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Instrumental - Saúde da mulher

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Instrumental
Saúde da mulher 
Gabriela Fanti Noel
Yasmin Vasconcellos Antunes
Nutrição - 5° Período
1. Fisiologia reprodutiva;
2. Trombofilia;
3. Nutrição para trombofilia;
4. Síndrome dos ovários policísticos;
5. Nutrição para sop;
6. Síndrome pré-menstrual;
7. Nutrição para síndrome pré-menstrual;
8. Candidíase;
9. Nutrição para candidíase;
10. Climatério ou menopausa;
11. Nutrição para climatério ou menopausa;
12. Endometriose;
13. Nutrição para endometriose;
14. Fertilidade;
15. Nutrientes para fertilidade;
16. Orientações para fertilidade da mulher;
17. Orientações para fertilidade do homem;
Sumário:
Trombofilia
A trombofilia é definida como tendência à trombose, que pode
ocorrer em idade recorrente e/ou migratória. Ela é classificada
em adquirida, representada principalmente pela síndrome
antifosfolípide (SAF), e hereditária. São indicações para
investigação a ocorrência passada ou recente de qualquer
evento trombótico, aborto recorrente, óbito fetal, pré-eclampsia,
descolamento prematuro de placenta e restrição de
crescimento fetal grave, além de história familiar. A gestação,
muitas vezes, é a única oportunidade para a investigação
desses fatores. A identificação dos mesmos e seu tratamento,
podem mudar drasticamente tanto o resultado da gestação
quanto a sobrevida e qualidade de vida da mulher em idades
mais avançadas. 
Tromboembolismo em indivíduos jovens (< 45 anos);
Episódio trombótico desproporcionalmente grave em relação ao
estímulo desencadeante;
Complicações obstétricas, como: dificuldade para engravidar,
gestações complicadas, retardo do crescimento fetal, abortos e
perdas fetais;
História familiar de eventos trombóticos;
Trombose migratória ou difusa ou em local pouco comum.
Quando investigar?
Ministério da Saúde, 2012.
Exames que podem ser solicitados
B12 sérica (mais em conta);
Ácido metil malônico (melhor forma de dosar a b12, porém é
menos em conta);
b6;
Ácido fólico sérico;
Homocisteína.
Deficiência da enzima MTHFR - Responsável pela conversão
de ácido fólico para sua forma ativa
Nutrição para trombofilia
Ácido fólico
Fontes alimentares: vegetais verdes escuros, aspargo, fígado,
peixes, amendoim.
- Suplementação:
Utilizar até 1mg. Tomar cuidado com as doses vendidas em
farmácia, pois são altas (5mg).
Betaína
Fontes alimentares: gérmen de trigo, farelo de trigo,
espinafre, beterraba.
Colina
Fontes alimentares: ovo, salmão, fígado.
Vitamina b6
Fontes alimentares: atum, salmão, amendoim, aveia, banana,
carnes, leite.
Vitamina b12
Fontes alimentares: fígado, ostras, marisco, queijo, salmão, gema
de ovo.
Síndrome do ovário policistico
Ciclo irregular;
 
Dificuldade para engravidar;
 
Hirsutismo;
 
Alopecia;
 
Aumento de peso;
 
Acantose Nigricans;
 
Aumento de oleosidade e acne resistente ao tratamento
A síndrome do ovário policistico o recrutamento e a ativação
folicular são bastantes intensas, mas pela baixa produção do
hormônio FSH, esse folículo acaba que tem seu
desenvolvimento dificultado e como consequência, esses
folículos ficam estagnados em estágios intermediários e por
isso, acabam se acumulando no ovário.
São disfunções endócrinas, metabólicas e reprodutivas.
Principais características clínicas
Hiperandrogenismo (alta secreção de hormônios masculinos) 
Anovulação Crônica (baixa frequ~encia de ovulação, ou seja,
ciclos irregulares)
Forma Policística do ovário
Manifestações Clínicas
Testosterona total
Prolactina sérica
Glicemia de Jejum
TSH 
Exames que podem ser solicitados
Nutrição para SOP
Baixa carga glicêmica
Consumo de ácidos graxos poli e monoinsaturados
Antioxidantes 
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas 
Prática de atividade física
Ômega 3 
Dieta baixa em carboidratos, principalmente para mulheres
com sobrepeso ou obesas 
 
Síndrome pré-menstrual
A tensão pré-menstrual ou síndrome pré-menstrual é o
período clínico que precede a menstruação, caracterizando-se
como um distúrbio crônico que ocorre na fase lútea do ciclo.
Esses sintomas geralmente desaparecem no primeiro dia de
fluxo menstrual e sua principal causa está relacionada à
alteração hormonal feminina.
Acentuada ansiedade, tensão, sentimento de estar com os
nervos "a flor da pele";
Instabilidade afetiva acentuada;
Raiva ou irritabilidade persistente e acentuada ou conflitos
interpessoais aumentados;
Diminuição do interesse pelas atividades habituais;
Sentimento subjetivo de dificuldade em concentrar-se;
Letargia, fadiga fácil ou acentuada, falta de energia;
Acentuada alteração do apetite, excessos alimentares ou avidez
por determinados alimentos;
Hipersonia ou insônia;
Sentimento subjetivo de descontrole emocional;
Outros sintomas físicos, como sensibilidade ou inchaço das
mamas, cefaleia, dor articular ou muscular, sensação de
“inchaço geral” e ganho de peso;
Dentre os sintomas relatados, cinco
devem estar presentes:
Humor deprimido, sentimentos de falta
de esperança ou pensamentos
autodepressivos;
Nutrição para síndrome pré-menstrual
Alimentos que aumentam a produção de serotonina: aveia,
banana, chocolate rico em cacau, castanhas, nozes, tâmaras;
Magnésio: nozes, amêndoas, couve, espinafre, banana, abacate;
Óleo de prímula: Lembrar das mulheres em idade fértil, pois
pode comprometer a gestação;
Cálcio e Vitamina D: Avaliar os exames bioquímicos e verificar
se há necessidade de suplementação;
Ômega-3: 1g/dia ajuda a reduzir sintomas;
Canela: Planta seca: 2 a 4 g por dia / Pó: 400 mg por dia;
Ingestão hídrica;
Potenciais anti-inflamatórios: Chá verde, gengibre, linhaça,
cúrcuma, isoflavona, antocianinas, ômega-3, isoflavonas, azeite
de oliva, magnésio, vitamina B6.
Candidíase
Em 90% das mulheres a candidíase vulvovaginal é causada por
um sobrecrescimento de Candida albicans. As restantes
surgem devido a outras espécies de Candida sp. (C. glabrata, C.
krusei, C. tropicalis...);
Cerca de 75% das mulheres terão pelo menos um episódio na
sua vida e 40-45% terão dois ou mais. 10 a20% são portadoras
assintomáticas, sendo que na gravidez pode atingir os 40%;
A candidíase não é uma IST (infecção sexualmente
transmissível);
Considera-se candidíase recorrente se há 4 ou mais episódios
sintomáticos por ano.
A candidíase manifesta-se por corrimento vaginal branco
grumoso e espesso, tipo requeijão, inodoro, que forma placas
aderentes às paredes vaginais, eritema, edema e fissuras
vulvares. A mulher refere habitualmente ardor e prurido vulvar
e dispareunia.
Clínica e classificação
Diagnóstico
pH vaginal normal (< 4.5);
Teste das aminas ou de Wiff: corrimento inodoro;
Exame a fresco: leveduras e pseudohifas (40-60% sensibilidade);
Esfregaço Gram: leveduras e pseudohifas (> 65% sensibilidade);
Cultura vaginal positiva para espécies Candida sp. Se possível,
devem ser distinguidas se albicans ou não- -albicans. Culturas
repetidas com a mesma espécie de Candida não-albicans
(usualmente C. glabrata), indica redução da sensibilidade aos
agentes antifúngicos.
Fatores de risco
Uso de antibióticos;
Imunossupressão;
Atividade sexual não higiênica;
Uso de anticoncepcional;
Espermicida;
Duchas vaginais;
Dispositivos intrauterinos.
Disbiose pode contribuir para o quadro.
Prurido;
Ardor;
Dispaneuria muscular (contração dos músculos que estão em
torno da vagina e ânus);
Corrimento vaginal em grumos, branco e espesso;
Vulva e vagina edemaciadas e hiperemiadas;
Sensação de queimação;
Piora dos sintomas no período pré-menstrual pelo aumento da
acidez vaginal;
Sintomas:
Nutrição para candidíase
Alho;
Orégano: Efeito colateral: azia.
Tratamento via oral por meio do óleo encapsulado por 3
meses.
Contra-indicado na gestação;
Estimular também na alimentação;
Óleo de coco;
Probióticos: Os benefícios terapêuticos não são devido a
uma única ¨SUPER CEPA, mas a simbiose entre várias
espécies;
Kefir.
Climatério ou menopausa
Menopausa: Última menstruação, resultante do esgotamento
do património folicular funcionante do ovário. Traduz falência
ovárica, definitiva. Em termos clínicos, que constituem a sua
definiçãoprimária, diagnostica-se após um ano de amenorreia
sem outra causa suspeitada e demonstrável. Habitualmente
ocorre entre os 45 e 55 anos;
Menopausa Iatrogénica: A que é consequente à destruição do
património folicular ovárico por métodos variados (quimio ou
radioterapia), incluindo a remoção cirúrgica (menopausa
cirúrgica);
Menopausa Precoce: A que ocorre antes dos 45 anos, mas
depois dos 40;
Insuficiência ovárica prematura: A que ocorre antes dos 40
anos;
Menopausa Tardia: A que ocorre depois dos 55 anos;
Pré-menopausa: Em sentido geral inclui toda a idade fértil até
à menopausa. Mais frequentemente, em sentido estrito, refere-
se ao período de tempo decorrido entre o início do declínio da
função ovárica e a menopausa (Estádios -5 a -3 STRAW);
Perimenopausa/Transição menopáusica: Período de tempo
variável, entre 4 a 8 anos, que engloba até um ano após a
menopausa, e durante o qual, quando presente, é mais florido o
quadro clínico (E -2,-1,+1a STRAW);
Pós-menopausa: É o período que se inicia com a última
menstruação. Dividido em precoce, até 6 anos após a última
menstruação, e tardio, os restantes anos;
Definições:
Climatério: É o período da vida da mulher de transição entre
o pleno potencial e a incapacidade reprodutiva, ao longo do
qual ocorre um declínio progressivo da função ovárica. Com
frequência está associado a um conjunto de sinais e/ou
sintomas (irregularidades menstruais, afrontamentos,
suores noturnos, alterações do humor e do sono, entre
outros) que no seu conjunto caracterizam a “síndrome
climatérica”. Compreende três fases (pré, peri e pós-
menopausa) cuja individualização não é linear.
Sintomas:
Fogachos;
Problemas com sono;
Sintomas urogenitais (infecções
urinárias, disúria, urgência
miccional, corrimento, prurido
vaginal);
Transtornos psicossociais (tristeza, desânimo, cansaço, falta de
energia, humor depressivo, ansiedade, irritabilidade, insônia,
déficit de atenção, concentração e memória, anedonia, (perda
do prazer ou interesse), diminuição da libido;
Atrofia genital à hipoestrogenismo são: ressecamento vaginal,
prurido, irritação, ardência e sensação de pressão;
Aumento do risco de mortalidade devido a osteoporose
subsequente e metabolismo reduzido;
Risco cardiovascular: Tendência ao acúmulo de gordura na
região abdominal, aumento de LDL e triglicerídeos, redução de
HDL;
Osteoporose: A queda de estrogênio leva a um aumento da
remodelação óssea, com maior atividade de osteoclastos;
Vaginoses: Diminuição da secreção de estrogênio
esgotamento de lactobacilos e um desequilíbrio em
microflora vaginal.
Nutrição p/ climatério ou menopausa
Cimicífuga (Cimicifuga racemosa);
Indicação: Sintomas neurovegetativos do climatério (fogachos)
e melhora da atrofia da mucosa vaginal;
Recomendação: Extrato padronizado entre 2,5% e 8% de 27
deoxiacteína; 40-80mg/dia – pode ser associada às isoflavonas;
Possíveis efeitos colaterais: São muito raros, incluem dor
abdominal, diarreia, cefaleia, vertigens, náusea, vômito e dores
articulares;
Soja (Glycinemax)
 Recomendação: Extrato padronizado de 40-70% de isoflavonas;
50-
180mg/dia divididos em duas tomadas (12h/12h);
Possíveis efeitos colaterais: Alergias, interferência com a
absorção de certos minerais (pela presença de ácido fítico),
constipação, flatulência,
náuseas e irritação gástrica;
Contraindicações: história familiar de câncer de mama e útero.
Podem ser
consideradas disruptores endócrinos.
Via alimentar: forma inativa
Recomendação: 400ml de extrato hidrossolúvel; 60g tofu.
Cimicífuga (Cimicifuga racemosa);
Indicação: Sintomas neurovegetativos do climatério (fogachos) e
melhora da atrofia da mucosa vaginal;
Recomendação: Extrato padronizado entre 2,5% e 8% de 27-
deoxiacteína; 40-80mg/dia – pode ser associada às isoflavonas.;
Possíveis efeitos colaterais: São muito raros, incluem dor
abdominal, diarreia, cefaleia, vertigens, náusea, vômito e dores
articulares;
Trevo vermelho (Trifoliumpratense)
Indicação: Alívio dos sintomas do climatério. Ação estrogênica-
símile. Recomendação: Extrato padronizado a 8% de isoflavonas;
40-60 mg/dia.
Possíveis efeitos colaterais: Semelhantes aos de produtos à base
de isoflavonas. O uso concomitante de anticoagulantes orais ou
heparina pode ter seu efeito potencializado. uso de
contraceptivos hormonais, bem como de tamoxifem, pode sofrer
interferência. Drogas de metabolização hepática como
antialérgicos (fexofenadine), antifúngicos (itraconazol,
cetoconazol) antineoplásicos (paclitaxel, vimblastina, vincristina)
e redutores de colesterol (sinvastatina, lovastatina) podem ter
sua ação alterada.
Contraindicações: Hipersensibilidade aos componentes da
fórmula e presença de coagulopatias. Gestantes ou lactantes.
Em caso de manipulação cirúrgica de médio e grande porte,
interromper o uso 48h antes do procedimento.
Valeriana (Valeriana officinalis)
Indicação: Efeito sedativo, alívio da ansiedade e insônia.
Recomendação: 300-400mg/dia divididos em duas a três
tomadas.
Possíveis efeitos colaterais: Hipersensibilidade aos componentes
da fórmula. Em excesso pode causar cefaleia e agitação. Grandes
quantidades podem induzir a sonhos, dispepsia e reações
alérgicas cutâneas.
Contraindicações: Hipersensibilidade, gestação e lactação.
Melissa (Melissa officinalis)
Indicação: Alívio de ansiedade, insônia e algumas desordens
digestivas como cólicas intestinais, flatulência, dispepsia,
principalmente quando associada à valeriana.
Recomendação: Extrato seco não menos que 0,5% de óleo volátil
contendo citral; não menos que 6% de derivados hidroxicinâmicos
totais, calculados como ácido rosmarínico.
Uso: 80-240 mg/dia, em três tomadas.
Possíveis efeitos colaterais: Entorpecimento e bradicardia em
indivíduos sensíveis.
Contraindicações: Gestantes, portadores de glaucoma e de
hipertireoidismo e hipersensibilidade aos constituintes da planta.
Cálcio e Vitamina D;
Probióticos;
Antecedentes familiares;
Nuliparidade;
Uso de contraceptivos hormonais;
Sedentarismo;
Compostos químicos e poluentes: dioxinas, bisfenol,
orgoclorados;
Dieta com padrão ocidental;
Endometriose é uma doença ginecológica crônica, benigna,
estrogêniodependente e de natureza multifatorial que acomete
principalmente mulheres em idade reprodutiva. Pode ser definida
pela presença de tecido que se assemelha à glândula e/ou ao
estroma endometrial fora do útero. O crescimento é comumente
encontrado na parede externa do útero, nas tubas uterinas, nos
ovários, órgãos próximos ao útero e em estruturas da cavidade
abdominal.
Endometriose 
Fatores de risco
Predisposição genética ou alterações
epigenéticas associadas a fatores inflamatórios,
imunológicos, hormonais e o estresse oxidativo
poderiam iniciar a doença nas suas diversas
formas.
Nutrição para endometriose 
Consumo de frutas, legumes e verduras;
Consumo de produtos lácteos, ricos em cálcio e vitamina D;
Consumo de fibras (cereais integrais e leguminosas);
Consumo de ácidos graxos insaturados (abacate, peixes, frutos
do mar,oleaginosas, sementes, azeite de oliva, óleo de canola);
Reduzir o consumo de ácidos graxos saturados;
Reduzir o consumo de ácidos graxos trans (ultraprocessados);
Incluir na alimentação especiarias: cúrcuma, gengibre;
Preferência aos alimentos orgânicos, sempre que possível;
Redução da exposição a disruptores endócrinos;
Alimentos fontes de vitamina A, C, E, resveratrol, flavonoides,
carotenóides, cálcio, zinco, selênio, magnésio;
Probióticos.
 
Fertilidade
Infertilidade: Ausência de gravidez após 1 ano de tentativa e
sem contracepção.
Fatores:
Fertilidade
Idade: Redução na fertilidade em 50% após os 30 anos;
Endometriose: Cerca de 50% das mulheres com endometriose
tem infertilidade;
Obesidade: Pode levar a alterações hormonais, causando
anovulação, atraso na concepção, aumento de abortos, redução
no tratamento de reprodução assistida;
Resistência à insulina: Leva ao extresse oxidativo e redução do
desempenho reprodutivo;
Uso de anticoncepcionais: Deficiência de vitaminas e minerais
como riboflavona, vitamina B12, vitamina C, vitamina B6,vitamina E, má absorção de folato e aumento do estresse
oxidativo.
- Causas femininas
Fertilidade
Estresse: Queda na produção de testosterona e diminuição da
espermatogênese;
Estresse oxidativo: Aceleração de apoptose de células
germinativas;
Obesidade: Prevalência de tecido adiposo branco leva a redução
de FSH e testosterona. Além disso, esse processo inflamatório
crônico pode levar a alterações na morfologia dos
espermatozoides e na ação de hormônios sexuais, e redução
nas células funcionais. O tecido adiposo visceral também atua
como disrruptor endócrino causando redução de LH e
testosterona;
Xenobióticos: O acúmulo em tecido adiposo, bolsa escrotal e
testículos também podem causar infertilidade;
- Causas masculinas
Nutrientes para fertilidade
Ácido fólico
Fontes alimentares: vegetais verdes
escuros, aspargo, fígado, peixes,
amendoim.
Coenzima Q10
Fontes alimentares: Óleo de gergelim,
salmão, carnes, nozes e feijões.
Possibilidade de suplementação (sem dose
estabelecida na literatura).
Vitamina B12
Fontes alimentares: Fígado, ostras, marisco, queijo, salmão,
gema de ovo.
Vitamina C
Fontes alimentares: acerola, caju, goiaba, mamão, couve, kiwi,
manga, morango, laranja.
Vitamina E
Fontes alimentares: Oleaginosas, gema de ovo, fígado, vegetais
verde escuro.
Selênio
Fontes alimentares: Peixes, carne, ovos, frango, leite desnatado,
castanha-do-pará, queijos, castanha-do-brasil.
Zinco
Fontes alimentares: Carne, gergelim, castanha-de-caju,
linhaça, amêndoas.
Colina
Fontes alimentares: Ovo, salmão, fígado, couve-flor.
Orientações para fertilidade
Mulher
Procure atingir o seu peso ideal, buscando um nutricionista
para lhe ajudar e guiar nessa tarefa, fornecendo orientações
nutricionais voltadas às suas necessidades individuais;
Dê preferência ao consumo de alimentos "in natura" ou
minimamente processados, como cereais, carnes com poucas
gorduras, legumes, verduras e frutas; evitando alimentos
ultraprocessados (industrializados), como biscoitos doces e
salgados, embutidos e refeições prontas congelados, devido à
ausência de nutrientes e o excesso de sódio, açúcar, gorduras
saturadas e trans na sua composição;
Prefira consumir alimentos em sua forma integral ao invés de
suas versões refinadas, pois possuem mais fibras em sua
composição;
Procure consumir alimentos ricos em ácido fólico, como cereais
integrais, feijões, cogumelos, vísceras (fígado de galinha),
abacate, manga, laranja, tomate, melão, banana, ovo, pois
regulam o ciclo ovulatório e a formação do embrião;
Procure consumir pelo menos 2 litros de água por dia, dando
preferência à água pura ou saborizada com frutas e ervas
aromáticas a bebidas açucaradas ou industrializadas;
Procure consumir alimentos ricos em coenzima Q10, como óleo
de gergelim, salmão, carnes, leguminosas (feijões, grão de bico,
lentilha, ervilha) e oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas,
avelã, pistache);
Evite o consumo de gorduras aparentes de carnes e aves, pois
possuem gordura saturada em excesso, podendo ser
prejudiciais ao organismo quando consumidos frequentemente;
Evite produtos com plástico (garrafa pet, garrafa de água,
embalagens de plástico em geral), pois são produzidos com
Bisfenol A (BPA), um composto que age como disruptor
endócrino; evite, especialmente, levar embalagens plásticas
(com BPA) para o micro-ondas ou mantê-las sob exposição
solar;
Evite o consumo de álcool e tabaco;
Procure praticar uma atividade física regularmente, buscando
um profissional de educação física para lhe auxiliar nessa
tarefa;
Tente tomar banho de sol pela manhã por pelo menos 15
minutos ao dia, sem filtro solar e expondo pelo menos 30% do
corpo, mas evite a exposição excessiva ao sol e à poluição
ambiental;
Procure ter uma boa qualidade do sono, dormindo pelo menos
8 horas por noite;
Evite ambientes e situações estressantes quando possível, e se
possível busque terapias alternativas para minimizar o
estresse, como yoga, meditação, acupuntura, aromaterapia, etc.;
Procure utilizar cosméticos, como desodorantes, hidratantes e
sabonetes, em versões mais naturais.
Orientações para fertilidade
Homem
Procure atingir o seu peso ideal, buscando um nutricionista
para lhe ajudar e guiar nessa tarefa, fornecendo orientações
nutricionais voltadas às suas necessidades individuais;
Dê preferência ao consumo de alimentos "in natura" ou
minimamente processados, como cereais, carnes com poucas
gorduras, legumes, verduras e frutas; evitando alimentos ultra
processados (industrializados), como biscoitos doces e salgados,
embutidos e refeições prontas congelados, devido à ausência de
nutrientes e o excesso de sódio, açúcar, gorduras saturadas e
trans na sua composição;
Prefira consumir alimentos em sua forma integral ao invés de
suas versões refinadas, pois possuem mais fibras em sua
composição;
Alguns nutrientes como zinco, selênio, vitamina C, coenzima
Q10, vitamina E, carnitina, glutaniona, vitaminas do complexo B
devem estar presentes na alimentação, pois interferem
positivamente na fertilidade;
Procure inserir alimentos fontes de zinco na rotina alimentar,
como frutos do mar, feijões, grão de bico, carne bovina, iogurte,
castanha de caju, semente de linhaça, castanha do Brasil;
Procure consumir alimentos fontes de selênio, como castanha-
do-pará, salmão, carne, arroz integral, atum;
Procure consumir alimentos fontes de vitamina C,
incluindo frutas e hortaliças como abacaxi, acerola,
pitanga, caju, goiaba, laranja, morango, couve -
manteiga, cenoura, mamão, agrião, rúcula, repolho
roxo;
Procure consumir alimentos fontes de vitamina E, como
amêndoas, azeite de oliva, espinafre;
Procure consumir alimentos ricos em coenzima Q10, como óleo
de gergelim, salmão, carnes, leguminosas (feijões, grão de bico,
lentilha, ervilha) e oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas,
avelã, pistache);
Procure consumir alimentos fontes de glutationa, como carnes
magras, abacate, brócolis, espinafre, aspargos, nozes;
Procure consumir alimentos fontes de carnitina, como carne
bovina, leite, bacalhau;
Procure consumir alimentos fontes de vitamina B12, como
mariscos, fígado bovino, caranguejo, salmão, queijos;
Evite o consumo de gorduras aparentes de carnes e aves, pois
possuem gordura saturada em excesso, podendo ser
prejudiciais ao organismo quando consumidos frequentemente;
Procure consumir pelo menos 2 litros de água por dia, dando
preferência à água pura ou saborizada com frutas e ervas
aromáticas a bebidas açucaradas ou industrializadas;
Dê preferência a alimentos orgânicos e da safra, reduzindo o
consumo de agrotóxicos;
Procure praticar uma atividade física regularmente, buscando
um profissional de educação física para lhe auxiliar nessa
tarefa;
Evite produtos com plástico (garrafa pet, garrafa de água,
embalagens de plástico em geral), pois são produzidos com
Bisfenol A (BPA), um composto que age como disruptor
endócrino; evite, especialmente, levar embalagens plásticas
(com BPA) para o micro-ondas ou mantê-las sob exposição
solar;
Evite o consumo de álcool e tabaco;
Tente tomar banho de sol pela manhã por pelo menos 15
minutos ao dia, sem filtro solar e expondo pelo menos 30% do
corpo, mas evite a exposição excessiva ao sol e à poluição
ambiental;
Procure ter uma boa qualidade do sono, dormindo pelo menos
8 horas por noite;
Evite ambientes e situações estressantes quando possível, e se
possível busque terapias alternativas para minimizar o
estresse, como yoga, meditação, acupuntura, aromaterapia, etc.;
Procure utilizar cosméticos, como desodorantes, hidratantes e
sabonetes, em versões mais naturais;
Evite usar roupas íntimas, calças e shorts apertados, que
causem atrito ou elevem excessivamente a temperatura do
local.

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