06 1 - Atuação da Enfermagem em Dietas Enterais e Parentais

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Alimentação X Nutrição
Repercussões da Desnutrição:
• Maior índice de mortalidade.
• Retardo do crescimento.
• Cicatrização mais lenta de feridas.
• Elevação da taxa de infecções.
• Prolongamento de internação hospitalar.
• Aumento de complicações.
• Menor rotatividade dos leitos.
• Maior custo hospitalar.
Fonte: Padilha, K. G, et al. 2016. Fonte: Danone Nutricia, 2017. 
Atuação da enfermagem em dietas enterais e
parenterais Repercussões da desnutrição 
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• Portaria do Ministério da Saúde nº 272/1998 – Fixa os requisitos mínimos
exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral.
• RDC Anvisa nº 63, de 6 julho de 2000 – Fixa os requisitos mínimos exigidos
para a Terapia de Nutrição Enteral - formação de EMTN.
• RDC Anvisa 45/2003 – Boas práticas de utilização de soluções parenterais em
serviços de saúde.
• Resolução COFEN 0453/2014 – Atuação da equipe de enfermagem em Terapias
nutricionais.
• Resolução COFEN nº 277/2003 – Normas de procedimentos a serem utilizadas
pela equipe de Enfermagem na Terapia Nutricional.
Fonte: Grupo esperança, 2020. 
Atuação da enfermagem em dietas enterais e parenterais 
Aspectos legais
Fonte: Carvalho et al. 2020.
Terapia nutricional
Nutrição enteral (NE) Nutrição parenteral (NP)
Alimento para fins especiais, com 
ingestão controlada de nutrientes, na 
forma isolada ou combinada.
É uma solução ou emulsão estéril e 
apirogênica composta basicamente de 
carboidratos, aminoácidos, lipídios, 
vitaminas, minerais e água destilada. 
Conceito de nutrição enteral e parenteral
De forma exclusiva ou parcial. Acondicionada em recipiente de vidro ou plástico.
Industrializada ou não, em regime 
hospitalar, ambulatorial ou domiciliar. 
Administração IV em pacientes 
desnutridos ou não, com via exclusiva.
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Escolha da nutrição enteral e parenteral
Via preferencial de oferta 
nutricional.
Quando o paciente não pode ou não 
deve se alimentar por via oral.
Quando a ingestão oral 
é insuficiente.
É necessário que o trato digestivo 
esteja total ou parcialmente 
funcionante.
Utilizá-la por pelo menos 5 a 7 dias. 
Utilizada em pacientes desnutridos 
ou em risco de desnutrição.
Esgotadas as tentativas de 
utilização do tubo digestório, sem 
a obtenção da meta desejada.
Recomendada quando há uma 
disfunção parcial ou total do trato 
gastrointestinal.
Após 7 a 10 dias em TNE sem 
sucesso em adultos.
Nutrição enteral (NE) Nutrição parenteral (NP)
Fonte: Padilha, K. G, et al. 2016. 
Fonte: Souza, R. L, 2014. . 
Indicação da nutrição enteral e parenteral
Disfagia.
Rebaixamento do nível de 
consciência. 
Coma devido a traumatismo 
crânio encefálico (TCE). 
Acidente vascular encefálico (AVE).
Hiporexia / anorexia persistente.
Nutrição enteral (NE) Nutrição parenteral (NP)
Malformações do trato 
gastrointestinal.
Enterocolite necrosante.
Suporte metabólico em sepse.
Grandes queimados.
Prematuridade extrema.
Síndrome do intestino curto.
Pancreatite.
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Fonte: Roberta, J. 2011. 
Imagem I - NE Imagem II - NP
Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/nefro_autoinstrucional/curso7/und1/20.html
Conhecimento de anatomia
Fonte: Biologia resolvida, 2020. 
Imagem II 
Fonte: Só enfermagem, 2020.
Imagem I Imagem III
Fonte: Catálogo Hospitalar, 2020. 
Vias de administração da NE
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Apresentação da NP
Imagem I – NP manipulada
Preparadas por farmacêuticos. 
Individualizada para cada paciente.
Imagem II – NP industrializada 
Tricompartimentada – Sistema fechado.
Misturados imediatamente antes da infusão.
Fonte: Casa do Paciente Farmácia LTDA. 2020. 
1
23
Fonte: HUPPEST, 2013. 
1. (SEASTER-PA/Técnico de enfermagem/IADES/2019) Os pacientes
impossibilitados de alimentarem-se sozinhos devem ser assistidos pela
enfermagem, a qual deve providenciar os cuidados necessários de acordo com
o grau de dependência existente. Quanto a esse tema, assinale a alternativa
que corresponde ao dispositivo indicado para administração de dietas
enterais.
a) Traqueostomia
b) Cistostomia
c) Jejunostomia
d) Colostomia
e) Sonda de Sengstaken-Blakemore
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2. (Prefeitura de Barão de Cocais – MG/Técnico de Enfermagem
FUNDEP/2020) A via correta para a administração da nutrição enteral é a:
a) Via que tem contato direto com a corrente sanguínea.
b) Via que tem a sua ação no trato urinário.
c) Via que tem contato no trato respiratório.
d) Via que tem sua absorção no trato gastrointestinal.
3. (Prefeitura de Águas de Santa Bárbara - SP/CONSESP/2017) A
administração por Nutrição Parenteral (NP) de nutrientes, como glicose e
proteínas, além de água, eletrólitos, sais minerais e vitaminas, é realizada
através da via:
a) Subcutânea.
b) Estomacal.
c) Endovenosa.
d) Mucosa gástrica.
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Imagem I - BI
Fonte: Copyright © 2020 CMW Saúde. Fonte: https://trainingcentre.compatella.com/br Fonte: Suprevida Franchising LTDA, 2020. 
Imagem II
Fonte: Araújo, I. S. 2017.
Dispositivos usados e formas de administração das dietas 
Imagem I
Fonte: Araújo, I. S. 2017.
Imagem II
Fonte: GONZALEZ, A. 2020. 
Imagem III
Fonte: Fresenius Kabi AG © August 2020
Aspectos diferentes em NE e NP
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Imagem I
Fonte: Vitaesaude, 2020. 
Imagem IIIImagem II
Fonte: Guia rápido/Fresenius, 2016. 
Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-
1000858197-kit-frasco-e-equipo-de-dieta-enteral-
c30-unidades-_JM?quantity=1
Sistemas aberto e fechado das dietas 
Imagem I Imagem II Imagem III
Fonte: Magazine médica, 2020. Fonte: Cmwsaúde, 2020. Fonte: Cirúrgica estilo, 2020. 
Segurança do paciente – equipos
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• Cuidados de enfermagem na TN
• Atenção a validade.
• Aspecto das dietas.
• Identificação do paciente, via, meio.
• Decúbito apropriado.
• Diluição efetiva dos medicamentos.
• Irrigação adequada.
• Pausa na dieta.
• Disfagia - PAVM – Gastroparesia.
• Translocação bacteriana.
• Período de 24 horas (NP).
Fonte: Martinez, A.G, 2017.Fonte: Fresenius Kabi AG, 2020. 
Atuação da enfermagem em dietas enterais e parenterais 
Cuidados de enfermagem na TN
• Atenção ao uso de drogas
vasopressoras em doses elevadas
(norepinefrina maior que 50 a 100
ug/min com baixa perfusão tecidual).
• Promoção da segurança do paciente
(Equipo de cores diferentes para TNE,
HV).
• Tempo total de infusão.
• Realizar a SAE.
• Não antecipar ou atrasar a
administração.
Fonte: Souza, M. 2013. 
Atuação da enfermagem em dietas enterais e parenterais 
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Cuidados de enfermagem na TN
• Monitoramento da glicemia (HGT).
• Atenção a flebite.
• Importância de uma linha venosa
exclusiva para a NP.
• Atenção as condições do CVC
obstruções, deslocamentos.
• Registro no BH.
Fonte: Mãepâncreas, 2019. 
Atuação da enfermagem em dietas enterais e parenterais 
4. (Prefeitura de Vargem Grande Paulista – SP/Técnico de enfermagem/
2020) Uma técnica de enfermagem está oferecendo alimentação via oral ao
cliente e observa que ele apresenta tosse, mudança de voz após a deglutição e
incômodo faríngeo. Esses sinais referem-se a:
a) Odinofagia.
b) Disfasia.
c) Disgeusia.
d) Disfagia.
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5. (Prefeitura de Rondinha – RS/Técnico de enfermagem/FUNDATEC/2018)
Relacionando aos tipos de dietas, podemos afirmar que a dieta Nutrição
Parenteral Total (NPT) por ser muito concentrada deve ser administrada por:
a) Jejunostomia.
b) Ileostomia.
c) Gastrostomia.
d) Cateter venoso periférico.
e) Cateter venoso central.
TNE
• Intermitente ou fracionada – Frascos de até
300 ml de dieta enteral a cada 3-4 horas,
por método gravitacional, em que o
controle do gotejamento é manual*,
gravitacional.
• O tempo de administração de cada frasco
varia conforme o posicionamento da sonda.
• Estômago = 40 minutos a 1 hora.
• Intestino = infusão mais lenta de 1,5 a 2 h.
Fonte: Padilha, K. G, et al. 2016. 
Fonte:Suzukiet, 2018. 
Formas de administração
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• TNE
Cíclica – Gotejamento lento, preferencialmente
por BI, mantendo uma pausa noturna, em geral,
de 6 a 8 horas.
Objetiva mimetizar a pausa noturna habitual e
reduzir a população bacteriana intragástrica.
Contínua – Administrada por BI, sem pausa
noturna, durante 24 horas.
Fonte: Padilha, K. G, et al. 2016. 
Fonte: Fresenius-kabi, 2020. 
Formas de administração
Íleo adinâmico (pensar em NP).
Obstrução e suboclusão intestinal.
Fístulas digestivas de alto débito 
(maior que 500 ml/dia).
Diarreia grave e refratária 
(maior que 1.500 ml/dia).
Sangramentos.
Necessidade de repouso intestinal.
Vômitos incoercíveis.
Desnutrição severa e mucosite grave.
Atenção em pacientes com drogas 
vasopressoras com doses elevadas.Fonte: Padilha, K. G, et al. 2016.
Contraindicações 
da NE
TNE
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6. (Prefeitura de Nova Odessa – SP/Enfermeiro/MetroCapital
Soluções/2019) Para se evitar infecção de corrente sanguínea, recomenda-se
que o enfermeiro troque o equipo de nutrição parenteral a cada:
a) 6 horas.
b) 12 horas.
c) 24 horas.
d) 36 horas.
e) 48 horas.
7. (HC-UFMG/EBSERH/Enfermeiro/AOCP/2014) Segundo a Resolução COFEN
Nº 277/2003, compete ao profissional enfermeiro na terapia de nutrição
enteral:
a) assistir o auxiliar de enfermagem no processo de sondagem enteral com fio
guia garantido o sucesso do procedimento.
b) orientar a equipe de nutrição quanto ao aporte calórico necessário de cada
paciente, realizando a prescrição dos mesmos.
c) assumir o acesso ao trato gastro-intestinal (sonda com fio guia introdutor e
transpilórica), assegurando o posicionamento adequado por avaliação
radiográfica.
d) solicitar a preparação, pelo nutricionista, do material e local de inserção do
cateter intravenoso central.
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8. (HC-UFMG/EBSERH/Enfermeiro/AOCP/2014) A nutrição parenteral (NP),
segundo a Portaria N° 272/98, é uma “solução ou emulsão, composta
basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios vitaminas e minerais,
estéril, apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico. Sobre a
NP, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Pode ser acondicionada em recipiente de vidro ou plástico.
b) É destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não.
c) Pode ser administrada em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar.
d) A sua administração é realizada pelo atendente de enfermagem.
e) Visa a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.
Gabarito
1 - C
2 - D
3 - C
4 - D
5 - E
6 - C
7 - C
8 - D
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