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Recurso REVISTA - peça trabalhista prática

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA __ ª REGIÃO.
Autos n xx
REVOADA NO COLCHÃO LTDA, reclamada, nestes recurso denominada recorrente, já qualificada nos autos da reclamação trabalhista supra, movida por ZÉ FELIPE em seu desfavor, e recorre de sentença proferida pelo v. Acórdão Regional de fls. xx e vem, respeitosamente, por meio de seu advogado subscritor, perante Vossa Excelência interpor RECURSO DE REVISTA com base no art. 896, alíneas “a” e “c” da CLT, pelos fatos e fundamentos abaixo aduzidos.
Clama pelo recebimento e processamento do presente recurso, para remessa ao E. Tribunal Superior do Trabalho para apreciação e julgamento.
A matéria no bojo das razões recursais está suficientemente prequestionada, nos termos da súmula nº 297 do E. TST.
Ademais, o presente recurso oferece a necessária transcendência prescrita no artigo 896-A da CLT.
Neste ato, apresenta o recolhimentos das custas e do depósito recursal.
Termos em que,
 pede deferimento.
Local, Data.
Advogado.
OAB – UF
RAZÕES DE RECURSO DE REVISTA
Processo TRT/UF n. xxxxxxxxxx
Recorrente: REVOADA NO COLCHÃO LTDA
Recorrido: ZÉ FELIPE
Egrégio Tribunal Superior do Trabalho
Colenda Turma, Nobres Julgadores, Ínclito Ministro Relator!
Síntese do processo
O Recorrido ajuizou reclamação trabalhista em face do Recorrente sob a alegação de que faria jus ao recebimento de a horas de sobreaviso, por ficar com o aparelho celular fornecido pela empresa, mesmo não estando em sistema de plantão.
Durante o decorrer do processo, a Recorrente demonstrou através de provas que o celular era utilizada para uso particular do recorrente para fazer dancinhas do TikTok.
Mesmo diante das evidências, entendeu o juízo a quo pela procedência da demanda, condenando a recorrente ao pagamento das horas de sobreaviso já que p recorrido estava com o celular da empresa.
Utilizando-se da apreciação em segunda instância, apresentou o recorrente Recurso Ordinário, sendo que foi proferida sentença pela turma mantendo os termos da sentença de primeiro grau, esgotando assim a análise de provas e fatos. Porém, não é esse o entendimento que deve prevalecer, diante da Contrariedade à Súmula 428, Inciso I do TST em que se observa uma Violação ao Art. 244, § 2º da CLT, o v. acórdão merece ser reformado.
Da tempestividade
Conforme Artigos 896 e 896-A a 896-C da CLT, o presente recurso é tempestivo.
 
 
Do prequestionamento da mencionada controvérsia
Insta salientar que houve prequestionamento do objeto deste recurso, vez que a recorrente apresentou à segunda instância suas razões e motivos para reforma da sentença proferida pelo juiz a quo. Ocorre que o Tribunal entendeu pela manutenção da sentença, em sede de recurso ordinário. Desta forma resta demonstrado o prequestionamento da matéria.
O v. Acórdão não é conforme o entendimento sumulado do TST
Há flagrante contrariedade das sentenças proferidas à súmula do Tribunal. 
De acordo com a Súmula nº 428 do TST, Inciso I, o uso do celular fornecido pela empresa ao empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso conforme requereu o recorrido em sua peça vestibular.
De acordo com as provas apresentados nos autos, restou demonstrado que o Recorrido utilizava-se do celular para fins pessoais, tais como gravar danças no aplicativo Tiktok. Soma-se a isto o fato de não estar em regime de plantão, o que não caracteriza sobreaviso.
A própria CLT, em seu Parágrafo 2º do Artigo 244 define o que é o sobreaviso: considera-se de "sobre-aviso" o empregado efetivo, que permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço. E quanto a período de sobreaviso fica definido o período de, no máximo, vinte e quatro horas. Além disso, as horas de "sobre-aviso", para todos os efeitos, serão contadas à razão de 1/3 (um terço) do salário normal.
Prevalece , portanto, o entendimento da súmula do TST, que claramente não reconhece este caso como passível de obtenção de pagamento de horas como sobreaviso. É evidente a necessidade de reforma da sentença proferida.
Dos pedidos
Por todo o aqui exposto, requer:
a) Seja conhecido e provido o presente recurso de revista, acolhendo a fundamentação apresentada, 
b) seja reformado o v. Acórdão proferido pelo E. Tribunal Regional do Trabalho para que produza seus efeitos.
Junta a estes autos o preparo recursal.
Nestes termos, 
pede deferimento.
Local, Data.
Advogado.
OAB – UF

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