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Herança ligada ao X

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ANA LAURA ZOPPELLARI 
• Fenótipos determinados pelos genes X, 
diferem no homem e na mulher. 
• Há aproximadamente 1100 genes no 
cromossomo X, com 40% dos fenótipos 
patológicos. 
• O homem é hemizigoto em relação ao X e 
a mulher pode ser homozigota ou 
heterozigota. 
• Os genes podem se comportar como 
dominante ou recessivo, se manifestando 
de forma diferente. Em alguns casos, a 
herança ligada ao X pode ser diferenciada 
baseada no fenótipo das mulheres 
heterozigotas. 
• Herança ligada ao X recessiva: 
➢ Há predomínio de sexo e pula 
geração. 
➢ Precisa colocar o XX e o XY no 
heredograma na hora de fazer o 
genótipo. Coloca-se o no X e não 
no Y. exemplo: XAXa e XaY. 
➢ Hemofilia A: apresenta mutação 
no gene F8, com deficiência do 
fator VIII, ocorrendo de 1 a cada 
5000/10000. 
Existem mulheres hemofílicas, mas 
é muito raro, diferente dos 
homens. 
Apresentam hemorragia nos 
tecidos moles, músculo e 
articulações. É grave em recém-
nascidos com cefalohematomas e 
ferida umbilical. 
Incidência mais alta em homens. 
Mulheres heterozigotas 
geralmente não são afetadas. Os 
genes responsáveis são 
transmitidos para suas filhas, mas 
só serão afetadas e a mãe também 
for. 
 
➢ Daltonismo: individuo é incapaz de 
distinguir cor. 
 
• Heterozigoto manifesto: 
➢ A mulher portadora de um alelo 
recessivo ligado ao X manifesta o 
fenótipo da doença. Há uma 
inativação desequilibrada para a 
doença ligada ao X. 
➢ O alelo mutante permanece ativo e 
o alelo normal se localiza no 
cromossomo X inativo. 
• Herança dominante ligada ao X: 
➢ Ausência de transmissão homem a 
homem. 
➢ Todas as filhas e nenhum filho dos 
homens afetados são afetados. 
➢ Tanto filhos quanto filhas das 
mulheres afetadas tem 50% de 
chance de herdarem o fenótipo. 
➢ As mulheres afetadas são cerca de 
2x mais comuns do que os homens 
afetados, mas possuem expressão 
mais leve do fenótipo. 
 
 
ANA LAURA ZOPPELLARI 
 
➢ Raquitismo hipofosfatêmico: é 
resistente a vitamina D. há 
mutações no gene PHEX, que regula 
o fosfato por endopeptidases. 
Cerca de 1 a cada 20 000 nascidos 
vivos. Apresentam fragilidade e 
dores ósseas, atraso do 
crescimento, instalação de um tipo 
de nanismo. 
 
 
• Distúrbios dominantes ligados ao X com 
letalidade masculina: 
➢ Transmissão por mulheres afetadas, 
produzem filhas afetadas, filhas 
normais e filhos normais (1:1:1). 
➢ Síndrome de Rett: há mutações no 
gene MECP2, na proteína 2 de 
ligação do metil CpG. Casos de 
sobrevivência masculina quando 
em mosaico para a mutação, 
síndrome de Klinefelter e homens 
46, XX. Apresentam crescimento e 
desenvolvimento pré-natal e 
neonatal normais, entre 6 e 18 
meses há perda rápida da fala e 
habilidades motoras já adquiridas, 
microcefalia, movimentos 
estereotipados das mãos e 
comportamento autístico. Possuem 
irregularidade respiratória, ataxia, 
convulsões, rigidez progressiva e 
deficiência intelectual grave.

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