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PSICOFARMACOS NEUROLEPTICOS

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PSICOFÁRMACOS
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PSICOFÁRMACOS
Psicotrópicos ou psicofármacos são modificadores seletivos do SNC usados no tratamento de distúrbios psíquicos.
São também chamados de agentes psicoativos ou psicoterápicos e incluem fármacos que deprimem ou estimulam seletivamente a atividade mental.
Estes fármacos diminuíram significativamente a necessidade de internamento em hospitais psiquiátricos.
Local de ação dos fármacos
Atuam em partes do cérebro envolvidas na coordenação do comportamento emocional.
Doenças mentais tratadas com psicotrópicos
Psicoses
Neuroses
Distúrbios do humor
Esquizofrenia
Ansiedade
Depressão, transtorno bipolar
Esquizofrenia
Tipo de demência caracterizada por desordem mental severa e crônica sem causa externa conhecida, na qual a deterioração funcional progride com sintomas como alucinação, desordens de pensamento, incoerência, embotamento afetivo, negativismo, comportamento estereotipado e perda de discernimento.
Esquizofrenia
A noite estrelada
Vincent Van Gohg
Autorretrato
Vincent Van Gohg
Farmacoterapia da esquizofrenia
Hipótese dopaminérgica
Surgiu a partir de observações sobre como a clorpromazina (antipsicótico da classe das fenotiazinas) afetava o metabolismo da dopamina.
Essa hipótese sugere que a esquizofrenia resulta do aumento da neurotransmissão dopaminérgica, e que abordagens que diminuam tal fato aliviam os sintomas psicóticos.
Agentes antipsicóticos (neurolépticos)
lepsis – tomar o controle
“Tomam o controle” do SNC para suprimir o movimento bem como o comportamento.
Antagonizam os efeitos da dopamina sobre os receptores D2 pós-sinápticos. 
Agentes antipsicóticos (neurolépticos)
1ª geração ou típicos:
Antagonistas dopaminérgicos que possuem elevado risco de efeitos extrapiramidais.
2ª geração ou atípicos:
Possuem outros mecanismo antipsicóticos além do antagonismo dopaminérgico, com baixo risco de efeitos extrapiramidais.
Antipsicóticos típicos (1ª geração)
Fenotiazínicos
Tioxantênicos
Derivados da butirofenona
Derivados da benzamida
Fenotiazínicos
Sintetizada em 1883, era utilizada como anti-helmíntico.
A ação antipsicótica de seus análogos deriva do desenvolvimento de anti-histamínicos.
Fenotiazina
(sem atividade antipsicótica)
Fenotiazínicos
Perceberam que não causava perda de consciência, mas sim “desinteresse pelos arredores”.
Fenotiazínicos
Relação estrutura-atividade (clorpromazina)
Sistema anelar tricíclico com 6 ou 7 membros no anel central;
Cadeia de 3 átomos entre o anel central e o grupo aminoterminal;
Um átomo ou grupo que atrai elétrons em posição meta em relação ao átomo do anel central ligado à cadeia lateral
Relação estrutura-atividade (clorpromazina)
Cadeia lateral amínica contendo 3 átomos de C separando os N é condição para que o fármaco possua ação antipsicótica.
Relação estrutura-atividade
Clorpromazina
Prometazina
Relação estrutura-atividade
Clorpromazina
Amplictil®
Tioridazina
Melleril®
Trifluoperazina
Stelazina®
Relação estrutura-atividade
Levomepromazina
Neozine®
Periciazina
Neuleptil®
Tioxantênicos
Relacionados estruturalmente às fenotiazinas, resultaram da substituição isostérica na clorpromazina e análogos.
Tioxantênicos
Clopentixol
Clopixol®
Flupentixol
Fluxanol®
Neurolépticos de longa duração
A duração do efeito de vários neurolépticos que possuem uma hidroxila (-OH) livre pode ser consideravelmente prolongada pela esterificação dos mesmos com ácidos graxos de cadeia longa. 
Neurolépticos de longa duração
Flufenazina
Flufenan®
Regime posológico diário
Enantato de Flufenazina
Flufenan Depot®
Regime posológico – 1 injeção a cada 1 ou 2 semanas
Neurolépticos de longa duração
Zuclopentixol
Clopixol®
Regime posológico diário
Enantato de zuclopentixol
Clopixol Depot®
Regime posológico – 1 injeção a cada 2 ou 3 dias
Butirofenonas
Butirofenonas
Na tentativa de se produzir compostos com atividade analgésica superiores a da meperidina, pesquisadores concluíram que além de apresentarem atividade analgésicas, o análogo do tipo butirofenona mostrou efeitos semelhantes ao da clorpromazina.
Estudos posteriores demonstraram que era possível eliminar o efeito analgésico e aumentar o efeito semelhante a clorpromazina.
Relação estrutura-atividade
Todos os derivados do tipo butirofenona com alta potência neuroléptica possuem a estrutura básica acima.
X = F ou OCH3
Relação estrutura-atividade
A presença de amina terciária é essencial para a atividade neuroléptica.
Relação estrutura-atividade
Encurtar, ramificar ou alongar a cadeia propílica diminui a potência neuroléptica.
Butirofenonas
Substituição ou redução da carbonila diminui a potência neuroléptica.
Relação estrutura-atividade
As variações são possíveis de serrem feitas na amina terciária sem que haja perda da potência neuroléptica.
Geralmente, a amina terciária é incorporada em um ciclo, sendo as substituições realizadas na posição para.
Haloperidol (Haldol®)
Regime posológico diário
Decanoato de haloperidol (Haldol Decanoato®)
Regime posológico mensal
Droperidol (Droperdal®)
Uso hospitalar
(antiemético, neuroléptico)
Butirofenonas
Modificação da cadeia lateral do haloperidol através da substituição da função cetona pelo 4-fluorofenilmetano resultou em neurolépticos difenilbutil piperidínicos.
Pimozida (Orap®)
Tais análogos possuem duração de ação mais longa do que os análogos de butirofenonas
Penfluridol (Semap®)
Derivados benzamídicos
Benzamida
Metoclopramida
Possui ação antiemética (antagoniza o receptor D2), mas sem importância clínica para psicoses.
Derivados benzamídicos
S-sulpirida (Dogmatil®)
Amilssulprida
(Socian®)
S-remoxiprida
Antipsicóticos atípicos (2ª geração)
Derivados benzazepínicos
Antipsicóticos atípicos (2ª geração)
Clozapina
(Leponex®)
Quetiapina
(Seroquel®)
Antipsicóticos atípicos (2ª geração)
Olanzapina
(Zyprexa®)
Derivados benzisoxasólicos e benzisotiazólicos
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