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Postagem de aula 11 - Sociologia Jur. Judic

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Aluna: Edilene Araújo dos Santos – 2º Período Direito – Manhã – Unidade Millôr Fernandes
SEMANA 11 – SOCIOLOGIA JURÍDICA E JUDICIÁRIA
CASO 1
A Advocacia Geral da União (AGU) em Chapecó (SC) conseguiu, na Justiça do Trabalho, isentar a União de pagar obrigações trabalhistas devidas pela empresa Gesel - Gerenciamento de Serviços de Mão-de-Obra Ltda. A empresa prestava serviços terceirizados à União, mas deixou de existir e fechou suas portas, sem avisar ou pagar os direitos trabalhistas de seus funcionários. (Disponível em http://www.direito2.com.br /agu/2005/fev/14/uniao_nao_e_responsavel_por_divida_trabalhista_de_empresa_terceirizada).
a) O texto aborda uma realidade constante nas grandes e médias empresas, a terceirização de seus serviços. De que maneira a dinâmica da economia mundial, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento tecnológico e a modernização industrial, influenciou no surgimento dessas novas relações de trabalho?
Resposta:
Desenvolvimento tecnológico e modernização industrial são fatores de um país capitalista e países capitalistas já elegeram a terceirização como opção de relacionamento trabalhista. A terceirização reduz custos e a empresa que contrata a terceirização focará sua atividade fim pois as demais atividades serão desenvolvidas pela outra empresa.
b) É possível dizer que o Poder Judiciário está acompanhando a evolução do mercado de trabalho de forma eficaz em suas decisões judiciais?
Resposta:
Não. O judiciário não acompanha essa evolução nas relações de trabalho. O fator que marca esse descompasso é a politização do judiciário. Quando o TST publicou a súmula 331 que obrigava a administração pública direta e indireta a responder solidariamente com as empresas terceirizadas por suas violações aos direitos dos trabalhadores estava cumprindo seu papel, mas o Poder Executivo publicou a Lei de Licitação que em seu art. 7º isenta essa mesma administração pública direta e indireta de responder solidariamente com as empresas terceirizadas nas questões trabalhistas, o STF foi provocado a declarar a inconstitucionalidade da norma e não o fez. Ao contrário, reconheceu ser o art. 7º constitucional. Julgar que a administração pública está isenta em responder solidariamente mostra que o judiciário não está acompanhando a evolução do mercado de trabalho eficazmente.

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