Buscar

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E COLHEITA DE SANGUE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS 
 Escolha do fármaco: avalia-se a farmacodinâmica 
 e farmacocinética; 
 Agente etiológico, conduta microbiana, antibiograma, 
 estado clínico e físico do animal, e a via de 
 administração (posologia); 
 No tratamento sintomático é importante ter em 
 mente a indicação do fármaco, os efeitos 
 adversos, toxicidade que pode trazer ao animal, 
 assim como a incompatibilidade química e 
 interação medicamentosa entre os fármacos; a 
 posologia terapêutica e dose concentração, 
 verificando a dose necessária para cada espécie 
 específica, e a taxa metabólica basal (cálculo de 
 extrapolação alométrica); além da via de 
 administração eficiente naquele momento, e a 
 necessidade de tratamento em grupo; 
 Répteis (Ophidia) : uso tópico (até mesmo por 
 banho de imersão); oral (cuidado com os animais 
 peçonhentos; normalmente se usa comprimidos 
 ou sonda orofaríngea); intramuscular 
 (administração junta de medicamentos 
 hidrofóbicos); subcutânea (na região lateral entre 
 as escamas; principalmente a fluidoterapia); 
 intracelomática (administração de 
 medicamentos na parte posterior ventral do 
 animal; normalmente fluido); o�álmica 
 (administração de colírios); intravenosa; 
 Atenção aos repelentes e a presença de organoclorado, 
 organofosforados, cipermetrina e epinefrina; 
 Répteis (Testudines): tópico e oral são vias de 
 difícil administração devido ao encolhimento do 
 pescoço; intramuscular, subcutânea, 
 intracelomática, o�álmica, intraóssea e 
 intravenosa; 
 Lacertilia e Crocodylia: uso tópico; oral (realizada 
 apenas em lacertílios); intramuscular 
 (principalmente porção muscular umeral dos 
 membros anteriores); subcutânea; 
 intracelomática; o�álmica; intraóssea; 
 intravenosa; 
 Aves: tópico (fármacos que deixam o ambiente 
 menos úmido); oral (em espécies que tem papo, 
 podemos administrar através de uma sonda); 
 intramuscular e subcutânea (região ventral do 
 peitoral ou no períneo; região sensível); 
 o�álmica (cuidados com a membrana nictitante); 
 intraóssea (fluidoterapia); intravenosa; 
 Há uma falha ou uma síntese incompleta na lisozima, 
 que ocasionam uma massa caseosa que interfere no 
 tratamento (usos tópicos); 
 Administrações subcutâneas nas asas são evitadas 
 devido a presença de sacos aéreos (perfurações), 
 respiração (necessidade dos músculos intercostais) e 
 interferência no vôo; 
 A administração intraóssea, devido a presença de ossos 
 pneumáticos, é facilitada, mas ter cuidado por ser um 
 processo doloroso; realizado na ulna e tibiotársico; 
 Evitar processos de infecção e inflamações; 
 Mamíferos: uso tópico é dificultado pois o uso do 
 colar deixa o animal agressivo (a administração 
 pode ser realizada a distância; oral (contenção e 
 sedação; uso de mamadeiras); intramuscular 
 (tábua do pescoço ou região dorsal posterior); 
 subcutânea; o�álmica (evitar uso de cremes pela 
 dificuldade de limpeza do tratador); intraóssea; 
 intravenosa; 
 FLUIDOTERAPIA: dependendo da condição clínica 
 do animal; é possível utilizar as vias oral, 
 subcutânea, intravenosa, intraóssea, e 
 intracelomática; 
 ESOFAGOSTOMIA: analisar o custo benefício; 
 principalmente utilizado em testudines e aves, 
 para evitar administrações contínuas em 
 tratamento longos; 
 VIA RESPIRATÓRIA: através da via nasal e sinusal 
 (é importante a utilização de máscaras e caixas); 
 utilizado para nebulização (as partículas de 
 nebulização devem ser utilizadas a partir de 3 
 micrômetros para melhor absorção pelo 
 pulmão), oxigenoterapia e anestésicos 
 inalatórios; 
 COLHEITA DE SANGUE 
 Aspectos biológicos: é importante entender 
 características como o táxon (morfofisiológicas); 
 ter em mente os meios de colheita e a 
 quantidade necessária a ser obtida; em animais 
 silvestres a colheita de sangue é difícil de obter 
 quantidades necessárias para os exames 
 laboratoriais; 
 Objetivo da colheita: exame de rotina; diagnóstico; 
 sexagem; deve-se ter planejamento (treinamento 
 da equipe, caixa de diagnóstico); 
 Ophidia: veia ventral caudal; veia espinhais 
 /supravertebrais, e veia palatino-pterigóideas; 
 Lacertilia: veia jugular, veia abdominal ventral, 
 veia ventral caudal (cuidado com a autotomia) e 
 veia cefálica; em lagartos, para cirurgias 
 celomáticas, não fazemos acesso na linha alba, 
 pela localização da veia abdominal ventral; 
 Testudines: seio venoso occipital, veia jugular 
 (direita, onde se tem um maior acesso), veia 
 subcarapacial, braquial, ventral caudal, e 
 coccígea dorsal; 
 Crocodylia: seio venoso occipital, veia jugular, 
 caudal ventral, e caudal lateral (levar em conta 
 o tecido adiposo da região); 
 Aves: veia jugular direita, basílicas / braquiais 
 (realizada apenas uma vez), e metatársicas; 
 Mamíferos: veia jugular, safena lateral e medial, 
 braquial e femoral, ventral caudal (dependendo 
 da espécie), marginal auricular, mamária, facial e 
 plexo braquial (ordem sirenia; verificar a porção 
 do plexo, pois ele não é palpável); 
 CORTE DE UNHA: hematozoários e hematócritos; 
 utilizado maiormente para pesquisas; 
 PUNÇÃO CARDÍACA: utilizado para eutanásia em 
 último caso, considerando que todas vias não 
 estão disponíveis (antecipado de analgesia);

Outros materiais