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Estudos transversais O estudo transversal é um tipo de estudo observacional em que a coleta de dados é feita em um único momento. Eles são utilizados para estudos de prevalência da doença, de acurácia diagnostica, para avaliar e planejar serviços e programas de saúde e monitorar tendências temporais em doença ou fatores de risco. Seu método consiste em: Prevalência Nos estudos transversais se obtém a frequência de ocorrência dos eventos de saúde numa população em um ponto no tempo ou em curto espaço de tempo. A prevalência é calculada a partir: Razão de prevalência A razão de prevalência é utilizada para avaliar a associação entre exposição e doença na população em um determinado momento, utilizamos a razão entre duas prevalências denominada de razão de prevalência. É uma estimativa para o risco relativo e pode ser obtida a partir da divisão entre as prevalências entre os expostos e não expostos Apesar de a Razão de chances (Odds Ratio) ser citada em estudos transversais, está proporciona um valor sobreestimadoda associação entre o fator e a doença. Portanto, a Razão de Prevalências é o parâmetro preferido nos estudos transversais. Interpretação dos resultados da razão de prevalência Observamos primeiro que o grupo de referência no cálculo da razão de prevalências, indicado pelo número 1. Sabendo disso, vamos observar os seguintes valores: Prevalência Intervalo de confiança (95%) para a prevalência calculada P-valor. A razão de prevalência entre as que não fizeram nenhuma consulta e as que consultaram > 5 vezes foi 3,5 (2,0;6,1). Isso indica que a prevalência de não realização do citopatológico entre as mulheres do primeiro grupo foi 3,5 vezes maior em relação ao segundo Outro ponto importante a se observar em resultados como os da tabela apresentada é o p valor (ou valor p). Esse valor, calculado na análise de dados para cada variável do estudo, sempre deve ser comparado ao nível de significância do teste fixado pelo pesquisador (chamado de 𝛼 geralmente 𝛼= 5%) Quando o p-valor é menor que 𝛼, dizemos que a razão de prevalências observada para aquela variável é estatisticamente significativa, sempre que p<0,05, coincide de o IC não passar pelo 1. Da mesma forma, sempre que p>0,05, o IC vai passar pelo 1. Com isso, quando p<0,05 (e o IC não passar pelo 1), isso vai indicar que existe diferença significativa para pelo menos um grupo da variável em questão, quando comparado com o grupo de referência. No caso da variável número de consultas, o p-valor foi menor que 0,05. Ao olhar para os ICs das categorias da variável, vemos que o único que não passa pelo 1 foi o da comparação de “Nenhuma” com “≥ 5”, que era a categoria de referência. Então, para essa variável, a única razão de prevalências estatisticamente significativa foi essa. Agora observe que para a variável natureza do serviço de saúde, o p-valor foi MAIOR que 0,05. Por isso, ao olhar para o IC da comparação ente sistema privado e público, vemos que este passa pelo 1. Então, para essa variável, não houve razão de prevalências estatisticamente significativa. Testes de hipótese e pergunta de pesquisa Pergunta de pesquisa X Elaboração de hipóteses A pergunta de pesquisa pode ser: Descritiva – apenas uma variável Ex: Qual a frequência de fraturas em pacientes vítimas de atropelamento? Associativa – relação entre variáveis. Ex: Existe associação entre convulsões e traumatismo craniano? A hipótese é uma explicação plausível para uma observação que pode ser testada, ela é elaborada com base na pergunta de pesquisa. Em estatística uma hipótese é uma afirmação sobre o valor de um parâmetro de determinada população, ou seja, qualquer medida numérica calculada a partir de todos os indivíduos de uma população. A hipótese pode ser H0 que é nula e H1 ou HA que é a hipótese alternativa. Em estudos de associação, é usual estabelecer como hipótese nula a inexistência de associação entre as variáveis em questão. Da mesma forma, em estudos de comparação, é usual estabelecer como hipótese nula a inexistência de diferença entre os grupos. Exemplos: Pergunta descritiva: Qual a frequência de fraturas em pacientes vítimas de atropelamento? H0: a porcentagem de vítimas de atropelamento com fraturas é igual a 50%. H1: a porcentagem de vítimas de atropelamento com fratura é menor que 50% Pergunta associativa: Existe associação entre convulsões e traumatismo craniano? H0: Não há relação entre convulsões e traumatismo craniano H1: Há relação entre convulsões e traumatismo craniano População x amostra População: conjunto maior de pessoas para as quais os resultados serão generalizados. Amostra: é o subconjunto da população acessível que de fato participa do estudo P-valor O P-valor também é conhecido como nível descritivo, e representa uma probabilidade em se obter estimativas iguais ou mais extremas, supondo que a hipótese nula seja verdadeira Quando utilizamos expressões como estatisticamente significativa ou significância estatística, estamos na realidade querendo saber a que condições a nossa suposição deve ser aceita ou rejeitada. Geralmente, é fixado um valor pelo pesquisador, chamado de nível de significância, usualmente α = 5%, com o qual comparamos o p-valor do teste utilizado. Se p for menor que o nível de significância, então rejeitamos a hipótese nula do teste. Quando você realiza um teste de hipóteses, dois tipos de erros são possíveis: Tipo I: Quando a hipótese nula é verdadeira e você a rejeita. A probabilidade de cometer um erro do tipo I é α, que é o nível de significância que você definiu para seu teste de hipóteses. Para reduzir este risco, você deve usar um valor inferior para α. Entretanto, usar um valor inferior para alfa significa que você terá menos probabilidade de detectar uma diferença verdadeira, se existir uma realmente. Tipo II: Quando a hipótese nula é falsa e você não a rejeita. A probabilidade de cometer um erro de tipo II é β, que depende do poder do teste. Você pode diminuir o risco de cometer um erro do tipo II, assegurando que o seu teste tenha potência suficiente. Você pode fazer isso garantindo que o tamanho amostral seja grande o suficiente para detectar uma diferença prática, quando realmente existir uma Calculo de tamanho amostral Relação entre pergunta de pesquisa e tamanho amostral A partir da pergunta de pesquisa é possível determinar a hipótese e a partir do momento em que se constrói a hipótese determina o tipo de análise para então ser realizado um teste estatístico e descobrir o tamanho amostral necessário. Para construir a pergunta de pesquisa deve – se analisar o que vai estudar, como vai estudar e como medir. Como selecionar os participantes A maior parte dos testes bioestatísticos pressupõe que a amostra estudada seja probabilisticamente representativa da população (amostragem aleatória simples). Entretanto o que acontece muitas vezes é que algumas amostras coletadas por conveniência, como a escolha de pacientes consecutivos de um ambulatório específico, podem não representar adequadamente toda a população do estudo. O pesquisador deve estar atento a possíveis vieses de seleção oriundos da disponibilidade de pacientes em amostragens consecutivas, já que a ampliação do tamanho amostral não corrige o efeito de amostras enviesadas. Calculo do tamanho amostra N: é o tamanho populacional𝛿: é o desvio padrão da variável na população (quando esta é quantitativa); 𝛼: é o nível de significância do teste (geralmente 5%) E: é a margem de erro da estimativa (geralmente 5%). 𝑍𝛼/2: é um escore baseado em 𝛼 p: é a proporção (prevalência) esperada de resultados favoráveis na população. q: é a proporção (prevalência) esperada de resultados desfavoráveis na população. O p e q são utilizados quando a variável em estudo é qualitativa. Pode-se busca-los em estudos (artigos) semelhantes ao que você pretende fazer. Caso não existam estudos semelhantes na literatura, realizar um pré-teste com cerca de 30 indivíduos para obter tais valores. Ensaios clínicos randomizados Introdução O ensaio clinico randomizado é o estudo mas adequado para avaliar a eficácia e segurança de uma droga ou intervenção. É um tipo de estudo experimental, comparativo entre causa e efeito e ao valor de intervenção com controle em seres humanos, em que o investigador distribui o fator de investigação de forma aleatória formando o grupo experimental e de controle. As desvantagens são que é uma pesquisa cara, consomem tempo, tratam de uma questão clinica restrita e podem expor os participantes a potenciais danos. As vantagens são que a cronologia dos acontecimentos é determinada sem equívocos, a qualidade dos dados sobre a intervenção e os efeitos podem ter excelente nível, porque é possível proceder sua coleta antes no momento em que os fatos ocorrem, os resultados são expostos em coeficientes de incidência a partir dos quais são calculadas as medidas de associação e muitos desfechos podem ser investigados. Participantes do ensaio O grupo não-exposto, também chamado de grupo controle, é o grupo de pacientes que vai receber um tratamento padrão, conservador ou um placebo. O grupo exposto, também chamado de grupo experimental, é aquele que vai receber o tratamento alternativo de interesse dos pesquisadores. A seleção dos pacientes deve seguir uma sequência: Definir os critérios de entrada Definir um tamanho amostral adequado e planejar com base nele o recrutamento. Randomização É a alocação aleatória dos indivíduos aos grupos de comparação, geralmente realizada através de uma tabela de números aleatórios Ela garante a comparabilidade dos grupos devido ao fato de todos os indivíduos terem a mesma chance de estarem em cada grupo. Seu sucesso depende: Geração adequada de uma sequência imprevisível Tamanho da amostra: caso o tamanho das amostras não for suficiente os grupos podem não ser comparáveis. Ocultamento Ocultamento O ocultamento do processo de randomização é importante para evitar manipulações de alocação que podem comprometer a comparabilidade dos grupos. O não ocultamento gera estudos com proteção inadequada contra desvendamentos apresentando resultados favoráveis 30 a 40% maiores do os com esquema adequado. Fatores de confundimento São todos os fatores que podem interferir na análise estatística dos dados do estudo por confundirem a verdadeira associação entre exposição e desfecho, com isso acabam determinando risco ou proteção maior aos participantes. Eles são classificados em: Exposição Fator: sexo, idade Doença Validade do estudo clinico randomizado A validade interna do ECR se refere ao sucesso das etapas desse estudo, como o sucesso durante a randomização e o cegamento. A validade externa do ECR se refere a capacidade dele de permitir ao pesquisador extrapolar os dados obtidos para a população em geral. A validade interna é ameaçada por viés de seleção e viés de informação. Desfechos em ensaios clínicos Desfecho primário: evento mais importante sobre o qual o investigador quer interferir Desfecho secundário: outros eventos que podem ser modificados pela intervenção Efeitos adversos: eventos desfavoráveis causados pelos tratamentos em comparação É importante que o desfecho seja definido a priori. Ética no ensaio clinico randomizado Deve oferecer garantia de que a relação risco- benefício do tratamento que será avaliado será favorável. Somente utilizar placebos na ausência de um tratamento convencional. Os pacientes devem conhecer os tipos de intervenção possíveis e eles devem assinar um termo de consentimento informado. A pesquisa deve ser submetida a um Comitê de Ética em Pesquisa. Fases Segundo o FDA, para que um ECR seja realizado deve-se seguir 5 fases, uma fase pré-ECR, três fases de desenvolvimento do ECR e uma fase pós-ECR. Fase 0: A Fase 0 é a fase que precede o ECR propriamente dito e nela será realizada a triagem da terapia por meio de ensaios in vitro e ensaios in vivo em animais. A função dessa etapa é avaliar a segurança da droga em células e em animais antes de oferecer ela a seres humanos. Fase 1: A fase 1 é aquela em que se oferece a droga a um grupo de indivíduos saudáveis. A função dessa etapa é avaliar a segurança da droga em humanos saudáveis antes de oferecer ela aos pacientes doentes. Além disso, é nessa etapa que se estuda toda a farmacocinética e farmacodinâmica. Permite ao pesquisador conhecer os efeitos adversos mais frequentes e mais graves da droga. Fase 2: Quando a droga é considerada segura na fase 1, o ECR segue para a fase 2. Nessa fase serão recrutados indivíduos com a doença de interesse, e a função dessa fase é avaliar a eficácia da droga, mas ainda mantem a avaliação da segurança. Fase 3: é a fase em que os pesquisadores avaliam as diferentes doses da droga que são eficazes, realizam combinações da droga testada com várias outras para identificar possíveis interações medicamentosas. Fase 4: realizada. Essa fase é chamada de fase pós- marketing e ela acontece após a liberação da droga para a população. Cabe aos pesquisadores, nesta etapa, avaliarem o efeito da droga na população em geral (identificando novos efeitos colaterais por exemplo) para que se tenha certeza de que ela é segura e eficaz. Forest plot Introdução O Forest plot um gráfico que apresenta diversas informações importantes para interpretação dos resultados de uma metanálise, como: As estimativas de efeito dos estudos (OR, RR, RP, etc.). Os intervalos de confiança das estimativas de efeito. O peso de cada estudo na metanálise. Informações textuais consideradas importantes (ano de cada estudo, por exemplo). No caso de ensaios clínicos randomizados, a medida de efeito apropriada é o Risco Relativo (RR). Por isso, na metanálise desse tipo de estudo os resultados são apresentados por meio de RR. Como interpretar o Forest plot A esquerda cada estudo é apresentado em linhas horizontais, e pode ser identificado por nome do autor e data de publicação ou pelo acrônimo do estudo. O Risco Relativo é a medida de efeito utilizada. A estimativa de efeito pontual da intervenção no estudo é apresentada em forma de um quadrado negro A linha representa o Intervalo de Confiança da estimativa pontual (com nível de confiança de 95%). A área do quadrado representa o peso do estudo na metanálise. Quanto maior o tamanho amostral do estudo, maior o seu peso na metanálise. A metanálise esse diamante que aparece abaixo das estimativas dos estudos incluídos. Ela também é apresentada como uma estimativa pontual e seu intervalo de confiança. A linha vertical que divide os lados do gráfico é a linha da ausência de efeito. Estudos que concentram o quadrado preto a esquerda da linha vertical do gráfico indicam resultados a favor da intervenção Estudos que concentram seus quadrados pretos a direita da linha vertical indicam resultados a favor do grupo controle. O mesmo se aplica para a interpretação da metanálise(diamante). Se as linhas que representam os intervalos deconfiança dos estudos cruzarem com a linha vertical, isso indica que, para aquele estudo, não houve diferença estatisticamente significativa entre os tratamentos. Estudos longitudinais Estudo de coorte Estudo de coorte estudam um grupo de pessoas que compartilham algum atributo. Uma coorte de pessoas sadias é selecionada com base numa exposição e seguida no tempo para avaliar a morbidade relativa desta exposição. Ele é usado para: Monitorizar a incidência de doença. Identificar os determinantes para que ocorrência da doença. Monitorizar a sobrevida relacionada a doença. Identificar fatores associados a progressão da doença. A duração do seguimento deve ser suficientemente longa: Processos agudos: dias a meses Processos crônicos: anos a décadas O tempo de seguimento deve estabelecido no início do segmento. As vantagens do estudo de coorte são: Estabelece relação temporal entre exposição e efeito Calcula incidência e permite o conhecimento da história natural da doença Útil para avaliar fatores associados a doenças de evolução rápida e fatal Muito bom para avaliar exposição rara Permite avaliar múltiplos efeitos de uma exposição Não é negado tratamento a pacientes Não expõe os pacientes deliberadamente a nenhum risco potencial As desvantagens do estudo de coorte são: Existe sempre um viés potencial associado a perda de seguimentos dos participantes É impossível ter certeza que os grupos são comparáveis em relação a outros fatores que podem influenciar os resultados Coorte prospectiva: caro e demorado A perda de acompanhamento dos participantes pode ocorrer por: migração, falta de aderência, desistência e morte Estudo prospectivo O estudo prospectivo começa antes da ocorrência da doença, assegura que a exposição precede o efeito. O investigador tem a possibilidade de avaliar diretamente a exposição. Pode ser muito caro e de longa duração. Estudos retrospectivo No estudo retrospectivo a ocorrência de exposição e doença precedem o início do estudo, escolhe grupos formados no passado com seguimento até o presente. Depende de disponibilidade de registros. Eficiente quando período de latência da doença é muito longo. Mais rápido e barato. Risco relativo O Risco Relativo (RR) é a probabilidade de um indivíduo do grupo exposto desenvolver a doença relativa à probabilidade de um indivíduo do grupo não exposto desenvolver a mesma doença. Caso controle É uma investigação de 2 grupos de pessoas selecionadas com base na presença ou ausência de doença pra avaliar frequência relativa de expostos e não expostos. É importante uma definição adequada da doença e estabelecer critérios rígidos para diagnostico. A seleção de casos idealmente seria uma amostra aleatória de todas as pessoas com a doença. Contudo acontece casos novos com a doença que não tem atenção medica, não são diagnosticados ou são mal diagnosticados, morte ou remissão antes do diagnóstico. É importante selecionar o grupo controle independente da exposição, essa seleção deve ser entre aqueles que se tornariam casos se ficassem doentes. Os controles devem preencher os mesmos critérios definidos para os casos com exceção daqueles que se referem a doença, pois o objetivo é encontrar pessoas que representem a mesma população que originou os casos. Avaliação da exposição A avaliação da exposição é um procedimento para obter informação que deve ser o mais semelhante possível para casos e controles. Os entrevistadores devem tanto quanto possível desconhecer a hipótese testada. As fontes de informação são: Entrevista pessoal Exame medico Registros ocupacionais ou outros Amostras biológicas Medida direta do ambiente As informações não podem ser influenciadas pelo fato do indivíduo ser um caso ou um controle. As vantagens do caso controle são: Capaz de estudar doenças raras Mais barato e rápido que coorte Necessita menos indivíduos para detectar diferenças entre grupos que outros desenhos. Bom para avaliar doenças com longo período de latência Permite explorar simultaneamente múltiplas exposições com a doença em estudo As desvantagens do caso controle são: Mais sujeito a erros e vieses metodológicos: lembrança, seleção, registro de informação sobre exposição. Ineficiente para exposição rara Pode ser difícil estabelecer relação temporal Facilidade com que pode ser feito, pode resultar em estudos conduzidos de forma errada. Odds Ratio: Em estudos caso-controle, não é possível calcular a incidência da doença, pois já começamos o estudo com indivíduos doentes e não doentes. A medida de associação utilizada é a Razão de chances (odds ratio) (OR) A OR é a chance de desenvolver a doença entre os indivíduos expostos, dividido pela chance de doença entre os indivíduos não-expostos Odss ratio é uma boa estimativa quando: Os casos estudados são representativos de todos os indivíduos com a doença na população da onde os casos foram selecionados, considerando a história de exposição. Quando os controles estudados são representativos de todos os indivíduos sem a doença na população de onde os caos foram selecionados, considerando a história de exposição. Quando a doença em estudo não é frequente Se OR = 1: ODDS em casos (ou expostos) é igual ao de controles (ou não expostos): não há associação Se OR > 1: ODDS em casos é maior que me controles: associação positiva (julgar efeito causal) Se OR < 1: ODDS em casos é menor que em controles: associação negativa (julgar efeito protetor) Critério de escolha do estudo longitudinal
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