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APELAÇÃO - av2

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AO JUÍZO DE DIREITO DA 40ª VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO 
ESTADO DO PARANÁ 
 
 
 
 
LEONARDO XXXX, brasileiro, estado civil, profissão,, portador da carteira de identidade 
n°... e inscrito no CPF n °..., com endereço eletrônico xxx, domiciliado ..., residente na Cidade, 
estado, CEP : xxx, vem por seu advogado,com endereço profissional na..., bairro..., cidade..., 
Estado..., CEP: ..., que lhe move GUSTAVO xxx brasileiro, estado civil, profissão,, portador 
da carteira de identidade n°... e inscrito no CPF n °..., com endereço eletrônico xxx, domiciliado 
..., residente na .... , Cidade, estado, CEP : xxx,, vem, à presença de Vossa Excelência, por sua 
procuradora firmatária, dizer que, inconformada com a respeitável sentença proferida por este 
Juízo, no evento xxx, nos termos do artigo 1.009 e seguintes, do Código de Processo Civil, bem 
como demais legislações em vigor, interpor 
RECURSO DE APELAÇÃO 
requerendo seja o presente recurso recebido, no seu duplo efeito e processado, na forma da lei, 
postulando, desde já, a juntada das razões anexas. 
A apelante informa que é beneficiária da gratuidade de justiça, conforme evento 231, estando 
isenta, assim, do recolhimento das custas de porte e preparo do presente recurso. 
Ante o exposto, requer digne-se Vossa Excelência, em recebendo as razões do presente Recurso 
de Apelação, encaminhá-lo à posterior apreciação pelo Egrégio Tribunal de Justiça do Estado 
de xxxxxxxxxx, através de uma de suas Colendas Câmaras, a qual, por certo, fará a costumeira 
Justiça, dando provimento ao presente, reformando a respeitável sentença proferida. 
Nestes termos, pede e espera deferimento. 
Local xxx/Data xxx 
ADVOGADO XXX 
 
 
 
 
OAB/PR 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO 
ESTADO DO PARANÁ 
PROCESSO: xxxxxxxxxxxxxxxxx 
APELANTE: LEONARDO XXXX 
APELADA: GUSTAVO XXXX 
INTERESSADO: xxxxxxxxxxxxxxxxx 
ORIGEM: 40 VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO PARANÁ 
 
RAZÕES DE APELAÇÃO 
 
COLENDA CÂMARA 
EMÉRITOS JULGADORES 
LEONARDO XXXX, brasileiro, estado civil, profissão,, portador da carteira de identidade 
n°... e inscrito no CPF n °..., com endereço eletrônico xxx, domiciliado ..., residente na Cidade, 
estado, CEP : xxx, vem por seu advogado,com endereço profissional na..., bairro..., cidade..., 
Estado..., CEP: ... por intermédio de seu procurador, vem, respeitosamente perante Vossas 
Excelências, interpor RECURSO DE APELAÇÃO nos autos do processo nº xxxxxxxxxxxx 
que lhe move GUSTAVO xxx brasileiro, estado civil, profissão,, portador da carteira de 
identidade n°... e inscrito no CPF n °..., com endereço eletrônico xxx, domiciliado ..., residente 
na .... , Cidade, estado, CEP : xxxx, o que faz pelos motivos que passa a expor: 
Trata-se de recurso de apelação com a finalidade de reformar a decisão proferida pelo Juízo da 
40ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do Paraná, que decidiu conforme o Evento 
xxx. 
Data vênia, a decisão merece reforma, proferindo-se nova decisão, sendo que estas razões 
 
 
 
 
recursais atacam diretamente a sentença de primeiro grau, dada a dissonância entre a 
argumentação e o substrato jurídico do decisum, pelos argumentos que passa a expor. 
I - DO CABIMENTO DO RECURSO (Art. 1.009 do CPC) 
A recorrente interpõe Apelação em face da decisão proferida em primeira instância, sendo 
recurso cabível conforme se verifica do CPC: “Da sentença cabe apelação”, que também 
determina: 
Acerca da tempestividade, o protocolo deste recurso é realizado dentro do prazo de 15 dias da 
intimação de seu procurador acerca do decisum: 
(transcrição da tela do sistema do processo eletrônico onde menciona a intimação) 
A via recursal é cabível para a manifestação de seu inconformismo não constando nenhum fato 
impeditivo ao conhecimento da insurgência, tampouco a análise dos autos revela a perda 
superveniente do interesse recursal ou ilegitimidade da parte recorrente. 
Sobre a regularidade formal do recurso se extrai que a peça recursal preenche todos os requisitos 
formais exigidos pelo Código de Processo Civil e o subscritor das razões recursais tem 
procuração nos autos. 
O pagamento do preparo recursal é dispensado porquanto a recorrente é beneficiária da 
gratuidade de justiça. 
II- DOS FATOS 
Trata-se de Ação com pedido de indenização por dano material, ajuizada pela apelada em 
desfavor da apelante, tendo noticiado, na exordial apresentada, que, na data de xxxxxxxxx, por 
volta das xxxxxxxxxxx, foi atacado pelo animal da Apelante, no quintal da Apelante, informa 
ainda que o animal estava desamarrado. ocasionando lesões corporais. 
Alega a apelada que a culpa pela ocorrência do acidente seria da apelante, pelo fato de 
(supostamente) ter falhado no seu dever de guarda. 
Por conta do acidente, narra a apelada que sofreu corte profundo na face, e gastou R$ 3 mil em 
atendimento hospitalar e R$ 2 mil em medicamentos. 
Através da presente ação, a apelada pretende a condenação da apelante ao pagamento de 
 
 
 
 
indenização por danos materiais, referente à despesas com medicamentos no valor de R$ 2 mil 
em medicamentos., e gastos hospitalares no valor de R$ 3 mil. 
A apelante apresentou contestação alegando que o ataque ocorrera por provocação de Gustavo, 
que jogava pedras no cachorro. Alegou, ainda, que, ante a falta de comprovantes, não poderia 
ser computado na indenização o valor gasto com medicamentos. 
 Houve audiência de instrução e julgamento, na qual as testemunhas ouvidas declararam que a 
mureta da casa de Leonardo media cerca de um metro e vinte centímetros e que, de fato, 
Gustavo atirava pedras no animal antes do evento lesivo. 
Meritoriamente, a apelante requereu o indeferimento da antecipação de tutela formulada pela 
apelada e esclareceu que não houve, de sua parte, nenhuma imprudência, eis que o acidente 
somente ocorreu por culpa da Apelada, que teria atirado pedras no animal sem quaisquer 
motivos. 
Encerrada a instrução do processo, o Juízo “a quo” proferiu a sentença, no sentido de julgar 
parcialmente procedente a ação proposta pela apelada. 
Todavia, data venia, a decisão acima merece reforma, tendo em vista que não resta totalmente 
comprovado que a culpa pela ocorrência do acidente foi exclusivamente da apelante, sendo que, 
ainda que seja verificado algum grau de culpabilidade da apelante, é de forma concorrente, eis 
que a Apelada contribuiu para o acidente. 
Com relação aos termos da condenação, deve ser afastada ou reduzida, pela metade, diante da 
culpa concorrente, as condenações impostas à apelante. Quanto à indenização por danos 
estéticos e lucros cessantes, a condenação deve ser afastada devido à ausência comprovantes 
fiscais relativos aos gastos com medicamentos. 
Assim, pugna a recorrente seja conhecido o presente Recurso de Apelação, eis que 
tempestivamente interposto, preenchendo todos os requisitos legais, dando-se provimento ao 
reclamo para que seja proferida nova decisão para rejeitar a pretensão inaugural e atender aos 
pedidos declinados na contestação. 
III- DAS RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO 
1. DA AUSÊNCIA DA PROVA DE CULPA DA APELANTE E INEXISTÊNCIA DO 
DEVER DE INDENIZAR 
 
 
 
 
O Juízo “a quo” reconheceu que a culpa pela ocorrência do acidente contra a Apelada pelo 
animal da Apelante por falha no dever de guarda. 
Diante da prova oral e documental produzidas, não há dúvida de que o acidente somente 
ocorreu pois a Apelada atacou primeiramente o animal. 
Essa conclusão encontra reforço nas declarações prestadas pelas testemunhas. 
Outrossim, não há prova documental, testemunhal ou pericial atestando que, na ocasião do 
acidente, o Apelado estava longe do animal e fora surpreendido. 
Ora, a imprudência, a negligência e a imperícia são formas de inobservância do cuidado 
necessário para evitar o resultado danoso. A imprudência caracteriza-se pela prática de um 
fato perigoso, a negligência pela ausênciade precaução em relação ao ato realizado, e a 
imperícia pela falta de aptidão para o exercício de arte ou profissão. 
Nesta toada, uma vez que restou devidamente comprovado quaisquer dessas modalidades da 
Parte apelante. 
Impende ressaltar que o boletim de ocorrência (fls. xxx), documento onde foi registrado o 
acidente de trânsito, CONFIRMA OS FATOS NOTICIADOS PELA APELANTE E FOI 
REDIGIDO NA PRESENÇA DO CONDUTOR DA MOTOCICLETA, SR. xxx, NA 
DELEGACIA DE POLÍCIA, SENDO QUE O MESMO NÃO APRESENTOU 
QUALQUER INSURGÊNCIA COM RELAÇÃO AO RELATO DA DINÂMICA DO 
ACIDENTE. 
Este Egrégio Tribunal de Justiça já decidiu, no julgamento da Apelação Cível nº 2004.033370-
5[1], que: 
TJ-ES - Apelação APL 00684114920128080011 (TJ-ES) 
Jurisprudência• Data de publicação: 13/05/2016 
 APELAÇÃO CÍVEL N.º 0068411-49.2012.8.08.0011 RELATOR: DES. 
SAMUEL MEIRA BRASIL JR RECORRENTE: ROBERTO VALADÃO 
ALMOKDICE ADVOGADO: ANTÔNIO HENRIQUE MARTINELLI VIDAL 
RECORRIDA: IVANILDA VIEIRA MARTINS ADVOGADOS: KAMILA SANTOS 
SALLES E VANDERLAAN COSTA MAGISTRADO : GEORGE LUIZ SILVA 
FIGUEIRA ACÓRDÃO EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO 
 
 
 
 
CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL, ESTÉTICO, 
MATERIAL E LUCROS CESSANTES. RESPONSABILIDADE CIVIL. ATAQUE 
DE CACHORRO. CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. NÃO DEMONSTRADA. 
RECURSO DESPROVIDO. 1. O dono ou detentor de animal ressarcirá o dano por 
este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior, na forma do art. 936 , do 
CC . 2. Cuida-se da responsabilidade objetiva, bastando para o reconhecimento do 
dever de indenizar a demonstração do dano, o fato do animal e o nexo de causalidade 
entre ambos. 3. Hipótese dos autos em que o Apelante não logrou demonstrar, de 
forma satisfatória, a culpa exclusiva da Apelada. 4. Recurso desprovido. Vistos, 
relatados e discutidos estes autos em que são partes as acima indicadas, acordam os 
Desembargadores da TERCEIRA CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do 
Espírito Santo, à unanimidade, negar provimento ao recurso. Vitória (ES), 03 de maio 
de 2016. Desembargador SAMUEL MEIRA BRASIL JR Presidente e Relator 
Ainda nesse sentido: 
Tribunal de Justiça de Minas Gerais TJ-MG - Apelação Cível : AC 0113815-
59.2005.8.13.0390 Machado.Ementa.APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO 
POR DANOS MORAIS E MATERIAIS - ATAQUE DE CACHORRO CULPA 
EXCLUSIVA DA VÍTIMA CONFIGURADA - AUSÊNCIA DO DEVER DE INDENIZAR. 
O dono ou detentor do animal responde objetivamente pelos danos causados a terceiros, 
salvo se comprovada a culpa exclusiva da vítima ou força maior, nos termos do art. 936, 
do Código Civil de 2002. 
Diante disso, é evidente a intenção de se ALTERAR A VERSÃO DOS FATOS, na 
tentativa de responsabilizar a apelante pela ocorrência do acidente. 
Ademais, conforme comprovado na audiência de instrução e julgamento, O APELADO 
ATACOU INICIALMENTE O ANIMAL E O MURO DA CASA DO APELANTE TEM 
UMA ALTURA ALTA E CONSIDERÁVEL. 
Incumbia à apelada a produção das provas necessárias para constituição do direito que alega. A 
prova documental cinge-se à documentos médicos, recibos, fotografias, ou seja, FATOS 
POSTERIORES AO ACIDENTE, ou seja, nada de concreto que demonstre a culpa da 
apelante pela ocorrência do acidente. 
A configuração da responsabilidade civil exige uma conduta antijurídica do agente 
 
 
 
 
(eventusdamni), uma lesão efetiva, ainda que meramente moral (dano) e a relação de causa e 
efeito entre uma e outra (nexo causal). Inexistindo prova convincente acerca da existência 
do eventusdamni, não há como agasalhar a pretensão indenizatória veiculada na ação. 
O dano é elemento essencial da responsabilidade do agente, seja proveniente do ato lícito, nas 
hipóteses expressamente previstas, ou do ilícito, independente de se tratar de responsabilidade 
objetiva ou subjetiva. 
Ocorrendo o acidente por culpa exclusiva do Apelante está elidida a responsabilidade da 
apelante em indenizar a apelada por danos materiais, lucros cessantes, morais e estéticos. 
2. DA CULPA CONCORRENTE 
Diante da demonstração de que o Apelante contribuiu para a ocorrência do acidente, na hipótese 
de ser mantida a responsabilidade da apelante a indenizar os danos noticiados pela apelada, a 
indenização devida deve ser rateada entre as partes envolvidas, na proporção de sua 
culpabilidade. 
Oportuna a transcrição de trecho da doutrina de Cunha Gonçalves e Aguiar Dias[2], citadas 
pelo Desembargador Sérgio Cavalieri: 
Havendo culpa concorrente a doutrina e a jurisprudência recomendam dividir a indenização, 
não necessariamente pela metade, como querem alguns, mas proporcionalmente ao grau de 
culpabilidade de cada um dos envolvidos. Esta é a lição de Cunha Gonçalves, citada por Silvio 
Rodrigues: “A melhor doutrina é a que propõe a partilha dos prejuízos: em partes iguais, se 
forem iguais as culpas ou não for possível provar o grau de culpabilidade de cada um dos co-
autores; em partes proporcionais aos graus de culpas, quando estas forem desiguais. Note-se 
que a gravidade da culpa deve ser apreciada objetivamente, isto é, segundo o grau de 
causalidade do acto de cada um. Tem-se objetado contra esta solução que ‘de cada culpa 
podem resultar efeitos mui diversos, razão por que não se deve atender à diversa gravidade 
das culpas’; mas é evidente que a reparação não pode ser dividida com justiça sem se ponderar 
essa diversidade.” 
O mestre Aguiar Dias endossa esse entendimento ao declarar, expressamente: “Quanto aos 
demais domínios da responsabilidade civil, a culpa da vítima, quando concorre para a 
produção do dano, influi na indenização, contribuindo para a repartição proporcional dos 
prejuízos.” 
 
 
 
 
Nesse sentido é a jurisprudência deste Egrégio Tribunal: 
RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS. ACIDENTE 
DE TRÂNSITO. IMPROCEDÊNCIA NA ORIGEM. MOTORISTA DE CAMINHÃO. MANOBRA 
DE ULTRAPASSAGEM. NÃO OBSERVÂNCIA DA DISTÂNCIA NECESSÁRIA PARA O 
RETORNO À PISTA. COMPORTAMENTO IMPRUDENTE QUE GERA A COLISÃO ENTRE 
DOIS ÔNIBUS QUE TRANSITAVAM EM "COMBOIO". REQUISITOS DA 
RESPONSABILIDADE CIVIL PREENCHIDOS. VEÍCULO DE TRANSPORTE COLETIVO 
QUE TRANSITAVA NA RETAGUARDA DE OUTRO SEM MANTER DISTÂNCIA 
SEGURA. CULPA CONCORRENTE EVIDENCIADA. REPARTIÇÃO DOS DANOS 
MATERIAIS SOFRIDOS EM RAZÃO DO ACIDENTE NA PROPORÇÃO DE 
50%. PROCEDÊNCIA PARCIAL DO PEDIDO. REDISTRIBUIÇÃO DOS ÔNUS 
SUCUMBENCIAIS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 21 DO CPC, VEDADA A COMPENSAÇÃO 
DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. SENTENÇA REFORMADA. COBERTURA NÃO 
NEGADA PELA SEGURADORA DENUNCIADA. PROCEDÊNCIA DA PRETENSÃO 
REGRESSIVA NO LIMITE ESTABELECIDO NA APÓLICE SECURITÁRIA. 
IMPOSSIBILIDADE DE CONDENAÇÃO EM ENCARGOS SUCUMBENCIAIS NA LIDE 
SECUNDÁRIA. APELO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. O condutor que queira 
executar uma manobra deverá certificar-se de que pode desenvolvê-la sem perigo para os 
demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua 
posição, sua direção e sua velocidade. Inteligência do artigo 29, II, do CTB. Assim, age com 
culpa o motorista que ao realizar uma ultrapassagem pela esquerda, retoma a pista direita 
antes de completar a manobra, vindo a colidir na lateral de outro veículo. Da mesma 
forma, reputa-se culpado o condutor do veículo colidente na traseira de outrem, mesmo que 
esse houvesse parado repentinamente em razão de manobra de outro veículo, pois exige-se 
do condutor que trafega na retaguarda, notadamente se motorista profissional, diligência 
redobrada para manter a distância de segurança suficiente para evitar a colisão. 
Caracterizada a culpa concorrente, os danos devem ser repartidos nos limites da 
responsabilidade de cada um dos envolvidos. [...]. (TJSC, Apelação Cível n. 2008.032022-9, 
da Capital, rel. Sebastião César Evangelista, Primeira Câmara de Direito Civil, j. 07-08-2014). 
Grifo nosso 
Nesse sentido, requer a reforma da decisão de primeiro grau, reocnhecendo-se a cultpaconcorrente, para que a indenização pleiteada pela apelada seja arbitrada considerando o 
percentual de responsabilidade da apelante pela ocorrência do acidente, nos termos do 
 
 
 
 
artigo 945, do Código Civil[3], se acaso for mantida a sua culpa e a condenação. 
3. DOS DANOS MATERIAIS 
O Juízo “a quo” declarou procedente o pedido da apelada, a título de indenização por danos 
materiais, nos seguintes termos: 
[...] 
R$ xxxx de correção monetária, pelo INPC, desde o efetivo desembolso (Súmula n. 43, STJ), e 
de juros de mora de 1% ao mês, a partir da data do acidente (20-12-2009) (Súmula n. 54, 
STJ), a título dedanos materiais; 
[...] 
Conforme amplamente noticiado e demonstrado nos autos acerca da análise das provas 
produzidas, a apelante não foi a responsável pela ocorrência do acidente, tendo em vista que a 
conduta é exclusiva do Apelado.. 
Na hipótese de, mesmo reconhecida a culpa do Apelante, e for mantida a responsabilidade da 
apelante (culpa concorrente), o que se admite apenas por argumentar, a indenização devida 
deve corresponder ao percentual de responsabilidade da apelante, nos termos do artigo 945, 
do Código de Processo Civil. 
4. DOS DANOS MORAIS 
O Juízo “a quo” declarou procedente o pedido da apelada, a título de danos morais, nos 
seguintes termos: 
[...] 
I.III. R$ xxx a título de danos morais, acrescidos de juros de mora de 1% (um por cento) ao 
mês, nos moldes do art. 406 do Código Civil e da Súmula 54 do STJ, desde o ato ilícito (20-12-
2009), e correção monetária, pelo INPC, a partir da sentença, conforme Súmulas n. 362 e 54 
do STJ; 
[...] 
O instituto do dano, em suas diversas espécies, inclusive no mundo contemporâneo com uma 
sociedade cada vez mais plural, é amplamente estudado por especialistas. Diz ele respeito à 
 
 
 
 
reparação solicitada após a ocorrência de um fato danoso que deverá ser apurado por meio de 
sentença para atingir, na medida do possível, a reposição do status quo ante sem, contudo, gerar 
enriquecimento sem causa a uma das partes. 
Por dano moral entende-se o dano que atinge os atributos da personalidade, como imagem, bom 
nome, a qualidade ou condição de ser de uma pessoa, a intimidade e a privacidade. Tem natureza 
compensatória e não ressarcitória. Para o dano patrimonial há a reparação, para o dano à 
personalidade, há o regime de compensação. 
Nunca é demais lembrar que o magistrado, ao utilizar a equidade como forma de resolver o 
caso concreto, deve tomar como orientação os princípios da proporcionalidade e da 
razoabilidade, vetores hermenêuticos de fulcral importância na aplicação do direito ao caso em 
particular. 
A utilização da equidade, entendida na acepção de justiça no caso concreto, como fundamento 
para mitigar o multissecular princípio da restitutio in integrum é uma tendência que vem se 
afirmando nas legislações modernas 
A simples alegação do dano moral causado não dá a apelada o direito à indenização. É 
imprescindível prova robusta e convincente da existência do prejuízo, que não foi demonstrado 
pela apelada, pois não foi capaz de comprovar o suposto dano, sendo que as eventuais provas 
estariam ao seu alcance. 
O caso dos autos não se trata de dano moral in re ipsa, o qual independe de comprovação. Para 
a procedência do pedido de indenização, se faz necessário que a autora comprove do fato 
(causa), das consequências (resultado), do liame que as uniu (nexo causal) e da culpa 
(negligência, imprudência ou imperícia) por parte da parte ofensora, é dizer a apelante. 
Nesse diapasão, inexistem danos morais, porquanto a apelante não praticou nenhum dano 
contra a apelada, vez que não foi comprovada a culpa exclusiva da apelante no acidente. 
Do contrário, admitindo-se o dano moral, estar-se-ia banalizando o instituto, que tem por fim 
reparar danos de proporções tais que atinjam ou agridam à dignidade da pessoa, à luz do que 
dispõe a Constituição Federal. 
A apelada não demonstrou qualquer dano, seja material ou moral, que lhe tenha sido acarretado 
pela apelante, o que descaracteriza eventual condenação contra esta, impulsionando o 
julgamento pela improcedência total do pedido de indenização. 
 
 
 
 
Acerca da capacidade econômica da apelante, verifica-se que esta é xxxxxxxxxx e seus 
rendimentos são limitados, não tendo condições de adimplir uma condenação 
indenizatória. 
A recorrente jamais desejou a ocorrência dos fatos narrados desta demanda, nunca agindo com 
qualquer intenção de lesar a recorrente, tendo prestado socorro, mesmo entendendo não ter 
responsabilidade no evento. 
Por outro lado, caso este Tribunal entenda de maneira diversa, no sentido de manter a 
condenação por danos morais, o que se admite apenas por argumentar, requer a apelante a 
REDUÇÃO do quantum indenizatório fixado na sentença, observado o princípio da 
proporcionalidade e razoabilidade, objetivando evitar o enriquecimento sem causa pela apelada. 
5. DOS LUCROS CESSANTES – SENTENÇA ULTRA PETITA 
O Juízo “a quo” declarou procedente o pedido da apelada, a título de lucros cessantes, nos 
seguintes termos: 
[...] 
indenização por lucros cessantes, correspondente às diferenças entre os valores auferidos 
pela autora a título de benefício previdenciário (auxílio-doença) e o salário bruto no período 
do afastamento laboral, devidamente acrescidas de correção monetária, pelo INPC, desde a 
época em que deveriam ter sido recebidas, bem como juros de mora de mora de 1% ao mês, a 
partir da data do acidente (xxxxxxxx) (Súmula n. 54, STJ), a serem apuradas em liquidação de 
sentença; 
[...] 
TODAVIA, EXCELÊNCIAS, O PEDIDO DE PAGAMENTO DE LUCROS CESSANTES 
NÃO FOI OBJETO DA PETIÇÃO INICIAL, TAMPOUCO DE ADITAMENTO. 
HOUVE UMA INOVAÇÃO PROCESSUAL SOBRE O PEDIDO, POR OCASIÃO DA 
APRESENTAÇÃO DAS ALEGAÇÕES FINAIS PELA APELADA, O QUE INDUZIU O 
JUÍZO “A QUO” A ERRO. 
Incide, no caso, a PRECLUSÃO do pedido de indenização por lucros cessantes, nos termos do 
artigo 223, do Código de Processo Civil: “Decorrido o prazo, extingue-se o direito de praticar 
ou de emendar o ato processual, independentemente de declaração judicial, ficando 
 
 
 
 
assegurado, porém, à parte provar que não o realizou por justa causa.” 
Ademais, o artigo 141, do Código de Processo Civil, preceitua que ”O juiz decidirá o mérito 
nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a 
cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.” 
No mesmo sentido também é a previsão do artigo 492, do Código de Processo Civil: “É vedado 
ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em 
quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.” 
O limite da sentença é o pedido, com a sua fundamentação. Trata-se do que a doutrina denomina 
de Princípio da Adstrição, Princípio da Congruência ou da Conformidade, que é desdobramento 
do Princípio Dispositivo, previsto no artigo 2º, do Código de Processo Civil: “O processo 
começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas 
em lei.” 
O afastamento desse limite caracteriza as sentenças citra petita, ultra petita e extra petita, o que 
constitui vícios e, portanto, acarreta a nulidade do ato decisório. 
Acerca dos conceitos de sentença infra petita, extra petita e ultra petita, lecionam os 
doutrinadores Guilherme Luiz Marinoni, Sérgio Arenhart e Daniel Mitidiero[4]: 
A sentença infra petita é aquela que não aprecia o pedido ou um dos pedidos cumulados. A 
sentença extra petita é a que julga fora do pedido do demandante. A sentença ultra petita é 
aquela em que o órgão jurisdicional vai além daquilo que foi pedido pelo demandante. 
NO CASO CONCRETO, DENOTA-SE QUE A SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA DO 
PEDIDO DE PAGAMENTO DE LUCROS CESSANTES É ULTRA PETITA, UMA VEZ 
QUE O JUÍZO “A QUO” DEU PROCEDÊNCIA A UM PEDIDO NÃO DECLINADO 
PELA APELADA NA PETIÇÃO INICIAL, OU SEJA, FOI CONCEDIDA UMA 
INDENIZAÇÃOSEM QUE HOUVESSE PEDIDO E FUNDAMENTAÇÃO 
EXPRESSOS PELA APELADA. 
Nesse sentido, requer a DECRETAÇÃO DE NULIDADE DO ATO DECISÓRIO, com o 
afastamento da condenação da apelante ao pagamento de lucros cessantes à apelada. 
Na hipótese de não ser acolhido o pedido de nulidade da decisão que deferiu o pedido de 
pagamento de lucros cessantes à apelada, destaca-se que esta deveria ter comprovado o 
 
 
 
 
prejuízo financeiro sofrido, o que não foi constatado no caso dos autos. Foi comprovado 
no processo que houve uma manutenção do padrão financeiro da apelada, uma vez que 
esta percebeu benefício previdenciário de auxílio-doença e, após ter cessado o benefício, voltou 
a trabalhar na mesma função que exercia antes do acidente. 
6. DOS DANOS ESTÉTICOS 
O Juízo “a quo” declarou procedente o pedido da apelada, a título de danos estéticos, nos 
seguintes termos: 
[...] 
R$ xxx a título de danos estéticos, acrescidos de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, 
nos moldes do art. 406 do Código Civil e da Súmula 54 do STJ, desde o ato ilícito (20-12-
2009), e correção monetária, pelo INPC, a partir da sentença, conforme Súmulas n. 362 e 54 
do STJ; 
[...] 
Quando se fala em dano estético, a responsabilidade civil estará configurada a partir do 
momento em que, pela ação ou omissão de outrem, a vítima tenha sofrido transformações em 
sua aparência física, uma modificação para pior, ou, conforme alguns preferem chamar, ocorra 
seu “afeamento”. 
O dano estético agride a pessoa em sua autoestima e também pode ter reflexos em sua saúde e 
integridade física. Porém, é importante ressaltar que, para essa modalidade de 
responsabilização, as lesões verificadas na aparência da vítima devem ser permanentes. 
O dano estético se caracteriza pela alteração da forma de origem da vítima, o enfeamento do 
corpo, a diferença entre o seu estado normal para um estado de inferiorização, a qual, como o 
dano moral, também causa embaraçamento, porém de forma visual, estética. A prova cabal do 
dano estético é o contato visual com a vítima pessoalmente ou através de imagens, a qual 
demonstre a diferença visual após o acontecimento danoso. 
No caso dos autos, muito embora a apelada tenha cicatrizes dos procedimentos cirúrgicos a qual 
foi submetida, as mesmas NÃO SÃO APARENTES, pois localizadas no xxxx (a cicatriz 
maior), e no xxx (cicatriz menor). A depender das vestes que a apelada está usando, não se 
percebe a existência das cicatrizes, sendo, obviamente diferente, se fossem marcas no rosto, 
 
 
 
 
na mão ou braço. 
Ademais, estas cicatrizes foram comprovadas apenas no ingresso da demanda, o que aconteceu 
no ano de xxx, ou seja, não há prova da situação atual de que estas cicatrizes ainda existam. 
A indenização por danos estéticos deve levar em conta a extensão do dano, a capacidade 
econômica das partes envolvidas e o caráter punitivo e pedagógico da indenização. 
Acerca da extensão do dano, o Laudo Médico Pericial concluiu que a apelada voltou a exercer 
normalmente as mesmas funções que exercia, não possuindo qualquer incapacidade laborativa 
após o acidente de trânsito (fls. xxx). 
No tocante ao caráter punitivo e pedagógico da indenização, que objetiva, principalmente, 
penalizar e coibir novas condutas, veja-se que a apelante não concorreu diretamente para o 
acidente, tampouco atuou com dolo ou má-fé. Seu animal estava parado, quando foi 
atacado pelo Apelado. 
Por outro lado, caso este honrado Tribunal entenda de maneira diversa, no sentido de manter a 
condenação por danos estéticos, o que se admite apenas por argumentar, requer a apelante a 
REDUÇÃO do quantum indenizatório fixado na sentença, observado o princípio da 
proporcionalidade e razoabilidade, objetivando evitar o enriquecimento sem causa pela apelada. 
IV- DOS HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS EM GRAU RECURSAL 
A decisão de primeiro grau estabeleceu acerca dos honorários sucumbenciais que: 
Diante da sucumbência recíproca, condeno autora e ré ao pagamento das despesas processuais 
(30% para a autora e 70% para a ré), com fulcro no artigo 82, § 2º, do CPC, e honorários 
advocatícios ao patrono da parte adversa, estes que fixo em 10% sobre o valor da condenação, 
na mesma proporção (30% para o advogado da ré e 70% para o patrono da autora), ex vi do 
art. 85, § 2º, do CPC. No entanto, a exigibilidade das verbas sucumbenciais fica suspensa e 
condicionada à cessação da situação de insuficiência de recursos no tocante à autora e a ré, 
desde que ocorra no prazo de 5 (cinco) anos contados do trânsito em julgado da sentença, nos 
termos do art. 98, § 3o, do CPC, visto que gozam da gratuidade da justiça. 
[...] 
Condeno a litisdenunciada ao pagamento das despesas processuais atinentes à lide secundária 
e honorários advocatícios em favor do procurador da litisdenunciante, estes que fixo em 10% 
 
 
 
 
sobre o valor da condenação respectiva (CPC, art. 85, § 2º). 
O Código de Processo Civil estabelece: 
Artigo 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. 
[...] 
§ 11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em 
conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o 
disposto nos §§ 2º a 6º, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários 
devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2º e 
3º para a fase de conhecimento. 
Assim, a teor do artigo 85, § 11º, do CPC, levando em conta o trabalho adicional realizado pela 
advogada em grau recursal, requer sejam majorados os honorários fixados anteriormente em 
primeiro grau. 
V- DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS 
Ante o exposto, requer a esta Colenda Câmara que se digne em acolher as razões acima 
explanadas, CONHECENDO e PROVENDO o presente Recurso de Apelação, para o justo 
fim de que seja reformada a sentença proferida pelo Juízo “a quo”, no sentido de: 
a) Requer que o recurso seja conhecido e ao final dê provimento para reformar parte da sentença 
que condenou o apelante ao pagamento ao apelado a indenização por danos materiais, bem 
como sua invalidação parcial para excluir deste a condenação por danos morais, isto é, julgando 
totalmente improcedente o pedido do apelado e ainda, sua condenação nas despesas e 
honorários de advogado em 20% sobre o valor da causa. 
b) Na hipótese de não ser dado provimento ao Recurso o que se admite apenas por argumentar, 
que seja reformada a sentença proferida pelo Juízo “a quo”, para a finalidade de julgar 
improcedente a ação promovida pela apelada, afastando a condenação da apelante ao 
pagamento das indenizações concedidas à apelada (dano moral, dano material, dano estético e 
lucros cessantes), em virtude da ausência de prova incontroversa da culpa da apelante na 
ocorrência do acidente; 
 
 
 
 
 
Requer, ainda, que a decisão vergastada não seja modificada para pior, haja vista o princípio da 
não reformatio in pejus. 
Termos que, 
Pede deferimento. 
Local xxx/Data xxx 
ADVOGADO xxxxx 
OAB/PR

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