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PED EVELYN PRATESReanimação Neonatal > 34 semanas
1
Reanimação Neonatal > 34 semanas
Introdução
· Neonatologia assistência ao RN desde a sala de parto até o final do período neonatal (28 º dia de vida) 
· Mortalidade no período neonatal – 47% dos óbitos em <5 anos (2018):
· Complicações da prematuridade 
· Hipotermia 
· Ventilação inadequada 
· Assistência materna antes, durante e após parto
· Infecções 
· E por que saber?? Segundo a SBP:
· 1 a cada 10 RN necessita de ajudar para iniciar respiração efetiva 
· 1 em cada 100 RN necessita de intubação traqueal 
· 1 em cada 1000 RN necessita de intubação + massagem cardíaca e/ou medicações 
· Asfixia perinatal representa 30-35% das mortes neonatais (≈1.000.000/ano)
· No Brasil (2019): 35.293 óbitos no primeiro ano, sendo 3.775 associado a asfixia 
· Classificação do RN quanto à idade gestacional
· Pré-termo: < 37 semanas completas 
· Pré-termo extremo: < 28 semanas
· Pré-termo tardio: ≥34 – 36s+6d
· A termo: ≥37 semanas – 41s + 6d
· Pós-termo: ≥42s
· Como reduzir a morbimortalidade?
· Prevenção primária: um bom pré-natal, identificando riscos precocemente, oferecer recursos materiais e humanos no parto 
· Tratar o evento: a reanimação imediata feita de forma adequada 
· Reconhecer e tratar possíveis complicações 
PROTOCOLO ATENDIMENTO RN > 34 semanas
ANTES do nascimento 
· Material preparado, testado e disponível:
· Aquecedor 
· Fonte de O2 
· Aparelho de sucção 
· Laringoscópio 
· Máscara e balão para ventilação
· Medicações 
	
· Profissional habilitado para iniciar reanimação 
AO NASCER, 3 parâmetros devem ser analisados:
· Gestação é a termo?
· RN respirando e/ou chorando?
· Tônus muscular em flexão?
· Se SIM para as 3 perguntas cuidados de rotina junto à mãe 
· Calor, vias aéreas pérvias e avaliar vitalidade 
· Clampeamento tardio de cordão (1-3 minutos) – beneficio de índices hematológicos 
· Amamentação na primeira hora 
· Se NÃO somente para o termo e for ≥34s, aguardar 1-3’ para clampear (OMS) e depois vai para mesa de reanimação 
	
· Se NÃO para respiração/choro e/ou tônus não fletido OU ainda, se circulação placentária prejudicada (ex.: DPP, placenta prévia) clampeamento IMEDIATO + mesa de reanimação 
1º) Em no máximo 30 segundos deve-se:
· Prover calor (manter 36,5 – 37,5 ªC). Sala de parto entre 23-26ºC
· Extensão leve da cabeça 
· Aspirar boca e narinas se presença de obstrução por excesso de secreções
· Secar 
2º) Avaliar FC e respiração. Espero:
· FC >100 bpm ausculta 6” x 10 
· Respiração espontânea regular 
· Está nos parâmetros esperados? Cuidados de rotina junto a mãe se possível 
· FC <100 OU respiração irregular/apneia sigo reanimação 
· Por que em ar ambiente??
· SBP: Em RN ≥34 semanas, o uso de concentrações elevadas de oxigênio associa-se ao atraso para iniciar a respiração espontânea após o nascimento e à maior mortalidade, comparados ao que a VPP foi iniciada com ar ambiente
· Quando utilizar O2 suplementar, retirar o quanto antes controle pela oximetria 
3º) Ventilação com Pressão Positiva (VPP) com máscara facial em ar ambiente por 30” + Monitor cardíaco + Oxímetro (MSD no pulso radial – SatO2 pré-ductal)
· “Golden minute” – VPP como procedimento mais importante e efetivo (9/10)
	
· 40-60 movimentos por minuto // 5-15 L/minuto 
· Como? Balão autoinflável ou ventilador mecânico manual em T (ILCOR 2020) por meio de máscara facial 
· Por que em ar ambiente??
· SBP: Em RN ≥34 semanas, o uso de concentrações elevadas de oxigênio associa-se ao atraso para iniciar a respiração espontânea após o nascimento e à maior mortalidade, comparados ao que a VPP foi iniciada com ar ambiente
· Quando utilizar O2 suplementar, retirar o quanto antes controle pela oximetria 
	Obs.: Líquido meconial 
	· Se após 30 “ VPP não melhora e há forte suspeita de obstrução de vias aéreas, pode-se indicar a retirada do mecônio residual da hipofaringe e da traqueia sob visualização direta 
ILCOR 2020 – não interferiu: síndrome de aspiração meconial, encefalopatia hipóxico-isquêmica e sobrevida à alta hospitalar
· FC >100 bpm + respiração regular = fim
· FC <100 bpm ou respiração irregular? Avaliar técnica 
· Ajuste entre máscara e face 
· Permeabilidade das vias aéreas 
· Pressão inspiratória 
· Balão auto-inflável ou similar adequado
· Técnica correta e FC <100 bpm considerar intubação 
· FC <60 Intubação!
4º) VPP por cânula traqueal 
· Ventilação com 40-60 movimentos/minuto // 5-15 L/minuto 
· Utilizar mesma concentração de O2 que estava sendo aplicada na ventilação manual
· Avaliar após 30” não efetiva? (FC, mov.resp, sat) reavaliar técnica 
· FC <60 bpm após 30” de VPP por cânula traqueal com técnica adequada indicação para massagem cardíaca 
5º) Massagem cardíaca 
· Posicionar atrás da cabeça do RN 
· Técnica dois polegares 
· 1/3 inferior do esterno 
· Relação 3:1 (120 movimentos/min)
· Pode ser considerada oferta O2 100% - desmamar o quanto antes 
· Realizar por 60” e depois reavaliar 
· Permanece com FC <60 ? Verificar técnica técnica correta Adrenalina
· FC >100 + mov. resp. regular suspender massagem cardíaca e ventilação 
· FC > 60 suspender massagem cardíaca 
6º) Adrenalina
· Principal via de administração é endovenosa – veia umbilical pode ser utilizada. Pode repetir dose a cada 3-5 minutos 
· 1ml adrenalina + 9ml SF 0,9% 0,1 – 0,3 ml/kg 
· Pode ser administrado uma única vez pela cânula traqueal enquanto o cateterismo é providenciado 
· 1ml adrenalina + 9ml SF 0,9% 0,5 – 1,0 ml/kg
· Via intraóssea 
· Volume só é indicado se RN com hipovolemia sem aumento de FC após as outras medidas e/ou sinais de choque hipovolêmico (palidez, má perfusão, pulsos fracos) ou perda de sangue.
· Após ressuscitação
· Riscos de complicações são maiores quanto mais tempo for necessário de reanimação 
· Hipoglicemia 
· Hipo/hipertermia 
· SNC, pulmonares
· Hipotensão 
· Distúrbios eletrolíticos 
· Dificuldade de alimentação 
· Manter em ambiente que seja possível monitorar e prover cuidados contínuos
· Não iniciar manobras
· Malformações congênitas letais ou potencialmente letais considerar vontade dos pais e terapêutica existente, caso contrário, reanime
· Interrupção das manobras 
· Decisão individualizada / desejo familiar em consideração 
· Ausência de retorno da circulação ou esforço respiratório em 20 minutos de reanimação avançada óbito ou sequelas – APGAR 0 ou 1 aos 10 min é forte preditor 
E o APGAR? 
· Deve ser feito no 1º e 5º minuto de vida
· Não é utilizado para definir necessidade de reanimação 
· Entretanto, seu resultado permite avaliar resposta do RN às manobras
· Se APGAR <7 no 5º minuto, repeti-lo a cada 5 minutos até 20 minutos de vida 
· 7– 10: boa vitalidade 
· Sempre que ≤6, deve ser repetido a cada 5 minutos durante os primeiros 20 minutos de vida 
APGAR baixo no 20º minuto = mau prognóstico (mortalidade/disfunção neurológica permanente.
REANIMAÇÃO NEONATAL < 34 SEMANAS
INTRODUÇÃO
· No Brasil, a mortalidade neonatal representa cerca de 70% das mortes no primeiro ano de vida, tendo como principais causas: complicações da prematuridade, eventos relacionados ao parto e as infecções.
· 2014: 9º país do mundo em número absoluto de prematuros com 339.239 nascimentos (11,2% dos nascidos vivos no BR e a 2,3% no mundo). 
· 16º em número de óbitos decorrentes de complicações da prematuridade.
· 2019: Brasil nasceram 2.849.146 crianças, das quais 315.831 apresentaram IG <37 semanas (43.233 entre 22-31 semanas e 40.453 com peso ao nascer <1500g).
· Nascimento: 
· ~ 1 em cada 10 recém-nascidos (RN’s): necessitará de ajuda para iniciar uma respiração efetiva;
· 1 em cada 100 RN’s: precisará de intubação traqueal;
· 1 – 2 em cada 1000 RN’s: demandará uma intubação acompanhada de massagem cardíaca e/ou medicações.
· No Brasil nascem, por ano, aproximadamente 3 milhões de crianças.
 
Para o sucesso da reanimação é de vital importância:
· Anamnese materna completa e cuidadosa
· Preparo da sala de parto
· Checagemde materiais e equipamentos
· Equipe especializada e treinada em reanimação neonatal
PREPARO DA SALA DE PARTO 
· Reanimação neonatal deve ser realizada por 2 - 3 profissionais de saúde treinados e capacitados para tal função, e preferencialmente, por um pediatra neonatologista apto a intubar e indicar massagem cardíaca e medicações.
Temperatura do ambiente entre 23ºC a 26ºC; Campos aquecidos e cirúrgicos, compressas de algodão estéreis; Termômetro clínico digital; Saco de polietileno 30x50cm e touca de proteção térmica para neonato; Colchão térmico químico 25x40cm para prematuro <1000g; Monitor cardíaco de 3 vias com eletrodos e bandagem elástica para fixar o sensor do oxímetro e os eletrodos; Mesa de reanimação com acesso ao RN por três lados; Fonte de calor radiante (berço aquecido); Fonte de ar comprimido e fonte de oxigênio com fluxômetro; Aspirador a vácuo com manômetro; Relógio de parede com ponteiros de segundos.
 
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS PARA A SALA DE PARTO
AVALIAÇÃO DA VITALIDADE DO RECÉM-NASCIDO
Sequência de atendimento:
· Idade gestacional: A gestação é a termo?
· Respiração/choro: O RN está chorando ou respirando?
· Tônus muscular em flexão: O RN tem bom tônus muscular?
Clampeamento do cordão após 30 – 60 segundos:
	
· Maior estabilidade cardiovascular 24 horas
· Uso de inotrópicos
· Transfusões sanguíneas ( bilirrubinemia indireta)
Clampeamento do cordão IMEDIATO:
· Vitalidade não for adequada;
· Circulação placentária não estiver intacta (DPP, PP ou rotura ou prolapso ou nó verdadeiro de cordão).
BOLETIM APGAR
· Avaliação da FC = ausculta do precórdio ou palpação do pulso do cordão umbilical ou oximetria ou atividade elétrica pelo monitor cardíaco.
· RN com boa vitalidade e estável = seguir as rotinas da sala de parto e encaminhar à UTIN.
· RN com FC>100 bpm + sinais de desconforto respiratório e/ou SPO2 = CPAP (Pressão positiva contínua na via aérea) e reavaliar – Evita colapso alveolar
	
· RN em apneia ou respiração irregular e/ou bradicardia (FC <100 bpm) = VPP 
Concentração inicial de oxigênio de 30%
OU
Ventilador mecânico manual em T com circuitos próprios - Babypuff®
VENTILAÇÃO 
REAVALIAÇÃO!!!!		
Após 30 segundos de VPP = FC (6 segundos e multiplicar por 10) e Respiração. 
· Ausência de melhora da FC ou de respiração espontânea rítmica e regular = verificar o ajuste da máscara e a permeabilidade das vias aéreas, corrigindo a técnica da ventilação antes de aumentar a oferta de oxigênio suplementar.
· Caso o RN permaneça sem melhora, deve-se aumentar a oferta de oxigênio. Se, ainda assim, a ventilação não for efetiva, está indicada a intubação endotraqueal.
Intubação endotraqueal pode ser indicada durante a reanimação nas seguintes situações:
· Se a ventilação com a bolsa-válvula-máscara não estiver sendo efetiva ou estiver se prolongando;
· Se houver necessidade de aplicação de massagem cardíaca;
· Para a reanimação em circunstâncias especiais, como hérnia diafragmática congênita ou bebês com extremo baixo peso.
COMPRESSÕES TORÁCICAS
A compressão torácica é iniciada se a FC <60 bpm, após 30 segundos de VPP com técnica adequada por meio da cânula traqueal e uso de oxigênio suplementar de 60% – 100%.
· Localização: terço inferior do esterno, logo abaixo da linha imaginária intermamilar
	
· Profundidade: 1/3 do diâmetro anteroposterior do tórax 
· Técnica: 2 polegares ou 2 dedos
· Relação compressão/ventilação: 3:1
· Frequência: 90 compressões e 30 ventilações por minuto
MEDICAÇÕES
Cateterismo Umbilical e Administração de Epinefrina
A principal via para a infusão de medicações na sala de parto é a endovenosa (veia umbilical). 
· Epinefrina está indicada quando a ventilação adequada e a massagem cardíaca efetiva não produziram uma elevação da FC >60 bpm.
Epinefrina EV = dose de 0,01 a 0,03 mg/kg ou 0,01 a 0,03 ml/kg para cada administração, devendo sempre ser utilizada na diluição de 1:10.000 (1 ml de adrenalina em 9 ml de SF 0,9%). 
Epinefrina Endotraqueal = administração única, dose de 0,05 a 0,1 mg/kg. Eficácia e segurança????
· Bradicardia não revertida = repetir a Epinefrina a cada 3 a 5 minutos (dose de 0,03mg/kg). 
EXPANSÃO DE VOLUME
	
· Indicação: quando não há aumento da FC em resposta às outras medidas de reanimação e/ou se há perda de sangue ou sinais de choque hipovolêmico.
· Recomendação: solução de cristaloide isotônica ou sangue total na dose de 10 ml/kg EV, infusão lenta (5 – 10 minutos) - BS. 
· Se não houver resposta, verificar a posição da cânula traqueal, o uso do oxigênio a 100%, a técnica da ventilação e da massagem e a permeabilidade do KTU.
TRANSPORTE DO RN PRÉ- TERMO À UTIN
· Cuidados específicos relacionados à manutenção da temperatura corporal, permeabilidade de vias aéreas, suporte respiratório (CPAP e cânula traqueal) e acesso vascular. 
· Transporte à UTIN deve ser realizado por meio de incubadora de transporte de dupla parede, com uma temperatura interna entre 35ºC - 37ºC. 
· Saco plástico e a dupla touca são apenas retirados após a chegada do RN na UTIN (36,5ºC e 37,5ºC). 
· Contraindicado o transporte de pacientes com FC <100 bpm, com risco iminente de parada cardíaca.

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