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ESTRUTURA E FUNÇÃO DA PELE

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Dermatologia 
Bruna Argolo 
 
 
 ESTRUTURA E FUNÇÃO DA PELE 
• A PELE é o maior órgão do corpo humano, correspondendo 15% do peso corporal total. 
• Primeira interface entre o nosso corpo e mundo externo. 
• Múltiplas funções: barreira mecânica (principal delas), órgão imune (existem muitas células de 
defesa residentes na pele), regula a perda transepidérmica de água (evita perda de água para o 
ambiente, garantindo a homeostase), participa da síntese de vitamina D, protege contra a RUV, 
termorregulação (principalmente pelo tecido adiposo) e faz parte da percepção, como calor, frio, 
tato, pressão. 
FUNÇÕES DA PELE: 
 
 
Dermatologia 
Bruna Argolo 
 
 
ESTRUTURA DA PELE: 
 
 
 
 
 
 
 
• A epiderme é a camada mais superficial e sua origem embrionária é da ectoderme. 
• Dentro da epiderme tem os melanócitos, que são células que não se originam na ectoderme, são 
células neuroectodérmicas. 
• Em seguida tem a derme, que é a camada intermediaria e a mais espessa derivada da mesoderme 
• Na derme é onde tem os anexos (pelos, glândulas sebáceas, sudoríparas) e a vascularização, e ela 
tem origem na ectoderme. 
• Por último tem a hipoderme (tecido celular subcutâneo), que é a camada de tecido adiposo, que fica 
entre a derme e a fáscia muscular (fáscia muscular  periósteo  osso). 
• A camada basal, representada na 
imagem ao lado, é o estado 
germinativo que leva a proliferação de 
células que vão compor as camadas da 
epiderme. 
• Essas células saem d camada basal 
para a epiderme, realizando a 
renovação dessa camada. 
• A cada 26 a 42 dias, a epiderme é toda 
renovada - turnover de células. 
 
EPIDERME: 
• É a camada mais superficial. 
• Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. 
- Queratinócitos (principalmente) 
- Células de Langerhans (células de defesa) 
- Melanócitos 
- Células de Merkel 
• Espessura pode variar: 
- 0,07 a 0,12mm região palpebral 
- 0,8mm região palmar 
- 1,4mm região plantar 
Dermatologia 
Bruna Argolo 
 
 
QUERATINÓCITOS 
• É a maior população de células da epiderme. 
• Apresentam filamentos intermediários no citoplasma, que são as citoqueratinas. 
• À medida que se distanciam da membrana basal, se diferenciam, perdem o núcleo e morrem ao 
alcançar a camada córnea - queratinizam. 
MELANÓCITOS 
• São células dendríticas que vão produzir melanina. 
• Ficam localizadas na camada basal. 
• Cada melanócito vai transferir a melanina para o queratinócito 
através dos prolongamentos dendríticos. 
• Unidade melanoepidérmica: 1 melanocito transfere para, em 
média, 36 queratinócitos adjacentes. 
• O melanócito tem melanossomas, organelas produtoras de 
melanina, que vão fazer a transferência da melanina para os 
queratinócitos – membrana queratinócito/membrana melanócito. 
• Não existem diferenças na quantidade de melanócitos (célula) de pessoa para pessoa. 
• A diferença de tons de pele é determinada pela quantidade de melanossomos (organela), ou seja, na 
quantidade de melanina que vai ser produzida e transferida. 
• O número de melanócitos varia em cada região do corpo, tendo maior numero em: face, genitália, 
mucosa nasal e oral. 
• De maneira geral tem 1 melanócito para cada 10 queratinócitos na membrana basal, e cada 
melanócito transfere para 36 queratinócitos. 
OBS: Os melanócitos são derivados da neuroectoderme, não estando só na pele, se localizando 
também no olho, no ouvido interno, na medula, na meninge. Então quando tem uma doença que 
atinge o melanócito, como o vitiligo, por exemplo, não acontecem manifestações apenas na pele, 
podendo o paciente apresentar uma meningite asséptica, uma surdez ou redução de acuidade 
auditiva, alterações visuais, isso tudo porque tem melanócitos nesses lugares, podendo ser foco de 
Dermatologia 
Bruna Argolo 
 
 
doença autoimune. Nesse caso os melanócitos atuam como estruturais, fazem parte da maturação 
tecidual – sem relação com a pigmentação nessas situações, mesmo que produza a melanina. 
CÉLULAS DE LANGERHANS 
• São células de defesa. 
• Células mesenquimais originadas na medula óssea 
• Dendrítica sentinela – macrófago tecidual: função imunológica (captura, processa e apresenta). 
• Diminui com exposição solar. 
OBS: A exposição solar altera a imunidade, podendo ser prejudicial para as doenças inflamatórias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Nas imagens acima temos uma representação de um fólico piloso, localizado na derme, mas existem 
células dendríticas (as células de Langerhans) já na epiderme. 
• A imagem representa um ácaro invadindo o folículo, desencadeando a ação do sistema imune. 
• Dependendo da resposta imunológica do paciente, vai diferenciar para TH1, TH17 ou TH2. 
• A depender do polo que o paciente apresentar, vai ocorrer respostas eficientes ou doenças. 
OBS: Pessoas atopicas (alérgicas) tem resposta de polo Th2. 
Dermatologia 
Bruna Argolo 
 
 
CÉLULAS DE MERKEL 
• São células mecanorreceptores (sensibilidade tátil), principalmente relacionados a tato e toque. 
• Quando tem contato direto com as terminações nervosas, forma o corpúsculo de Merkel e são 
bastante abundantes em pontas de dedo (tato fino). 
EPIDERME – CAMADA BASAL: 
• Última (inferior) camada da epiderme, destacada na imagem 
pelos pontinhos brancos. 
• A camada basal é formada pelos queratinócitos cubóides + 
melanócitos + Merkel. 
• As células da camada basal são firmemente aderidas à 
membrana basal, que é a interface com a derme. 
• Essa comunicação epiderme – derme é feita através dos 
Hemidesmossomos. 
• Responsável pela renovação constante do epitélio, com intensa atividade mitótica - camada 
germinativa. 
EPIDERME – CAMADA ESPINHOSA: 
• É a camada mais espessa 
 As células ficam mais poligonais, cuboides ou ligeiramente achatadas, com núcleo central e com 
prolongamentos citoplasmáticos que representam as junções intercelulares. 
 Esses prolongamentos citoplasmáticos são chamados de desmossomos (formados por proteínas 
chamadas desmogleínas e desmocolinas). 
 São estruturas foco também de doenças autoimunes – doenças que formam bolhas superficiais ao 
atacarem os desmossomos, fazendo as células se desprenderem e gerando lesão. 
EPIDERME – CAMADA GRANULOSA: 
• Em geral, tem 1 a 5 camadas de células achatadas com numerosos grânulos de queratohialina – 
produzem muita queratina filagrina, por isso que vemos como granulosas. 
• Secretam corpos lamelares, que são lipídios, liberados no espaço intercelular por exocitose, vedando 
esta camada de células e impedindo a passagem de compostos, principalmente de água, formando 
a barreira cutânea. 
 CAMADA MALPIGHIANA: ESPINHOSA + GRANULOSA. 
EPIDERME – ESTRATO LÚCIDO: 
• Existem em algumas regiões, como a região palmar e plantar. 
• Isso acontece porque apresentam filamentos de queratina dispostos de modo compacto e 
orientados paralelamente à superfície da pele – ATRITO achata as células. 
• Delgada, camada de células achatadas, eosinofilias, sem núcleos. 
EPIDERME – CAMADA CÓRNEA: 
• Camada superficial. 
• Formada de células achatadas, mortas, sem núcleo e sem organelas: 15 a 20 camadas. 
• Queratinizadas embebidas em matriz amorfa. 
Dermatologia 
Bruna Argolo 
 
 
• São removidas no processo de descamação natural da pele (a espessura é bem fina). 
OBS: A esfoliação desnecessária, pois a pele sofre uma descamação e uma renovação natural 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DERME: 
• Camada que dá suporte, nutre e faz ligação entre epiderme e 
hipoderme. 
• Tecido conjuntivo que contém fibras de colágeno 1 (reticular) 
e 3 (papila) e fibras elásticas, entremeadas por substância 
fundamental, vasos sanguíneos e fibroblastos (+ linfócitos, 
mastócitos, macrófagos e dendrócitos dérmicos). 
• É dividido em derme reticular (onde tem a maior parte das 
fibras) e derme papilar (papila dérmica). 
• A divisão pode ser através do plexo vascular também, acima do plexo superficialé derme papilar e 
abaixo derme reticular. 
• Existe um plexo superficial e um profundo, e o superficial é o que emite ramos para as papilas – acima 
dele está a derme papilar e abaixo, entre um plexo e outro, está a derme reticular. 
• Abaixo do plexo profundo já é tecido adiposo. 
• Tem uma espessura variável 
• Anexos cutâneos: receptores sensoriais  Meissner (tátil), Pacini (pressão e vibração), Rufini 
(estiramento). 
UNIDADE PILOSSEBÁCEA: 
• Glândula sebácea: invaginação lateral da bainha do folículo piloso, ativas na puberdade 
- Independentes de FP: glândulas de Fordyce – em lábios, glande e pequenos lábios 
- Ausentes em palmas e plantas 
• Então, o foliculo piloso é onde temos o pelo. Em todo folículo piloso vamos ter o musculo eretor do 
pelo e uma glândula sebácea – a glândula sebácea é uma estrutura dependente do pelo. O único 
lugar que não glândula sebácea é na palma da mão e na planta do pé. E as únicas glândulas sebáceas 
Dermatologia 
Bruna Argolo 
 
 
que não estão associadas à pelo são as dos 
lábios e as das regiões genitais (pequenos 
lábios e glande) – glândulas de Fordyce. As 
glândulas sebáceas ficam inativas boa parte 
da infância e na adolescência são ativadas 
pelos hormônios sexuais, principalmente os 
andrógenos. 
• Glândulas sudoríparas écrina: Ducto que 
desemboca diretamente na pele. Está ativo 
a vida inteira, sendo responsável por 
produzir suor e resfriar nosso corpo. Se 
concentram em região palmoplantar, fronte 
e axilas. Controle simpático colinérgico. 
- Ausentes em glande e vermelhão do lábio 
• Glândulas sudoríparas apócrinas: 
Desembocam com o FP. Assim como as 
glândulas sebáceas, são inativas na infância, 
sendo ativadas na puberdade pelo mesmo 
mecanismo. Localizadas em axilas, genitais, 
mamilos, região perianal e periumbilical. São 
odoríferas e fazem a produção de 
ferormônios. 
APARELHO UNGUEAL: 
• Abaixo da unha fica a epiderme e a derme, formando o leito ungueal. 
• O estrato córneo, de células mortas e queratina, vão ser a unha em si – acima do leito ungueal. 
• Abaixo do leito ungueal está a falange – doenças de unha podem afetar a estrutura óssea (falange), 
seja uma infecção, uma neoplasia, por conta da proximidade.

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