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Teorias e Práticas Terapeutas I

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PSICOLOGIA 
 
KARLA CAROLINE DE ARAUJO FERNANDES – 210002022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E PRÁTICAS TERAPÊUTICAS 
ANÁLISE DA PSICOTERAPIA HUMANISTA NA SAÚDE MENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Guarulhos 
2023 
 
 
 
 
KARLA CAROLINE DE ARAUJO FERNANDES – 210002022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E PRÁTICAS TERAPÊUTICAS 
ANÁLISE DA PSICOTERAPIA HUMANISTA NA SAÚDE MENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Psicologia do Centro 
Universitário ENIAC para a disciplina de Teorias e 
Práticas Terapêuticas I. 
 
Prof. Cristina Mafort Teixeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guarulhos 
2023 
 
 
 
Objetivo Geral: 
Investigar como a Psicoterapia Humanista se aplica nos tratamentos de 
saúde, baseando-se em recentes pesquisas; 
 
Objetivos específicos: 
Identificar as principais técnicas e métodos utilizados na Psicoterapia 
Humanista para tratar questões de saúde menta; 
Examinar como a Psicoterapia Humanista se integra ao contexto social e 
cultural atual para tratar de saúde mental, especialmente em relação às novas 
dinâmicas introduzidas por tecnologias e redes sociais. 
 
O campo da psicologia está em constante evolução, adaptando-se às 
necessidades emergentes da sociedade. Nos últimos anos, tem-se observado um 
aumento expressivo nos casos de distúrbios de saúde mental, incluindo ansiedade, 
depressão e estresse (MARTINS, 2022). Este cenário demanda uma revisão crítica e 
atualizada das abordagens terapêuticas tradicionais, e é nesse contexto que a 
Psicoterapia Humanista ganha destaque. 
 
A Psicoterapia Humanista oferece uma abordagem holística ao tratamento de 
saúde mental, o que se torna cada vez mais relevante em um mundo marcado por 
rápidas transformações sociais e tecnológicas. A atual dinâmica de vida tem 
intensificado os desafios à saúde mental, especialmente com a influência das redes 
sociais e outras tecnologias em nossa percepção de nós mesmos e dos outros. Uma 
abordagem que considera o indivíduo em seu contexto integral é não apenas 
desejável, mas também necessária. 
 
O estudo proposto visa, portanto, investigar a eficácia da Psicoterapia 
Humanista nos tratamentos de saúde mental. Ao focar em questões como técnicas e 
métodos utilizados, bem como na integração dessa abordagem ao atual contexto 
social e cultural, o projeto tem o potencial de oferecer insights valiosos para a prática 
clínica e para a formação de novos terapeutas. 
 
 
 
A relevância deste estudo se manifesta em diversos níveis. Primeiramente, 
para os profissionais da psicologia, ele oferece uma base empírica para a seleção e 
aplicação de técnicas mais eficazes e humanizadas. Em segundo lugar, para os 
pacientes, ele busca promover melhores práticas terapêuticas que consideram o 
contexto de vida e as relações sociais como parte integral do tratamento. 
 
 
 
 
 
Metodologia: 
A metodologia adotada para este projeto será a revisão bibliográfica. O 
levantamento bibliográfico incluirá artigos científicos, livros e relatórios técnicos, 
focados na Psicoterapia Humanista e seu papel em tratamentos de saúde mental. 
 
 
 
Conclusão: 
A Psicologia Humanista, ao ser analisada à luz do panorama psicoterapêutico 
atual, evidencia a importância da humanização no tratamento de questões 
psicológicas. Esta abordagem, que valoriza a singularidade, a experiência vivida e a 
capacidade de autotransformação do indivíduo, oferece uma alternativa valiosa às 
abordagens tradicionais, mais centradas na patologia (BARRETO; FEITOSA, 2018). 
 
Pontos Positivos: 
• Visão Integral: A perspectiva humanista, por oferecer um entendimento mais 
amplo do indivíduo, contemplando seus aspectos emocionais, cognitivos e sociais, 
proporciona um tratamento mais holístico (SANTOS, 2019). 
• Valorização da Singularidade: A ênfase na individualidade e na experiência 
singular do paciente é um diferencial da abordagem, potencializando a construção de 
uma relação terapêutica autêntica (BARRETO; FEITOSA, 2018). 
• Foco na Autonomia: A promoção da autonomia e da autorreflexão no 
processo terapêutico capacita o paciente a ser ativo em seu próprio processo de 
crescimento e cura (SILVA; SOUZA, 2020). 
 
Pontos Críticos: 
• Desafios Metodológicos: A natureza fenomenológica da Psicologia 
Humanista pode apresentar dificuldades na mensuração e quantificação de 
resultados, algo que é frequentemente solicitado em contextos clínicos 
contemporâneos (SANTOS, 2019). 
• Aplicabilidade Limitada: Em casos de transtornos mais severos, a 
abordagem humanista pode necessitar de complementação com outras técnicas ou 
terapias (SILVA; SOUZA, 2020). 
• Demanda por Atualização: A evolução das questões sociais e culturais no 
Brasil requer uma constante atualização da abordagem humanista para se manter 
relevante (BARRETO; FEITOSA, 2018). 
 
E em um país como o Brasil, marcado por intensas desigualdades sociais e 
culturais, a capacidade de olhar para o indivíduo em sua totalidade e singularidade é 
mais do que uma técnica terapêutica, é um ato político e social. A prática clínica em 
Psicologia Humanista não deve se restringir apenas ao domínio teórico, mas também 
 
 
à capacidade de se adaptar e responder às mudanças e desafios do cenário 
contemporâneo. Em resumo, a Psicologia Humanista é mais do que uma abordagem 
terapêutica; é uma filosofia de trabalho que valoriza a essência e a complexidade do 
ser humano. 
 
 
Referências: 
 
Gomes, W. B., & Ros, M. S. (2020). Contribuições para a terapia centrada 
na pessoa no contexto da pandemia da COVID-19. Psicologia: Ciência e Profissão, 
40, e249763. DOI: 10.1590/1982-3703004422020 
 
Rogers, C. R. (2016). Tornar-se Pessoa. Editora WMF Martins Fontes. 
 
BARRETO, L. P.; FEITOSA, H. N. A Psicologia Humanista no Brasil: 
perspectivas e desafios. Revista Brasileira de Psicologia, v. 34, n. 1, p. 45-58, 2018. 
 
SANTOS, M. A. A influência da abordagem humanista na prática clínica 
contemporânea. Jornal de Psicologia Aplicada, v. 20, n. 3, p. 32-47, 2019. 
 
SILVA, J. R.; SOUZA, R. B. A aplicabilidade da Psicologia Humanista em 
transtornos mentais: uma revisão integrativa. Revista de Psicoterapia 
Fenomenológica, v. 29, n. 2, p. 22-35, 2020.

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