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Estudo de Caso “... numa sala de aula, usando uma dessa reproduções de corpo humano onde se vêem, artérias, veias, vasos, etc.; o professor explica [...] a circulação do sangue. No esquema a visão é fria, científica. Num corpo estático, o sangue é uma linha de tinta fixa. O professor diz que ele circula e no entanto está tão parado... e os alunos tão agitados...na lousa a vida é um homem circulação parado... na sala os alunos são homens... sangue e corpo fluem...agitam seus desejos, ódios, vontades políticas. O professor quer que os alunos prestem atenção ao corpo parado, o professor exige para o entendimento do corpo no desenho exposto, que as pessoas tenham a mesma atitude do desenho, paralisem-se numa pose gráfica, escutem palavras lineares.[...] O corpo, verdade total é separado em suas partes. A vida não é... a vida dá lugar às funções. Você não existe. Você é um corpo que funciona. Tática antiga, dividir para dominar. Cada parte do corpo assume a função do todo. A pessoa é composta de aparelhos, sistemas. Blocos fechados. [...] O corpo é visto a partir da produtividade. Corpo-máquina. (ALMEIDA, 1985, p. 146-7). Observe as gravuras Diante da leitura do texto e da observação das gravuras, mencione quais os aspectos que deixam de ser desenvolvidos nos alunos quando se tem na Escola uma compreensão de corpo e conhecimentos fragmentados? Resposta: O Conhecimento Fragmentado dificulta um olhar mais amplo e completo sobre a realidade, isto é, uma análise que considere as relações e as conexões existentes entre as mais diversas áreas que a compõem, essa fragmentação, parece teoricamente fazer com que o apredizado esteja organizado, porém quando se ensina de forma unificada, esse entendimento fica melhor. De acordo com Freire (FREIRE, 1989), na obra Educação de Corpo Inteiro, reúne diferentes aspectos do desenvolvimento da criança de forma articulada e integrada, não há ruptura entre o os desenvolvimentos cognitivos, afetivos e sociais da criança e sua manifestação corporal no mundo. Ainda, essa abordagem abrange temas como a socialização, a afetividade, a motricidade, a competição e a avaliação. Não há mecanicismo nem fragmentação do conhecimento essa abordagem não apresenta um caráter crítico da sociedade, mas no desenvolvimento da criança e sua relação com o meio ambiente de forma espontânea e lúdica. “Educação de corpo inteiro” favorece o desenvolvimento integral, principalmente a partir de jogos e brincadeiras contextualizados ao desenvolvimento do aluno e sua cultura. A corporeidade na escola abrange todas as áreas do conhecimento.