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AULA 6. CITOLOGIA E HISTOLOGIA VEGETAL
FARMACOBOTÂNICA
Prof. MSc. Hian Sousa
Situação-problema
É bastante comum ouvirmos algumas pessoas dizerem que
"é bom cortar os galhos das árvores e arbustos pra dar
força pra elas crescerem". De fato, conforme vamos
podando os galhos, observamos que a planta fica mais
cheia, à medida em que o tempo passa. Também há folhas
e ramos que, quando deixados na terra, desenvolvem uma
nova planta. A partir destas informações, responda: por que
a planta é capaz de desenvolver e multiplicar o volume de
galhos? Que característica proporciona à planta capacidade
de se desenvolver plenamente a partir de folhas e caules?
Na formação inicial, o embrião é constituído de uma massa
de células totalmente indiferenciadas, denominadas
promeristema.
Conforme as divisões celulares progridem, começam a se
formar células denominadas meristemas.
Os meristemas são os responsáveis pela produção dos
tecidos definitivos do corpo das plantas.
Esquema ilustrativo de
alguns tipos celulares
que podem se originar
de um único tipo de
célula meristemática.
Foto: Raven, 2014.
Os meristemas sempre permanecem com uma região de
células totalmente indiferenciadas, denominada
promeristema e os meristemas primários.
Abaixo dos meristemas são identificados os tecidos
primários, diferenciados a partir dos seus respectivos
meristemas.
Toda região da planta composta por tecidos primários mais
os meristemas primários constitui o corpo primário da
planta.
Esquema de trecho do corpo primário de uma planta. A - ápice de caule, sem os
primórdios foliares. B - ápice de raiz.
Foto: Regina Moura
Através dos meristemas apicais, a planta terá um
crescimento em comprimento permanente, enquanto ela
viver.
Este tipo de crescimento, promovido pelos meristemas
primários é denominado crescimento primário.
Meristemas e tecidos primários
As plantas têm, desde a fase embrionária, três meristemas
primários, que vão originar os tecidos que constituirão o
corpo primário da planta.
A tabela a seguir resume os meristemas primários e os
respectivos tecidos que originam.
A ocorrência de meristemas
primários não se restringe aos
ápices caulinar e radicular.
Na região apical de caule,
conforme as folhas vão sendo
formadas, na sua base, região
denominada axila foliar,
permanecem porções de
meristema apical, denominadas
gemas axilares.
Estas regiões são importantes para o desenvolvimento de
ramos vegetativos e reprodutivos, num processo
denominado brotação.
No cultivo de plantas, é comum o uso da estratégia da
brotação para a obtenção de novas plantas por estaquia.
Meristemas e tecidos secundários
Na maioria das Eudicotiledôneas e algumas
Monocotiledôneas, além do crescimento primário, é
observado um outro tipo de crescimento, que faz com que
as plantas se espessem. É o crescimento secundário.
Este tipo de crescimento ocorre em órgãos cilíndricos como
os caules e as raízes.
O crescimento secundário ocorre em consequência da
atividade de dois meristemas secundários: câmbio vascular
e felogênio.
O crescimento secundário tem início a partir do surgimento
destes dois meristemas secundários, que varia de espécie
para espécie.
Enquanto os meristemas primários formam-se a partir do
embrião, o os meristemas secundários desenvolvem-se a
partir de tecidos já existentes no corpo maduro da planta.
Os meristemas secundários são responsáveis pela
formação dos tecidos secundários dos sistemas condutor e
de revestimento.
Sistema dérmico
• Epiderme
Camada mais externa de células que reveste todo corpo
primário da planta e se origina da protoderme.
Principais funções: proteção contra a perda de água e
herbivoria; transpiração e trocas gasosas; absorção de água;
entre outras.
Na sua organização, apresenta células epidérmicas de
revestimento ou ordinárias e células especializadas.
As células especializadas podem ser:
• Células guarda dos estômatos;
• Células silicosas;
• Litocistos;
• Tricomas (apêndices da epiderme).
As células epidérmicas ordinárias podem apresentar
paredes finas ou espessas.
Na sua estrutura, a epiderme pode conter uma (simples ou
uniestratificada) ou mais camadas de células
(pluriestratificada ou múltipla).
Figuras 180‐182. Secções transversais da folha de espirradeira (Nerium
oleander) – Apocynaceae.
Foto: Oliveira & Machado
Em muitas espécies de ambientes áridos, abaixo da
epiderme são formadas algumas camadas que se originam
no meristema fundamental, chamadas hipoderme.
A epiderme múltipla tem função de retenção de água no
órgão.
A epiderme pode ser revestida por uma camada de cutícula
ou cera. Estas gorduras têm função de proteção contra a
perda de água ou ataque de microrganismos, fungos e
insetos.
Figura 185. Secções transversais do limbo foliar de Ottonia sp.
(Piperaceae). Aspecto geral da nervura principal mostrando epiderme
(EP), hipoderme (HD), córtex (CT) parenquimático e feixes vasculares (FV).
Foto: Oliveira & Machado
Seção transversal do caule de Bacopa monnierioides, evidenciando-se a
epiderme com cutícula (seta). Foto: Alquina et al.
Contorno da parede
Em vista frontal as paredes
podem apresentar os seguintes
contornos: reto, curvo ou
sinuoso
Estômatos
Tem função na saída de água na forma de vapor, chamada
de transpiração e nas trocas gasosas; que é a saída de O2
proveniente da fotossíntese e entrada de CO2 atmosférico
para o processo da fotossíntese.
Estão presentes na epiderme que reveste a parte aérea do
corpo das plantas, mas predominam nas folhas e caules
jovens.
Abertura estomática estimulada pela luz em epiderme de Vicia faba. O
estômato aberto após tratamento com luz (A) torna-se fechado após
permanecer no escuro (B).
Um estômato é constituído de duas células guarda
clorofiladas que formam o poro ou fenda estomática,
também chamado de ostíolo.
Denomina-se complexo estomático ou aparelho estomático
o conjunto de células guarda, ostíolo e as células
subsidiárias que circundam as células guarda e são
diferentes das demais células epidérmicas em observação
da epiderme em vista frontal.
Esquema geral de um complexo estomático. 1- células epidérmicas
ordinárias; 2- ostíolo; 3- células guarda; 4- células subsidiárias.
Autora do desenho: Regina Moura
A combinação da distribuição de células guarda e células
subsidiárias pode variar, fornecendo complexos estomáticos
de formas variadas em vista frontal.
Esta característica constitui um caráter taxonômico
distintivo.
Em razão disto, os estômatos têm grande importância no
controle de qualidade e na autenticação de drogas vegetais
e de plantas medicinais.
São encontrados quatro tipos de estômatos mais comuns
entre os vegetais:
Anomocítico – As células guarda são circundadas por
células epidérmicas comuns, sem haver a formação de
células subsidiárias.
Anisocítico – As células guarda são envoltas por três células
subsidiárias, sendo elas menores do que as células
epidérmicas ordinárias.
Paracítico – Cada célula guarda está em contato com uma
célula subsidiária paralelamente a ela.
Diacítico – As células guarda estão em contato com duas
células subsidiárias formando um ângulo de 90º com o seu
maior eixo.
Tipos de estômatos. a) anomocítico; b) anisocítico; c) paracítico; d) diacítico.
Autora do desenho: Regina Moura
Actinocítico – As células subsidiárias estão dispostas
radialmente às células.
Tetracítico – As células guarda estão em contato
paralelamente com uma célula subsidiária cada uma e
duas células subsidiárias menores se dispõem uma em
cada polo das células guarda.
Ciclocítico – As células guarda são margeadas por um ou
dois anéis de 4 ou mais células subsidiárias.
Tipos de estômatos. e) actinocítico; f) tetracítico; g) ciclocítico.
Autora do desenho: Regina Moura
Tricomas
São apêndices epidérmicos que constituem uma ótima
característica na autenticação e controle de qualidade de
drogas vegetais e plantas medicinais, devido à diversidade
de formas e ocorrência em diferentes táxons.
Podem ser classificados em dois tipos, segundoa sua
propriedade de secretar substâncias ou não: tectores ou
glandulares.
Os tricomas podem ainda ser unicelulares ou pluricelulares.
Tricomas tectores (não glandulares)
Não secretam substâncias.
Podem, junto com a cutícula e ceras, proteger contra o
excesso de luminosidade.
Também funcionam como obstáculos a insetos, fazendo-os
emaranhar-se ou, ainda, perfurando-os.
Tricomas glandulares
Podem secretar :
• Água;
• Sais;
• Néctar;
• Mucilagem;
• Terpenos;
• Substâncias adesivas;
• Enzimas digestivas;
• Substâncias urticantes.
• Periderme
Nos caules e nas raízes que sofrem crescimento secundário,
a epiderme é comumente substituída pela periderme, um
tecido de revestimento do corpo secundário.
A periderme é composta de três tecidos diferentes:
 Súber: é o tecido suberoso mais externo, geralmente
morto na maturidade;
Para as trocas gasosas, são encontradas no súber lenticelas.
 Felogênio ou câmbio da casca: meristema secundário;
 Feloderme: tecido mais interno, parenquimático e vivo
da epiderme.
Para as trocas gasosas, são encontradas no súber lenticelas.
Sabugueiro (Sambucus sp.). Seção transversal
caulinar com lenticela.
Foto: Mazzoni-Viveiros & Costa

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