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Candida Microbiologia

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Cândida Tiago Manuel
	Licenciatura em ensino de Biologia 
Classificação de microrganismos em relação a outros seres vivos (Whittaker, 1969 e Woese 1977).
	
Universidade Púnguè
Chimoio
2021
Cândida Tiago Manuel
Classificação de microrganismos em relação a outros seres vivos (Whittaker, 1969 e Woese 1977).
 (
Trabalho de pesquisa Científica a ser apresentado no departamento de ciências Naturais e Mat
emática, no curso de Biologia, 2
º ano, na cadeira de 
Microbiologia 
sob orientação do docente: 
Milagre Phele
)
Universidade Púnguè
Chimoio
2021
Índice
CAPITULO I	4
1.Introdução	4
1.1.Objectivos	4
1.1.1.Objectivo especifico	4
1.1.2.Objectivo geral	4
1.2.Metodologia	4
CAPITULO II	5
2.Classificação dos microorganismos	5
2.1.Taxonomia	5
2.2.Os cinco reinos dos seres vivos propostos por Whittaker	5
2.3.Reinos estabelecidos	6
2.4.Classificação de seres vivos segundo Woese	8
2.5.Os três domínios	8
2.6.Domínio Archaea	8
2.7.Domínio Bactéria	9
2.8.Domínio Eukarya	9
CAPITULO III	10
3.Conclusão	10
Bibliografia	11
CAPITULO I
1.Introdução
Apesar de vários pesquisadores trabalharem desde a Antiguidade para conseguir a classificação dos organismos menos falha possível, nenhuma classificação proposta está isenta de problemas. Inicialmente, os sistemas de classificação eram simples, até porque mecanismos genéticos e evolutivos não eram conhecidos como nos dias atuais. Os microrganismos mostram uma diversidade surpreendente de estrutura e modos de vida. Alguns são procariontes, como as bactérias; outros eucariontes, como os protozoários, as algas e os fungos. Os aeróbios crescem se houver oxigênio, os anaeróbios, se não o houver. 
Formas livres colonizam todos os ambientes terrestres, desde o cume das montanhas até as profundezas dos oceanos. Mas há também parasitas que crescem à custa de outros seres vivos, onde encontram abrigo e alimento, e os que mostram diversos graus de dependência de outros seres vivos. Os autótrofos sintetizam seus alimentos a partir de dióxido de carbono; os fotossintéticos utilizam a luz como fonte de energia; e os quimiossintéticos, algumas reações químicas inorgânicas. Os heterótrofos dependem das moléculas orgânicas elaboradas pelos autótrofos que absorvem ou ingerem. 
1.1.Objectivos
· Estudar a classificação dos microrganismos em relação aos outros seres vivos.
1.1.1.Objectivo especifico
· Mencionar os critérios de classificação dos seres vivos;
· Classificar os seres vivos em 5 reinos e,
· Descrever os seres vivos segundo Woese.
1.1.2.Objectivo geral
1.2.Metodologia
Para a realização do presente trabalho recorreu-se a consultas bibliográficas citadas no mesmo trabalho em estudo, e ainda recorreu-se a consultas de materiais nas páginas de web (internet).
CAPITULO II
2.Classificação dos microorganismos
2.1.Taxonomia
A ciência da classificação, especialmente a classificação dos seres vivos, é chamada de taxonomia (do grego para arranjo ordenado). O objetivo da taxonomia é classificar organismos vivos – ou seja, estabelecer relações entre um grupo e outro de micro-organismos e os diferenciar. Devem existir em torno de 100 milhões de organismos vivos diferentes, sendo que menos de 10% foram descobertos, e muito menos, classificados e identificados.
A taxonomia também fornece uma referência comum para identificar organismos já identificados. Por exemplo, quando uma bactéria suspeita de ter causado uma doença específica é isolada de um paciente, as características deste isolado são comparadas com uma lista de características de bactérias previamente classificadas para identificar o isolado (veja o quadro na página 283). Finalmente, a taxonomia é uma ferramenta básica e necessária para os cientistas, fornecendo uma linguagem universal de comunicação.
2.2.Os cinco reinos dos seres vivos propostos por Whittaker são: 
· Reino Monera; 
· Reino Protista;
· Reino Fungi;
· Reino Plantae e 
· Reino Animalia.
Classificar os seres vivos não é uma tarefa fácil, e até hoje esse desafio não foi solucionado completamente. Apesar de vários pesquisadores trabalharem desde a Antiguidade para conseguir a classificação dos organismos menos falha possível, nenhuma classificação proposta está isenta de problemas. Inicialmente, os sistemas de classificação eram simples, até porque mecanismos genéticos e evolutivos não eram conhecidos como nos dias atuais. Lineu, por exemplo, classificava os seres vivos em apenas dois grupos: Reino Animal e Reino Vegetal.
Com o conhecimento dos organismos microscópios, percebeu-se que não era possível classificar os seres vivos apenas em animais e vegetais. Surgiu, então, em 1866, o termo protista, que posteriormente foi chamado de Reino Protista, para classificar organismos microscópios eucariontes que não se enquadravam como animais ou vegetais. As bactérias só ganharam seu espaço em 1956, quando surgiu o Reino Monera, que reunia os organismos procariontes. Em 1969, criou-se o sistema conhecido como os Cinco Reinos. Esses reinos foram propostos por Whittaker e até hoje estão presentes na maioria dos livros didáticos, apesar de novas classificações estarem sendo propostas a todo tempo ( FAVARETO, 2005).
Os cinco reinos propostos por Whittaker são: Reino Monera, Reino Protista, Reino Fungi, Reino Animália e Reino Plantae.  A seguir listaremos as principais características de cada um desses reinos:
2.3.Reinos estabelecidos
Reino Monera: Esse reino engloba todos os organismos procariontes existentes, ou seja, todos os organismos que não apresentam núcleo delimitado por membrana nuclear. Nesse grupo, todos os representantes também são unicelulares, e o modo de nutrição pode ser autotrófico ou heterotrófico. Como exemplo de representantes do Reino Monera, podemos citar as bactérias e as cianobactérias.
Reino Protista: Esse reino, que atualmente é chamado de Protista, engloba seres unicelulares e pluricelulares, eucariontes, autotróficos ou heterotróficos. Como exemplo de representantes desse reino, podemos citar algas uni e multicelulares e protozoários.
Muitos biólogos criticam a existência do reino Protoctista (antigamente chamado Protista) por se tratar claramente de um grupo que reúne organismos com origens evolutivas muito diferentes. Eles defendem a separação dos protoctistas em diversos reinos. Por enquanto, a divisão em cinco reinos continua sendo válida e, segundo ela, o reino Protoctista inclui os protozoários, seres eucarióticos, unicelulares e heterotróficos, e as algas, seres eucarióticos, unicelulares ou multicelulares e autotróficos fotossintetizantes (MADIGAN, 2010).
Reino Fungi: Esse reino engloba organismos unicelulares e multicelulares, eucariontes e heterotróficos. Como exemplo, podemos citar os bolores, cogumelos e levedos.
O Reino Fungi inclui as leveduras unicelulares, os bolores multicelulares e espécies macroscópicas como os cogumelos. Para obter matéria-prima para as funções vitais, um fungo absorve a matéria orgânica dissolvida através de sua membrana plasmática. 
As células de um fungo multicelular normalmente são unidas para formar tubos finos chamados de hifas. As hifas são divididas em unidades multinucleadas separadas por paredes transversais que possuem poros, de forma que o citoplasma possa fluir entre essas unidades similares a células. Os fungos se desenvolvem a partir de esporos ou de fragmentos de hifas ( TORTORA, 2012).
Reino Plantae ou Metaphyta: Esse reino inclui organismos multicelulares, eucariontes e autotróficos, ou seja, que produzem seu alimento. Como exemplo, podemos citar as hepáticas, as avencas, os pinheiros e os ipês.
O Reino Plantae (plantas) inclui algumas algas e todos os musgos, samambaias, coníferas e plantas com flores. Todos os membros desse reino são multicelulares. Para obter energia, uma planta utiliza a fotossíntese, o processo que converte o dióxido de carbono e a água em moléculas orgânicas utilizadas pela célula. O que caracteriza esse reino é o fato de seus representantes formarem embriões multicelulares compactos que, no início do desenvolvimento, recebem alimentoda planta genitora. As algas multicelulares foram excluídas do reino das plantas exatamente por não formarem embriões dependentes do organismo materno.
Reino Animália ou Metazoa: Nesse reino estão organismos multicelulares, eucariontes e heterotróficos. Como exemplo de representantes, podemos citar o homem, as esponjas, as águas-vivas e os peixes.
O reino dos organismos chamado de Animalia (animais) inclui esponjas, vários vermes, insetos e animais com esqueleto (vertebrados). Os animais obtêm nutrientes e energia pela ingestão de matéria orgânica por meio de algum tipo de boca.
2.4.Classificação de seres vivos segundo Woese
2.5.Os três domínios 
A descoberta de três tipos de células teve como base a observação de que os ribossomos não são os mesmos em todas as células. Os ribossomos fornecem um método de comparação celular, pois estão presentes em todas as células. 
A comparação das sequências de nucleotídeos no RNA ribossômico (rRNA) de diferentes tipos de células mostrou que há três grupos celulares diferentes: 
· Os eucariotos;
· Dois tipos diferentes de procariotos as bactérias e,
· As arquibactérias. 
Em 1978, Carl R. Woese propôs elevar os três tipos de células para um nível acima de reino, chamado de domínio. Woese acreditava que as arquibactérias e as bactérias, embora similares em aparência, deveriam formar seus próprios domínios separados na árvore evolutiva. Os organismos são classificados pelo tipo de células nos três domínios. Além das diferenças no rRNA, os três domínios diferem na estrutura lipídica da membrana, nas moléculas de RNA de transferência e na sensibilidade aos antibióticos ( TORTORA, 2012).
2.6.Domínio Archaea
Nesse domínio, encontramos organismos procariontes, ou seja, seres vivos que não apresentam núcleo celular verdadeiro, nos quais o material genético, fica disperso no citoplasma. Além disso, esses organismos são unicelulares e podem apresentar nutrição autotrófica e heterotrófica. Apesar de serem unicelulares e procariontes, eles foram separados das bactérias, evolutivamente, estão mais próximos dos eucariontes.
Esse grupo destaca-se ainda por apresentar representantes extremofilos, que são aqueles que conseguem sobreviver em ambientes onde outros organismos não conseguiram. Entre esses ambientes em que encontramos os representantes do domínio Archaea, podemos citar os ricos em metano ou enxofre, ou com temperatura extremamente elevada (AMABIS, 2004).
2.7.Domínio Bactéria
Nesse domínio, há organismos também procariontes, unicelulares e com nutrição autotrófica ou heterotrófica. Nesse grupo, estão as bactérias já bastante conhecidas pelo homem: as causadoras de doenças, aquelas que vivem no solo e na agua e as cianobactérias.
2.8.Domínio Eukarya
No domínio Eukarya, estão presentes todos os organismos eucariontes, isto é, aqueles que possuem material genético delimitado por uma membrana chamada de envoltório nuclear ou carioteca. Assim sendo, nesse grupo, existem protozoários, algas, fungos, plantas e animais, portanto, são organismos unicelulares ou pluricelulares e com nutrição autotrófica ou heterotrófica.
Neste esquema amplamente aceito, animais, plantas, fungos e protistas são reinos do domínio Eukarya. O domínio Bactéria inclui todos os procariotos patogênicos, assim como muitos dos procariotos não patogênicos encontrados no solo e na água. Os procariotos fotoautotróficos também estão nesse domínio. O domínio Archaea inclui procariotos que não têm peptideoglicana nas suas paredes celulares e que frequentemente vivem em ambientes extremos e realizam processos metabólicos incomuns. 
CAPITULO III
3.Conclusão
O tipo de nutrição, o número e o tipo de célula de um organismo são características usadas como critério de classificação, pois indicam o grau de parentesco evolutivo entre os diferentes seres vivos que existem e entre os que existem e aqueles que já estão extintos. Vimos também que a classificação biológica é atualizada à medida que novas descobertas científicas vão sendo feitas e que existem diferentes propostas validadas cientificamente. Portanto, a pesquisa científica demonstrou há alguns anos que a uniformidade dos seres procariotos, inicialmente aceita pelos taxonomistas, é muito menor do que se pensava. Estudiosos da área descobriram que entre os procariontes havia dois grupos bem distintos entre si e pouco relacionados evolutivamente. Carl R. Woese propôs elevar os três tipos de células para um nível acima de reino, chamado de domínio. Woese acreditava que as arquibactérias e as bactérias, embora similares em aparência, deveriam formar seus próprios domínios separados na árvore evolutiva.
Bibliografia
AMABIS, M. José. Biologia, volume 2; 2. Ed.; SP, Moderna, Brasil, 2004.
FAVARETO, Arnaldo, José. Biologia, volume único; 1. Ed.; SP, Moderna, Brasil, 2005.
MADIGAN, Michael. Microbiologia de Brock, 12a edição, Porto Alegres, 2010.
TORTORA, Gerard. Microbiologia. 10a edição, Porto Alegres, 2012.
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