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Universidade Salgado de Oliveira Disciplina: Práticas Clínicas II Insuficiência Renal e Sondagem Vesical Profª: Rita Patrizzi Setembro/2021 Sistema Renal e Urinário Insuficiência Renal Perda abrupta da função renal em consequência de alterações renais agudas Diagnóstico Clearence de Creatinina: coleta de urina de 24h Dosagem de Uréia (13- 43mg/dl) e Creatinina (0,6 – 1,3 mg/dl) Tratamento Diálise Métodos para acesso à circulação do paciente: Cateter venoso: para acesso de poucas semanas Fístula arterio venosa (FAV): acesso vascular permanente mais seguro longa duração utilizado em pacientes renais crônicos Aguardar 4-6 semanas para o início do uso da FAV Cateter Venoso de Diálise – Duplo e Triplo Lúmen FAV FAV Cuidados com a FAV Não aferir PA Não puncionar acesso venoso Não coletar sangue Identificar o membro da FAV Sinalizar para todas as equipes Complicações da Diálise Hipotensão: é a principal complicação Condutas: Elevar MMII Infundir Solução salina Diálise peritoneal Filtragem do sangue por intermédio da membrana que reveste a cavidade abdominal e recobre as vísceras do paciente: PERITÔNIO Cateter de Tenckhoff Complicações: Peritonite Sangramento Dor abdominal Edema Sondagem Vesical De Demora De alívio Ambas TÉCNICA ASSÉPTICA Sonda Foley Coletor Foley 3 vias - Irrigação Condom Estratégias para prevenção de infecção do trato urinário associada a cateter vesical (ITU-AC) - ANVISA, 2017 1. Evitar inserção de sonda vesical de demora 2. Lembrar-se das alternativas à cateterização: a. Cateter vesical intermitente; b. Condom; c. Técnica asséptica para inserção do cateter urinário. Estratégias para prevenção de infecção do trato urinário associada a cateter vesical (ITU-AC) - ANVISA, 2017 3. Manutenção do cateter urinário: a. Manter o sistema de drenagem fechado e estéril; b. Trocar todo o sistema quando ocorrer desconexão, quebra da técnica asséptica ou vazamento; d. Manter o fluxo de urina desobstruído. ATENÇÃO!!! De acordo com a resolução COFEN N 0450/2013, que normatiza a realização de sondagem vesical, a sondagem vesical é um procedimento invasivo e que envolve riscos ao paciente, que está sujeito a infecções do trato urinário e/ou a trauma uretral ou vesical. Requer cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica, conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas e, por essas razões, no âmbito da equipe de Enfermagem, a inserção de cateter vesical é privativa do Enfermeiro, que deve imprimir rigor técnico-científico ao procedimento.
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