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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS EAD 2021 - Bioquímica Humana - AULA 1 - Ana Tenório

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD 
 
AULA ____ 
DATA: 
 
______/______/______ 
VERSÃO:01 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: BIOQUIMICA HUMANA – Aula 1 
 
DADOS DO(A) ALUNO(A): 
 
NOME: Ana Cleide de Moraes Tenório MATRÍCULA: 01411266 
CURSO: Farmácia POLO: UNINASSAU 
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): Rosilma Oliveira 
 
 
TEMA DE AULA: ATIVIDADE CATALÍTICA DA AMILASE SALIVAR 
 
RELATÓRIO: 
 
1. Resumo sobre o tema abordado em aula. 
 
A pitialina (ou amilase salivar) é uma enzima produzida na saliva, que serve para degradar 
o amido (polissacarídeo de reserva das plantas). 
Pode-se identificar através de experimentos se há a degradação do amido em presença da 
amilase. Para isso, observou-se em duas técnicas distintas, enzimática (com a amilase 
salivar e amido) e química (com o ácido clorídrico e amido), como o aquecimento dessas 
soluções pode vir a interferir na degradação desse polissacarídeo. Utilizou-se 3 tubos para 
cada técnica, com 5ml de cada solução produzida para cada uma das técnicas. 
 
2. Materiais utilizados. 
 
Béquer, Balão de fundo chato, Tubos de ensaio, Pipeta, Pissete, Erlenmeyer, Banho Maria, 
Proveta, Banho de Gelo, Estante para tubos de ensaio, Pêra de Sucção 
 
3. Responda as Perguntas: 
 
A) Qual a composição do amido? 
 
O amido é um polissacarídeo formado pela união de moléculas de α-glicose da amilose e 
da amilopectina, sendo armazenado em diferentes órgãos vegetais. 
 
B) Comente os resultados obtidos nos tubos 1, 2 e 3 no procedimento da hidrólise química 
do amido. 
 
No tubo 1, ao ser colocado o Lugol, não houve hidrolise, pois ainda se verifica a presença 
do amido (a solução ficou verde). Foi clareando com o tempo, indicando que o amido 
começou a se degradar. 
No tubo 2, após se colocar as 5 gotas do Lugol, a solução ficou bem escura, ou seja não 
houve hidrolise. Indicando que esquentar os tubos previamente provoca uma alteração no 
resultado, já que nesta situação a solução ficou mais escura que a primeira. 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD 
 
AULA ____ 
DATA: 
 
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VERSÃO:01 
No tubo 3, a solução ficou ainda mais escura, indicando a presença do amido. Enfatizando 
mais ainda que quanto mais tempo se deixar esquentar a solução, mais difícil será de 
ocorrer a hidrolise. 
 
C) Qual o objetivo do uso de HCl, aquecimento e resfriamento no procedimento da 
hidrólise química do amido? 
 
Utilizar Banho de Gelo e Banho Maria, serve para verificar se essa alteração de 
temperatura influencia na reação catalítica. Já o ácido clorídrico é essencial por ser um dos 
ácidos mais fortes. 
 
D) Descreva a sequência de transformações operadas pela amilase na molécula da 
amilose. 
 
Com a mastigação há liberação da enzima α-amilase, presente na saliva. Ela catalisará a 
hidrólise nas ligações glicosídicas (α1 → 4) da amilose, resultando em maltose, glicose e 
amilopectina; e das ligações (α1 → 4) da amilopectina, resultando em dextrina, mistura de 
polissacarídeos 
 
E) Comente os resultados obtidos nos tubos 1, 2 e 3 no procedimento da hidrólise 
enzimática do amido. 
 
No tubo 1, ao ser colocado o Lugol, não houve hidrolise, pois ainda se verifica a presença 
do amido (a solução ficou verde). Foi clareando com o tempo, indicando que o amido 
começou a se degradar. 
No tubo 2, após se colocar as 5 gotas do Lugol, a solução ficou bem escura, ou seja não 
houve hidrolise. Indicando que esquentar os tubos previamente provoca uma alteração no 
resultado, já que nesta situação a solução ficou mais escura que a primeira. 
No tubo 3, a solução ficou ainda mais escura, indicando a presença do amido. Enfatizando 
mais ainda que quanto mais tempo se deixar esquentar a solução, mais difícil será de 
ocorrer a hidrolise. 
 
F) Explique a relação entre a atividade da amilase salivar, o tempo de incubação da 
enzima com o amido e a variedade de cores observada no procedimento da hidrólise 
enzimática do amido. 
 
Uma solução contendo a presença da amilase salivar junto com o amido pode gerar 
diversas reações a depender da variação térmica a que esta solução será sujeita e, 
também, do tempo em que esta mistura ficará submetida a determinado aquecimento e 
posterior resfriamento. Sabe-se que, quanto mais tempo este tipo de solução permanecer 
aquecida, mais difícil será de se obter a degradação do amido. 
 
4. Conclusão sobre a atividade catalítica da amilase salivar. 
 
Não há diferença de resultados entre as técnicas utilizadas. A diferença aconteceu entre os 
tubos 1, 2 e 3, de cada técnica. Pois quanto mais tempo ambas as soluções passaram 
sendo aquecidas, mais difícil se tornou de haver a degradação do amido, não ocorrendo 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD 
 
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DATA: 
 
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VERSÃO:01 
assim a hidrolise. Assim, caso deseje-se que o polissacarídeo venha a ser degradado, se 
aconselha que não haja nenhum aquecimento da solução. 
 
 
 
 
TEMA DE AULA: REAÇÃO DE SELIWANOFF (REAÇÃO PARA DISTINÇÃO ENTRE 
ALDOSES E CETOSES) 
 
 
RELATÓRIO: 
 
1. Resumo sobre o tema abordado em aula. 
 
Aldoses são carboidratos de cadeia simples e cetoses são monossacarídeos. O teste de 
Seliwanoff é um teste químico que permite distinguir aldoses de cetoses. Se um açúcar 
contiver um grupo cetona, é uma cetose; se, por outro lado, contiver um grupo aldeído, é 
uma aldose. Este teste baseia-se no princípio de que, quando aquecidas, as cetoses 
sofrem desidratação muito mais rapidamente que as aldoses. Quando o reagente é 
adicionado a uma solução contendo uma cetose, a cor da solução muda para vermelho 
(teste positivo). Quando adicionado a uma solução contendo uma aldose, a cor muda mais 
lentamente para rosa. 
 
2. Materiais utilizados. 
 
Béquer, Balão de fundo chato, Tubos de ensaio, Pipeta, Pissete, Erlenmeyer, Banho Maria, 
Estante para tubos de ensaio, Pêra de Sucção 
 
3. Responda as Perguntas: 
 
A) Explique o princípio bioquímico do teste de Seliwanoff. 
 
Este teste baseia-se no princípio de que, quando aquecidas, as cetoses sofrem 
desidratação muito mais rapidamente que as aldoses. 
 
B) Comente os resultados obtidos nos 3 tubos utilizados no procedimento, correlacionando 
com a presença ou não de aldoses e cetoses. 
 
Nada acontece com a glicose, provando que ela não é uma cetose. E a frutose fica 
vermelha o que indica a reação com o resorcinol, produzindo o furfural. A água também fica 
inalterada. 
 
 
C) Explique qual o objetivo de utilizar um tubo apenas com água destilada. 
 
Controle negativo. 
 
D) Qual a função do ácido clorídrico (HCl) e da fervura aplicados no teste de Seliwanoff? 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD 
 
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DATA: 
 
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VERSÃO:01 
 
Cetoses agem com ácidos fortes, utilizou-se ácido clorídrico. Fervura para que a reação 
aconteça. 
 
4. Conclusão sobre a identificação de aldoses e cetoses utilizando o teste de Seliwanoff. 
 
O teste foi bem-sucedido, visto que se pode confirmar através do experimento que a 
frutose é uma cetose, pois após ser feita a mistura entre 1ml de frutose, 1,5ml de ácido 
clorídrico e 0,5ml do reativo resorcinol e tendo colocado esta composição no Banho Maria à 
70 graus Celsius, a solução mudou de cor, tornando-se vermelha. 
 
 
 
TEMA DE AULA: PRECIPITAÇÃO POR ÁCIDOS FORTES E METAIS PESADOS 
 
 
RELATÓRIO: 
 
1. Resumo sobre o tema abordado em aula. 
 
Identificação da precipitação de proteínas, através de ácidos fortes e metais pesados. 
Sabendo que as proteínas são biomoléculas importante que possuem funções estruturais, 
catalíticas, entre outras. 
Esta técnica foi escolhida em razão de as proteínas possuírem os compostos carbamínicos 
(estruturas químicas) que podem reagir e precipitar com algumas substâncias. Entre elas, a 
principal fonte de precipitação das proteínas são os ácidos fortes. Utilizando neste 
experimento o ácido tricloroacético a 20%. E se pode utilizar substâncias como metais 
pesados, sendo neste experimento escolhido o acetato de chumbo para realizar a 
precipitação. Matériaprima será a ovo albumina a 10%. 
Tubo 1 – 2ml de ovo albumina + 1ml do ácido tricloroacético. 
Tubo 2 – 2ml de ovo albumina + 5 gotas do acetato de chumbo. 
A precipitação é imediata, formando um líquido leitoso. 
 
2. Materiais utilizados. 
 
Béquer, Balão de fundo chato, Tubos de ensaio, Pipeta, Pissete, Erlenmeyer, Estante para 
tubos de ensaio, Pêra de Sucção 
 
3. Responda as Perguntas: 
 
A) Comente os resultados obtidos no procedimento da precipitação da ovoalbumina com 
ácido forte e metal pesado. 
 
Em ambos os tubos houve a precipitação. Contudo, no tubo do ácido a visibilidade é maior, 
pois a precipitação foi mais intensa. Porque um ácido forte tem a capacidade de quebrar as 
ligações peptídicas da proteína, mais do que um metal pesado. Por isso que ele precipita 
mais, fica mais leitoso, mais turvo. 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD 
 
AULA ____ 
DATA: 
 
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VERSÃO:01 
 
B) Qual a fundamentação teórica que explica o processo de precipitação das proteínas 
com ácidos fortes e metais pesados? 
 
Essa precipitação é mais intensa quando o pH está acima do ponto isoelétrico (pI). Isso 
porque, acima do pI, a carga líquida sobre a proteína é negativa, favorecendo a interação 
com os cátions provenientes do sal. Quando a proteína está abaixo do seu pI, a carga 
líquida total da molécula é positiva. Isso facilita a interação da molécula com os ânions 
provenientes de ácidos. 
 
C) O que ocorreu com a ovoalbumina para que ela formasse um precipitado insolúvel 
neste experimento? 
 
Sua estrutura foi modificada, visto que houve a quebra das ligações peptídicas na proteína. 
 
4. Conclusão sobre a precipitação de proteínas por ácidos fortes e metais pesados. 
 
É possível perceber que além da modificação do ponto isoelétrico, do ambiente, do ponto 
de cargas iônicas. Outro fator que conta para a precipitação é a escolha do tipo de 
elemento químico para essa clivagem. Pois alguns tem uma capacidade maior. Esses 
componentes (ácidos fortes e metais pesados) são mais eficazes quando deseja-se realizar 
a precipitação das proteínas. 
 
 
 
 
 
TEMA DE AULA: PRECIPITAÇÃO FRACIONADA POR SOLUÇÕES SALINAS 
CONCENTRADAS 
 
 
RELATÓRIO: 
 
1. Resumo sobre o tema abordado em aula. 
 
Proteínas – biomolécula superimportante – podem ser classificadas de acordo com o seu 
ponto isoelétrico. E dependendo do ambiente onde ela está colocada ela interage de forma 
iônica com alguns compostos e podemos mudar a concentração iônica com adição de sais. 
Isto representa a prática da precipitação salina de proteínas. Que tem o intuito de verificar a 
veracidade deste princípio ao serem feitos dois experimentos. 
Utiliza-se: ovo-albumina a 10% (proteína do ovo), solução de sulfato de amônio 
(concentrada). Esta é a solução concentrada de sais, concentração salina, que vai 
proporcionar a precipitação das proteínas. E a água é utilizada em um dos experimentos 
como padrão negativo. Foram utilizados dois tubos. 
Tubo A – 2ml de ovo albumina + 2ml da concentração salina. 
Tubo B – 2ml de ovo albumina com água + 2ml da concentração do sulfato de amônio. 
Assim que é feita a mistura já se pode perceber se houve a precipitação das proteínas. 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD 
 
AULA ____ 
DATA: 
 
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VERSÃO:01 
2. Materiais utilizados. 
 
Béquer, Balão de fundo chato, Tubos de ensaio, Pipeta, Pissete, Erlenmeyer, Estante para 
tubos de ensaio, Pêra de Sucção 
 
3. Responda as Perguntas: 
 
A) O que é “Salting out”, “Salting in” e camada de solvatação? 
 
O efeito “salting in” é o aumento da solubilidade de proteínas devido ao acréscimo de 
baixas concentrações de sais em solução. Os íons salinos interagem com as cargas 
iônicas das proteínas aumentando assim o número efetivo de cargas e a quantidade de 
moléculas de água fixadas à ionosfera proteica. 
O efeito “salting out” é a precipitação de proteína em solução por altas concentrações de 
sais. Os sais atraem as moléculas de água do meio, de modo a ficar menos água 
disponível para as moléculas proteicas o que acarreta a diminuição da solubilidade e 
precipitação. 
Quando há muitas moléculas de água em relação às moléculas de solutos, tal qual em uma 
solução aquosa, essas interações levam à formação de uma esfera tridimensional de 
moléculas de água, ou camada de solvatação, ao redor do soluto. Camadas de solvatação 
permitem que as partículas sejam dispersadas (se espalhem) uniformemente na água. 
 
B) Explique o princípio Bioquímico da precipitação de proteínas por adição de soluções 
salinas. 
 
Proteínas são classificadas de acordo com o seu ponto isoelétrico. E dependendo do 
ambiente onde ela está colocada ela interage de forma iônica com alguns compostos e 
podemos mudar a concentração iônica com adição de sais. Adicionar sais faz com que se 
mude a concentração do ambiente onde está a proteína e consiga-se dissociar as 
proteínas de forma a precipitá-las. 
 
C) Comente os resultados observados da precipitação da proteína por sulfato de amônio 
na presença e ausência da água, correlacionando com a solubilidade da proteína. 
 
No tubo B, onde a água foi misturada com o ovo albumina, não se percebe a formação do 
precipitado, quando no tubo adiciona-se o concentrado salina, pois a água interfere na 
questão iônica das cargas. 
No tubo A, existe o precipitado, onde há apenas o ovo albumina e o sulfato de amônio. Ou 
seja, percebe-se a formação de um composto leitoso, esbranquiçado. 
 
4. Conclusão sobre a precipitação das proteínas por adição de sais neutros (soluções 
salinas concentradas) 
 
Importância do ponto isoelétrico das proteínas, bem como o ambiente (a depender da 
carga iônica a qual a proteína é submetida, ela pode ser separada através de uma 
concentração salina, que proporciona essa separação). Importância clínica, biológica, caso 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD 
 
AULA ____ 
DATA: 
 
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VERSÃO:01 
queira separar as proteínas. Muito utilizada em colunas de sílica, de rezinas, para 
separação de proteínas. 
 
 
 
 
TEMA DE AULA: REAÇÃO DE BENEDICT (IDENTIFICAÇÃO DE AÇÚCARES 
REDUTORES) 
 
 
RELATÓRIO: 
 
1. Resumo sobre o tema abordado em aula. 
 
O reativo de Benedict é usado para determinação de açucares redutores, através da 
mudança de coloração da solução estudada. O reativo de Benedict – que contêm íons 
cúpricos – quando reage com a carbonila forma um composto (oxido cuproso). O reagente 
tem cor azul (característica do íon), mas a reação positiva dessa junção da carbonila do 
açúcar redutor com o ion presente nesse reativo, forma um composto vermelho tijolo. A 
partir dessa reação é possível identificar quais os principais açucares redutores. 
Então, utiliza-se nessa pratica a glicose a 1% (principal monossacarídeo), para tentar ver 
se é um açúcar redutor ou não. Uma solução de sacarose a 1%, que é um dissacarídeo. E 
usa-se também a água para controle negativo. 
Em cada um dos 3 tubos coloca-se 5ml do reativo e 5ml de cada solução que vai ser 
utilizada nos testes (água, sacarose, glicose). Fazendo uma homogeneização da mistura 
com a própria Pêra de sucção. A reação não ocorre assim que a mistura é feita, precisa-se 
aquecer a mistura em Banho Maria. Este deve estar muito quente, fervente (70 graus). E os 
tubos devem ficar lá em torno de 5 minutos, para então analisar-se os resultados. 
 
2. Materiais utilizados. 
 
Béquer, Balão de fundo chato, Tubos de ensaio, Pipeta, Pissete, Erlenmeyer, Banho Maria, 
Estante para tubos de ensaio, Pêra de Sucção 
 
3. Responda as Perguntas: 
 
A) Qual a composição do Reativo de Benedict? 
 
Principalmente os íons cúpricos. É uma solução de sulfato cúprico em meio alcalino (com 
muitos íons OH-) 
 
B) O que são açúcares redutores? 
 
Açucares redutores são alguns carboidratos que apresentam uma estrutura (a hidroxila – 
OH) em um dos carbonos (o C1), e essa hidroxila consegue reagir com diversos íons, 
principalmente metálicos. 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD 
 
AULA____ 
DATA: 
 
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VERSÃO:01 
C) Explique a fundamentação teórica do Teste de identificação de açúcares redutores com 
o Reativo de Benedict. 
 
A reação se baseia nessa ligação, onde a carbonila vai se ligar a um reativo (o reativo de 
Benedict – que contêm íons cúpricos). Esse reativo quando reage com a carbonila forma 
um composto, o oxido cuproso. O reagente tem a cor azul (característica do íon), mas a 
reação positiva dessa junção da carbonila do açúcar redutor com o íon presente nesse 
reativo, forma um composto vermelho tijolo. A partir dessa reação, sendo ela positiva, é 
possível identificar quais os principais açucares redutores. 
 
 
D) Comente os resultados observados no experimento relacionando com a identificação de 
açúcares redutores. 
 
Como esperado, a água não teve nenhuma reação, por ser o controle negativo. Assim 
como, também, na sacarose, não houve reação entre os íons. Então, a sacarose não é um 
carboidrato redutor, ou seja, não tem a hidroxila que faz a reação com os íons cúpricos. 
Na glicose houve a reação, contudo não ficou vermelho, ficou verde. Indicando que houve 
uma redução dos íons, uma reação do cobre. Nesse caso, não houve a formação do ácido 
cuproso, o cobre já foi reduzido ao máximo. Porém, há a diferença entre a glicose e a 
sacarose. A glicose, que é uma aldose (geralmente é um agente redutor – 
monossacarídeo), pode ser considerada como um açúcar redutor. Já a sacarose não é 
considerada redutora. 
 
E) Exemplifique algumas aplicações deste teste na área clínica. É um teste qualitativo ou 
quantitativo? 
 
O teste de Benedict é qualitativo. Essa capacidade de detectar aldoses (açúcares simples) 
tornou o Reagente de Benedict bem útil para monitorar o diabetes, através do teste da 
urina para detectar a presença de glicose. No entanto, o Teste de urina de Benedict pode 
dar uma leitura falso-positiva, porque este teste não é específico para glicose. Pois durante 
esse teste, qualquer molécula que contenha um grupo de aldeídos (ou que possa ser 
convertida em aldeídos nas condições de teste) pode dar um resultado positivo. 
 
 
4. Conclusão sobre a identificação de açúcares redutores utilizando o Teste de Benedict. 
 
O teste de Benedict é bastante eficaz caso seja necessário identificar a presença de 
açucares redutores.

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