPÓXIA HISTOTÓXICA
➔ Os parâmetros estão inicialmente preservados 
➔ O O2 não é metabolizado nos tecidos 
➔ Aumento dos parâmetros do sangue venoso
➔ Redução do gradiente artério venoso em relação ao O2
➔ Principal causa:
- Intoxicação com cianeto (interação com citocromo oxidase)
HIPÓXIA ESTASE
➔ Parâmetros preservados
➔ Comprometimento na perfusão sanguínea alveolar e 
tecidual
➔ Situações
- Cardiopatias 
HIPÓXIA E CIANOSE
➔ A cianose é um sinal de hipóxia do organismo➔ Coloração azulada na pele e mucosas 
➔ Resultado do acúmulo de Hb desoxigenadas 
HIPERCAPNIA
➔ Exposição a altas concentrações de CO2 
- Grandes incêndios 
- Acometimento do centro respiratório 
- Hipoventilação alveolar global
- Asma
- DPOC (bronquite e enfisema pulmonar)
➔ Hipoxemia -> hipercapnia
➔ Não ocasiona grandes sintomas
➔ Vista no exame de gasometria arterial 
- pO2 < 25 a 45 mmHg
INERVAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Sistema não 
adrenérgico não 
colinérgico
Atuação nos tônus brônquico motor, 
principalmente nas vias aéreas centrais
Respostas Difusas e generalizadas
- Sistema adrenérgico
- -Glândulas mucosas, vasos 
sanguíneos e gânglios nervosos 
das vias aéreas 
- Óxido Nítrico 
- Relaxamento dos m. liso das vias aéreas
- Broncoconstrição 
das vias aéreas 
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
Centro Respiratório
➔ Região encefálica (porção em que se encontra o 
tronco encefálico), associada ao SNC.
➔ Comunica-se com estruturas do sistema 
respiratório através dos neurônios motores, o que 
induz a inspiração e/ou expiração.
➔ Gerador de padrão central
➔ Para a regulação da ventilação, o sistema 
respiratório monitora algumas variáveis:
- pH
- pCo2
- HCO3-
A respiração é um movimento ritmico e 
automático
➔ Bulbo 
- Relacionada a neurônios inspiratórios e expiratórios 
➔ Ponte
- Relacionada a uma modulação daquele estímulo que foi produzido no bulbo
➔ Grupo Respiratório Dorsal (GRD)
- Neurônios inspiratórios, encontrados no bulbo
- Região do núcleo do trato solitário 
- Quimiorreceptores e aferências sensoriais 
➔ Grupo respiratório Ventral ( GRV)
- Encontrado do bulbo
- Complexo pré- Botzinger: Marca passo respiratório
- Inspiratórios, expiratórios e motores
- Ativada na inspiração forçada
➔ Centro pneumotáxico
- Presente na ponte 
- Modula aspectos como 
frequência e amplitude 
- Estímulo inspiratório em 
rampa, intervalo entre as 
inspiração 
CONTROLE DA RESPIRAÇÃO
QUIMIORRECEPTORES
➔ PERIFÉRICOS 
- Presentes em células específicas na a. carótida e aorta
- Modulado por: pCO2, pO2 e pH 
Situação comum em:
- Grandes altitudes
- Pacientes com doença pulmonar 
obstrutiva crônica
➔ CENTRAIS
QUIMIORRECEPTORES
- Presentes na região do tronco encefálico
- Modulado por: CO2 e H+
OBS: Para chegar até essa região é preciso atravessar a 
barreira hematoencefálica, assim o CO2 , com a enzima 
anidrase carbônica, produz o ácido carbônico, o qual é 
rapidamente dissociado em bicarbonato e H+.
AUMENTO DA VENTILAÇÃO
DOENÇAS OBSTRUTIVAS x DOENÇAS RESTRITIVAS
➔ Obstrução das vias aéreas
➔ Não afeta a capacidade pulmonar 
➔ Limitação do fluxo de ar 
➔ DPOC
- Bronquite crônica 
- Enfisema Pulmonar 
➔ Asma
➔ Bronquiectasia 
➔ Limitação da capacidade do volume pulmonar 
➔ Doenças fibrosantes 
➔ Síndrome da angústia respiratória aguda
FUNÇÕES PULMONARES 
➔ Além de sua participação nas trocas gasosas (hematose), o pulmão 
também possui participação na:
- Função imunológica, como barreira primária
- Função metabólica, na síntese e metabolização (ex: enzima ECA)
ARQUITETURA PULMONAR
➔ Parênquima Pulmonar: Conjunto de tecidos e 
estruturas do pulmão
➔ Cavidade pleural: Capacidade de 4 l
➔ Cavidade pulmonar: Capacidade de 6l
- Isso é possível visto a capacidade de distensão da 
cavidade pleural durante a inspiração.
➔ Interstício Pulmonar: tecido de preenchimento (tecido 
epitelial respiratório)
➔ Possui a maior rede vascular do organismo, 
considerado um lençol de sangue, principalmente na 
região de ácino.
Pleura Visceral
Pleura Parietal
Espaço pleural
- Resvestido 
por líquido 
pleural que 
evita o atrito 
entre as 
pleuras
MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO VOLUMES PULMONARES
➔ Os músculos da respiração criam uma “pressão 
negativa” nos alvéolos, o que provoca a entrada de ar 
no pulmões.
➔ Ve = F x Vc
- Ve = Ventilação total por minuto
- F = Frequência
- Vc = Volume corrente (Volume inspirado e expirado), 
aproximadamente 500 ml (em repouso)
OBS:
 Volume morto: o indivíduo não realiza hematose de 100% 
do volume corrente, esse volume morto não chega até o 
ácino
- Volume morto anatômico: Entre as vias de condução 
e o meio externo; sempre presente
- Volume morto fisiológico: 150ml (indivíduo normal), 
em casos de patologias, a hematose diminui, o que 
aumenta esse volume morto fisiológico.
➔ Volume diário de ar: 10000 a 15000 L/dia
- Variáveis 
➔ Volume corrente: 500ml em repouso 
- Volume inspirado e expirado no repouso
- Aproximadamente 350 ml é aproveitado para 
hematose
➔ Volume de reserva inspiratório (VRI): 3000 ml
- Volume encontrado na inspiração forçada
- Importante em situações de maior necessidade 
energética
➔ Volume de reserva expiratório (VRE): 1100mL
- Volume de reversa que posso expirar de modo 
forçado até alcançar as reservas
- Deixa um volume mínimo de ar nos pulmões
➔ Volume residual (VR)
➔ Volume expiratório forçado (VEF1)
- Volume expiratório forçado no primeiro segundo
- Normalmente, no primeiro segundo se elimina 80% 
do ar a ser expirado
500ml
Volume de Reserva Inspiratório
Volume de Reserva 
Expiratório
6L
Repouso
CAPACIDADES PULMONARES
➔ CAPACIDADE PULMONAR TOTAL (CPT)
- Capacidade total de volume de ar nos pulmões
- Adulto - 6L
- Só alcançada em situações de inspiração 
forçada
➔ CAPACIDADE INSPIRATÓRIA 
- Capacidade de enviar uma quantidade maior de 
ar do que a do volume corrente, durante a 
inspiração (VIR)
➔ CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL (CRF)
- 2,4 L
- Quantidade de ar que reside no pulmão após 
uma expiração normal, em repouso
➔ CAPACIDADE VITAL FORÇADA (CVF)
- Importância da espirometria
- Execução da atividade pulmonar total ao 
contrair todos os músculos respiratórios
Capacidade Pulmonar Total
Capacidade vital forçada
- Inspiração máxima
- Expiração máxima
Capacidade residual funcional
Volume residual
FLUXO DE AR NAS VIAS 
FATORES QUE DETERMINAM A VELOCIDADE DO FLUXO
➔ Padrão do fluxo gasoso
- Fluxo Turbulento: Auscultado no estetoscópio; 
Condutos respiratório mais espesso; Espaço 
morto anatômico
- Fluxo Laminar: Não auscultado no estetoscópio; 
ácino; Paralelo a parede do tubo respiratório; 
Locais de hematose , Fluxo mais rápido
➔ Resistência das vias aéreas
- Calibre da via (diretamente proporcional)
- Volume pulmonar 
- Muco nas vias
- Edema
- Contração da musculatura lisa (asma)
- Viscosidade dos gases
➔
COMPLACÊNCIA
➔ Capacidade que os pulmões possuem de 
expandir, distender a cada aumento de pressão 
transpulmonar .
➔ Pressão transpulmonar: Resultado da diferença 
entre a pressão intra alveolar e a pressão pleural, 
assim, é diretamente proporcional ao volume que 
aquele indivíduo suporta.
- Constante de aproximadamente 25 a 75% da 
capacidade vital.
- 200 ml/cmH2O
- Relaciona-se com a capacidade de inspiração
OBS: 
Enfisema Pulmonar: a complacência aumenta, porém a 
elasticidade é reduzida (prejudicando a expiração)
Fibrose: Complacência reduzida (pulmões 
“endurecidos”
Pneumotórax: Diminuição da complacência
➔
( complacência)
TIPOS DE COMPLACÊNCIA
➔ ESTÁTICA
- Medida na ausência de movimentos 
respiratórios e fluxo
- Musculatura relaxada
- Dependente do volume pulmonar total
➔ DINÂMICA
- Movimento respiratórios espontâneos 
- Dependente do volume pulmonar total
➔ ESPECÍFICA
- Utilizada como método de comparação entre 
distensibilidades pulmonares 
ELASTICIDADE/RESISTÊNCIA 
➔ Propriedade que possibilita a um corpo o retorno ao seu 
estado original após uma deformação.
➔ ELASTICIDADE PULMONAR: É a capacidade pulmonar de 
retornar ao seu estado inicial após o processo de inspiração.
➔ O volume pulmonar durante a inspiração é diretamente 
proporcional a pressão aplicada durante esse evento (LEI DE 
HOOKE)
➔ A elasticidade pulmonar também pode ser tratada como 
Resistência Pulmonar 
- Resistência tecidual : Reflete as perdas de energias 
relacionadas a viscosidade - atrito- encontradas nos tecidos 
pulmonares; Depende da velocidade;
- Resistência encontrada nas vias aéreas 
A resistência pulmonar está ligada a diversos fatores:
Depende 
dobiotipo 
do 
indivíduo 
Asma e DPOC - Menor diâmetro das vias aéreas
Dependente de:
- Fluxo de ar 
- Estrutura da árvore traqueobrônquica (pode variar)
- Volume Pulmonar
- Capacidade de Complacência
- Constituição do sistema m. liso ÁRVORE BRÔNQUICA
- Mais ramificação > Maior o estreitamento das vias 
> Maior a resistência a passagem do fluxo 
Volume e Resistência são 
propriedades inversamente 
proporcionais
SURFACTANTE
PNEUMÓCITO TIPO 1
➔ Célula alveolar escamosa
➔ Poucas organelas citoplasmáticas
➔ Maioria
➔ Reveste a superfície alveolar
➔ Sem potencial mitótico
MACRÓFAGO ALVEOLAR
➔ Menor quantidade
➔ Sistema de defesa
PNEUMÓCITO TIPO 2
➔ Célula alveolar granular
➔ Rico em organelas
➔ Potencial mitótico 
➔ Produção e armazenamento de surfactante 
- Recobre maior parte de toda zona respiratória
- Propriedade tensoativas ,reduz a tensão superficial
- Impede o colabamento alveolar durante a expiração
- Reduz o esforço respiratório 
- Prevenção de edemas pulmonares, ao reduzir a tensão 
superficial
Diminuição da produção de surfactante 
- Redução da complacência 
- Atelectasia: colabamento dos alvéolos
- Edemas intersticiais
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
➔ A liberação de CO2 é essencial para a manutenção do 
equilíbrio ácido-base
SISTEMA ÁCIDO CARBÔNICO-BICARBONATO
Ph= 7,4
PRINCIPAIS DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
COMPONENTE RESPIRATÓRIO 
➔ Aumento de pCO2-> Diminuição do pH -> 
Acidose Respiratória 
- Hipoventilação 
➔ Diminuição de pCO2 -> Aumento do pH -> 
Alcalose Respiratória 
- Hiperventilação
COMPONENTE METABÓLICO
➔ Aumento de HCO3 -> Aumento do pH -> 
Alcalose Metabólica
➔ Diminuição de HCO3 -> Diminuição do pH -> 
Acidose Metabólica
- Retenção de ácidos (cetoacidose diabética)
GASOMETRIA ARTERIAL
pH < 7,2 : Acidemia grave 
pH <7,0 : Risco de morte
pH > 7,65: Risco de morte
Base para Regra de 3
- Avalia-se a 
compensação 
esperada 
- Verificar se o valor é o 
ilustrado pela 
gasometria 
Verificar variações
obs:
Acidose metabólica + Alcalose Respiratória = Distúrbio primário misto
MECANISMOS DE DEFESA DAS VIAS AÉREAS
➔ Em todo trajeto de condução das vias aéreas o ar é:
- Filtrado 
- Umidificado
- Aquecido 
Para que chegue aos alvéolos livres de partículas
Mecanismos de Filtração e Limpeza
➔ Eliminação inicial de partículas grandes e substâncias 
indesejadas
➔ Partículas grandes/em suspensão são impactadas pelo 
muco 
➔ A velocidade do ar também influencia:
- Velocidade alta: partículas impactadas nas vias mais 
superiores 
- Velocidade baixa: partículas impactadas nas vias mais 
inferiores
➔ Processo de limpeza 
- Espirro e tosse : expulsão das partículas
- batimentos ciliares: impulsiona as partículas em direção 
a glote -> eliminação
- fagocitose : neutralização e remoção pelo sistema 
respiratório
Sistema Mucociliar 
➔ Células ciliadas + muco produzido pelas, 
principalmente, células caliciformes 
➔ Responsável pelo transporte do muco com as 
partículas filtradas em direção a glote -> remoção
➔ Propriedades do muco se alteram com o estado de 
hidratação do indivíduo, o que pode favorecer o 
aparecimento de infecções e inflamações.
Princípios do Transporte
➔ Epitélio pseudoestratificado Ciliado com células 
caliciformes 
➔ Movimento retrógrado dos cílios: movimento até a 
camada gel -> retorno a camada sol
➔ O batimento ciliar ocorre de forma assimétrica, o qual 
ocorre em duas fases diferentes 
- Fase de Batimento efetivo: os cílios atingem sua 
extensão máxima, tendo contato com a camada gel
- Fase de Batimento de recuperação: retorno dos cílios 
em direção a camada epitelial, estando este cílio na 
camada sol. Tal fase possui velocidade menor 
➔
Também produzido pelas 
glândulas submucosas e 
células de clara.
Contato com o ar
muco mais espesso
Células caliciformes e glândulas submucosas
Fragmentada em diversos pontos 
Camada periciliar
Muco mais fluido
Produto da secreção de células da Clara
Contínua da traqueia aos bronquíolos 
obs:
Muco 
- Substâncias 
antioxidantes
- Tampões 
- Imunoglobulinas 
- Enzimas (neutralização)
Qualquer modificação 
nessas camadas 
prejudicam as fases do 
movimento ciliar.
Efeitos da Tosse no Sistema Mucociliar
➔ Tosse= Reflexo o qual provoca a remoção do muco 
➔ Situações que ativam esse reflexo 
- Alterações no muco 
- Fatores extrínsecos: pneumonia e tabagismo
- Alterações na velocidade do batimento ciliar 
Sistema Fagocitário 
➔ Também um mecanismo de defesa
➔ Papel dos macrófagos alveolares, o qual fagocita 
partículas indesejadas.
➔ Inibe a entrada de partículas indesejadas em alvéolos 
mais profundos e sistema intesticial 
CONDIÇÕES ESPECIAIS 
GRANDES ALTITUDES
➔ Quantidade menor de 02 
➔ Patm menor 
➔ Condições que favorecem a Hipóxia - Hipóxica 
(Redução do meu conteúdo de O2) 
➔ Menor concentração de PaO2 no sangue arterial
OBS: Condições normais - PaO2= 55mmHg
➔ Impossibilita a chegada de O2 até as mitocôndrias, 
prejudicando a produção energética 
➔ Estímulo a Hiperventilação, a fim de eliminar CO2 
e aumentar O2
➔ Sintomas:
- Redução da visão noturna
- Estado de coma : redução da capacidade cerebral
- Morte Celular 
➔ Vasoconstrição pulmonar -> Hipertensão 
pulmonar 
D
ia
s/
se
m
an
as
➔ Aclimatação
- Tentativa de aumentar a tolerância do 
organismo quando exposto a grandes altitudes
- Aumento gradativo da ventilação
- Policitemia: aumento da população de 
hemácias 
- Curva de dissociação da Oxi-Hb deslocada 
para direita, aumentando a oxigenação dos 
tecidos
➔ Adaptação
- Adaptação fisiológica e genética, mais 
permanente que a aclimatação
- Variações que favorecem a difusão, ventilação 
e perfusão 
- Hipertrofia do ventrículo direito 
- Hipertensão pulmonar 
- Policitemia
- Vascularização maior 
➔ SAGA ( Síndrome Aguda de Grandes Altitudes)
- Mal das Montanhas 
- Cefaleia, náuseas, edema periorbital, ataxia e 
redução da cognição. 
- Os sintomas tendem a regredir
➔
EXERCÍCIOS FÍSICOS 
➔ Sistema Respiratório associado ao sistema 
cardiovascular 
➔ Aumento do consumo de O2 e da produção 
de CO2, durante o exercício (resultado do 
aumento da taxa metabólica)
➔ Aumento da Ventilação Alveolar e da 
intensidade da hematose 
➔ Aumento do Débito Cardíaco -> Aumento da 
perfusão tecidual e Redistribuição desse 
débito 
Capacidade máxima, 
variável de pessoa a 
pessoa.
➔ Exercícios de alta intensidade/anaeróbico
- Condições de pouca concentração de O2
- Produção de ácido láctico -> Diminuição do pH 
-> Hiperventilação -> Diminuição da pCO2 
sanguíneo
➔ Exercícios aeróbios
- Condições de uso de O2
- Aumento do consumo de O2
- pCO2, pO2 e pH permanecem constantes
MERGULHO
➔ Durante a descida do mergulho, pode haver uma compressão do ar 
nas cavidades do organismo
- A densidade gasosa é maior em altas pressões, o aumenta a 
atividade respiratória o que favorece a retenção do CO2
- Prática do mergulho autónomo - uso de SCUBA
➔ Durante a subida do mergulho, pode haver uma hiperinsuflação, 
aumento da quantidade de ar nas cavidades do organismo
- Assim, durante a subida deve-se fazer a maior quantidade de 
expiração possível 
➔ Embolia gasosa
- Nitrogênio em condições de altas pressões passa do estado gasosa 
para a forma de solução, o que aumentou sua dissolução nos 
tecidos.
- Dissolução lenta e gradativa 
- Subida: N2 sai dos tecidos de forma lenta e gradativa, porém este 
assume seu estado gasoso.
- Assim, a subida rápida facilita a formação de bolhas, êmbolos e 
obstruindo os fluxos sanguíneos
- Tecidos mais atingidos: Tecido Adiposo, Sangue, SNC e coração
- Tratamento: Câmara Hiperbárica (ompressão e Descompressão 
lenta) - eliminação das bolhas 
OBS: 
-10m (profundidade) = - 1atm 
AFOGAMENTO
➔ Inalação de água 
- Atelectasia 
- Prejudica trocas gasosas
- Formação de edemas pulmonares 
➔ Asfixia 
- Ação reflexa da musculatura da laringe, a 
qual obstrui as vias aéreas superiores a 
fim de impedir a entrada de água para as 
vias aéreas inferiores 
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA 
➔ Complicações Respiratórias 
➔ Gases poluentes:- SO2, NO2, O3, CO
- Lesionam o sistema respiratório 
➔ Desenvolvimento de neoplasias: visto a 
constante exposição a lesões 
➔ DPOC (doenças pulmonares obstrutivas 
crônicas)
FUMO
➔ Desenvolvimento de enfisema pulmonar : destruição 
dos septos alveolares ; e alteração das propriedades do 
parênquima pulmonar 
- Aumento da complacência
- Diminuição da elastância pulmonar, dificuldade de 
expiração (acúmulo ainda maior das substâncias 
presentes no fumo)
➔ Desenvolvimento de neoplasias
ENVELHECIMENTO
➔ Diminuição da complacência
➔ Alterações no formato torácico 
➔ Redução da elasticidade 
➔ Aumento do volume residual nos 
pulmões 
➔ Músculos respiratórios 
- Menos resistentes à fadiga
➔ As trocas gasosas continuam normais 
➔ Diminui a sensibilidade dos centros 
respiratórios

Continue navegando