Buscar

SERGIO MAULTASCH Relatório FINAL PCC 3


Prévia do material em texto

SERGIO MAULTASCH 
18114070113 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR – QUÍMICA III 
ATIVIDADE - PCC3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NITERÓI 
2020 
 
 
Texto apresentado ao Instituto de Química da 
UFRJ para o componente de Prática como 
Componente Curricular da disciplina Química III, 
sob responsabilidade dos Prof. Joaquim Fernando 
Mendes da Silva e Rodrigo Vasconcelos Machado 
de Melo. 
 
 
 
 
 
 
 
SERGIO MAULTASCH 
18114070113 
 
 
 
 
 
 
 
HISTÓRIAS EM QUADRINHO E O ENSINO DE QUÍMICA: O 
MODISMO QUE DEU CERTO OU HISTÓRIA PARA BOI DORMIR? 
UMA PERSPECTIVA HISTÓRICO- BIBLIOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Texto apresentado ao Instituto de Química da 
UFRJ para o componente de Prática como 
Componente Curricular da disciplina Química III, 
sob responsabilidade dos Prof. Joaquim Fernando 
Mendes da Silva e Rodrigo Vasconcelos Machado 
de Melo. 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O ser humano desde os tempos primitivos já mantinha uma relação próxima 
com os desenhos, que poderiam ser definidos apenas como rabiscos, ou formas 
primárias. Desde os primórdios da civilização, com esses primeiros rabiscos ou 
desenhos, feitos em paredes de cavernas, o homem registrou sua passagem num 
tempo cronológico e em um determinado espaço, através de uma linguagem não-
verbal. As histórias em quadrinhos são novas ferramentas de ensino que atualmente 
vêm ganhando destaque no cenário educacional. O uso de histórias em quadrinhos 
no processo de ensino-aprendizagem busca, de modo geral, auxiliar o aluno a 
entender conceitos de maneira dinâmica e eficaz. Embora as HQs tenham sofrido 
discriminações, por uma parte da sociedade, atualmente conseguem ocupar um 
lugar de relevo, despertando um olhar positivo, para seus benefícios, em qualquer 
área cultural. O grande destaque dos quadrinhos se deu a partir do crescente 
número de criações de personagens presentes nas histórias infantis em todo o 
mundo. Neste trabalho é apresentada a elaboração, para aplicação, de uma história 
em quadrinhos (HQ) que tem por objetivo introduzir alguns conceitos químicos a 
partir do enfoque interdisciplinar. Em paralelo, este trabalho também apresenta um 
estudo de revisão bibliográfica acerca de pesquisas publicadas em revistas e 
eventos da área de ensino de ciências e ensino de química no que diz respeito ao 
uso de Histórias em Quadrinhos (HQs),perfazendo uma análise crítica de seus erros 
e verificação da reprodutividade de seus acertos. 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
1- INTRODUÇÃO 5 
2-OBJETIVO 7 
3-DISCUSSÃO 8 
4-CONCLUSÃO 11 
5-REFERÊNCIAS 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O Conselho Nacional de Educação, através da portaria 2/2002, instituiu como 
parte obrigatória dos cursos de licenciatura, 400 h de “prática como componente 
curricular”, vivenciadas ao longo do curso e visando a preparação do licenciando 
para a compreensão dos problemas relacionados ao ensino e à aprendizagem dos 
conteúdos específicos de sua carreira, de forma a prepará-lo para sua futura 
atuação como docente. Por muito tempo, a Química foi considerada uma disciplina 
de difícil compreensão, caracterizando-se pela presença de abordagens teóricas e 
abstratas, que pouco contribuiam para a formação de um pensamento químico e 
uma percepção crítica de aspectos cotidianos pelos alunos. Submetidos a tais 
abordagens restritivas, os alunos não ampliam suas concepções sobre questões 
sociais e ambientais que se relacionam aos conteúdos químicos trabalhados na 
escola. Em nossas atividades diárias há sempre oportunidades de elaborarmos uma 
compreensão relacionada aos postulados da Química. Seja no despertar, no café da 
manhã, nos aspectos climáticos, nos assuntos da higiene, enfim, a Química faz 
parte de todos os momentos das nossas vidas. Com tal concepção, o ensino de 
Química vem se modernizando, apropriando-se de orientações oriundas de 
pesquisas, bem como de documentos oficiais tais como os PCN e outros 
norteadores dos fazeres pedagógicos. Diante de um novo paradigma de ensino, 
fortalece-se a consciência da relevância de um planejamento didático que passa por 
uma discussão sobre questões variadas em que a Química associa-se a um 
contexto socioambiental. Atualmente, discutem-se muitas questões relacionadas à 
degradação ambiental e a sociedade de consumo. Como sempre, professores, têm 
o desafio de encontrar modos para levar tais discussões aos alunos de forma a 
engajá-los em atividades e discussões propostas de modo a produzir cidadãos 
críticos e proporcionar aprendizagem significativa do conteúdo ministrado. Isso 
implica muitas vezes no desenvolvimento de materiais diferenciados e diferentes dos 
tradicionais. Um dos recursos mais atraentes para alunos dos Ensinos Fundamental 
e Médio é o uso de histórias em quadrinhos (HQs). O atual momento pelo qual vem 
passando a educação Brasileira exige uma reflexão a respeito dos problemas 
educacionais, especialmente com relação ao ensino da Química nas escolas 
públicas, haja vista que, a qualidade do ensino não está adequada ao espaço físico 
6 
 
 
e aos recursos materiais e práticas pedagógicas. As disciplinas das ciências exatas 
vêm por muito tempo sendo rejeitada pela maioria dos alunos do ensino básico, pois 
estes não conseguem associar os tópicos ministrados com o seu cotidiano. As 
disciplinas de Física, Química, Biologia e Matemática, provocam grande medo em 
grande parte dos alunos do ensino médio, não alcançando um rendimento 
satisfatório, o que eleva as taxas de repetência e de evasão escolar, este fator 
provoca uma grande exclusão social e cultural. Em se tratando da disciplina Química 
nas escolas de ensino médio, apesar de todos os esforços desprendidos pelos 
especialistas e responsáveis da área continuam presos ao academismo tradicional, 
sem despertar o interesse do aluno, a fim de garantir sua participação ativa no 
desenvolvimento das atividades em sala de aula. Segundo a Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96), em seu artigo 3 o , inciso I, um dos 
princípios do ensino é garantir a igualdade de condições para o acesso e 
permanência na escola. Portanto, garantir formas de aprendizado que motivem o 
aluno e que facilitem a aquisição de conhecimentos, de modo que o estudante 
obtenha um resultado satisfatório, é também uma maneira de garantir a 
permanência desse aluno na escola e, consequentemente, permitir-lhe dar 
continuidade a seus estudos, o que está contemplado na LDB, tanto no Art. 22o , 
como no Art. 35o , inciso I. E ainda adequar o material didático às especificações e 
às necessidades do aluno é uma forma de valorizar as experiências que ele trás de 
sua vida extraescolar, viabilizando uma metodologia que estimule sua criatividade, o 
que é contemplado nos Art. 3o , inciso X e 36o , inciso II. A procura por novas 
metodologias que busquem mudar esse paradigma tem sido trabalhando por 
diversos autores e grupos de pesquisa em Educação. O desenvolvimento de 
estratégias modernas e simples, utilizando laboratórios, sistemas multimídia e outros 
recursos didáticos diversos, é recomendado para dinamizar o processo de 
aprendizagem. 
Nessa perspectiva, vale considerar que os Parâmetros Curriculares Nacional 
do Ensino Médio, PCNEM, trazem um conjunto de habilidades e competências a 
serem desenvolvidas na área de conhecimento químico,tais como: descrever as 
transformações químicas em linguagem discursiva; traduzir a linguagem simbólica 
da química em linguagem discursiva e vice-versa; fazer a leitura de gráficos, tabelas 
7 
 
 
e relações matemáticas; identificar fontes e meios de informação de modo a obter 
subsídios importantes para o conhecimento da Química (BRASIL, 2002). 
Muito se tem falado sobre a inserção de novos recursos didáticos no ensino, 
já que, eles se fazem cada vez mais necessários para o aprendizado do aluno em 
sala de aula (Schnetzler, 2004). 
Isso se deve, principalmente, à disponibilidade da tecnologia e outros 
recursos, como jogos didáticos, músicas, filmes, histórias em quadrinhos, entre 
outros, que auxiliam, tornando as aulas mais dinâmicas e interativas (Siqueira, 
2011). 
O objetivo dessa interatividade é despertar no aluno seu interesse cientifico e 
sua curiosidade a respeito de determinados assuntos, buscando as respostas para 
seus questionamentos (Gomes et al., 2014). No entanto, para esses “recursos 
didáticos” funcionarem o professor deve demonstrar determinadas habilidades para 
aplicá-las, já que se trata de experiências ainda não vividas que precisam ser 
estudadas, analisadas e selecionadas antes de sua aplicação (Gomes et al., 2014). 
Os novos recursos didáticos se fazem necessárias no ensino, porém deve-se 
avaliar o ambiente em que o aluno está inserido, a faixa etária, e as condições em 
que se encontram. Dados como estes se fazem necessários, pois muitos alunos, 
principalmente do período noturno, trabalham e chegam em sala de aula cansados e 
alguns sem disposição (Schnetzler, 2004). 
Isso motiva para que a aula se torne maçante com vários conteúdos 
estudados na mesma aula, textos extensos, aulas em que somente o professor atue 
e o aluno fique observando (Gonçalves et al., 2010). 
Com novos recursos didáticos desenvolvidos pelo professor, o aluno passa a 
compreender mais significativamente conteúdos e conceitos, e percebe que não 
existe apenas uma maneira de transmissão de conhecimento, mas sim que existem 
outras ferramentas capazes de motivar o aluno a participar da aula influenciando no 
seu aprendizado (Zuin et al., 2009) 
 
2. OBJETIVO 
Usando o aplicativo MeuGibi.com (http://www.meugibi.com/index.php), 
elaborar-se-á uma HQ onde personagens discutem as questões acerca de um 
8 
 
 
determinado conteúdo de Química a ser ministrado de forma contextualizada e 
atualizada. Com isso, espera-se perceber as nuances e os seus desdobramentos 
nos âmbitos didático-pedagógicos para que o conteúdo ministrado por meio da HQ 
seja aprendido ao nível significativo. 
 
3. DISCUSSÃO 
Com acesso em português, a página meugibi.com é a opção mais funcional e 
completa para criar quadrinhos sem a necessidade de se saber desenhar. Possui 
versões para uso pessoal, educacional e profissional. A mecânica do site parece ser 
mais voltada para crianças e as opções de edição são poucas, mas é possível 
compartilhar o resultado final diretamente em redes sociais. A interface do site é 
simples, mas não muito prática. A interface de composição é pouco atrativa, mas 
funciona corretamente dentro das suas muitas limitações. A página oferece pouca 
diversidade de personagens, que aparecem num estilo mais “cartunesco”. Há 
poucos cenários disponíveis e algumas opções de objetos para inclusão na 
narrativa. Apesar de todos os defeitos da página, com algum sacrifício e se 
utilizando de artifícios em outros aplicativos e editores de texto, é possível montar 
uma HQ. Para uso em sala e apreciação dos alunos. 
 
Figura 1: página inicial do site meugibi.com 
 
Foi produzida uma pequena HQ onde se propôs como tema central a aula de 
reação Química. Como tema motivador e eixo transversal, foram abordados dois 
assuntos: o dia do químico e em cima desta temática debateu-se acerca do tema: 
“onde está a Química?” Que visou mostrar aos alunos que a química está mais perto 
do que eles possam imaginar, no cotidiano e até em casa! 
9 
 
 
A história se passa na fictícia cidade de Sulfural e as personagens envolvidas 
são os amigos Alberto e Rebecca, além do Professor de Química Sergio. A 
apresentação das personagens e da cidade se dá nos quadrinhos 1, 2 e 3. No 
quadrinho 4 vemos a empolgação dos alunos em ter mais uma aula de química. 
Aqui vale ressaltar que essa animação não é fictícia. Por experiência prática e 
pessoal endossada por grandes teóricos da educação como Paulo Freire entre 
outros, a interdisciplinaridade (explicada no quadrinho 3) é uma fator gerador da 
aprendizagem significativa que passa pela vontade do aluno em querer estar em 
sala de aula para aprender sempre e mais. Nos quadrinhos de 5 a 10, já na escola, 
a aula tem início com uma afirmação acerca de um fato (18 de junho- dia do 
Químico) e um questionamento (Onde está a química?). Em cima das respostas 
normalmente pré-estabelecidas e socialmente condicionadas dos alunos, o 
professor norteia o prosseguimento da aula desconstruindo e reconstruindo 
conceitos dos alunos comparando a cozinha das casas à laboratórios, explicando 
que os bens de consumimos são tratados em maior ou menor grau pelas industrias 
Químicas e que a química está em todos os lugares uma vez que seu objeto de 
estudo é a matéria. A partir do quadrinho 9, a aula já entra no seu assunto principal 
que são as reações químicas. O tema aqui é tratado de forma bem leve e didática 
fazendo analogia com outros links e com experiências de vida e do cotidiano do 
aluno. Por ser uma HQ, preferiu-se não entrar em detalhes muito aprofundados 
acerca do conteúdo ministrado e focar no lúdico-didático para estabelecer alicerces 
firmes para uma aprendizagem significativa. A abordagem técnico-científica 
propriamente dita será feita num segundo momento com uma aula propriamente dita 
onde estes pormenores serão tratados em sua complexidade e profundidade. Por 
fim, a partir do quadrinho 14, o interesse dos alunos se torna tamanho diante da 
narrativa e desenvoltura do professor que novas dúvidas vão surgindo de modo a 
fugir do assunto da aula original e neste ponto, o professor como mediador da 
relação ensino aprendizagem responde a dúvida deixando o “gostinho de quero 
mais” para a próxima aula cujo tema é estequiometria. Abaixo segue a história em 
quadrinhos produzida. 
10 
 
 
 
 
MAIS UM DIA EM SULFURAL 
A CIDADE QUE NUNCA PARA! NÃO 
MUITO LONGE DALÍ NOSSAS 
ESTRELAS ESTÃO PRONTAS PARA 
MAIS UM QUIMIDAY 
 
 
NA ESCOLA EM QUE 
REBECCA E ALBERTO ESTUDAM 
TEM UM PROFESSOR DE QUÍMICA 
QUE SE CHAMA SERGIO! ELE É 
MEIO DOIDINHO, MAS É MUITO 
LEGAL. 
SERGIO ESTÁ SEMPRE 
INVENTANDO MODA! SUAS AULAS 
SÃO MUITO DIVERTIDAS E ELE 
SEMPRE BUSCA UM JEITINHO 
DIFERENTE DE PRENDER A 
ATENÇÃO DOS ALUNOS. 
REBECCA E ALBERTO 
GOSTAM DE SERGIO PORQUE ELE 
MISTURA AS AULAS DE QUÍMICA 
COM HISTÓRIA E COM FILOSOFIA. 
ISSO FAZ COM QUE TODOS 
APRENDAM MUITO DE TUDO E 
MAIS UM POUCO! 
 
ESSA É REBECCA. REBECCA 
MORA NA CASA AZUL. E ESTE É O 
ALBERTO. ALBERTO MORA NA 
CASA ROSA. 
ELES ESTUDAM NA MESMA 
ESCOLA E SÃO MUITO AMIGOS! 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. CONCLUSÃO 
No que se refere às histórias em quadrinhos na educação em Química e em 
ciências, diversos trabalhos vêm aparecendo na literatura de formas variadas. A 
eficiência dos novos recursos didáticos de ensino na aprendizagem dos alunos pode 
ser avaliada não somente por uma prova escrita (tradicional), mas sim por uma 
avaliação que verifique o saber do aluno quando ele está em contato com essas 
ferramentas de ensino (Benite et al., 2011). Como exemplo, têm-se as feiras de 
ciências que podem desenvolver várias habilidades tais como: a criatividade, o 
pensamento cientifico, a organização e a busca por experimentos que possam 
13 
 
 
atingir o público em geral (Valadares, 2001). Nesteâmbito, o papel da escola é muito 
importante no processo de aprendizagem do aluno pois ela pode auxiliá-lo na 
construção do seu conhecimento e do seu saber científico, mas para isso, é 
necessário que esta escola se atualize sobre as novas ferramentas de ensino bem 
como de tecnologias de ensino e que possa, também, considerar em todas as 
atividades propostas, o cotidiano do aluno. 
Sabemos que o contexto educacional que vivemos, retrata uma grande falta 
de interesse dos jovens pela leitura, principalmente de textos que envolvem 
conhecimentos em química. No entanto, podemos perceber o interesse deles pelas 
histórias em quadrinhos, pois além da linguagem simples e direta, outros fatores de 
grande atrativo para os jovens leitores são utilizados, como as ilustrações e a 
linguagem figural que facilitam a compreensão das aulas de forma lúdica 
despertando a motivação pelo estudo de química. 
Vale lembrar que este trabalho se trata de um estudo exploratório e 
bibliográfico, pois, embora hajam variados estudos sobre HQs e ensino de quimica, 
poucos se debruçaram sobre os mecanismos de leitura envolvidos e, menos ainda, 
produziram HQs incluindo especificamente conceitos químicos. Sugiro, portanto que 
o desenho metodológico para tal procedimento deve, pois, incluir a princípio três 
partes distintas. A saber: 
i) elaboração da história em quadrinhos; 
ii) situação de leitura com coleta de dados a partir de registros dos estudantes 
(aplicação em sala de aula por ocasião do ministrar de um conteúdo condizente com 
a HQ produzida para àquele fim) e; 
iii) análise dos dados.(verificação do alcance e da significância da 
aprendizagem por parte dos alunos). 
Devemos ter em mente, também, o caráter LÚDICO acerca do uso de HQs 
em sala de aula. Uma das características destas atividades é o desempenho livre de 
tensões, proporcionando a apropriação de maneira mais prazerosa dos 
conhecimentos. Muitas vezes o prazer está associado ao desafio ao qual os sujeitos 
são submetidos. Conforme acena Chateau (1987), o lúdico sempre está associado a 
um desafio, um obstáculo a ser transposto com esforço e liberdade. O desafio pode 
estar inserido, por exemplo, em uma situação problemática que deve ser resolvida a 
14 
 
 
partir da HQ para que desse modo, o leitor possa incorporar as personagens e 
buscar uma solução tanto a partir de conhecimentos químicos já adquiridos, quanto 
de seu conhecimento de mundo. 
 
5. REFERÊNCIAS 
 
1- BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: 
ensino médio: linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEMTEC. 244 
p, 2002. 
2- Schnetzler, R. P. Conceituando a pesquisa em ensino de Química. Química 
Nova na Escola, v. 20, 2004. 
3- Siqueira, R. M. A Recursividade no Ensino de Química: Promoção de 
Aprendizagem e Desenvolvimento Cognitivo. Química Nova na Escola, v. 33, 2011. 
4- GOMES, F.; Machado, S. F.; Costa, L. L. D.; Alves, B. H. P. Atividades 
Didático-Pedagógicas para o Ensino de Química Desenvolvidas pelo Projeto PIBID-
IFG. Química Nova na Escola, v. 00, 2014. 
5- Gonçalves, P. F.; Fernandes, S, D. C. Narrativas Acerca da Prática de 
Ensino de Química: Um Diálogo na Formação Inicial de Professores. Química Nova 
na Escola, v. 32, n. 2004, p. 121–127, 2010. 
6- Zuin, G. V.; Ioriatti, S, C. M.; Matheus, E. C. O Emprego de Parâmetros 
Físicos e Químicos para a Avaliação da Qualidade de Águas Naturais: Uma 
Proposta para a Educação Química e Ambiental na Perspectiva CTSA. Química 
Nova na Escola, v. 31, n. 1, p. 3–7, 2009. 
7- Benite, A. M. C.; Machado, C. R.; Mendes, S. Cibercultura em Ensino de 
Química : Elaboração de um Objeto Virtual de Aprendizagem para o Ensino de 
Modelos Atômicos. Química Nova na Escola, v. 33, 2011. 
8- Valadares, E. D. C. Propostas de Experimentos de Baixo Custo Centradas 
no Aluno e na Comunidade. Química Nova na Escola, v. 00, 2001. 
9- Chateau, J. (1987). O jogo e a criança. São Paulo: Summus.

Mais conteúdos dessa disciplina