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Crescimento e avaliação nutricional da criança

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Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes - 8º Semestre 
Crescimento e avaliação nutricional 
PESO 
 Balança tipo plataforma mecânica ou eletrônica 
- Desde o nascimento até 2 anos ou até 16kg 
- Sem roupa, sem fralda 
 Peso médio ao nascimento: 
- Meninos: 3.300g ± 1.000g 
- Meninas: 3.200g ± 800g 
 Perda fisiológica do peso: até 10% do peso 
nascimento. 
- Geralmente, recuperado normalmente em 10 dias 
 Primeiro trimestre: 700g/mês (25 a 30 g/dia): Na 
prática clínica é motivo de preocupação o ganho 
ponderal inferior a 20 g/dia no primeiro trimestre. 
 Segundo trimestre: 600g/mês (20 g/dia) 
 Terceiro trimestre: 500g/mês (15 g/dia) 
 Quarto trimestre: 400g/mês (10 g/dia) 
 O peso do nascimento dobra aos 4-5 meses, triplica 
aos 12 meses e quadríplica aos 24 meses de vida 
- Entre 2 anos e 8 anos de vida: ganho médio de peso é 
de 2kg por ano 
 ÍNDICE PESO/IDADE 
É a avaliação mais adequada para o acompanhamento 
do crescimento infantil e reflete sua situação global 
com referência ao estado nutricional 
- Curva da OMS 
Acima do percentil 97: peso elevado para idade 
Entre percentil 3 e 97: normal 
Entre percentil 3 e 15: vigilância para o baixo peso 
Entre percentil 0,1 e 3: peso baixo para idade 
Abaixo do percentil 0,1: peso muito baixo para idade 
Se a linha de crescimento, no gráfico, for descendente 
ao longo dos atendimentos, trata-se de um sinal de 
alerta, pois a criança está próxima de uma situação de 
baixo peso para idade ou de baixa estatura para idade. 
- Curva da OMS 
 > escore z +2: peso elevado para idade 
≥ escore z -2 e ≤ escore z +2: peso adequado para idade 
≥ escore z -3 e < escore z -2: baixo peso para idade 
< escore z – 3: muito baixo peso para idade 
*Escore-z é outro termo estatístico e quantifica a 
distância do valor observado em relação à mediana 
dessa 
medida ou ao valor que é considerado normal na 
população* 
 
COMPRIMENTO: Estatura Deitado 
 Até os 2 anos de idade 
 Régua antropométrica ou antropômetro, 2 
examinadores (profissional e cuidador) 
 O paciente é posicionado em decúbito dorsal e 
ereto numa superfície plana 
 A criança deve estar completamente despida, 
descalça e com a cabeça livre de adereços. 
 Índice mais sensível para aferir a qualidade de vida 
da população infantil, pois é o dado que reflete o 
crescimento linear ao longo de determinado 
tempo, representando a influência de variadas 
situações adversas 
Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes - 8º Semestre 
 Estatura média ao nascer: 
- Sexo masculino: 49,90 ± 3,50 cm 
- Sexo feminino: 49,10 ± 3,60cm 
 No primeiro semestre de vida: 15cm 
 No segundo semestre de vida: 10cm 
 No primeiro ano de vida é caracterizado por VC 
maior com cerca de 25 cm/ano (aproximadamente, 
15 cm no primeiro semestre e 10 cm no segundo). 
 Entre 1 ano de idade e 2 anos de idade: 15cm no 
ano 
 Até os 2 anos de vida: os principais fatores 
implicados no crescimento da criança são os 
nutricionais e ambientais. 
- Os fatores genéticos e endócrinos, como a ação do 
hormônio de crescimento, têm menor atuação 
 Entre 2 anos e 12 anos de idade, a altura pode ser 
estimada: 
- Altura estimada (cm) = idade (em anos) x 6 + 77cm 
 Entre o terceiro ano de vida e o início da puberdade. 
- Crescimento mais estável, de aproximadamente 5 a 7 
cm/ano. 
- Nessa fase, os fatores genéticos e hormonais têm 
maior influência no crescimento físico. 
 Velocidade de crescimento máximo 
- Meninas: 4 meses após a menarca 
- Meninos: 2 anos após após os das meninas 
 Na fase puberal, o crescimento é influenciado, 
principalmente, pelos esteroides sexuais e pelo 
hormônio de crescimento. 
 
 Estatura alvo familiar 
- Meninas: Estatura alvo = 
 
- Meninos: Estatura alvo = 
 
- O resultado desse cálculo indica o canal de 
crescimento da família. 
- Podendo variar ± 5 cm 
 Baixa estatura familiar: a criança apresenta baixa 
estatura quando comparada à população de 
referência, idade óssea compatível com a 
cronológica, velocidade de crescimento normal e 
estatura adequada para o padrão familiar. 
 Fatores que influenciam a estatura final: Fatores 
genéticos, Fatores endócrinos, Fatores 
socioeconômicos: condições de alimentação, 
saneamento. Desnutrição e doença crônica: 
cardiopatia congênita cianótica, DM mal 
controlado, Doença de Crohn, doença celíaca, 
doença renal (acidose tubular, e uremia). Fatores 
psicológicos: abuso, negligência parece resultar em 
deficiência funcional do hormônio de crescimento. 
ALTURA: Em pé 
 Para crianças maiores que 2 anos 
 Fazer a aferição preferencialmente com 
estadiômetro de parede 
 Para evitar erros de medição aconselha-se 
arredondar o valor obtido para o meio centímetro 
mais próximo quando necessário (por exemplo, 
110,2 cm é considerado 110 cm por aproximação, 
assim como 131,8 cm é considerado 132,0 cm) 
 Crianças menores de 2 anos devem ser medidas 
deitadas (comprimento) e as maiores de 2 anos em 
pé (altura). 
 Há uma diferença de 0,7 cm entre as duas aferições, 
portanto ao medir uma criança maior de 2 anos 
deitada, diminuir 0,7 cm e somar 0,7 cm se a criança 
menor de 2 anos for medida em pé. 
 ALTURA/IDADE 
Índice mais sensível para aferir a qualidade de vida da 
população infantil, pois é o dado que reflete o 
Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes - 8º Semestre 
crescimento linear ao longo de determinado tempo, 
representando a influência de variadas situações 
adversas. 
PERÍMETRO CEFÁLICO 
 Posicionamento da fita métrica na porção posterior 
mais proeminente do crânio (occipício) e na parte 
frontal da cabeça (glabela) 
 O crescimento do sistema nervoso central é muito 
intenso no primeiro ano de vida. Com o aumento 
do PC: 
- 2 cm/mês no primeiro trimestre 
- 1 cm/mês no segundo trimestre 
- 0,5 cm/mês no segundo semestre 
PERÍMETRO TORÁCICO 
 Fita métrica sobre os mamilos e no meio tempo 
entre a expiração e a inspiração 
 Após o segundo ano de vida, o perímetro torácico 
passa a ser maior do que o perímetro cefálico 
PERÍMETRO ABDOMINAL 
 Passa a fita métrica na altura do umbigo 
Ou 
 Ponto médio entre a última costela fixa e a crista 
ilíaca superior (cintura natural), aproximadamente 
dois dedos acima da cicatriz umbilical 
 Reflete de maneira indireta a adiposidade central 
em crianças e adolescentes. 
 Estudos mostram que a circunferência abdominal 
(quando acima do percentil 90) tem boa correlação 
com o desenvolvimento de dislipidemia, 
hipertensão arterial e resistência insulínica, assim 
como a relação circunferência abdominal/estatura 
quando > 0,5. 
 Reflete de maneira indireta a adiposidade central 
em crianças e adolescentes. 
 Pode variar bastante no mesmo indivíduo se for 
realizada por exemplo após a alimentação 
 Perímetro abdominal aumentado: ascite, 
visceromegalias e tumores 
PRESSÃO ARTERIAL 
 Aferir em todas as consultas de rotina a partir dos 3 
anos de idade 
- Em caso de normalidade, deverá ser aferida 
após 1 ano 
 Aferir com a criança calma e tranquila, em 
ambiente agradável, após 5 a 10 minutos de 
repouso, na posição sentada e com o braço direito 
estendido na altura do coração 
 O manguito deverá ser colocado cerca de 2 a 3cm 
acima da fossa antecubital 
 Largura da borracha do manguito: corresponder a 
40% da circunferência do braço, no ponto médio 
entre o oleocrânio e o acrômio 
 Comprimento deve envolver 80-100% do braço 
 Pressão arterial normal: pressão arterial sistólica 
(PAs) e pressão arterial diastólica (PAd) menor que 
percentil 90 (sexo, idade e altura) 
 Pré hipertensão: PAs ou Pad ≥ percentil 90 ou < 
percentil 95 ou PA > 120x80mmHg mas está em um 
percentil inferior ao 95, deverá ser reavaliada em 6 
meses e iniciado controle de peso (se conveniente) 
 Hipertensão arterial: 
- Após 3 medidas, PAs ou PAd acima do percentil 95 
 
CURVA DE CRESCIMENTO OMS 
 Para criançasmenores de cinco anos, 
recomendasse utilizar a referência da OMS lançada 
em 2006 (WHO, 2006) 
 Para as crianças com cinco anos ou mais e 
adolescentes, recomenda-se o uso da referência 
internacional da OMS lançada em 2007 (WHO, 
2007). 
 Em crianças nascidas prematuramente a 
interpretação das medidas antropométricas deve 
ser realizada colocando os valores na idade 
corrigida para 40 semanas e não apenas na idade 
Maria Eduarda de Souza Trigo Fernandes - 8º Semestre 
cronológica. Este ajuste deve ser feito para peso, 
estatura e perímetro cefálico até 24 meses.

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