Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Psicose, neurose e perversão 1 😶 🌫 Psicose, neurose e perversão complexo de Édipo; fase responsável por fazer o menino ver a mãe como objeto de desejo; busca de mulheres semelhantes à mãe. PSICOSE causa: foraclusão do nome do pai; FORACLUSÃO: é um termo jurídico empregado por Lacan para designar a prescrição de uma lei ⇒ perder o direito que seria dado caso tivesse sido exercido dentro do prazo. experiência normativa da castração; foraclusão do nome do pai: entre os 3 e os 6 anos se a criança não aprender a parar de desejar a mãe (PROIBIÇÃO ESSENCIAL) ela sofre a foraclusão → não aprende os limites sociais, pois a proibição essencial ensina a renunciar várias outras coisas; criação de uma nova realidade ⇒ forte impacto na vida social, não adaptação desligamento do ego da realidade, deterioração do ego (interpreta a relação do sujeito com a sociedade); não apenas denega (não aceita) a realidade como tenta substituí-la; alucinações = COMFÇITO COM O MUNDO EXTERNO; inexistência de uma "amarragem" num saber suposto (o suposto saber = proibição essencial); nenhum ponto define o valor dos outros; é necessária a constante circulação desse sujeito, para ele mesmo dar significação a cada significante, a qual será feita, portanto, de forma errante (criação de uma realidade própria); fenômenos elementares: fenômenos psicóticos que antecedem o desencadeamento psicótico (LACAN), chamados de automatismos, que podem ser: mentais: irrupção de vozes; discursos alheios e repetitivos na esfera intima ⇒ estar sob o poder automático de uma influência estranha; corporais: decomposição do próprio corpo (digressão) ⇒ não pertencimento a si mesmo pos a representação do eu físico é atingida; distorção temporal. concernentes aos sentidos e à verdade: vivências inexpressíveis → signos e mensagens destinadas ao doente; intuição (revelação súbita de verdade plena); ESQUIZOFRENIA incoerência do pensamento, da ação e da afetividade; delírios e alucinações; afastamento da realidade; enfraquecimento mental = deterioração da capacidade cognitiva; juízo falso sobre uma percepção correta; PARANOIA delírios sistematizados voltados para a hipervigilância); ausência de enfraquecimento mental; delírio de perseguição; medo de que algo ruim acontecerá; alucinações (visuais → auditivas → tácteis); delírios de grandeza (erotomania). TRANSTORNO BIPOLAR acesso de mania (anormalmente enérgica) e melancolia (com ou sem intervalos de normalidade); oscilação dos estados de humor; Psicose, neurose e perversão 2 habitualmente a partir dos 25 anos; NEUROSE causa: vivências e traumas passados que ocasionaram a fixação problemática da libido, interdição de desejos sexuais infantis = CONFLITO COM O MUNDO INTERNO; sexualidade infantil não diz respeito ao ato sexual, mas a prazeres como afeto, alimentação, fisiologia, descobertas, fantasias e sensações; desadaptação em áreas da vida (perturbação da conduta social) mas adaptação à realidade (têm capacidade de juízo crítico, reconhecem que precisam de ajuda); uma rede de significantes orientada por um polo central, ao qual é possível medir e organizar a relação com as demais significações não denega a realidade, apenas a ignora por meio do recalque (modo parcial de desligamento da realidade); recalque imperfeito de desejos que foram censurados; incapacidade do ego de lidar com esses desejos reprimidos sem sofrer, então quando fragmentos desses desejos conseguem driblar o recalque e voltar a consciência eles são mascarados como outra coisa (os sintomas neuróticos); repressão do desejo da lei simbólica que a proibição essencial representa → ansiedade de castração; ignora/interditam essa realidade de castração, recalcam essa pulsão = proteção contra o conflito frente à realidade; deslocamento (do alvo da própria pulsão) e a substituição da satisfação que se procura através da constituição de um sintoma (conflitos intrapsíquicos); fobias; ansiedade; não recordação da infância; 💡 a pessoa é confrontada à ameaça de castração, submete-se à proibição edípica, recalca suas pulsões (o que causa ansiedade já que nunca vai conseguir se satisfazer) e desenvolve fobias. HISTÉRICA (toc) dores corporais baixo limiar de frustrações; queixas insaciáveis; mãe próxima mãe distante; apropriação do desejo de outro. podem ser conversivas (1), dissociativas (2) ou histriônicas (3); 1. manifestação do problema no corpo (sistema nervoso e nos sentidos0 2. sensações de despersonalização e estranheza; 3. falsidade e teatralidade (transtorno de personalidade) FÓBICA desenvolvimento de medos racionais; trauma relacionado ao desejo recalcado é deslocado para um novo objeto; DELINQUÊNCIA INFANTO-JUVENIL pré-delinquência: OBSESSIVA ideias obsessivas recorrentes; tentativa de satisfazer ao desejo original recalcado; atividades compulsivas como medo recorrente; apego a rituais; verificações recorrentes → realização de atividades que nem a pessoa sabe explicar o motivo. ATUAL relacionadas a problemas sexuais na vida adulta; não em desejos infantis reprimidos; afetos, realizações, pulsões; comportamento intolerante, angústia sentimento hipocondríaco; delinquência neurótica: Psicose, neurose e perversão 3 pequenos furtos; precocidade sexual; delinquência reativa: fuga do ambiente perturbador a ele (geralmente a família, já que a neurose tem causas nas vivências) ⇒ DISSOCIAÇÃO FAMILIAR; hostilidade inconsciente contra o pai; rivalidade entre irmãos delinquência verdadeira: limite entre psicose (realidade própria) e perversão (consciência e planejamento de atos); agressividade; manipulação recorrente (mentirosos patológicos);; PERVERSÃO causa: fixação problemática da libido, vivências e traumas passados que ocasionaram a fixação problemática da libido (com foco para a regressão sexual); prevalência das pulsões parciais específicas (substituição *predileção ou exclusividade* nas condições normais de orgasmo); fetichismo não há desligamento da realidade; os perversos são conscientes dos seus atos; socialmente bem integrados; denegação é um mecanismo de defesa em que o sujeito se recusa a reconhecer como seu um pensamento ou um desejo que foi anteriormente expresso conscientemente no caso da perversão é a denegação da diferença sexual. “Os meninos denegam o fato e acreditam que viram de verdade um pênis na mãe. As meninas atenuam a contradição entre a observação e a ideia preconcebida do assunto, ao dizerem a si mesmas que o pênis ainda está pequeno e depois se tornará maior;" é uma reação psíquica da criança à descoberta da diferença sexual e à ameaça representada por ela; mecanismo de defesa do ego na negação psicótica da realidade. solução para essa denegação ⇒ fetichismo complexo da castração na perversão: por um lado a criança nega a percepção e por outro lado toma conhecimento dela, ambiguidade do sim e do não, representa tanto a “lembrança” do horror à castração quanto um “testemunho do triunfo” sobre a sua ameaça, uma “proteção contra ela” = a existência da mãe tanto confirma quanto nega uma ausência. como o fetiche é, geralmente, desconhecido pelos outros, o acesso a ele permanece aberto e a satisfação sexual ligada a ele é facilmente acessível ⇒ fetichistas podem alcançar facilmente o seu objeto, podem obter sem esforço aquilo que os “outros homens têm que cortejar e trabalhar duro para conseguir” 💡 a criança nem toma o caminho da demanda por parte da pulsão e seu obstáculo (a mãe) e nem da proibição por ameaça de castração, ela toma os dois, recusando-se a aceitar proibições "triunfo sobre a castração. 💡 a pessoa não apenas tem fobias, mas ela na verdade, denegando a interdição edípica, desafiando seu poder, age como o objeto da sua fobia, ela literalmente se torna o objeto da sua fobia, destrona seu pai – tanto reconhecendo como negando sua função simbólica. O medo a pessoa representa, constitui um resíduo fóbico, o reverso da própria denegação que lhe permite efetuar sua satisfação sem recalque. cisão entre o ego (mediador entre desejos e moral) e si mesmo no trato com a realidade; ID mergulhado no inconsciente; movido pelo princípio do prazer; é a única instância psíquica que, segundo Freud, está presente desde o nascimento; Psicose, neurose e perversão 4 EGO consciente; movido pelo princípio da realidade; mediador entre a impulsividade do id e o superego, fazendo a interação entre a sua personalidade e as leis do seu país, a cultura do seu tempo, as regras de etiqueta e as normas do bom convívio; pesar os custos e os benefícios dos desejos do id e os do superego. SUPEREGO consciente; movido pelo princípio do dever; parte moral da personalidade;
Compartilhar