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Introdução 
 Se baseia em outros conceitos elaborados por outros teóricos. Não 
foi o inventor da ideia de recalque, mas o reconhece. 
Admite a presença da ideia em Schopenhauer (o mundo como vontade e 
como representação), no termo “inibição” como aparece em Nietzsche e 
nos trabalhos de Friedrich Herbart e Theodor Meynert. 
 
 A história do movimento psicanalítico (1914): Freud declarou que a 
“teoria do recalque é a pedra angular sobre a qual repousa toda a 
estrutura da psicanálise”. 
 
O Recalcamento (Verdrängung) 
 Superar a teoria do trauma (quando eventos traumáticos ocorrem na 
infância e se manifestam em outras fases da vida) e defrontar-se 
 
clinicamente com a resistência, leva Freud a produzir o recalque como 
conceito pilar. 
 
 O recalque se instala na infância. 
 
 Reconhece o recalque como consequência, como aquisição do 
trabalho analítico. 
 
 A resistência, que aparecia como fenômeno clínico, traduzido à luz no 
convite à associação livre (e abandono da hipnose), foi interpretado 
por Freud como defesa a uma ideia ameaçadora. 
Freud passa na ideia de defesa e resistência para chegar nesse conceito 
(hipnose). 
 
 Censura do ego sobre ideia que causava dor ou sentimentos de 
vergonha. 
 
 Reprimir (CS) é diferente de recalcar (ICS). 
Reprime-se afetos e sentimentos constantemente. Exemplo: uma jovem é 
apaixonada pelo marido da irmã e quando a sua irmã morre, o amor/afeto 
sentido pelo cunhado toma diversas formas (culpa e angústia) e precisa ser 
reprimido (a irmã era um empecilho para esse amor). 
 
Recalque é um PROCESSO complexo e constitutivo. Não é único. Está 
relacionado a reimpressões. 
 
 Não remos acesso a pulsão, mas aos representantes psíquicos (ideia 
e afeto). Os representantes são retirados da nossa CS. 
 
Recalque e Defesa 
 Recalque – mecanismo particular. 
 
 Defesa – designação geral para todas as técnicas empregadas pelo 
eu em conflitos que possam gerar uma neurose. 
O que constitui a defesa é, portanto, a impossibilidade de uma conciliação 
entre uma representação e o ego, que se transforma em sujeito da 
operação defensiva. 
 
 A partir da interpretação dos sonhos, o conceito de recalcamento vai 
ganhando delineamento próprio: consiste em afastar certa 
representação do CS mantendo distância. 
 
 Há uma relação íntima entre a angústia e o recalque. 
 
 O recalque não é um mecanismo defensivo que esteja presente desde 
o início; que ele só pode surgir quando tiver ocorrido uma cisão 
marcante entre a atividade mental CS e a ICS; e que a essência do 
recalque consiste simplesmente em afastar determinada coisa do CS, 
mantendo a distância. 
O conceito de recalque ficaria mais completo se supuséssemos que, antes 
de a organização mental alcançar essa fase, a tarefa de rechaçar os 
impulsos instintuais cabia às outras vicissitudes, às quais os instintos 
podem estar sujeitos – por exemplo, a reversão do oposto ou o retorno em 
direção ao próprio eu (self) do sujeito. 
 
Recalque 
 Teoria das Pulsões – o recalque é uma das vicissitudes das pulsões. 
 
 Recalca-se o representante ideativo da pulsão que seria causador de 
desprazer em face das exigências da censura exercida pelo sistema 
PCS/CS. 
 
 O que se recalca é o representante ideativo (se não fosse assim, 
seria impossível falar de satisfação da pulsão). 
 
 O recalque de um representante da pulsão nunca é definitivo 
(continua sempre ativo). 
 Quanto o afeto, não se pode falar em “afeto ICS”. Ele não pode ser 
recalcado. Somente a ideia a ele ligada. Um afeto pode ser 
suprimido, ou seja, inibido ou eliminado. 
 
 Recalque mantém tudo afastado na CS. 
 
 O recalque é um mecanismo consequente da castração, complexo 
de édipo (não se dá na psicose). Não ocorre em todos. 
 
 Recalque define a diferença entre neurose e psicose. 
 
 O recalque é a pedra angular da psicanálise (só pode-se falar de ICS 
a partir do recalque). 
 
O Fator Quantitativo do Representante Pulsional – Vicissitudes 
Possíveis (3) 
 Pulsão inteiramente suprimida, de modo que não se encontra 
qualquer vestígio nela. 
 
 Aparece como afeto, de que uma maneira ou de outra é 
qualitativamente colorido. 
 
 Transformado em ansiedade/angústia. 
As duas últimas possibilidades nos apontam a tarefa de levar em conta, 
como sendo uma vicissitude pulsional ulterior, a transformação em afetos, 
e especialmente, em ansiedade/angústia, das energias psíquicas das 
pulsões. 
 
 O recalque vai incidir sobre formas de desejo que não são admitidas 
pelo ego e, portanto, expulsas. 
 
 Só ocorre se algo está inscrito anteriormente. 
 
 Amnésia das experiências infantis – período de latência. 
O esquecimento é tão importante quantos as lembranças. 
 
 Recalque primordial (originário): consiste em negar entrada no CS ao 
representante psíquico (ideacional) da pulsão. Com isso, estabelece-
se uma fixação; a partir de então, o representante em questão 
continua inalterado, e a pulsão permanece ligada a ele. 
 
 Recalque propriamente dito: uma representação posterior; afeta os 
derivados mentais do representante recalcado, ou sucessões de 
pensamento que, originando-se em outra parte, tenham entrado em 
ligação associativa com ele. Por causa dessa associação, essas ideias 
sofrem o mesmo destino daquilo que foi propriamente recalcado 
(retirado da CS). 
Igualmente importante é a atração exercida por aquilo que foi 
primevamente repelido sobre tudo aquilo com que ele possa estabelecer 
uma ligação. 
 
 O recalque freudiano faz uma clivagem da subjetividade em 
instancias psíquicas, seguida de ordenamentos e funcionamentos 
específicos. 
 
 Está na gênese dos sintomas neuróticos – retorno do recalcado. 
 
 Objeto da psicanálise: formações do ICS (ato falho; esquecimento). 
 
 O recalque não impede que o representante pulsional continue a 
existir no ICS, se organize ainda mais, dê origem a derivados, e 
estabeleça ligações. Na verdade, o recalque só interfere na relação 
do representante pulsional como um único sistema psíquico, a saber 
e, e do CS. 
 
 O processo de recalque não deve ser encarado como um fato que 
acontece uma vez, ele exige um dispêndio persistente de força. 
 
 Podemos supor que o reprimido exerce uma pressão contínua em 
direção ao CS, de forma que essa pressão pode ser equilibrada por 
uma contrapressão incessante. 
 
 Ponto de vista econômico – a favor quantitativo torna-se decisivo 
para esse conflito: tão logo a ideia basicamente detestável ultrapassa 
certo grau de força, o conflito de torna real, e é precisamente essa 
ativação que leva à repressão. 
 
 
 
 
 Questões 
1. Por que o recalque é a “pedra angular” da teoria psicanalítica? 
2. Qual a relação entre recalque e ICS? 
3. No que diz respeito às pulsões, como elas são submetidas ao 
mecanismo do recalque? 
4. O que é uma formação substitutiva? Retorno do recalcado 
(formações que escapam a barreira do recalque, que são 
substitutivas as pulsões). 
 
 
Lembrança 
 Memórias registradas pelas forças do recalque. 
 
 Esquecer impressões, cenas ou experiências quase sempre se reduz 
a interceptá-las. 
 
 Lembranças encobridoras: “Em certos casos, tive a impressão de que 
a conhecida amnesia infantil, que teoricamente nos é tão importante, 
é completamente contrabalançada pelas lembranças encobridoras. 
Não apenas algo, mas a totalidade do que é essencial na infância foi 
retido nessas lembranças”. 
 
 Recordar: colocar em palavra. 
 
Acting out. Atuação 
 É um tipo de repetição. 
 
 Com frequência, o paciente não recorda coisa alguma do que 
esqueceu e reprimiu, mas expressa-o pela atuação ou atua-o (acts it 
out). Ele o reproduz não como lembrança, mas como ação; repete-
o, sem, naturalmente, saber que o está repetindo. 
 Antes de mais nada, o paciente começará seu tratamento por uma 
repetição deste tipo. Quando anunciamosa regra fundamental da 
psicanálise a um paciente com uma vida cheia de acontecimentos e 
uma longa história de doença, e então lhe pedimos para dizer-nos o 
que lhe vem à mente, esperamos que ele despeje um dilúvio de 
informações; mas, com frequência, a primeira coisa que acontece é 
ele nada ter a dizer. 
 
 Enquanto o paciente se acha em tratamento, não pode fugir a esta 
compulsão à repetição; e, no final, compreendemos que esta é sua 
maneira de recordar. 
 
A Relação Desta Compulsão à Repetição com a Transferência e com 
a Resistência 
 Transferência como fragmento de repetição. 
 
 Repetição como transferência de um passado esquecido. 
 
 Quanto maior a resistência, mais extensivamente a atuação (acting 
out) (repetição) substituirá o recordar. 
 
 Manejos da transferência. 
 
Repetição e Atuação 
 Repete-se tudo que já avançou a partir das fontes do reprimido para 
sua personalidade manifesta – suas inibições, suas atitudes e seus 
traços psicológicos de caráter. 
 
 Repete-se também todos os seus sintomas, no decurso do 
tratamento. 
 
 “Devemos tratar sua doença não só como um acontecimento do 
passado, mas como uma força atual”. 
 
 O início do tratamento em si ocasiona uma mudança na atitude CS 
do paciente para com sua doença. 
 
 “Se a ligação através da transferência se transformou em algo de 
modo algum utilizável, o tratamento é capaz de impedir o paciente 
de executar algumas das ações repetitivas mais importantes e utilizar 
sua intenção de assim proceder, domo material para o trabalho 
terapêutico”. 
 
 
 
 
 
A Obra 
 Conflito entre realidade e o desejo/pulsão. 
 
 Eros e pulsão de morte. 
 
 De um lado o discurso do desejo e do inconsciente, de outro o 
discurso da pulsão. 
 
 Desativa a teoria do princípio do prazer. 
 
Novo Dualismo Pulsional 
 Desejo: retorno a uma primeira experiencia de satisfação. 
 
 Sentimentos de prazer e desprazer. 
 
 Ponto de vista econômico – movimentos mentais e princípio de 
prazer: tensão e redução de energia. 
 
 O princípio de prazer decorre do princípio de constância – sentido, 
tendência à estabilidade. 
 
 Pulsão de autoconservação e princípio de realidade: exigem 
adiamento da satisfação pulsional. 
 
 Recalque – caminhos indiretos, satisfação substitutivas, princípios de 
prazer. “Todo prazer neurótico é uma espécie que não pode ser 
sentido como tal”. 
 
Neuroses Traumáticas 
 Princípio de prazer é modificado pelo princípio da realidade, mas não 
o diminui. 
 
 Neurose traumática: possui características de repetidamente trazer o 
paciente de volta à situação de seu acidente “acorda com um outro 
susto”. 
 
 Angústia (esperar o perigo, preparar-se para ele). 
 
 Medo (exige objeto definido). 
 
 Susto (entrar em perigo sem estar preparado). 
 
 
Fort-Da 
 Tendência masoquista do Ego. 
 
 Motivo: Fort-da, carretel, apanhar e atirar, “o-o-o-ó”. 
 
 Repetição de experiências desagradáveis. 
 
 A brincadeira coloca em jogo: “desaparecimento e retorno”. 
 
 Partida para retorno ser sentido como prazer. 
 
 Experiência em que aa criança exerce um papel ativo. 
 
Compulsão e Repetição 
 Resistência – Ego. 
 
 Compulsão – ICS. 
 
 Compulsão à repetição: rememora do passado experiências que não 
incluem prazer e que não produzem satisfação. 
 
 
O “Além” 
 A compulsão despreza o princípio do prazer. 
 
 Uma exceção à ideia de que todo sonho é realização de desejos: 
sonhos com lembranças traumáticas apontam para a prevalência da 
compulsão à repetição. 
 
 Processos primários (ICS) e secundários (CS; vida de vigília). 
 
 Pulsão: impulso inerente à vida orgânica, que visa restaurar um 
estado anterior de coisas. 
Por outro lado, concorre para a conservação da substância viva. 
 
 “Apresenta-se a nós a plausível objeção de que bem pode ser que, 
além das pulsões de conservação que impelem à repetição, poderão 
existir outros que impulsionam no sentido do progresso e da 
produção de novas formas”. 
 
A 1ª Pulsão 
 “As pulsões tendem à restauração de um estado anterior de coisas”. 
 
 “O objetivo de toda a vida é a morte”. 
 “O organismo morre como se vive”. 
 
Pulsões do Ego x Pulsões Sexuais 
 1º dualismo pulsional. 
 
 A diferença básica entre os dois tipos de pulsões é que elas se 
encontram sob o predomínio de diferentes princípios de 
funcionamento: 
Pulsões do ego – princípio da realidade; visa satisfação por um objeto real. 
Pulsões sexuais – princípio do prazer; visa satisfação por objetos 
fantasmáticos. 
 
Pulsões de Vida x Pulsão de Morte 
 2º dualismo pulsional. 
 
 Distinção entre “libido do Ego” e “libido objetal” – toda pulsão é, em 
última instância, sexual. 
 
 Pulsões sexuais e pulsões de autoconservação são unificadas. 
 
 Concepção inicial: pulsão como uma força que impele o organismo 
no sentido da mudança. 
 Afirma-se o caráter conservador da pulsão: resistência à mudança e 
repetição do mesmo. 
 
 “O que ela repete é, pois, o mais arcaico, o estado inicial do qual o 
organismo se afastou por exigência de fatores externos: o 
inorgânico”.

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