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Prof. Almir Teles UNIDADE II Políticas Públicas e Inclusão Social Para colocar em prática os princípios e ideais do Sistema Único de Saúde (SUS) são necessárias outras políticas, programas e estratégias, além da Política Nacional de Saúde. A Lei Orgânica da Saúde (8.080/1990) e a Lei complementar (8.142/1990) regulamentam a Política Nacional de Saúde, o SUS. Políticas de Saúde sob a perspectiva da inclusão social Outras Políticas de Saúde derivam da Política Nacional de Saúde, como exemplo a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). Existem Estratégias e Programas de Saúde para que as diretrizes das políticas sejam implementadas. A Estratégia Saúde da Família é a principal estratégia (programa) para implementação da Política Nacional de Atenção Básica. Políticas de Saúde sob a perspectiva da inclusão social A atual Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), publicada por meio da Portaria 2.436 de 21 setembro de 2017 considera os termos Atenção Básica – AB e Atenção Primária à Saúde – APS, nas atuais concepções, como termos equivalentes, de forma a associar a ambas os princípios e as diretrizes definidas na Política. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017). A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) Fonte: http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblio teca.php?conteudo=publicacoes/pnab A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária. Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) Conforme o artigo 2º: §1º A Atenção Básica será a principal porta de entrada e centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde (RAS), coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e serviços disponibilizados na rede. § 2º A Atenção Básica será ofertada integralmente e gratuitamente a todas as pessoas, de acordo com suas necessidades e demandas do território, considerando os determinantes e condicionantes de saúde. Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) – Principais considerações § 3º É proibida qualquer exclusão baseada em idade, gênero, raça/cor, etnia, crença, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, estado de saúde, condição socioeconômica, escolaridade, limitação física, intelectual, funcional e outras. § 4º Para o cumprimento do previsto no § 3º, serão adotadas estratégias que permitam minimizar desigualdades/iniquidades, de modo a evitar exclusão social de grupos que possam vir a sofrer estigmatização ou discriminação, de maneira que impacte na autonomia e na situação de saúde. Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) – Principais considerações Universalidade: Possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade. Equidade: Ofertar o cuidado, reconhecendo as diferenças nas condições de vida e saúde e de acordo com as necessidades das pessoas. Integralidade: É o conjunto de serviços executados pela equipe de saúde que atendam às necessidades da população. Os princípios do SUS e da RAS operacionalizados na Atenção Básica são: a) Regionalização e Hierarquização: b) Territorialização e Adscrição c) População Adscrito d) Cuidado Centrado na Pessoa e) Coordenar o cuidado: f) Participação da comunidade As diretrizes do SUS e da RAS operacionalizados na Atenção Básica são: A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e consolidação da Atenção Básica. A Política permite que outras estratégias de Atenção Básica sejam reconhecidas, desde que observados os princípios e diretrizes previstos na mesma e tenham caráter transitório, devendo ser estimulada sua conversão em Estratégia Saúde da Família. A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) – Lembrete Final: No SUS as ações devem ser combinadas e voltadas, ao mesmo tempo, para a prevenção e a cura. O atendimento deve ser feito para a saúde e não somente para a doença. Nesse sentido, é preciso garantir acesso às ações de Promoção, Proteção e Recuperação. A Promoção da Saúde envolve ações também em outras áreas, como habitação, meio ambiente, educação. Para viabilizar a maior parte das ações de Promoção da Saúde o SUS propõe: Interatividade a) O atendimento integral, da vacina até a reabilitação, contemplando os serviços de alta complexidade. b) A assistência médica hospitalar para o tratamento e prevenção das doenças, com enfoque generalista, desenvolvido por equipes multiprofissionais no âmbito do setor saúde e envolve o usuário como objeto da ação ou do cuidado. c) As especialidades médicas voltadas para o atendimento integral da população. d) A Atenção Básica à Saúde como uma estratégia de reorganização da atenção à saúde voltada para responder de forma regionalizada, contínua e sistematizada à maior parte das necessidades de saúde de uma população. e) O programa de Agentes Comunitários da Saúde que tem alcançado resultados positivos os quais incentivaram a criação da Estratégia Saúde da Família. Interatividade No SUS as ações devem ser combinadas e voltadas, ao mesmo tempo, para a prevenção e a cura. O atendimento deve ser feito para a saúde e não somente para a doença. Nesse sentido, é preciso garantir acesso às ações de Promoção, Proteção e Recuperação. A Promoção da Saúde envolve ações também em outras áreas, como habitação, meio ambiente, educação. Para viabilizar a maior parte das ações de Promoção da Saúde o SUS propõe: d) A Atenção Básica à Saúde como uma estratégia de reorganização da atenção à saúde voltada para responder de forma regionalizada, contínua e sistematizada à maior parte das necessidades de saúde de uma população. Resposta Lembrete: A integração entre a Vigilância em Saúde e Atenção Básica é condição essencial para o alcance de resultados que atendam às necessidades de saúde da população, na ótica da integralidade da atenção à saúde e visa estabelecer processos de trabalho que considerem os determinantes, os riscos e danos à saúde, na perspectiva da intra e intersetorialidade. Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) Todos os estabelecimentos de saúde que prestem ações e serviços de Atenção Básica, no âmbito do SUS, serão denominados Unidade Básica de Saúde – UBS, sendo que todas as UBS são consideradas potenciais espaços de educação, formação de recursos humanos, pesquisa, ensino em serviço, inovação e avaliação tecnológica para a RAS. Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) Sobre as reponsabilidades na Atenção Básica no âmbito do SUS, a PNAB estabelece algumas responsabilidades comuns a todas as esferas de governo: 1. contribuir para a reorientação do modelo de atenção e de gestão com base nos princípios e nas diretrizes contidas nesta portaria; 2. apoiar e estimular a adoção da Estratégia Saúde da Família – ESF como estratégia prioritária de expansão, consolidação e qualificação da Atenção Básica; 3. garantir a infraestrutura adequada e com boas condições para o funcionamento das UBS; Responsabilidades na Atenção Básica: 4. assegurar ao usuário o acesso universal, equânime e ordenado às ações e serviços de saúde do SUS, 5. estabelecer, nos respectivos Planos Municipais, Estaduais e Nacional de Saúde, prioridades, estratégias e metas para a organização da Atenção Básica; 6. desenvolver mecanismos técnicos e estratégias organizacionaisde qualificação da força de trabalho para gestão e atenção à saúde, estimular e viabilizar a formação, educação permanente e continuada dos profissionais. Responsabilidades na Atenção Básica: 1. Elaborar as diretrizes da política nacional de atenção básica. 2. Cofinanciar o sistema de atenção básica. 3. Ordenar a formação de recursos humanos. 4. Propor mecanismos para a programação, controle, regulação e avaliação da atenção básica. 5. Manter as bases de dados nacionais. Ao Ministério da Saúde compete a gestão das ações de Atenção Básica no âmbito da União, sendo responsabilidades da União: 1. Acompanhar a implantação e execução das ações de atenção básica em seu território. 2. Regular as relações intermunicipais. 3. Coordenar a execução das políticas de qualificação de recursos humanos em seu território. 4. Cofinanciar as ações de atenção básica. 5. Auxiliar na execução das estratégias de avaliação da atenção básica em seu território. Compete às Secretarias Estaduais de Saúde e ao Distrito Federal a coordenação do componente estadual e distrital da Atenção Básica: 1. Definir e implantar o modelo de atenção básica em seu território. 2. Contratualizar o trabalho em atenção básica. 3. Manter a rede de unidades básicas de saúde em funcionamento (gestão e gerência). 4. Cofinanciar as ações de atenção básica. 5. Alimentar os sistemas de informação. 6. Avaliar o desempenho das equipes de atenção básica sob sua supervisão. Compete às Secretarias Municipais de Saúde a coordenação do componente municipal da Atenção Básica, no âmbito de seus limites territoriais Segundo a PNAB, as Redes de Atenção à Saúde (RAS) correspondem à estratégia adotada pelo SUS para um cuidado integral e direcionado às necessidades de saúde da população e destacam a Atenção Básica como primeiro ponto de atenção e porta de entrada preferencial do sistema, que deve ordenar os fluxos e contrafluxos de pessoas, produtos e informações em todos os pontos de atenção à saúde. Lembrete Final: Saúde da Família A Estratégia Saúde da Família constitui estratégia prioritária Fonte: Adaptado de:adus.org.br/wiki/U nidades_de_Saúde A Estratégia Saúde da Família constitui em estratégia prioritária para expansão e consolidação da Atenção Básica, no entanto existem também outras estratégias de organização da Atenção Básica nos territórios, que devem seguir os princípios e diretrizes da Atenção Básica e do SUS. Configura um processo progressivo e singular que considera e inclui as especificidades loco-regionais, ressaltando a dinamicidade do território e a existência de populações específicas, itinerantes e dispersas, que também são de responsabilidade da equipe enquanto estiverem no território, em consonância com a política de promoção da equidade em saúde. Estratégia Saúde da Família Com relação à Estratégia Saúde da Família (ESF), é correto afirmar que: a) É a estratégia prioritária para a organização da atenção básica de acordo com os preceitos do SUS. b) É a estratégia que visa ao reordenamento do SUS, a partir da atenção secundária. c) É a estratégia que prioriza o trabalho de especialistas em consultórios de Unidades Básicas de Saúde (UBS). d) É a estratégia que envolve somente a Estratégia de Saúde da Família (ESF) e não tem relação com o SUS. e) É a estratégia voltada para a população carente dos municípios. Interatividade Com relação à Estratégia Saúde da Família (ESF), é correto afirmar que: a) É a estratégia prioritária para a organização da atenção básica de acordo com os preceitos do SUS. b) É a estratégia que visa ao reordenamento do SUS, a partir da atenção secundária. c) É a estratégia que prioriza o trabalho de especialistas em consultórios de Unidades Básicas de Saúde (UBS). d) É a estratégia que envolve somente a Estratégia de Saúde da Família (ESF) e não tem relação com o SUS. e) É a estratégia voltada para a população carente dos municípios. Resposta A Estratégia Saúde da Família teve origem no ano de 1991 quando foi lançado o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Com os bons resultados do PACS, principalmente na redução dos índices de mortalidade infantil, buscou-se uma ampliação e maior resolutividade das ações e, a partir de 1994, começaram a ser formadas as primeiras equipes de Saúde da Família. O Programa Saúde da Família, hoje, estratégia Saúde da Família, foi introduzido, pelo Ministério da Saúde em 1994. A Estratégia Saúde da Família (eSF) – Origem O Programa de Agentes Comunitários de Saúde é hoje considerado parte da Saúde da Família. Nos municípios onde há somente o PACS, este pode ser considerado um programa de transição para a Saúde da Família. No PACS, as ações dos agentes comunitários de saúde são acompanhadas e orientadas por um Enfermeiro/Supervisor lotado em uma unidade básica de saúde. Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Fonte: http://trabalhonasaudeacs.blogspot.com/2012/04/ atencao-basica-media-e-alta.html Os agentes comunitários de saúde podem ser encontrados em duas situações distintas em relação à rede do SUS: a) ligados a uma unidade básica de saúde ainda não organizada na lógica da Saúde da Família; b) ligados a uma unidade básica de Saúde da Família como membro da equipe multiprofissional. Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Atualmente, encontram-se em atividade no país, aproximadamente, 235 mil ACS, presentes tanto em comunidades rurais e periferias urbanas quanto em municípios altamente urbanizados e industrializados. a) A descrição de clientela: Definição precisa do território de atuação. b) Territorialização: Mapeamento da área, compreendendo segmento populacional determinado. c) Diagnóstico da situação de saúde da população: Cadastramento das famílias e dos indivíduos, gerando dados que possibilitem a análise da situação de saúde do território. Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Fonte: adus.org.br/wiki/Unidades_de_Saúde A estratégia Saúde da Família supera a antiga proposição de caráter exclusivamente centrado na doença, desenvolvendo-se por meio de práticas gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob a forma de trabalho em equipes, dirigidas às populações de territórios delimitados, pelos quais assumem responsabilidade. A estratégia Saúde da Família (eSF) Fonte: Adaptado de: http://www.birigui.sp.gov.br/bir igui/noticias/noticias_detalhes .php?id_noticia=3556 Mediante a adstrição de clientela, as equipes Saúde da Família estabelecem vínculo com a população, possibilitando o compromisso e a corresponsabilidade destes profissionais com os usuários e a comunidade. Estratégia Saúde da Família (eSF) Fonte: http://smsdc-cf- pavuna.blogspot.com/p/ quem-somos.html A atuação das equipes ocorre nas Unidades Básicas de Saúde, nas residências e na mobilização da comunidade. Recomenda-se que cada equipe se responsabilize pelo acompanhamento de 2.000 a, no máximo, 3.500 habitantes localizados dentro do seu território, garantindo os princípios e diretrizes da Atenção Básica, salvos os casos em que haja recomendação diferenciada considerando eventuais peculiaridades da população atendida. UBS Unidade Básica de Saúde Estratégia Saúde da Família (eSF) Fonte: adus.org.br/wiki/Unidades_de_Saúde Quanto ao número de equipes, a recomendação da PNAB é de 04 (quatro) equipes de Saúde da Família ou Atenção Básica por UBS, sendo o teto máximo de equipes definido pela fórmula (População/2000). Em municípiosou territórios com menos de 2.000 habitantes, uma única equipe de Saúde da Família (eSF) ou de Atenção Básica (eAB) deve se responsabilizar por toda população. Estratégia Saúde da Família (eSF) Composta no mínimo por médico, preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade, enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da família; auxiliar e/ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal. Estratégia Saúde da Família (eSF) O número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo com base populacional, critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos, de acordo com definição local. Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, recomenda-se a cobertura de 100% da população com número máximo de 750 pessoas por ACS. Estratégia Saúde da Família (eSF) Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes, e na manutenção da saúde das comunidades. O trabalho de equipes da Saúde da Família é o elemento-chave para a busca permanente de comunicação e troca de experiências e conhecimentos entre os integrantes da equipe e desses com o saber popular do Agente Comunitário de Saúde. Estratégia Saúde da Família (eSF) Assinale a afirmação correta referente ao programa de saúde da família: a) Trata-se de uma estratégia de baixo custo voltada prioritariamente às populações mais carentes, que contempla algumas das necessidades básicas de atendimento a emergências. b) É uma das estratégias para mudança do modelo assistencial anteriormente centrado nas especialidades, baseada no menor custo, considerando-se que o SUS tornou-se inviável financeiramente. Interatividade c) Trata-se de uma estratégia para mudança do modelo assistencial anteriormente centrado na abordagem de doenças para um modelo com enfoque nas condições de vida das comunidades. d) Trata-se de uma estratégia para ampliar as equipes de saúde e o mercado de trabalho, com médicos de diversas especialidades, enfermeiros e outros profissionais afins. e) Trata-se de uma estratégia incompatível com a existência de uma rede de unidades básicas de saúde, razão pela qual sua implementação é mais difícil nas grandes metrópoles, onde o SUS é mais consolidado. Interatividade Assinale a afirmação correta referente ao programa de saúde da família: c) Trata-se de uma estratégia para mudança do modelo assistencial anteriormente centrado na abordagem de doenças para um modelo com enfoque nas condições de vida das comunidades. Resposta O serviço de Atenção Básica conta também com as equipes do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica – Nasf-AB o qual constitui uma equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por categorias de profissionais da saúde, complementar às equipes que atuam na Atenção Básica. Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) Fonte: http://www.pi.gov.br/ A equipe do Nasf-AB é formada por diferentes ocupações (profissões e especialidades) da área da saúde, atuando de maneira integrada para dar suporte (clínico, sanitário e pedagógico) aos profissionais das equipes de Saúde da Família (eSF) e de Atenção Básica (eAB). Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) Compete especificamente à Equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf- AB): a) Participar do planejamento conjunto com as equipes que atuam na Atenção Básica a que estão vinculadas; b) Contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS; c) Realizar discussão de casos, atendimento individual, compartilhado, construção conjunta de projetos terapêuticos, educação permanente, intervenções no território e na saúde de grupos populacionais de todos os ciclos de vida e da coletividade. Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) Poderão compor os NASF-AB as ocupações do Código Brasileiro de Ocupações CBO na área de saúde: Médico Acupunturista; Assistente Social; Profissional/Professor de Educação Física; Farmacêutico; Fisioterapeuta; Fonoaudiólogo; Médico Ginecologista/Obstetra; Médico Homeopata; Nutricionista; Médico Pediatra; Psicólogo; Médico Psiquiatra; Terapeuta Ocupacional; Médico Geriatra; Médico Internista (clinica médica); Médico do Trabalho; Médico Veterinário; profissional com formação em arte e educação (arte educador) e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pós-graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado. Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) Fonte: http://nasfsaudeforte.blogspot.com/2012/07/nasf- nucleo-de-apoio-saude-da-familia.html Os profissionais de enfermagem, médico de família, ACS, ACE e profissionais de saúde bucal não estão entre os profissionais que podem compor a equipe do Nasf-AB pois já fazem parte das equipes de eSF. Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) Fonte: http://dab.saude.gov.br Todos os profissionais do SUS e, especialmente, da Atenção Básica são responsáveis pela atenção à saúde de populações que apresentem vulnerabilidades sociais específicas e, por consequência, necessidades de saúde específicas, assim como pela atenção à saúde de qualquer outra pessoa. Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) Fonte: http://www.conass.org.br São consideradas equipes de Atenção Básica para Populações Específicas: Equipe de Saúde da Família Ribeirinha (eSFR). Equipes de Saúde da Família Fluviais (eSFF). Equipe de Consultório na Rua (eCR). Equipe de Atenção Básica Prisional (eABP). Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) Fonte: http://www.joaquimnabuco.edu.br/no ticias/conheca-os-servicos-gratuitos- de-atencao-basica-de-saude Considerando a importância da Política Nacional de Atenção Básica na melhoria das condições de vida e saúde da população brasileira, sobretudo no que diz respeito às ações voltadas à Promoção da Saúde desenvolvidas pelas equipes de Atenção Básica e Saúde da Família, a mesma é considerada uma Política de grande relevância para a Inclusão Social. Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) Fonte: http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblio teca.php?conteudo=publicacoes/pnab A Promoção da Saúde é entendida como um processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo. Visa a saúde não como um objetivo em si, mas como um recurso fundamental para a vida cotidiana, constituindo processo em busca do empoderamento de indivíduos e comunidades (OMS, 1986). Política Nacional de Promoção de Saúde – O que é Promoção de Saúde? Fonte: http://www.asapretire.com/es/health-comes-first/ Para atingir um estado de completo bem-estar físico, mental e social os indivíduos e grupos devem saber identificar aspirações, satisfazer necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente. A saúde deve ser vista como um recurso para a vida, e não como objetivo de viver. Nesse sentido, a saúde é um conceito positivo, que enfatiza os recursos sociais e pessoais,bem como as capacidades físicas. Assim, a promoção da saúde não é responsabilidade exclusiva do setor saúde, e vai para além de um estilo de vida saudável, na direção de um bem-estar global. Política Nacional de Promoção de Saúde Essa é a concepção de Promoção da Saúde da I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde realizada em Ottawa, Canadá em 1986 e até hoje muito atual para fins de construção e implementação de políticas públicas que visam à Inclusão Social. A Declaração de Otawa esclarece que o incremente nas condições de saúde de uma população requer uma base sólida em pré-requisitos básicos. I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde realizada em Ottawa, Canadá em 1986 Fonte: https://www.youtube.com/watch ?v=KpV83IEH5rg Nesse sentido, estabelece que as condições e recursos fundamentais para a saúde são: I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde realizada em Ottawa, Canadá em 1986 Paz Habitação Equidade Educação Alimentação Justiça social Renda SAÚDE Ecossistema estável Recursos sustentáveis O Empoderamento corresponde a um dos campos de atuação da Promoção da Saúde, previstos pela Carta de Ottawa, importante referência que traduz Promoção da Saúde como “processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002b). Trata-se de um importante campo de ação e principal objetivo da Promoção da Saúde. Sob a perspectiva da saúde: Para os autores, empoderar-se é desenvolver habilidades para ter controle sobre a sua própria saúde. Sobre o conceito de Empoderamento Fonte: https://revistaintegra.com.br/2 017/10/18/silmara-santos- coach-motivacional-de-saude- e-bem-estar-empoderamento- pessoal-e-auto-estima- estudante-de-nutricao-projeto- boas-escolhas/ Inclusão Social pode ser definida como um processo que garante que as pessoas em risco de pobreza e exclusão social acendam às oportunidades e aos recursos necessários para participarem plenamente nas esferas econômicas, sociais e culturais e beneficiem de um nível de vida e bem-estar considerado normal na sociedade onde vivem. (COM, 2003, p. 9) O setor saúde corresponde a um importante campo para implementação de políticas públicas em prol da inclusão social e redução das desigualdades. Inclusão Social Fonte: https://pixabay.com/pt/inclus%C3%A3o-grupo-para-deficientes-2731343/ Politicas Públicas que incentivam a comunicação e a educação em saúde são fundamentais no processo de construção de uma consciência crítica que viabiliza o Empoderamento e a participação social efetiva, fundamentais no processo de inclusão social e no combate às desigualdades sociais. Lembrete Final Sociedade inclusiva é: a) Uma sociedade para todos, independentemente de sexo, idade, religião, origem étnica, raça, orientação sexual ou deficiência. b) Uma sociedade não aberta e acessível a todos os grupos, mas que estimula a participação. c) Uma sociedade que não aprecia a diversidade da experiência humana, mas que estimula a participação. d) Uma sociedade cuja meta principal é oferecer oportunidades iguais para todos fazerem a sua opção política. e) Uma sociedade cuja meta principal é oferecer diversos esportes adaptados para que todos realizem seu potencial humano. Interatividade Sociedade inclusiva é: a) Uma sociedade para todos, independentemente de sexo, idade, religião, origem étnica, raça, orientação sexual ou deficiência. b) Uma sociedade não aberta e acessível a todos os grupos, mas que estimula a participação. c) Uma sociedade que não aprecia a diversidade da experiência humana, mas que estimula a participação. d) Uma sociedade cuja meta principal é oferecer oportunidades iguais para todos fazerem a sua opção política. e) Uma sociedade cuja meta principal é oferecer diversos esportes adaptados para que todos realizem seu potencial humano. Resposta ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Políticas de Saúde sob a perspectiva da inclusão social Políticas de Saúde sob a perspectiva da inclusão social A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) – Principais considerações Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) – Principais considerações Os princípios do SUS e da RAS operacionalizados na Atenção �Básica são: As diretrizes do SUS e da RAS operacionalizados na Atenção �Básica são: A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) – Lembrete Final: Interatividade Interatividade Resposta Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) Responsabilidades na Atenção Básica: Responsabilidades na Atenção Básica: Ao Ministério da Saúde compete a gestão das ações de Atenção Básica no âmbito da União, sendo responsabilidades da União: Compete às Secretarias Estaduais de Saúde e ao Distrito Federal a coordenação do componente estadual e distrital da Atenção Básica: Compete às Secretarias Municipais de Saúde a coordenação do componente municipal da Atenção Básica, no âmbito de seus �limites territoriais Lembrete Final: A Estratégia Saúde da Família constitui estratégia prioritária Estratégia Saúde da Família Interatividade Resposta A Estratégia Saúde da Família (eSF) – Origem Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) A estratégia Saúde da Família (eSF) Estratégia Saúde da Família (eSF) Estratégia Saúde da Família (eSF) Estratégia Saúde da Família (eSF) Estratégia Saúde da Família (eSF) Estratégia Saúde da Família (eSF) Estratégia Saúde da Família (eSF) Interatividade Interatividade Resposta Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) �Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB)� Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) Os Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) Política Nacional de Promoção de Saúde – O que é Promoção de Saúde? Política Nacional de Promoção de Saúde I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde realizada em Ottawa, Canadá em 1986 I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde realizada em Ottawa, Canadá em 1986 Sobre o conceito de Empoderamento Inclusão Social Lembrete Final Interatividade Resposta Slide Number 57
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