Aula - 19-11

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PRÉ-RED – COLÉGIO ABC ANGLO
TEMAS POSSÍVEIS PARA O ENEM 2021
TECNOLOGIA
1. A popularização do acesso à internet de qualidade no Brasil
2. A implantação de novas tecnologias na educação brasileira/ para a resolução de problemas urbanos (acessibilidade, trânsito, segurança etc.) / para o desenvolvimento sustentável/ para a prevenção de desastres ambientais, nas novas configurações de trabalho, dentre outros.
3. A influência da internet no cotidiano da população brasileira./ nas relações de consumo/nos hábitos de leitura/ no processo de aprendizagem/ na formação da identidade, dentre outros.
- Indústria 4.0, conceito desenvolvido pelo economista Klauss Schwab
A indústria 4.0, conceito desenvolvido pelo economista Klaus Schwab, trouxe uma visão diferenciada para o mundo, no que concerne à agilidade em atividades cotidianas, por meio da internet das coisas, as chamadas TI’s. No entanto, no Brasil contemporâneo, ainda é possível observar que uma parcela da população não possui acesso a esse benefício tecnológico, confirmando a existência de uma desigualdade digital na sociedade. Nesse contexto, o baixo poder aquisitivo e a falta de disponibilidade de conexão regional são fatores que impulsionam essa problemática.
	Nessa perspectiva, ressalta-se que a renda média da população brasileira não favorece a aquisição de pacotes de acesso à internet. Esse cenário é decorrente de uma crise econômica já instaurada no país há alguns anos, o que não possibilita que o ser humano tenha suas necessidades satisfeitas de maneira integral, conforme postulou John Dewey, filósofo e pedagogo norte-americano. Nesse sentido, seguindo a linha de raciocínio de Dewey, cada cidadão precisa conhecer as diversas possibilidades oferecidas pelas tecnologias modernas, para que possa sentir-se inserido no mundo em que vive e possa desfrutar da inteligência virtual que, hodiernamente, domina o cenário global. Com isso, constata-se que a baixa condição financeira das famílias brasileiras é um empecilho para a mudança dessa realidade conturbada. 
- John Dewey, filósofo e pedagogo norte-americano
Para o filósofo e pedagogo norte-americano, John Dewey, a tecnologia representa todas as técnicas inteligentes pelas quais as energias da natureza e o homem são dirigidas e usadas para satisfazer às necessidades humanas, proporcionando uma diversidade de possibilidades para o desempenho das tarefas mais simples às mais complexas do cotidiano. Sob essa óptica, de maneira análoga, no Brasil contemporâneo, verifica-se uma necessidade de se intensificar a implantação de novas tecnologias, essencialmente no setor educacional, embora isso ainda consista em um processo deficitário. Nesse contexto, __________________ e ________________________ são aspectos que merecem destaque na abordagem desse impasse.
- Contrato Social, do filósofo francês Jean Jacques Rousseau
Introdução:
	Em “O Contrato Social”, o filósofo francês Jean Jacques Rousseau supõe um processo que garante a segurança do indivíduo, parte de uma sociedade regida por leis que beneficiam a todos igualmente. No entanto, no que concerne à [PROBLEMÁTICA], observa-se que a visão de Rousseau não se cumpre, uma vez que nem todos gozam dos mesmos direitos socialmente. Nesse contexto, ___________________ e ______________________________ são mecanismos de discussão perante esse imbróglio. 
Desenvolvimento:
o alto custo para a implantação de novas tecnologias é um fator que agrava esse entrave. Esse cenário é decorrente de uma falta de acesso a condições financeiras e verbas que permitam a implementação de recursos digitais para melhorar a qualidade de vida da população. Sobre isso, o filósofo francês, Jean Jacques Rousseau, em sua obra “O Contrato Social”, supõe que um pacto entre Estado e cidadão atenua os males que surgem na sociedade, à medida em que a vontade coletiva deve prevalecer, o que contraria o direito à tecnologia, previsto em lei e demonstra o descaso em se defender o interesse coletivo e não o individual. Com isso, constata-se que os preços elevados de equipamentos inovadores impedem a resolução desse impasse. 
	Nessa perspectiva	 
	Ademais
ECONOMIA E TRABALHO
1. A defasagem da educação financeira na sociedade brasileira.
2. O empreendedorismo como impulsionador da economia brasileira. 
3. O assédio moral nas relações trabalhistas brasileiras.
4. A exigência de novas competências no mundo do trabalho entre os jovens brasileiros.
5. A persistência do trabalho análogo à escravidão no Brasil. 
- Relações trabalhistas¸ Karl Marx
Karl Marx, filósofo e socialista alemão, compreendia o sistema capitalista como um sistema de exploração, onde alguns poucos proprietários dos meios de produção se beneficiam injustamente do suor e do trabalho de uma multidão de proletários. De maneira análoga, observa-se, na sociedade contemporânea brasileira, que as relações trabalhistas estão sendo caracterizadas por uma grande incidência de assédio moral, seja em pequenas ou grandes empresas. Diante disso, a equivocada noção de poder e o estigma associado a determinados grupos minoritários são fatores que impulsionam essa problemática. 
- Sociedade do Cansaço, Byung-Chul Han
	Segundo o filósofo sul-coreano, Byung-Chul Han, vivemos na sociedade do cansaço, que naturalizou a cobrança excessiva por produtividade, pela alta performance e pelos resultados, tudo isso sob o pano da positividade. Sob essa óptica, verifica-se que as novas competências exigidas pelo mercado de trabalho, principalmente em relação aos jovens, trazem parte do que o pensamento do filósofo representa. Nesse contexto, é imprescindível salientar as pressões do mundo exterior e a necessidade de formação de qualidade para atender às demandas impostas no campo laboral brasileiro. 
- Relações de poder, Michel Foucault
	Para o filósofo francês Michel Foucault, todas as relações humanas são relações de poder, pois todas elas envolvem elementos de domínio e disputa, formando-se, em contrapartida, uma resistência. De maneira análoga, no âmbito trabalhista brasileiro, é evidente a presença dessa ligação conturbada entre patrão e empregado, configurando-se, em grande parte, como assédio moral. Nesse contexto, ________________________ e __________________ são aspectos importantes na abordagem desse cenário deficitário. 
MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
1. O descarte de lixo eletroeletrônico no Brasil. 
2. Efeitos das mudanças climáticas sobre a população brasileira.
3. A persistência de catástrofes ambientais no Brasil. 
O filósofo francês Jean Baudrillard, ao abordar a Teoria do Simulacro, defende a ideia de que existe, socialmente, uma noção equivocada de prosperidade, no que concerne à realidade ambiental, ou seja, vende-se a imagem de um país ambientalmente equilibrado, porém isso não condiz com o que a população vivencia. De maneira análoga, no Brasil contemporâneo, esse pensamento se reproduz, uma vez que já se sentem os efeitos das mudanças climáticas sobre o meio em que se vive. Nesse contexto, a sociedade imediatista e a ausência de responsabilidade são fatores que impulsionam essa problemática. 
	Nessa perspectiva, ressalta-se que o corpo social está submetido a demandas urgentes, agravando o entrave em questão. Sobre isso, Anthony Giddens, declara que o imediatismo é uma característica relevante entre as populações mundiais, visto que há – hodiernamente – uma necessidade de cumprir as exigências do “agora”. Sob essa óptica, no referente às possibilidades de resolução dos problemas ambientais, por serem de médio e longo prazo, há menos chances de serem solucionados, já que, conforme Giddens, não existe uma preocupação com o futuro. Com isso, fica evidente a importância de uma visão mais abrangente em relação ao que envolve as mudanças climáticas no país.
	Ademais, destaca-se que deve haver uma ação individual responsável por parte de uma nação para que a vida no planeta, em um futuro não muito distante, esteja garantida. Mediante a essa prorrogativa, Hans Jonas – pensador alemão – postula, em seu Princípio Responsabilidade, oquão a população mundial está alheia a disfunções, essencialmente no setor ambiental, já que a previsão de que futuramente a vida de todos pode estar ameaçada é algo de pouca relevância. Fazendo analogia a tal pensamento, no Brasil, tem-se uma sociedade cada vez mais imersa nas responsabilidades presentes, impedindo uma expectativa de que haverá uma melhoria no aquecimento global. Com efeito, torna-se importante pensar na preservação das gerações futuras.
- Anthony Giddens, Imediatismo
- Princípio Responsabilidade, Hans Jonas
- Teoria do Caos, Edward Lorenz
- Teoria do Simulacro, Jean Baudrillard
EDUCAÇÃO
1. A incidência da violência nas escolas brasileiras.
2. A desvalorização do professor no cenário nacional.
3. A promoção da mobilidade social pela educação.
· Paulo Freire, “Pedagogia do Oprimido” 
· Auguste Comte
· Filme: “Sociedade dos poetas mortos”
· Filme: “Escritores da liberdade”
OUTROS TEMAS:
- A persistência da desigualdade socioeconômica no Brasil.
- A falta de acessibilidade para portadores de deficiência na sociedade brasileira.
- A persistência da obesidade entre os adolescentes no Brasil.
- A importância da família no incentivo à leitura no Brasil.
- A crise de autoridade na educação das crianças no Brasil.
- A permanência da falta de mobilidade nos grandes centros urbanos brasileiros. 
- A urgência de combate ao desemprego no Brasil.
- A escassez de oportunidades de trabalho para os jovens no Brasil. 
- A persistência dos maus-tratos contra animais no Brasil.
- O consumismo e seus impactos ambientais no Brasil.
- A burocracia do processo de adoção de crianças no Brasil. 
MAIS REPERTÓRIOS UNIVERSAIS:
A onda - filme
Rainer Wenger é um professor que, contra sua vontade, fica encarregado de ministrar uma aula sobre autocracia (regime em que o governante exerce um poder absoluto e ilimitado). Sua nova turma, formada por alunos do ensino médio, não acredita que uma ditadura poderia nascer na Alemanha moderna. O docente decide então provar o quão próxima está essa realidade. A partir de um experimento, ele tenta mostrar o poder da manipulação de massas e os mecanismos do fascismo.
 A formação de um regime autoritário: O filme apresenta uma situação muito comum atualmente: uma juventude descrente com o futuro que, por não enxergar uma identificação com a política, pode se deixar levar por “alternativas de governo”. O filme mostra a imagem de liderança que os jovens constroem em relação ao professor e as consequências dessa legitimação indireta de poder. Nesse contexto, o sociólogo Theodor Adorno ressalta a importância da educação para que Auschwitz não se repita.
 Juventude descrente com o futuro Brasil e distanciamento da classe política: Também é possível estabelecer relações entre o filme e a situação nacional. A descrença e distanciamento de muitos jovens em relação à classe política pode abrir espaço para o crescimento de movimentos autoritários em uma espécie de necessidade de liderança.
 Discurso de ódio: O radicalismo e a dimensão que determinados ideais podem alcançar com as redes sociais é grande. Discursos de ódio ganham força e têm a possibilidade do anonimato, facilitando os ataques 
 Símbolos: Os jovens chegam a criar um símbolo para o movimento, que é pichado em muros pela cidade. Isso fortalece a unidade do grupo e ajuda na construção de uma identidade. O nazismo, por exemplo, é representado pela suástica.
 
Declaração Universal dos Direitos Humanos 
Formulada pela primeira vez no contexto das guerras religiosas do século XVII, a noção de direitos humanos tornou-se um paradigma para a atuação do Estado moderna e é, inclusive, critério de correção do Enem. Dito de modo simples, acreditar em direitos humanos significa acreditar que todo ser humano, simplesmente pelo fato de ser uma pessoa, possui certos direitos, certas prerrogativas básicas que não lhe podem ser negadas de modo nenhum, independentemente de sua cor, raça, cultura, posição social, religião, visão de mundo, orientação sexual ou qualquer outra condição específica.
 
O estado de natureza para Hobbes 
Para o filósofo Thomas Hobbes, há violência entre os homens, pois o ser humano é naturalmente mau e egoísta. Segundo ele, todos nós somos movidos pela busca incessante por satisfação. Isso faz com que sempre coloquemos os nossos interesses acima dos interesses dos outros. Daí a famosa frase hobbesiana: “O homem é o lobo do homem”. De acordo com o pensador britânico, o único modo de impedir a guerra de todos contra todos, consequência inevitável do estado de natureza do homem, é através da instauração do Estado, instituição pública encarregada da manutenção da ordem mediante o uso da força.
THOMAS HOBBES: Este filósofo inglês, em sua principal obra “Leviatã” (1651), desenvolveu teorias sobre a natureza humana e sobre como é essencial um governo e uma sociedade fortes, além dos ideias de que não há nenhum homem tão acima do outro que esteja isento de sentir medo de que o outro o prejudique. “O verdadeiro e o falso são atributos da linguagem, não das coisas. E onde não há linguagem, não há verdade nem falsidade.” 
THEODOR ADORNO: O filósofo alemão Theodor Adorno foi um dos maiores críticos do capitalismo, afirmando que gerava degradação e comercialização da cultura e das relações em sociedade, uma excelente referência para a discussão de tem as voltados para essas questões. “O homem é tão bem manipulado e ideologizado que até mesmo o seu lazer se torna uma extensão do trabalho.” 
DAVID HUME: Hume foi considerado um revolucionário filósofo do Iluminismo. Associava ateísmo ao ceticismo e, por isso, foi considerado também um herege pela Igreja Católica. Criticava o racionalismo cartesiano que valorizava a ideia da razão. “A beleza das coisas existe no espírito de quem as contempla.” 
MONTESQUIEU: O francês Montesquieu fundou a teoria constitucional dos três poderes: republicano, monárquico e despótico. Defendia que por trás dos sistemas políticos existiam ideologias que direcionam o comportamento e a resposta dos indivíduos, o que define a vida em sociedade. 
Muito estudado também na história, para compreender as configurações de poder, pode cair nas provas objetivas e ainda ser citado na redação. “Quanto menos os homens pensam, mais eles falam.” “Uma injustiça feita a um só, é uma ameaça feita a todos.” 
IMMANUEL KANT: Kant fundou a filosofia crítica. Discutia sobre a natureza do conhecimento e como a compreensão do mundo faz com que o homem sinta-se parte dele. Kant questionava qual é o valor do pensamento humano, além da moral e os limites da razão. A educação é para ele entendida como essencial na formação do indivíduo moral. “A educação é o maior e mais difícil problema imposto ao homem.” 
JEAN-PAUL SARTRE: Foi um filósofo e crítico francês, considerado uma referência nos estudos sobre o existencialismo, sobre o qual afirmou que o homem é responsável por definir sua existência. 
Ao argumentar sobre conceitos como a liberdade humana, Sartre fundamenta que a essência do ser é adquirida por meio das vivências, experiências. Para isso, o indivíduo faz escolhas, o que é uma tarefa árdua e pessoal, cujo propósito final é compreender a si mesmo. Suas obras mais famosas são O Ser e o Nada (1943) e O Existencialismo é um Humanismo (1946). “O homem deve ser inventado a cada dia.” “Quando os ricos fazem a guerra, são sempre os pobres que morrem.”
WALTER BENJAMIN: Ele foi um foi um ensaísta, crítico literário, tradutor, filósofo e sociólogo judeu alemão. Teve uma significativa abordagem quanto aos assuntos sobre arte, literatura e a estrutura social. Pautava-se na premissa do “materialismo histórico”, que discutia a história por meio da relação entre o acúmulo de bens e as forças para que isso fosse possível. Além disso, sua visão era, de certa forma, pessimista em relação ao otimismo da sociedade, muitas vezes pouco reflexiva quanto às consequências gerais, inclusive do progresso. “A construção da vida encontra -se, atualmente, mais em poder dos fatos do que das convicções.” “A verdadeira imagem dopassado perpassa, veloz. O passado só se deixa fixar como imagem que relampeja irreversivelmente, quando é reconhecido.”