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Cópia de RELATORIO PARCIAL (2)

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1 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE PSICOLOGIA 
 
 
 
 
SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA – CAMPUS SANTA CRUZ 
 
 
 
JAMILLI ALVES DO NASCIMENTO 
20180300171 
 
 
 
ALEXANDRE DA SILVA VILLALBA 
CRP: 36445/05 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO PARCIAL DE ESTÁGIO NO SPA EM 
TEORIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL 
 
 
 
 
 
 
JUNHO 
2021. 
 
 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO....................................................................................................3 
1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS..............................................................3 
1.2 ATENDIMENTOS.........................................................................................3 
1.3 SUPERVISÕES............................................................................................11 
1.4 RESUMO DE LIVROS................................................................................22 
1.5 ANÁLISE DE FILMES................................................................................29 
2. AVALIAÇÃO.................................................................................................32 
3. AUTOAVALIAÇÃO......................................................................................33 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS............................................................34 
5. PARECER DO SUPERVISOR SOBRE O RELATÓRIO.............................35 
 
 
 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem como objetivo proporcionar um relatório parcial, a respeito do 
conteúdo ministrado pelo professor e orientador Alexandre da Silva Villalba em Terapia 
Cognitivo-Comportamental, ressaltando e pontuando todos os ganhos obtidos através do 
Estágio Supervisionado no SPA, que serão descritos nesse relatório. Referente à isso, 
serão divididos os itens por partes: atendimentos; supervisões; resenhas de livros; 
avaliação; autoavaliação; referências bibliográficas e parecer do supervisor. 
 
1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS. 
Em relação ao início do atendimento pelo SPA, fui orientada pelo professor a ir até o 
Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) e solicitar fichas de candidatos para entrar em 
contato, e assim, dar início ao desenvolvimento relacionado ao atendimento psicológico 
supervisionado. Portanto, devido as instruções, em virtude do sigilo, o paciente nesse 
relatório se chamará “S”. 
 
1.2 – ATENDIMENTOS. 
 
DATA DA SESSÃO: 26/03/2021. 
- SESSÃO DE AVALIAÇÃO. 
Iniciei a sessão me apresentando e, explicitando a necessidade que eu havia de conhecer 
S, além de dizer com clareza que para que tivéssemos um bom aproveitamento das 
sessões, S teria que contribuir trazendo suas questões, e que eu, ‘terapeuta’ da sessão, 
deveria então, trazer as técnicas da TCC. 
Em outro momento, apliquei a anamnese, no qual coli dados sobre S. S se demonstrou 
estar bem apto a contribuir. 
Sua queixa principal é a emoção instável e seus comportamentos que a deixam 
entristecido. S dizia se achar muito infantil. S também informou que possui autismo, de 
grau leve, e que faz tratamento no psiquiatra sempre que precisa modificar seus remédios, 
quando eles deixam de fazer efeito. S se queixa por possuir instabilidade de humor e 
choros constantes por “bobeiras”. Faz tratamento com psicólogos desde 2014. Mora com 
os pais. Diz que seu relacionamento com os pais é bom, mas que tem seus poréns. Sobre 
relacionamentos, S diz ser exaustivo, para Sé desgastante conhecer pessoas novas, 
embora queira um compromisso. Estuda pedagogia. E frequenta academia, autoestima 
média, segundo S, está acima do peso. Seu dia-a-dia costuma ser acordar tarde, assistir 
 
 
4 
 
novela, mexer no celular, academia e dormir. Sobre seus amigos, S diz que para se 
comunicar melhor, consome bebidas alcoólicas, e que sem as bebidas, S não consegue 
socializar, se expressar, diz ser muito tímido. Não possui religião, por situações do 
passado que o fizeram sair da igreja evangélica, houve uma decepção. Disse já conhecer 
o procedimento da Estácio pois já vem sido acompanhado há muitos anos. A meta 
desejada é regular suas emoções, se conhecer melhor, se descobrir. 
Em um outro momento, psicoeduquei a respeito do modelo cognitivo da Terapia 
Cognitivo-Comportamental, e finalizei a sessão de avaliação marcando o próximo 
encontro. 
 
NÃO HOUVE SESSÃO 02/04 – MOTIVO: FERIADO. 
 
- SEGUNDO ENCONTRO 
DATA DA SESSÃO: 09/04/2021 
Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor do paciente. S inicialmente não disse 
nada, estava muito silencioso e aparentemente triste com algo, pois começou a chorar 
assim que eu perguntei sobre como S estava, e sobre a sua semana. Com muita insistência, 
mas com muita cautela, o paciente explicou o motivo pelo qual estava triste. S explicitou, 
que estava dessa maneira pois havia há algumas horas atrás conversado com uma amiga 
e que a mesma disse que estava se sentindo angustiada e que teve uma tentativa 
malsucedida de suicídio. O paciente se queixava por não ter conseguido ajuda-la, por não 
conseguir explanar seus sentimentos pela amiga, e também por não conseguir dizer 
palavras de apoio. A sua nota emocional para aquele momento era de: 2. Com isso, 
auxiliei o paciente explicitando algumas formas de diálogos, para que outrora, S pudesse 
utilizar, e então, se expressar melhor, já que demonstrou profunda preocupação para saber 
como a amiga pudesse vir a estar depois da sessão. O paciente a todo momento 
demonstrou estar muito abalado, impossibilitando o andamento da sessão, raramente 
falava, se mexia constantemente. Tinha um brinquedo em mãos, chamado “spiner”, que 
gira, S disse que esse brinquedo o ajudava a diminuir sua tensão, embora o deixasse 
distraído em relação à sessão. Mas, voltei a dizer que, para que as sessões fossem 
vantajosas, e que tivessem ganhos, seria preciso que S também se mostrasse apto a falar, 
e trazer coisas para serem solucionadas. Por conta desse contratempo, passei um dever de 
casa, pedi para que S fizesse um texto sobre como S se vê, sobre situações que o deixam 
triste, e situações que o fazem feliz, além de explicitar no texto como S costuma se portar 
perante essas situações. Terminei a sessão, perguntando sobre o que S havia achado da 
 
 
5 
 
sessão, e se S gostaria que que mudasse algo, finalizei agradecendo por S ter estado mais 
uma vez na sessão. 
 
- TERCEIRO ENCONTRO 
DATA DA SESSÃO: 16/04/2021 
Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor de S, e S estava bem sorridente 
(diferente da sessão anterior). S começou a chamada de vídeo bem alegre e 
aparentemente- te aberto a trazer suas queixas. Fiz uma atualização dos incidentes da 
semana, e S trouxe um lamento em relação a não ter conseguido apresentar um trabalho 
na faculdade. Por conta dessa situação, a prioridade dos assuntos da pauta foi a não 
entrega de trabalho. S se lamentava por não ter conseguido apresentar seu respectivo 
trabalho pois, S se sentia inseguro em apresentar e não saber como as pessoas estão 
reagindo a sua apresentação, as reações faciais, se estavam prestando atenção, perguntei 
sobre o que poderia ter passado em sua mente nesse momento, e S completou dizendo 
que pensou que poderia falar bobeiras e passar vergonha, embora tenha estudado sobre o 
tema do trabalho em questão, e o sentimento que S teve foi de tristeza, e o significado 
disso para S era de frustração, de fraco, seu comportamento foi de esquiva. Eu trouxe uma 
reflexão a cerca da gravidade desses pensamentos. Na metade da sessão, apliquei a técnica 
role play, no qual encenamos uma situação em que S costuma ter dificuldades em 
socializar com os amigos, já que isso era uma queixa, que o mesmo trouxe como próximo 
item da pauta. Invertemos os papéis, com a finalidade de S pudesse conseguir agir de 
forma mais assertiva em relação a sua comunicação. Finalizei a sessão fazendo um 
resumo com os aprendizados que a técnica, e a sessão do dia proporcionou. Como S não 
trouxeo dever de casa, por não ter entendido o que era pra escrever, expliquei de uma 
forma mais completa e clara, e solicitei novamente que S trouxesse na próxima semana. 
Solicitei o feedback e demos fim a sessão. 
 
- QUARTO ENCONTRO 
DATA DA SESSÃO: 23/04/2021 
Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor do paciente, bem como os 
acontecimentos de sua semana. O paciente estava bem sorridente e comunicativo, disse 
que estava bem, mas que estava se sentindo preocupado com a sua comadre. Em seguida, 
solicitei o trabalho de casa, que era o autorrelato, e o avaliei juntamente com o paciente, 
destaquei a parte do texto em que ele se queixava sobre as dificuldades que possui em ter 
uma interação mais íntima com a sua família, e que isso o deixava triste. O questionei em 
 
 
6 
 
relação à essa sua dificuldade, sobre seus pensamentos, sentimentos e o que esse 
pensamento significava para ela. S disse que seu pensamento a respeito de demonstrar 
seus sentimentos era em relação ao que a mãe dele poderia deduzir por conta dessa 
demonstração de afeto, e que possivelmente, a mãe iria achar que S quer dinheiro em 
troca do abraço. E seu sentimento a respeito desse pensamento era de tristeza, disse que 
o significado disso para ele era de parecer ser uma pessoa interesseira. O perguntei se 
alguma vez a mãe disse algo parecido, ele respondeu que não, perguntei também se a mãe 
de S alguma vez demonstrou carinho por ele, s paciente respondeu que sim, nas 
demonstrações do dia-a-dia em relação ao cuidado que a mãe possui para com ele. 
No segundo momento, psicoeduquei S em relação aos pensamentos automáticos, 
sentimentos e comportamento, usando os próprios relatos do paciente como exemplos, e 
a todo momento eu solicitei o feedback, para ter certeza de que o paciente estava 
compreendendo o que eu estava a falar, expliquei sobre os tipos de pensamentos, e como 
ele poderia se questionar, como por ex: “Se isso que estou a pensar for de fato real, o que 
de pior poderia acontecer?”. Frisando sempre que, os pensamentos geram emoções, e que 
acabam influenciando nossos comportamentos e as reações fisiológicas. 
Solicitei como trabalho de casa o formulário 1.1 - de Auto-ajuda: Como os Pensamentos 
Criam Sentimentos, e a expliquei quanto aos registros do mesmo. Finalizei a sessão, 
pedindo o feedback sobre o resumo e aprendizados da sessão, bem como a opinião do 
paciente quanto a metodologia e assuntos tratados na sessão de hoje. 
 
NÃO HOUVE SESSÃO NO DIA 30/04 – MOTIVO: PASSEI MAL. 
 
- QUINTO ENCONTRO 
DATA DA SESSÃO: 07/05/2021 
Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor de S e em seguida a atualização da 
semana. S disse estar tudo bem, e que eu sempre a pergunto sobre como foi a semana e 
que S nunca sabe o que responder, pois nunca se lembra. Então não trouxe nada de novo, 
a não ser o medo de perder sua mãe, e consequentemente os pensamentos acerca do futuro 
se caso isso viesse acontecer, e a sua enorme tristeza e angústia ao falar e pensar sobre 
isso. Conversamos a respeito dessa previsão de futuro e de como isso pode afetá-la no 
presente momento. No segundo momento, trouxe como item da pauta a assertividade, 
bem como, posicionamento e inteligência emocional, explicações e exemplos de como é 
ser assertivo, baseando-me nas próprias queixas de S, e exemplificando também 
comportamentos, análises, gerenciamentos de emoções e sentimentos, além do 
 
 
7 
 
reconhecimento deles, que tornaria S assertivo. Para finalizar, solicitei o feedback a 
respeito dos ensinamentos expostos hoje. Agradeci a companhia de S em mais uma 
sessão, marcamos o próximo encontro e finalizamos. 
 
- SEXTO ENCONTRO 
DATA DA SESSÃO: 14/05/2021 
Iniciei o atendimento fazendo uma verificação do humor de S, e em seguida a atualização 
da semana. Disse estar bem, sorrindo a todo momento. Disse que não se lembrava das 
coisas que haviam acontecido durante a semana. Perguntei a S sobre a sua faculdade de 
pedagogia, S disse estar indo tudo bem, que havia trocado de mediadora, mas queixou-se 
a respeito do não entendimento das matérias, questionei S a respeito de perguntar para 
tirar suas dúvidas, S disse que não faz perguntas pois tem receio de incomodar. Continuei 
questionando S a respeito disso, e S então disse que se achava burro, mais uma vez 
questionei S sobre esse pensamento ao seu respeito, perguntei se havia indícios de isso 
ser uma verdade, como por exemplo, a respeito de suas notas na faculdade, S disse que 
eram de 8,5 pra cima, então, em relação as suas notas, não havia evidências de que isso 
seria algo que confirmasse esse pensamento, mas claro, ressaltando também que uma nota 
não define o conhecimento de uma pessoa. Continuei perguntando, e dessa vez sobre 
alguma situação em que isso pudesse ter se dado, de alguém ter dito isso, S começou a 
chorar e se calou, por muito custo, trazendo palavras positivas para que S se sentisse 
confortável e acolhido em falar, S então, disse o motivo pelo qual estava chorando e sobre 
o que veio a sua mente, S disse que em uma situação no qual não lembra, mas acha que a 
mãe pediu para que S fizesse algo e o mesmo não conseguiu fazer do jeito certo, e que 
por conta disso, a mãe o chamou de burro. Perguntei sobre o sentimento que S possui ao 
se lembrar, S disse que tristeza, mas que o significado disso para S é que não é verdade, 
pois S se esforça bastante e que isso era falta de empatia da parte de sua mãe. Em outro 
momento do atendimento, o psicoeduquei em relação ao “formulário 1.6 - Lista de 
Verificação das Distorções Cognitivas.”, como o tempo foi curto, o psicoeduquei apenas 
até o item 7, e combinei de termina-lo na próxima sessão. Passei como dever de casa, o 
formulário 1.7, para que o paciente colocasse pensamentos e classifica-se de acordo com 
o exemplo que eu deixei, e até o item que paramos do formulário 1.6. Solicitei o feedback, 
e terminamos a sessão. 
 
- SÉTIMO ENCONTRO 
DATA DA SESSÃO: 21/05/2021 
Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor de S, e em seguida a atualização da 
 
 
8 
 
semana. O paciente disse estar tudo bem, que tomou a vacina e que estava muito contente 
por isso. Solicitei a lição de casa, que era o formulário 1.7 (categorização das distorções 
cognitivas), para que o paciente colocasse pensamentos e classificasse de acordo com o 
exemplo que eu deixei, e até o item que paramos do formulário 1.6. Com isso, identifiquei 
algumas distorções como por exemplo: “sinto que algumas pessoas não gostam de mim”; 
“ter medo de dizer algo”, “minha mãe acha que sou burro”; “não vou conseguir apresentar 
o trabalho”, “seria horrível não conseguir apresentar o trabalho” e “sou burro”. Diante 
dessas distorções, conversamos sobre cada uma delas, além de pedir uma atualização 
sobre esses sentimentos no presente momento. No segundo momento, o psicoeduquei 
sobre o restante do formulário 1.6, solicitando o feedback a todo momento para ter ciência 
de que o paciente estava ainda comigo, entendendo e se atendo ao que eu estava a explicar. 
Solicitei dever de casa para ser feito e trago na próxima sessão, que seria o restante das 
categorizações das distorções cognitivas do formulário 1.7. Para finalizar, fizemos juntos 
um resumo sobre todo o aprendizado dos formulários. Agradeci a presença do paciente, 
e finalizamos a sessão. 
 
- OITAVO ENCONTRO 
DATA DA SESSÃO: 28/05/2021 
Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor de S e em seguida a atualização 
da semana. S disse estar tudo bem, atendeu a chamada com um sorriso bem grande no 
rosto. Sobre os acontecimentos da semana, S disse que no sábado passado, havia ido à 
um bar com karaoke com o primo e sua comadre, e que, tinham ido naquele bar 
exatamente por ter karaoke, e que cantou duas músicas lá. Questionei S sobre como ele 
havia se sentido em ter cantado, já que haviam diversas outras pessoas no local, ele disse 
que havia se sentido bem, pois havia consumidobebidas alcoólicas e que de certa forma, 
isso havia tirado a sua vergonha, embora tenha cantado de costas. Conversei mais sobre 
isso com o paciente, e o perguntei sobre as duas músicas que ele havia cantado lá, pedi 
para que o paciente cantasse o refrão de uma das músicas, e o paciente cantou, em seguida, 
a questionei novamente, sobre como ele havia se sentido cantando para mim, já que, dessa 
vez não havia consumido bebidas alcoólicas. Inicialmente ele disse que estava tudo bem, 
mas continuei a questiona-lo a respeito disso, e ele então disse que, tinha ficado com um 
pouco de vergonha, e que em seu pensamento veio o receio de desafinar, ou cantar errado. 
O questionei novamente, e perguntei: “se meu pensamento ao seu respeito fosse o oque 
você pensou, porque isso te incomodaria?” entre outras perguntas. No segundo momento, 
perguntei-o sobre a faculdade, e seus respectivos trabalhos. O paciente disse que estava 
tudo uma “merda”, que havia várias tarefas a fazer e que não conseguia termina-las ou 
 
 
9 
 
até começa-las, e que isso era uma de suas características, já que possui autismo. 
Conversei com ele a respeito disso, e então, solicitei que para a tarefa de casa, que ele 
pudesse desenvolver uma rotina com metas para serem concretizadas em algum momento 
do seu dia. Para finalizar a sessão, pedi o feedback e marcamos o próximo encontro. 
 
- NONO ENCONTRO 
DATA DA SESSÃO: 04/06/2021 
Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor de S, e em seguida a atualização da 
semana. O paciente disse estar tudo bem, e feliz pois graças a rotina e definição de metas, 
conseguiu fazer dois trabalhos pendentes e enviar para a professora. O questionei sobre 
como o mesmo se sentiu em ter feito dois dos trabalhos que o estavam fazendo se 
preocupar tanto, ele disse que se sentiu aliviado, e que tirou um peso de sua cabeça. 
Perguntei sobre as novidades da sua semana, o paciente disse que além dos trabalhos, não 
havia feito nada de diferente. Perguntei o paciente se ele tinha alguma queixa, ou algo 
que o tivesse feito se sentir triste durante a semana, e inicialmente ele respondeu que não. 
Mas, com um pouco mais de questionamentos, o paciente começou a chorar, se queixando 
que, ainda não conseguia falar com a sua mãe de uma forma mais afetuosa, mais amiga, 
que não sabia como se aproximar, já que a sua mãe também não diz muitas coisas. 
Conversei com ele a respeito disso, e tentei desenvolver um role-playing, para que ele 
pudesse tentar socializar melhor com a sua mãe. A sessão se deu por essa atividade, 
desafiei-o para que o paciente pudesse tentar agir com a mãe, da mesma forma com que 
ele agiu comigo na sessão. Finalizei solicitando o feedback 
 
- DÉCIMO ENCONTRO 
DATA DA SESSÃO: 11/06/2021 
Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor de S, e em seguida a atualização da 
semana, o paciente disse estar bem, mas triste por as sessões de atendimentos psicológicos 
estarem chegando ao fim, já que na semana passada eu o avisei que estávamos chegando 
ao fim, e que na próxima semana seria o enquadramento final. O paciente novamente, não 
trouxe nada de novo, mas também era notório que mesmo com todos os ensinamentos 
anteriores ela ainda não havia conseguido lidar com as suas emoções, já que essa é uma 
de suas queixas: emoções instáveis. Mas, mesmo o paciente não tendo trago nada de novo, 
continuei a questionar sobre a rotina dele, para ver se ele contaria algo relevante para 
tratarmos hoje. O paciente não havia conseguido conversar com a sua mãe, já que é uma 
vontade que o deixa entristecido por não conseguir concretizar. Hoje, o paciente disse que 
tem medo de que a sua mãe o rejeite. Perguntei-o se havia acontecido alguma situação 
 
 
10 
 
anterior, mesmo que na sua infância, que ele pudesse ter se sentido dessa forma, o 
paciente disse que não lembrava de nada. Em outro momento, apliquei a técnica role-
playing para que pudéssemos representar uma situação na qual ele pudesse ter contato 
com a sua mãe, e conseguir transformar o seu relacionamento para que se tornasse mais 
afetuoso. Finalizei o atendimento, pedindo um feedback a respeito da sessão. 
 
- DÉCIMO-PRIMEIRO ENCONTRO 
DATA DA SESSÃO: 18/06/2021 
Iniciei a sessão fazendo uma verificação do humor do paciente, para saber como o mesmo 
estava. Em seguida, dei início ao enquadramento final, pontuando os motivos pelo qual o 
paciente não estava recebendo alta, que seria o não comprometimento nas sessões, que 
no caso é sobre não contribuir inteiramente para comigo nas sessões e assim, dificultar o 
andamento da terapia, e com isso, o resultado foi não solucionar de fato as emoções 
instáveis, a não assertividade e não criação de habilidades sociais. Mas, os pontos 
positivos foram: o paciente ter conseguido concluir todos os seus trabalhos da faculdade, 
e durante a semana ter conseguido conversar com sua mãe, mesmo sendo em um período 
curto de tempo, mas consideramos isso como uma vitória. 
No outro momento, resumi alguns dos assuntos para a criação de habilidades do paciente 
que foram ditos durante o período das sessões anteriores. 
Para finalizar, pedi novamente o feedback do paciente, e indiquei o filme: "Mãos 
talentosas” para que o paciente assista e reflita sobre isso durante o período de férias do 
SPA. 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
1.3 SUPERVISÃO. 
A seguir, terá os resumos das aulas, bem como o conteúdo ministrado e a supervisão. 
 
Aula 1 – Dia 27 de Fevereiro. - Introdução a Terapia Cognitivo-Comportamental; 
Níveis de Pensamentos; Princípios da TCC. Desenvolvimento da relação 
terapêutica. Planejamento do tratamento e estrutura da sessão. Objetivo da sessão 
de avaliação. 
Iniciou-se aula com uma introdução à cerca da Terapia Cognitivo-Comportamental. 
Explicitando que a Terapia Cognitivo-Comportamental é uma das ciências da Psicologia 
com maior comprovação científica, juntamente com a Psicologia Positiva, pois possuem 
rápidos resultados. 
A luz da Terapia Cognitivo-Comportamental, diz que, o comportamento é explicado a 
partir do pensamento, pois a percepção de uma situação desencadeiam sentimentos. E 
essas emoções influenciam o comportamento. 
Ex: as situações podem ser positivas, negativas ou neutras. E a maneira como eu olho irá 
influenciar o meu sentimento e logo, meu comportamento. 
- Identificar - Monitorar - Alterar 
O papel do terapeuta na psicoterapia clínica é identificar, monitorar e alterar a atividade 
cognitiva, ou seja, alterar os pensamentos e comportamentos disfuncionais através de 
técnicas cognitivas e comportamentais. 
O modelo cognitivo é desenvolvido através dos níveis de pensamentos, esses níveis são 
classificados em: Crenças centrais; Crenças Intermediárias e Pensamentos Automáticos. 
Oque é capaz de mudar um pensamento? 
O aprendizado consciente, de forma significativa. E para a Terapia Cognitivo-
Comportamental, essas mudanças comportamentais são duradouras, mas, só são possíveis 
de acontecer quando as crenças nucleares de um sujeito são modificadas. 
As Crenças Centrais/ Nucleares: 
Geralmente rígidas, inflexíveis, impenetráveis e difíceis de mudar. São generalizantes em 
relação à tudo o que um indivíduo pretende fazer. Se desenvolvem na infância, nas 
relações familiares, e em como se espessam diante do indivíduo. Através da linguagem, 
comparações, comunicação e constância de vezes. 
Ex1: sou incompetentemente. 
Ex2: você não deveria ter nascido. 
Seu irmão é mais inteligente que você. 
E acaba sendo uma experiência que influencia diretamente a crença nuclear. (Rejeição) 
 
 
12 
 
Crenças intermediárias: 
São regras, pressupostos e atitudes que uma pessoa desenvolve para recompensar as 
minhas crenças. 
A atitude é uma pré-disposição, e a minha forma de acreditar levará a uma atitude. 
Ex1: se eu levar bombons para meus alunos, eles irão gostar de mim. Mas se não 
gostarem, mesmo levando os bombons, então isso irá reforçar ainda mais a minha crençacentral. 
Ex2: vou estudar sem parar e tirar a melhor nota da turma. - não necessariamente isso irá 
acontecer. 
Você poderá tirar uma nota maior, ou baixa por outros fatores que não estava associado 
a sua crença nuclear, mas que irá acabar sendo atribuído à isso, pois foi a regra que o 
indivíduo atribuiu a regra que o mesmo estabeleceu. (Desamor) 
Pensamentos Automáticos: 
Eles são instantâneos, momentâneos, volumosos, curtos e costumam aparecer e 
desaparecer rapidamente. Uma situação se torna um gatilho para ativar esses 
pensamentos. Possuem reação de ordem sentimental, emocional, comportamental e 
físico, podem ser medo, receio, desconforto. 
É irracional e disfuncional, a Terapia Cognitivo-Comportamental substitui esse 
pensamento para uma forma mais racional e mais positiva. 
Ex: me entristeço - comportamento: choro e retraído/afastar. 
Apreensivo - ansioso - fuga - sensações físicas. 
O trabalho do terapeuta se inicia pelos pensamentos automáticos. 
A forma irracional e disfuncional de pensar influência na forma como eu me vejo, como 
vejo o outro, o mundo e futuro. 
Eu / eu 
Eu / tu 
Eu / mundo e futuro. 
Ex: se eu tenho uma crença de rejeição, eu vou deduzir que todos a minha volta estão a 
me rejeitar, seja na forma de olhar, falar etc. 
10 Princípios da Teoria Cognitivo-Comportamental. 
Que são elas: 
1. Formulação e desenvolvimento continuo dos problemas e a conceituação 
individual. 
2. Aliança Terapêutica Solida. 
3. Colaboração e participação ativa. 
 
 
13 
 
4. Orientada para objetivos e focada no presente. 
5. Ênfase no presente. 
6. Psicoeducação e autonomia. 
7. Limitada no tempo. 
8. Estruturadas. 
9. Psicoeducação quanto a abordagem, identificação, avaliação e resposta aos seus 
pensamentos e crenças disfuncionais. 
10. Variedade de Técnicas. 
Relação Terapêutica: 
O desenvolvimento da relação terapêutica acontece através da confiança/rapport do 
paciente para com o terapeuta. E isso acontece através da recepção, acolhimento, respeito, 
empatia, valorização e competência terapeuta. É de extrema necessidade que o terapeuta 
tenha domínio conceitual/planos terapêuticos, abordagem criativa para que no ambiente 
tenha trabalho em equipe (colaboração do paciente e terapeuta) para que assim, defina 
estratégicas e alivie a angústia a cada sessão. 
Planejamento do Tratamento e Estrutura das sessões: 
1. Analise do exame do quadro, objetivos para o tratamento/anotações terapêuticas 
e exercícios de casa. 
2. Discussão dos problemas da pauta, e o ensinamento de habilidades cognitivas e 
comportamentais, reforçando o modelo cognitivo da Terapia Cognitivo-
Comportamental. 
3. Prescrição de exercícios de casa e feedback. 
Identificando e respondendo as cognições disfuncionais. 
São identificados através dos pensamentos automáticos (descoberta guiada) e por 
experimentos comportamentais. 
Facilitações Cognitivo-Comportamental entre as sessões. 
1. Avaliar e responder aos pensamentos automáticos. 
2. Pensar em solução dos problemas 
3. Ensino de habilidades. 
O Objetivo da Sessão de Avaliação: 
É conseguir um levantamento correto a respeito das queixas do paciente, e então, obtendo 
um diagnóstico correto. Isso acontece através da formulação do caso e criação de 
conceituações cognitivas iniciais do paciente, definição se o terapeuta em questão é 
apropriado e que poderá suprir de forma necessária as queixas do paciente. Definir a 
quantidade de sessões por semana, e também, definir se será necessário ter outros 
 
 
14 
 
especialistas concomitantes no tratamento daquele paciente. Além do início da aliança 
terapeuta com o paciente e a familiarização em relação a estrutura e processos a terapia. 
Ressalta-se a importância do enquadramento, identificação de problemas e definição de 
objetivos e estratégicas. Mas ressalta-se que para obter um diagnóstico correto, leva 
tempo para que de fato tenha confirmação. 
 
Aula 2 – Dia 6 de Março. - Sessão de avaliação(estrutura); Plano de ação; Parte 
inicial da primeira sessão. 
O conteúdo da primeiro parte da aula foi a respeito ao desenvolvimento de competências 
que o terapeuta precisa ter, como a aliança terapêutica, para que o nível de confiança, a 
fidelização é refletida na maneira como o terapeuta atende, é o seu relacionamento para 
com o paciente, e para que isso aconteça de forma satisfatória em relação a diminuição 
de inibição do paciente, e necessário que o terapeuta faça e tenha uso de três elementos, 
são: produto, ambiente e relacionamento. Foi-se falado também sobre a estrutura da 
sessão de avaliação que possui como itens: a recepção do terapeuta para com o paciente, 
a decisão colaborativa da presença de uma segunda pessoa, a definição de pauta, que é 
feito através das queixas trazidas do paciente, bem como as atualizações entre as sessões, 
a transmissão de expectativas adequadas em relação a psicoterapia, a definição de 
objetivos iniciais mais amplos e a solicitação do feedback. O plano de ação é feito através 
da explicitação do terapeuta em relação a como serão as sessões, onde serão, a motivação 
do paciente acerca da iniciação da psicoterapia, o valor, como será, quando e quais dias 
serão. Sobre a estrutura da sessão inicial da primeira sessão, inicialmente se define a pauta 
de assuntos que serão discutidos, uma verificação de humor, e a atualização de 
acontecimentos desde a sessão de avaliação. Em relação há um possível diagnostico, que 
possivelmente o paciente possa perguntar após a sessão de avaliação, pode se dar um 
direcionamento, mas é preciso ter uma certa cautela, para que estude melhor o caso, e 
tenha uma certeza. É fundamental, o anúncio, e troca, para a psicoeducação a respeito da 
abordagem e os próprios problemas do paciente, como é, como se origina, o impacto na 
vida de uma pessoa, para que ao final do tratamento, o paciente tenha autonomia para dar 
continuidade. Identificação de problemas e definição de objetivos, a psicoeducação do 
paciente quanto ao modelo cognitivo e as discussões a respeito dos problemas e o resumo 
final, o feedback. Os resumos das sessões são feitos após o término, através da escrita 
resumidamente do que aconteceu, dos assuntos, queixas e possíveis intervenções para que 
antes da iniciação da próxima sessão, o terapeuta leia e se lembre das informações, até 
pra poder fortalecer a aliança terapeuta, que faz com que o paciente se sinta compreendido 
 
 
15 
 
e lembrado. Em relação a quantidades de sessões, pode se dar uma estimativa, mas não 
algo concreto, pois as quantidades de sessão são formuladas dependendo da queixa do 
paciente, comprometimento e desenvolvimento ao longo das sessões. Foi trago 
informações sobre o diagrama de conceituação cognitiva, em relação ao preenchimento 
dos tópicos dos formulários, bem como, os pensamentos automáticos, o significado 
desses pensamentos, crenças centrais e intermediárias, comportamentos. 
 
Aula 3 – 13 de Março - Explicação sobre o Prontuário de Atendimento Psicológico e 
depois encenação em duplas. 
A primeira parte da aula, foi trago explicações mais detalhadas a respeito do 
preenchimento e passo a passo de perguntas da sessão de avaliação, bem como ao ponto 
de partida para a aliciação da coleta do problema do paciente, como as causas, as queixas, 
o que trouxe o paciente para iniciação da psicoterapia. O prontuário de atendimento 
psicológico e a forma de obtenção dos dados para que sejam preenchidos de forma 
correta, que são: a data, nome, endereço, telefone, estado civil, profissão, moradia, e-mail, 
queixa principal, queixa secundária, anamnese, tratamentos anteriores, uso de 
medicamentos, meta desejada, hipótese primaria e o diagnóstico. E também, ao 
preenchimento do diagrama, os dados relevantes da infância e suas experiências que 
contribuíram para a manutenção das crenças nucleares; as crenças nucleares; pressupostos 
crenças, regras que o paciente criou para si, bem como,os pressupostos positivos que o 
ajudaram a lidar com suas crenças nucleares e os pressupostos negativos; as estratégias 
compensatórias de enfrentamento, os comportamentos do paciente para lidar com essas 
crenças nucleares, e também, as situações problemáticas, os pensamentos automáticos 
que passaram na cabeça do paciente no momento em que estava inserido na situação em 
questão, significado desses pensamentos para o próprio indivíduo, as emoções associadas 
à esses pensamentos e o comportamento que o paciente teve em elação a situação, os 
pensamentos, significados e emoções, são estimada coletas de aproximadamente 3 
situações que possam confirmar e trazer o significado das crenças centrais, intermediárias 
e as estratégias. 
Foi dado uma orientação acerca da marcação do atendimento para a iniciação do estágio, 
a maneira que o contato deverá ser feito e as instruções que deverão ser passadas através 
do estagiário para com o paciente. 
A segunda parte da aula, foi separada para uma possível representação, encenação e 
treinamento em sala, feito em duplas, a respeito da coleta de informações do prontuário 
de atendimento psicológico e diagrama, o professor auxiliou descrevendo as dúvidas a 
 
 
16 
 
respeito da coleta e classificações, e pediu para que tentássemos aplicar esses formulários 
com alguém e casa. 
 
Aula 4 – 20 de Março - Encenação da sessão de avaliação psicológica e estrutura da 
segunda sessão. 
A primeira parte da aula o professor encenou como seria a sessão de avaliação psicológica 
com uma aluna em sala. Explicando os itens, e forma como o terapeuta precisaria agir, e 
consequentemente o que o terapeuta precisará analisar e colher, bem como as perguntas, 
intervenções necessárias e a psicoeducação. 
A segunda parte da aula, teve orientações acerca da marcação da sessão e a formulação 
da segunda sessão. A estrutura da sessão, que é dividido em 3 partes, inicia-se com a 
verificação do humor, a atualização da semana, para obter informações do intervalo entre 
uma sessão e outra. Ressalta-se que, caso o terapeuta tenha passado um trabalho de casa, 
o solicitar, podendo ser em uma terceira sessão. E então, construir a pauta de assuntos a 
serem abordados durante a sessão, com a ajuda colaborativamente do paciente para com 
o terapeuta, que é uma forma de resumo das queixas que o paciente trouxe na sessão de 
avaliação colocado em numerações de acordo com a importância do paciente, de qual 
item começar por ex: item1: habilidades sociais; item2: assertividade. A segunda parte da 
sessão, é a discussão dos elementos da pauta, as metas, ações e estratégias. A terceira 
parte, e final, é passado a tarefa de casa, quando necessário, solicitar o feedback do 
paciente, para saber do nível de compreensão do paciente a respeito da sessão, e o resumo 
dos conteúdos apreendidos e tratados durante a sessão. 
 
Aula 5 – 27 de Março – Pensamentos Automáticos; Supervisão Estágio. 
A primeira parte da aula o professor trouxe conteúdo sobre os pensamentos automáticos. 
A estrutura, relação entre os discernimentos da Terapia Cognitivo-Comportamental, 
pensamentos, as categorias de cognição, a essência de cada uma delas. O que significam 
esses níveis de pensamentos, a influência sobre os sentimentos e comportamentos. Como 
ela cria dinâmicas e suporte para o sete terapêutico. Focando nas crenças, poiso alvo é 
identificação e modificação das crenças do paciente. Crenças são apreendidas, 
aprendemos a acreditar dessa forma, e que pode ser desaprendida. Na dinâmica da 
terapeuta podemos desfazer essa crença e criar novas, e o indicador dessas crenças são os 
pensamentos automáticos, que é a parte mais superficial, mais acessível. E após a primeira 
sessão, ainda não é possível identificar tão rapidamente, mas feito a conceituação do caso, 
o que devemos fazer a partir disso, é a partir dos pensamentos aut0omatios que iremos 
 
 
17 
 
psicoeducar o paciente em relação a sua cognição. Então é importante cada vez mais se 
apropriar desse entendimento, do conceito desses PA. O modelo cognitivo afirma que a 
interpretação de uma situação, não ela em si, expressa um pensamento automático, e 
influencia a emoção consequente o comportamento e uma resposta fisiológica/físicas. 
Todos trazemos crenças conosco, e lidamos com a vida, interpretações desde a infância, 
não saudáveis que exigem uma autoanalise a respeito delas. Pessoa com transtornos 
costumam interpretar essas situações erroneamente, e assim, seus PA são tendenciosos, 
levam o paciente a acreditar naquilo em que ele está predisposto a crer. Então, precisa-se 
que nós, enquanto terapeutas conscientize o paciente, podendo usar como exemplo até 
mesmo suas próprias queixas trazidas para ilustrar esse ponto. 
Características da PA: fluxo de pensamentos, que paralelamente existem junto com outros 
fluxos de pensamentos, são contínuos. São breves. E o paciente acaba tendo mais ciência 
daquilo que ele sente. São frequentemente de forma abreviadas, mas podem ser 
solicitados quando perguntamos o paciente sobre o seu significado. 
Distinção sobre pensamentos e emoção, tendo clareza, pois na verdade, os pensamentos 
são uma fonte geradora de sentimentos. Investigação quando a esses pensamentos. Podem 
ser na forma verbal (palavras, frases) que vem à cabeça do sujeito ou na forma visual, e 
também, em ambas formas. Podem ser avaliados quanto a sua utilidade e qualidade. 
O professor apresentou alguns formulários a respeito da descoberta de distorção de 
realidades em relação aos pensamentos automáticos e os explicou. 
A segunda parte da aula foi a supervisão de estágio, onde mostrei minhas dúvidas a 
respeito do caso da minha paciente e ele me proporcionou formas de como seguir a sessão 
da próxima semana. 
 
Aula 6 – 3 de Abril. FERIADO. 
 
Aula 7 – 10 de Abril – Supervisão de estágio. 
A aula foi apenas a supervisão do estágio. Falei sobre a sessão com a minha paciente, e 
ele me orientou em relação à quais passos seguir para dar continuidade ao tratamento. Eu 
tinha dúvidas sobre assertividade e role play, ele me indicou um livro, que fala sobre 
habilidades sociais e a inteligência emocional. Além de me proporcionar alguns exemplos 
de quais formas eu poderia aplicar, como: trazer situações, e pedir para a paciente dizer 
de que forma ela lidaria com isso e como reagiria. Situações que ela gostaria de ter 
controle emocional, proporcionando comportamentos adaptativos. Em relação à 
dificuldade da paciente em expressar seus sentimentos, possibilitar com que ela escreva 
 
 
18 
 
um bilhete para um familiar querido, para que assim, em próximas ocasiões ela pudesse 
dizer verbalmente esse sentimento, e/ou a expressar de forma comportamental como um 
abraço. Além de atividades para fazer com que a paciente se solte em relação a 
comunicação. E também, a possibilidade de apresentar um caso e pedir para que a 
paciente solucione, e controle sua emoção. 
 
Aula 8 – 17 de Abril - Supervisão e Diagrama de Conceituação Cognitiva. 
A primeira parte da aula teve inicialmente como conteúdo, o planejamento a respeito das 
etapas, organização e administração do tempo das sessões. O enquadramento, o modelo 
e a psicoeducação do terapeuta para com o paciente a respeito das informações que 
precisam ser expostas. Posteriormente, o professor trouxe a explicação sobre como colher 
informações das situações que causaram algum sofrimento para o paciente, ou seja, o 
respectivo diagrama de conceituação cognitiva. E para que o terapeuta consiga colher, 
obter descrições e identificar disfuncionalidades cognitivas, é necessário que o mesmo 
possua uma forma coerente de comunicação, que faça perguntas e questionamentos 
precisos para que evoque os pensamentos, sentimentos, significados e comportamentos. 
Ressalta-se, que caso o paciente não se lembre do que pensou a respeito da situação 
angustiante, há possibilidade do terapeuta vivenciar novamente asituação juntamente 
com o paciente, utilizando a técnica de “Role Play”, proporcionando a criação da 
imaginação, para que o sujeito lembre o que pensou na ocasião e resgatar um possível 
pensamento automático diante do que foi vivido, e com isso, há também, possibilidades 
de serem encontrado crenças. A queixa se torna o início, o começo das manifestações de 
crenças e pensamentos, o dever do terapeuta é explorar, e investigar as situações através 
de perguntas estratégicas e motivações que possam ter surgido, reforçado e mantido a 
possível crença. É imprescindível a coleta de dados e eventos que tenham sido relevantes 
para o paciente na infância, pois a crença nasce nesse período da vida de uma pessoa, e 
mesmo que o próprio indivíduo não tenha “vivido” essas angústias, ou não se lembre, 
nesse período da infância, pode ser que ela tenha sido armazenada e consequentemente 
aparecido em outro período como na adolescência, ou fase adulta. 
Além da aliciação dos pensamentos, foi-se trago explicações a respeito das crenças 
intermediárias e nucleares, as estratégias criadas pelo paciente para compensar sua crença 
central, bem como a psicoeducação dos pensamentos, pois pode ser que a crença 
intermediária possa vir a aparecer cem forma de pensamentos automáticos, é necessário 
que o terapeuta sempre esteja atento, para que auxilie o paciente a reinterpretar e 
ressignificar aquele pensamento disfuncional, e também, a listagem de pós e contras, 
 
 
19 
 
vantagens e desvantagens da tomada de decisões do paciente, logo, a reflexão das 
possibilidades das situações. 
Foi se falado também, sobre Técnicas de Relaxamento muscular progressivo dos 
membros do corpo, usando a concentração e imaginário, elevando a concentração onde o 
comando está centrado, utilizando o imaginário a pensar sobre onde está a angústia na 
extensão e o relaxamento do corpo como uma forma de refrigério para o desfoque do 
pensamento disfuncional que o causa sofrimento. 
A segunda parte da aula foi a supervisão a respeito dos casos trazidos pelos alunos em 
suas respectivas sessões de terapia. O professor me orientou a respeito dos pensamentos 
disfuncionais da minha paciente na tomada de decisões, e a psicoeducação a respeito dos 
pensamentos automáticos, e sobre como esses pensamentos influenciam, afetam e trazem 
prejuízos ao comportamento de uma pessoa, além da criação de hipóteses em relação as 
possibilidades dos pensamentos da paciente fossem verdade, de como reagiria e como se 
comportaria. 
 
Aula 9 – 24 de Abril - Supervisão e explicação a respeito do relatório parcial. 
Iniciou-se a aula com explicações a respeito dos itens propostos para serem desenvolvidos 
no relatório parcial do estágio, bem como, as informações que deveriam estar no 
documento, formulação e a estrutura. Ele pediu para que fizéssemos a partir da próxima 
sessão, o planejamento das sessões posteriores e que mandássemos para ele avaliar nosso 
desempenho. 
A segunda parte da aula, foi a supervisão do professor em relação as sessões e casos 
trazidos pelos estagiários. O professor me orientou a respeito da minha paciente, já que 
ela trouxe uma queixa de impossibilidade de ter interações mais íntimas e afetuosas com 
os pais, e como isso a deixa triste, me orientou a desafia-la a respeito dos cartõezinhos 
com frases de afeto que serão direcionadas aos pais, pra que use essa atividade como 
estratégia para ela poder concretizar essa habilidade que tanto a deixa triste por não 
conseguir. E também, um possível role play para desenvolver essas suas habilidades 
sociais, e relacionamentos interpessoais. Além da necessidade de que eu identifique as 
habilidades que precisam ser desenvolvidas com a paciente, como por exemplo, a 
competência social que ela não tem, mas que precisa para ter mais saúde emocional e 
social. Me indicou o livro do Caballo, para que eu tenha mais conhecimentos a respeito 
de habilidades sociais, e também, para quais ações e estratégicas eu preciso desenvolver 
para com a paciente. Discutir os assuntos do formulário 1.1, que passei como trabalho de 
casa para a paciente, utilizando os próprios exemplos que ela trouxe. Em relação as 
 
 
20 
 
distorções de seus pensamentos, quando a paciente está preste a tomar alguma atitude, 
essas distorções foram indicadas pelo autorrelato que foi um trabalho para casa, me 
orientou a trabalhar com ela, essas questões. 
 
Aula 10 – 1 de Maio – FERIADO. 
 
Aula 11 – 8 de Maio – Supervisão e explicação sobre a devolutiva. 
Iniciou-se a aula com explicações a respeito da devolutiva, em relação á possíveis altas, 
e o preparo com o paciente para a última sessão, que seria o “desmame”, além da 
análise das sessões e as condições que irão dar base para que o paciente não ganhe alta, 
e as orientações a respeito da volta da ficha para a continuação do tratamento no 
próximo semestre. 
A outra parte da aula foi a supervisão, onde o professor me orientou a utilizar com a 
paciente o formulário 1.6; 1.7 e 1.2. 
 
Aula 12 – 15 de Maio – Forças de caráter, supervisão e vídeo sobre uma sessão da 
Tcc. 
Iniciou-se a aula com um documento/formulário do Instituto Via sobre as forças de 
caráter, e trouxe uma proposta para que todos os estagiários vissem as virtudes que 
precisavam desenvolver e assim, fazer o teste sobre as respectivas forças de caráter, e 
logo após uma estatística e desenvolve-la para que fortalecessem para o atendimento em 
Terapia Cognitivo Comportamental. Após isso, foi passado um vídeo sobre “Uma 
sessão breve da Tcc” de Wright e Bárbara, sobre como funciona uma sessão da Tcc, e 
também um vídeo sobre a modificação de pensamentos automáticos, e as discussões e 
observações acerca dos vídeos. No segundo momento, supervisão das sessões dos 
estagiários. O professor me orientou sobre a previsão de futuro e a leitura mental, e a 
proposta de modificar pensamentos automáticos. 
 
 
Aula 13 – 22 de Maio – Supervisão e vídeo sobre uma sessão de terapia cognitiva 
comportamental. 
Iniciou-se a aula com o vídeo “Paulo Knapp demonstra uma sessão de terapia cognitivo 
comportamental” e após discussões e observações sobre o vídeo. No segundo momento, 
 
 
21 
 
houve supervisão do estágio, que me orientou a dar continuidade dos formulários e 
finaliza-los. 
 
Aula 14 – 29 de Maio – NÃO COMPARECI À AULA. 
 
Aula 15 – 5 de Junho – Supervisão e slide sobre ansiedade. 
A primeira parte da aula foi sobre o Slide sobre Ansiedade e as discussões e explicações 
a respeito, sobre a relação do medo e a ansiedade, o medo desencadeia e é a base para a 
ansiedade. Temas como: fobia social e o medo de falhar na frente de outras pessoas, a 
fuga em decorrência da fobia social e o medo, além da natureza, origem e as cognições 
que estão relacionadas á isso, e a resolução que seria trabalhar as disfuncionalidades 
cognitivas. Após supervisão de estágio. 
 
Aula 16 – 12 de Junho – Supervisão de estágio e explicações detalhadas sobre a 
devolutiva. 
No primeiro momento, explicações a respeito das possíveis altas e devolutivas. 
O resumo de tudo que foi trabalhado durante as sessões, os instrumentos para que o 
paciente continue usando. Além das atividades que deverão ser prescritas para que o 
paciente tenha durante o período de recesso materiais para que os mesmos tenham como 
instrumentos para relembrar do que foi trabalhado, podendo ser: filmes, livros, artigos 
etc. No segundo momento, supervisão do estágio. 
 
Aula 17 – 19 de Junho – Feedback das sessões devolutivas. 
Iniciou-se aula com os relatos dos alunos a respeito dos feedbacks das sessões 
devolutivas, a experiência de cada um no período inteiro do estágio. E a segunda parte 
foi algumas explicações a respeito do relatório final, juntamente com a data de entrega. 
 
 
 
22 
 
RESUMO DE LIVROS 
Resumo dos capítulos 1, 2, 3, 4 e 5 do livro - “Terapia Cognitivo-Comportamental, 
Teoria e Prática” de Judith S. Beck.O capítulo 1 tem como conteúdo a história da Terapia Cognitivo-Comportamental, que 
se iniciou na década de 1960 por Aaron T. Beck, quado o mesmo deu origem a uma 
transformação significativa introduzindo um estudo sobre o campo da saúde mental. A 
Terapia Cognitivo-Comportamental tem como objetivo o tratamento da depressão através 
de uma psicoterapia estruturada, focada no hoje e orientada para resolução e remodelação 
de comportamentos e pensamentos disfuncionais e inadequados. 
Dentro desse primeiro capítulo, há importância de salientar sobre os 10 princípios 
básicos, que são: 
Princípio 1. A terapia cognitivo-comportamental está baseada em uma formulação em 
desenvolvimento contínuo dos problemas dos pacientes e em uma conceituação 
individual de cada paciente em termos cognitivos. 
Princípio 2. A terapia cognitivo-comportamental requer uma aliança terapêutica sólida. 
Princípio 3. A terapia cognitivo-comportamental enfatiza a colaboração e a participação 
ativa. 
Princípio 4. A terapia cognitivo-comportamental é orientada para os objetivos e focada 
nos problemas. 
Princípio 5. A terapia cognitivo-comportamental enfatiza inicialmente o presente. 
Princípio 6. A terapia cognitivo-comportamental é educativa, tem como objetivo ensinar 
o paciente a ser seu próprio terapeuta e enfatiza a prevenção de recaída. 
Princípio 7. A terapia cognitivo-comportamental visa ser limitada no tempo. 
Princípio 8. As sessões de terapia cognitivo-comportamental são estruturadas. 
Princípio 9. A terapia cognitivo-comportamental ensina os pacientes a identificar, avaliar 
e responder aos seus pensamentos e crenças disfuncionais. 
Princípio 10. A terapia cognitivo-comportamental usa uma variedade de técnicas para 
mudar o pensamento, o humor e o comportamento. 
 
Já no capítulo 2, ressalta a importância do terapeuta em demonstrar habilidades 
terapêuticas para que se tenha uma boa aliança terapêutica, pois o ganho do paciente 
possibilita um maior resultado positivo no tratamento, como por exemplo, uma postura 
empática e compreensiva a fim de que o paciente se sinta valorizado e entendido por meio 
de falas, e reflexões, além de sempre enfatizar o positivo. Além do feedback em todos os 
 
 
23 
 
momentos, e a criação de um plano de ação para a estruturação das sessões, de forma com 
que possa ser aliviado o sofrimento psíquico do paciente o mais breve possível. 
O capítulo 3, possibilita o entendimento á cerca da Terapia Cognitivo-Comportamental e 
seu respectivo modelo cognitivo, o qual parte do pressuposto de que as emoções, os 
comportamentos e o organismo de uma pessoa são motivados pelas percepções que ela 
possui dos eventos. Situação/evento - Pensamentos automáticos - Reação (emocional, 
comportamental, fisiológica). E em decorrência desse modelo cognitivo, se tem a 
explicação a respeito de como se dá as emoções e sentimentos, pensamentos, crenças 
centrais e intermediárias e comportamentos. 
 
No capítulo 4, tem como conteúdo a sessão de avaliação na Terapia Cognitivo-
Comportamental, que requer que o terapeuta avalie o paciente de modo integral, para que 
formule de forma adequada o quadro do paciente conceituando e planejando e 
estruturando as medidas a tomar sobre os tratamentos. Se atendo sempre ao estado atual 
do paciente, o funcionamento, os sintomas, e a história que irá gerar a formulação do 
plano para ser seguido durante a terapia. E durante o curso das sessões, o terapeuta precisa 
se manter atento para a coleta dos dados para a avaliação, para que se for possível, alterar, 
acrescentar e conceituar o diagnóstico do paciente, se torna importante revisar os 
registros, formulários e relatórios. Além disto, precisa-se que o terapeuta colha 
informações não somente do presente, como do passado, como suas queixas principais e 
seus históricos psíquicos, a fim de que se possa ter um tratamento efetivo. 
 
No capítulo 5, proporciona o entendimento a respeito dos propósitos da primeira sessão 
que é estabelece o rapport, adaptar o paciente a psicoterapia, a estrutura das sessões de 
terapia, educá-lo a respeito do(s) seu(s) transtorno(s), respeitando suas particularidades, 
demonstrando confiança e positividade para o tratamento. Desenvolver uma lista de 
objetivos a serem concretizados nas sessões, e começar enfim, a desenvolver alguma das 
suas queixas para estimulá-lo em seu desempenho comportamental, além da coleta de 
informações durante as sessões. 
 
Resumo dos capítulos 9, 10, 11, 12, 13 e 14 do livro - “Terapia Cognitivo-
Comportamental, Teoria e Prática” de Judith S. Beck. 
No capítulo 9, tem como conteúdo o modelo cognitivo, a respeito identificação e da 
interpretação de uma situação expressa em pensamentos automáticos influenciam as 
emoções, os comportamentos e as respostas fisiológicas. Os pacientes podem ter 
 
 
24 
 
pensamentos automáticos sobre suas cognições (sonhos, crenças, lembranças, flashback 
entre outros), sobre suas emoções, comportamentos, experiências fisiológicas ou mentais, 
e todos esses estímulos pode gerar um ou uma série de pensamentos automáticos 
possibilitando reações emocionais, comportamentais e fisiológicas. 
 
No capítulo 10, tem como conteúdo a identificação das emoções. O objetivo da terapia é 
possibilitar ao paciente que entenda que tanto as emoções positivas quanto as negativas 
fazem parte da vida, e que possuem uma função essencial que é o alerta para problemas 
que precisam ser abordados e questionados. Mas é claro, sempre dando enfoque as 
emoções positivas e o procurando aumenta-las, a respeito de seus interesses, eventos 
positivos que ocorreram durante a semana e lembranças positivas. Podendo corrigir o 
paciente. Outro objetivo do terapeuta, é ajudar o paciente a voltar sua atenção para as suas 
próprias experiências sob a respectiva do modelo cognitivo, para que o paciente possa 
buscar um sentido positivo para suas experiências e compreensões a respeito dela. 
 
No capítulo 11, tem como conteúdo ajuda a ajuda do terapeuta para com o paciente em 
relação a avaliação de seus pensamentos, que é uma habilidade, o fazendo pensar e 
questionar o pensamento automático no mesmo momento que ele surge. A avaliação dos 
pensamentos automáticos é uma habilidade que o terapeuta auxilia o paciente em todas 
as sessões a obter, através da prática. Os pacientes possuem por dia muitos pensamentos 
automáticos, podendo ser disfuncionais ou não, e durante a sessão da terapia, e pelo relato 
do paciente, o terapeuta precisa conceituar se algum dos pensamentos expostos pelo 
paciente é um pensamento importante para focar, e poder distinguir e conceituar ao 
paciente se aquele pensamento está sendo angustiante, disfuncional ou apenas recorrente 
 
No capítulo 12, ressalta-se a importância do terapeuta em atuar como facilitador para que 
o paciente possa avaliar seus pensamentos automáticos e desenvolver uma resposta 
adaptativa correta a esses pensamentos ente as sessões psicoterápicas, pois o paciente 
possui novas cognições e também as quais já foram identificadas. O paciente precisa 
aderir a uma solução de problemas, que seriam as respostas para esses pensamentos 
automáticos que constantemente aparecem ao se deparar com situações especificas, 
usando técnicas de distração e relaxamento. 
 
No capítulo 13, tem como foco a identificação e modificação de pensamentos 
automáticos, é preciso que o terapeuta oriente o paciente a trabalhar esses pensamentos 
 
 
25 
 
automáticos que ele adquire ao se deparar com situações especificas. Mas, para isso, é 
necessário que o terapeuta preencha o diagrama de conceituação cognitiva, coletando 
informações a respeito do paciente, bem como os pensamentos, emoções, 
comportamentos e crenças frequentes do paciente, pois esse diagrama descreve a relação 
entre crenças nucleares, crenças intermediarias e pensamentos automáticos, fornecendo 
um tipo de mapa cognitivo do paciente que possibilita ao terapeutaorganizar os dados e 
ter uma visão mais geral da patologia do paciente. 
 
No capítulo 14, tem como conteúdo as crenças centrais, e o trabalho do terapeuta em cima 
disso afim de que solucione e alivie o paciente. Além da importância de que o terapeuta 
dê início a avaliação e modificação da crença nuclear negativa do paciente desde a sua 
origem a sua manutenção ao longo dos anos, juntamente com a contribuição para o 
reforçamento de suas complicações atuais, além da necessidade de que terapeuta 
psicoeduque o paciente, antes mesmo dele usar essas ferramentas para as crenças 
nucleares, o habilitando para o uso de ferramentas para a identificação, avaliação e 
resposta adaptativa a seus pensamentos automáticos e crenças intermediárias. 
 
 
 
 
26 
 
Resumo do capítulo 9 do livro - “Psicoterapias Cognitivos-Comportamentais: Um 
Diálogo com a Psiquiatria” de Bernard P. Rangé. 
Conceitualização Cognitiva de Casos Adultos 
A grande parte da eficácia da Terapia Cognitivo Comportamental se tem através do 
processo de avaliação e de conceitualização cognitiva dos casos. A conceitualização é 
fundamental na prática da TCC pois há uma mudança significativa para os pacientes. Se 
imagina que o processo terapêutico provindo da terapia cognitivo comportamental se 
concretize através de seguimentos graduais ao longo das sessões, como o 
desenvolvimento de uma avaliação com o intuito de determinar hipóteses diagnosticas e 
analise da escala de dificuldades listada pelo próprio paciente, quando o mesmo consegue 
identificar o prejuízo obtido pelos seus pensamentos. Após esse diagnóstico e 
identificação de complexidades, o psicoterapeuta constrói um plano de ação com a 
formulação do caso, que busca então, incorporar os aspectos da estrutura da personalidade 
do paciente, seus processos cognitivos e estratégias comportamentos que possuem 
concomitância com a sua atual disfuncionalidade. 
É indispensável que o terapeuta na terapia cognitivo comportamental esteja atento as 
funcionalidades metais de seus pacientes, e para obter resultados para o seu acúmulo de 
informações, utiliza-se o diagrama de conceitualização cognitiva e o registro de 
pensamentos disfuncionais de Aaron Beck(1979). 
Para que se tenha um ganho para um tratamento eficaz, a conceitualização é feita entre o 
acolhimento inicial e a aplicação do tratamento, se fazendo presente tanto no plano feito 
pelo terapeuta para o planejamento das sessões psicoterápicas quanto na própria técnica 
a ser utilizada, pois ela possibilita que o terapeuta tenha um rumo em relação a qual 
estratégia tomar, dado que, facilita a investigação do terapeuta á certa da 
disfuncionalidade do paciente, e as respostas desejadas que necessita, além de ajudar na 
forma quando se é feita a psicoeducação do paciente quanto a abordagem, psicopatologias 
entre outros. 
É imprescindível a elaboração de uma investigação acentuada e detalhada para que as 
ligações entre os tipos de conhecimentos (declarativo) e entre diferentes níveis de 
cognições (crenças nucleares - nível mais profundo); crenças intermediárias (ligação entre 
o que as premissas absolutas do paciente e o nível da ação) e os pensamentos automáticos 
(interpretações dos estímulos vividos, com base nas crenças dos esquemas), dessa forma, 
com o acumulo dessas informações, se torna mais provável um entendimento global e 
respeitoso das representações mentais de um paciente assemelhando ao método promissor 
e ético em sua aplicação de protocolos padronizado mais semelhante ao que se busca 
 
 
27 
 
tratar. 
Protocolos Padronizados X Conceitualização Individual 
Indo pelo pressuposto de que não existem pessoas com crenças centrais, pensamentos 
automáticos e crenças intermediárias iguais, pois cada ser é único, com a sua 
subjetividade e particularidades, para que o cliente tenha resultados previsto pelo 
protocolo a respeito do seu quadro clinico, a confecção e a utilização da conceitualização 
cognitiva é que garantirá uma maior adequação em termos de relação terapêutica, de 
facilitação do entendimento do paciente sobre como este transtorno se relaciona com sua 
história de vida, além de acelerar o processo de descoberta guiada deste paciente aos seus 
diferentes níveis de processamento cognitivo. Ou seja, a utilização da conceitualização 
individual é o mecanismo que gera a ligação das técnicas que possibilitam a ênfase das 
individualidades do paciente. 
A Estrutura da Conceitualização Cognitiva de Casos Adultos 
Os psicoterapeutas, com o aprimoramento de suas habilidades e de acordo com os tipos 
de pacientes, acabam por utilizar o formato que tenha melhor compatibilidade em suas 
práticas terapêuticas, e essas adequações melhor beneficiam os pacientes pois se moldam 
através de suas individualidades. Os itens da caracterização cognitiva de caso adulto 
consistem em: 
1. Dados de Identificação do Paciente 
2. Uso de Medicações 
3. Motivo da Busca do Atendimento 
4. Forma de Encaminhamento 
5. Informações Históricas Relevantes 
6. Lista de Problemas 
7. Diagnóstico Ateórico 
8. Diagnóstico Teórico 
a) Tríade Cognitiva 
1. Visão de Si 
2. Visão dos Outros/Mundo 
3. Visão do Futuro 
b) Diagrama de Conceitualização Cognitiva 
c) Esquemas Iniciais Desadaptativos e Estilos de Enfrentamento (Young) 
d) Pontos fortes e recursos 
e) Crenças que podem interferir no atendimento 
f) Aspectos ambientais relevantes 
 
 
28 
 
g) Aspectos familiares ou do estilo de vida que podem prejudicar a terapia 
9. Focos do Tratamento 
10. Plano de Tratamento 
 
 
 
29 
 
Análise do filme “Mãos Talentosas: a História de Ben Carson” pela ótica da Teoria 
Cognitivo Comportamental. 
Esse filme é baseado em fatos reais, narra a história do Dr. Benjamin Carson, desde a sua 
infância até o momento em que ele se tornou renomado por suas práticas e descobertas 
neurocirurgiãs, que acabou marcando significativamente o mundo, ele é reconhecido 
mundialmente, foi premiado resultante de seu próprio esforço, da sua fé, da sua leitura, e 
da grande ajuda de sua mãe. 
O filme começa no momento em que o Ben, já na posição de neurocirurgiã, fica pensativo 
com a dúvida de fazer ou não uma cirurgia, que até então, parecia ser impossível, pois 
nunca havia sido feito antes, que era, o caso de separar duas gêmeas unidas pela cabeça. 
Após, começa então, a ser contado a história dele em sua infância, para mostrar o levou 
a decidir sobre a cirurgia através dos acontecimentos e de como ele chegou até a sua 
posição atual. 
Ben era um menino pobre, negro, de pais divorciados, e mãe analfabeta. Em sua infância, 
no colégio em que estudava, ele vivenciada arduamente o preconceito de ser o único negro 
em uma escola formada por brancos, e as palavras maldosas que diziam, acabou 
influenciando sua aprendizagem, resultado em suas notas, e o fazendo acreditar que era 
de fato incapaz de ser inteligente, e sem talentos. 
Sua atenciosa mãe, que percebeu seu problema de visão, deu a ele um óculos, e então. 
Sua mãe, empregada doméstica, trabalhava em uma casa, onde o seu patrão tinha diversos 
livros, mediante a isso, ela teve a magnifica ideia, de estipular que seus filhos lessem uma 
quantia de livros por semana, que fizessem um relatório sobre os livros lidos, e 
diminuíssem seu tempo vendo tv. Ela incentivava Bem e seu irmão, a correrem atrás dos 
seus sonhos, e que a única forma de conseguir isso, seria pelo estudo, além de não deixar 
que eles esquecessem de seus valores como pessoa. 
A reviravolta se dá a partir de uma das idas do Ben à biblioteca, no caminho, ele encontra 
uma pedra, e a partir disso, ele começa a se interessar ainda mais pela leitura, e a ampliar 
sua imaginação. A partir disso, suas notas aumentaram grandemente, além da crença 
sobre si mesmo, sobre sua inteligência, sobre seus talentos e sobre sua capacidade. 
Um tempo depois, Ben alcança seu objetivo, entra para a universidade de prestígio.Na 
qual por um tempo, a crença de incapacidade veio à tona, mas mudou, ao se deparar com 
um novo objetivo, que era de concorrer a uma bolsa-residência o Hospital Johns Hopkins. 
Em sua entrevista, ele fala sobre si, demonstrando sua braveza, desejo e verdade. E então, 
 
 
30 
 
consegue sua tão sonhada bolsa. 
Certo dia, chega um paciente no hospital que precisa de uma cirurgia com urgência, e não 
havia outro jeito de salvar a vida dele, se não ele mesmo não o operasse, pois não havia 
ninguém mais no departamento para o supervisionar. Bem achou que não estava 
qualificado, mas pediu à deus que fosse feito o que estivesse na permissão dele. O 
resultado foi o melhor possível, ele foi gratificado pela sua decisão, apesar das possíveis 
consequências. 
Logo depois, ele já como Dr., teve que fazer mais uma cirurgia com emergência, que 
todos já haviam dito que não havia outro fim para a criança. Ben estudou, pedi a Deus 
novamente uma direção, e conseguiu fazer a cirurgia com êxito, mesmo sem nunca ter 
feito algo parecido. 
A sua carreia se consolidou realmente quando Ben realizou a primeira operação da 
história da medicina, situação em que ele teve que pensar bem a respeito da cirurgia, dos 
pós e contras, a parada no coração do bebês, a perda de sangue e a reconstrução do sistema 
circulatório de ambos, além de abandonar suas crenças negativas sobre si, e sua tristeza 
pela morte do seu filho ainda no ventre da sua esposa. Ben teve sucesso na operação, ele 
separou dois gêmeos siameses que estavam grudados pela cabeça, e ambos dos bebês 
sobreviveram. 
O que deve ser levado como acumulo de conhecimento por esse filme de uma história 
real é que, todos os nossos esforços possuem uma recompensa. Que desistir não pode se 
tornar uma opção, nem tão pouco deixar com que as crenças negativas, as situações 
desesperadoras, os obstáculos, as dificuldades influenciem negativamente nossas vidas, 
nossas escolhas, nossa visão sobre si, sobre o outro, sobre o futuro e mundo. A busca de 
sonhos, realmente é uma caminhada árdua, mas que no final, tudo dá certo, pois o 
resultado da nossa dedicação e verdade é a gratificação, o sucesso, é o almejo de nossas 
aspirações. Desaprender de suas crenças limitantes é fundamental para se chegar onde 
quiser e se manter firme racionalmente. 
Percebe-se também que, para que ele alcançasse esses objetivos, foi necessário a ajuda de 
sua mãe, que fez papel de um terapeuta ressignificando suas crenças sobre si, facilitando 
com que ele se reorganiza seus pensamentos, e traçasse novas metas, e jeitos de avaliar a 
si mesmo. Ela teve uma função positiva proporcionando reconhecimento e importante 
incentivo para que ele seguisse firme em seus propósitos; 
A espiritualidade e relacionamento com Deus foi algo diferencial em suas atitudes e 
 
 
31 
 
práticas, possibilitando a ele uma forma de equilíbrio para lidar com seus sentimentos, 
frustrações, impedimentos, e pensamentos negativos. Proporcionando que ele pudesse 
conectar-se com a sua essência e suas virtudes. 
É indispensável ressaltar o poder do abito à leitura e ao ganho de conhecimento que se 
tem por meio desse mecanismo. O filme destaca essa atitude em vários momentos, a 
literatura o transformou, o possibilitou a criação da imaginação, a modificação de seu 
futuro, além de proporcionar que hoje ele se tonasse esse tão respeitado neurocirurgião. 
 
 
 
32 
 
AVALIAÇÃO 
Definitivamente, não tenho do que reclamar referente à metodologia e a supervisão do 
presente estágio. Embora eu seja reclamona em relação aos grandes resumos de livros 
que o professor passou, eu tenho que admitir que todas as leituras, resumos e análises já 
designadas a mim, foi de grande valia e aproveitamento para o meu futuro como 
psicóloga, e quem sabe, com uma especialização na Terapia Cognitivo-Comportamental. 
Sobre a articulação da teoria e a prática proposta pelo estágio, foi muito positiva com 
ganhos absurdos para mim, eu vejo que, tudo que eu ouvi nas supervisões em sala, de fato 
servido para a minha prática nos atendimentos com o paciente. Através do ensaio que o 
professor propôs em sala, me serviu como um espelho para que eu tenha ciência de como 
me portar, sobre o que eu preciso esperar como resposta, e como eu tenho que eliciar para 
que eu ganhe a resposta do paciente, além da diminuição da minha tensão e ansiedade, 
pois além de todas as indicações de livros, conteúdos no geral, as encenações trouxeram 
além da aprendizagem, uma forma de nos preparar para as situações no geral, que me 
fizeram ter empolgação e vontade de começar literalmente o atendimento, e essa sensação 
foi maravilhosa. 
Resumindo, os esclarecimentos pelo professor durante as aulas junto ao material de 
conteúdo, fizeram com que nós alunos tivéssemos uma visão mais ampla a respeito de 
como se portar no ambiente terapêutico, até porque, muitos de nós não tínhamos se quer 
feito estágio antes, e logo, não atendido nenhum paciente. Então, o material proposto pelo 
professor e a sua respectiva metodologia foi de grande valia. Ressalto ainda, que, o 
professor de maneira simbólica e significativa foi bem esclarecedor em relação as dúvidas 
de todos os alunos, de como seguir os atendimentos possibilitando uma melhor resolução 
do caso, através das explicações e exemplos dados afim de que, tenhamos uma melhor 
postura e precisão no ambiente terapêutico. 
 
 
 
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AUTOAVALIAÇÃO 
Inicialmente, eu tinha muitas dúvidas sobre qual abordagem escolher, então, acabei me 
matriculando nesse estágio supervisionado em TCC para ter a experiência de fato de como 
é estar direcionado em uma abordagem. Eu me surpreendi muito à respeito da TCC e 
sobre todo o trabalho voltado aos atendimentos que essa abordagem me proporcionou. 
Digo surpreender no sentido de, não esperar que eu fosse ter um sentimento tão bom ao 
ponto de me imaginar futuramente seguindo as práticas, regras e comandos da terapia 
cognitivo-comportamental. Eu faltei apenas uma aula, embora eu me distraia em alguns 
momentos, eu tive um bom aproveitamento adquirindo nesses meses. Essa disciplina 
acabou se tornando uma das minhas preferidas do meu semestre atual. Sobre os meus 
atendimentos do estágio com o paciente específico, eu tenho que ser sincera, tive muito 
medo, acho que seria receio em pegar a ficha, lidar, marcar um encontro e assim começar 
os atendimentos. Mas, eu diria que, fui até melhor do que eu imaginava, embora eu tenha 
ficado bastante insegura ao saber que o paciente que eu atendo é autista, e inicialmente 
não saber como conduzir, através da supervisão e das indicações de livros e 
aconselhamentos sinto que fui bem, tive um feedback muito positivo do paciente quanto 
a minha forma de atendimento, o que tem me deu bastante confiança. Porém, tenho que 
ressaltar a minha bagunça no sentido da escrita dos dados que obtenho do paciente no 
horário do atendimento, preciso me ater mais a isso. Na verdade, tenho certeza de que, 
tudo que eu adquiri de ganhos em relação a conduzir o atendimento é graças ao professor, 
não que eu queira uma boa avaliação do relatório, mas, eu tenho que ser sincera, o 
professor Alexandre foi bem atencioso com todos os alunos, tirando as dúvidas e 
aconselhando de maneira bem significativa, e com certeza esse é o diferencial. Ao todo, 
essa foi uma experiência maravilhosa, no qual, eu nunca irei esquecer, pois ficou marcado 
pra sempre em mim, tanto os desespero e insegurança de achar que eu não estava sendo 
muito boa, quanto aos ganhos que obtive do começo da supervisão até o fim, e o carinho 
que recebi do paciente. 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Beck, Judith S. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática / Judith s. beck ; 
tradução: Sandra Mallmann da Rosa : revisão técnica: Paulo Knapp, Elisabeth Meyer. 
-2. ed. - Porto Alegre : Artmed, 2013. 
RANGÉ, B.... [et al.]. Psicoterapias cognitivo-comportamentais: umdiálogo com a 
psiquiatria.2° Ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 
 
CABALLO, Vicente E. Manual de Avaliação e Treinamento das Habilidades sociais.1ª 
ed. São Paulo: Santos, 2003 
 
 
 
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5. PARECER DO SUPERVISOR SOBRE O RELATÓRIO 
 
	Resumo do capítulo 9 do livro - “Psicoterapias Cognitivos-Comportamentais: Um Diálogo com a Psiquiatria” de Bernard P. Rangé.
	Análise do filme “Mãos Talentosas: a História de Ben Carson” pela ótica da Teoria Cognitivo Comportamental.
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	5. PARECER DO SUPERVISOR SOBRE O RELATÓRIO

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