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REVISÃO PARA AV2 Gestão das praticas trabalhistas

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REVISÃO DA AV2 – GESTÃO DAS PRÁTICAS TRABALHISTAS 
 
ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE: 
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 
O adicional de insalubridade entra em cena quando o trabalhador fica exposto à agentes nocivos durante a 
jornada de trabalho e essa exposição ultrapassa a concentração ou intensidade máxima ou mínima do agente 
que é permitida em função da natureza da atividade e tempo de exposição. E, são considerados agentes nocivos 
para a saúde: 
• Ruídos Excessivos; 
• Exposição ao Calor; 
• Trabalho sob Condições Hiperbáricas; 
• Radiações Ionizantes Não-ionizantes; 
• Vibração; 
• Frio; 
• Umidade; 
• Agentes Químicos; 
• Poeiras Minerais; 
• Agentes Biológicos. 
 
O que é o adicional de insalubridade? 
O adicional de insalubridade é uma compensação, dada aos trabalhadores que realizam trabalhos que os 
expõem a agentes nocivos à saúde, prevista na legislação trabalhista. Esse benefício está previsto nos artigos 
189 a 197 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 
Graus de insalubridade 
Segundo o artigo 192 da CLT: O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância 
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% 
(quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se 
classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. 
E para classificar a insalubridade em seus graus, deve se seguir o que consta na NR 15: Entende-se por “Limite 
de Tolerância”, para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com 
a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua 
vida laboral; 
A partir disso são definidas as porcentagens de acordo com os limites de tolerância, 10% para o mínimo, 20% 
para o médio e 40% para o máximo. Direito trabalhista que de alguma forma compensa possíveis prejuízos que 
o trabalhador pode ter por estar expostos constantemente ou esporadicamente aos riscos 
ocupacionais extremos. 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6514.htm?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
https://onsafety.com.br/riscos-ocupacionais-conheca-quais-sao-e-como-evita-los/
https://onsafety.com.br/riscos-ocupacionais-conheca-quais-sao-e-como-evita-los/
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 
O que é o adicional de periculosidade? 
O adicional de periculosidade é um direito trabalhista, previsto pela CLT e regulamentado pela NR 16, dado a 
trabalhadores empregados sob o regime da CLT. 
O que é um trabalho perigoso? 
Segundo a CLT, o adicional de periculosidade é fornecido a trabalhadores que exercem atividades que os 
expõem a riscos graves de forma permanente, os pondo em contato com: 
• Produtos inflamáveis; 
• Explosivos; 
• Energia Elétrica. 
Trabalhadores expostos à substâncias radioativas ou radiação ionizante, e que preencha os demais requisitos 
legais, também pode receber o adicional de periculosidade. 
Algumas profissões que podem possuir o adicional de periculosidade são: 
• armazenamento, transporte, detonação de explosivos; 
• produção, transporte, armazenamento e processamento de produtos inflamáveis, como o gás 
liquefeito e combustíveis fósseis; 
• produção, guarda, estocagem, manuseio de materiais radioativos ou de radiação ionizante; 
• produção, transformação e tratamento de materiais nucleares; 
• produção de radioisótopos para uso em medicina, agropecuária, pesquisa científica ou tecnológica; 
• atividades de segurança pessoal ou patrimonial; 
• contato permanente ou frequente com energia elétrica; 
• atividades com o uso de motocicletas (entregadores de pizza, por exemplo). 
 
 
Qual o valor do adicional de periculosidade? 
Para calcular o valor correto, aplica-se o percentual de 30% sobre o salário-base do empregado, sem os 
acréscimos decorrentes de: 
• Prêmios; 
• Bonificações; 
• Gratificações; 
• Outros adicionais. 
Dessa forma, se o trabalhador receber um salário-base de R$ 1.000,00, ele tem direito a R$ 300,00 de adicional 
de periculosidade. Isso está disposto no parágrafo 1º do artigo 193 da CLT. 
Ainda neste mesmo artigo, o parágrafo 2º, orienta sobre a possibilidade de acumular adicional de 
periculosidade e insalubridade. Nesse caso, dispõe que: O empregado poderá optar pelo adicional de 
insalubridade que porventura lhe seja devido. 
Logo, um trabalhador não pode receber os adicionais de insalubridade e periculosidade juntos. 
Para poder analisar os riscos e definir quais medidas devem ser adotadas para tornar as atividades mais seguras 
e determinar quais trabalhadores tem direito ao Adicional de Insalubridade é necessário contratar um 
profissional especializado em Segurança e Saúde do Trabalho (Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico 
do Trabalho). 
https://storage.googleapis.com/onsafety-anexos/normas/nr-16.pdf
 
 
 
ADICIONAL NOTURNO: 
O que é o adicional noturno? 
Conforme o nome já adianta, trata-se de um valor adicional pago aos profissionais que trabalham no período 
da noite. De acordo com a CLT, esse horário é de 22h até 5h da manhã do dia seguinte. 
Não importa o tipo de trabalho: estando devidamente registrado na CTPS do profissional, é obrigatório fazer o 
pagamento. 
Esse benefício é pago por uma série de motivos específicos. Inicialmente, pense que o período noturno vai 
“contra” a jornada de trabalho tradicional, desempenhada durante o dia. Nosso corpo precisa descansar e 
fazemos isso, geralmente, durante a noite. 
Quando passamos por longos períodos trabalhando madrugada a fora, nos tornamos mais suscetíveis ao 
cansaço, desgaste e outras questões físicas e mentais. 
Por isso, é necessário fazer uma compensação além do salário já pago tradicionalmente para quem cumpre 
uma jornada diurna. 
Como funciona o adicional noturno? 
Conforme já adiantamos, é preciso estar trabalhando entre 22h e 5h da manhã. No entanto, trabalhadores 
das zonas rurais e da agricultura se enquadram nesse tipo de adicional a partir das 21h. Na pecuária, vale a 
partir das 20h. 
Valor da hora trabalhada 
Na jornada convencional, uma hora de trabalho equivale aos tradicionais 60 minutos. No caso do trabalho 
noturno em centros urbanos, uma hora de trabalho vale 52 minutos e 30 segundos. Sendo em zonas rurais, 
não existe essa hora noturna reduzida. 
O que acontece caso a empresa não pague o adicional? 
Caso a empresa se recuse a fazer o pagamento do valor, ou faça de maneira indevida, é possível ser 
processado e reaver os valores retroativos adicionados de multas, por exemplo. 
Como já reforçamos, trata-se de um direito garantido na CLT ao trabalhador, então não é possível fazer 
nenhum tipo de “ajuste” para beneficiar a empresa. 
 
 
 
https://blog.pontogo.com.br/como-controlar-a-jornada-de-trabalho-de-funcionarios-externos/
AVISO PRÉVIO: 
https://segurodesemprego2021.com.br/aviso-previo-2021/ link do assunto completo!! 
 
PRAZO PARA PAGAMENTO DA RESCISÃO: 
As verbas rescisórias são direitos reconhecidos por lei para o trabalhador quando sua relação com 
a empresa termina. O momento da rescisão de contrato formaliza o fim de uma relação 
empregatícia. 
De acordo com o art. 477 § 6 da CLT, o prazo para cumprir com o pagamento das verbas rescisórias do 
empregado tem que ser o primeiro dia útil após o final do aviso prévio trabalhado e até 10 dias corridos, se 
for o caso de aviso prévio indenizado. 
Na rescisão do Contrato de Trabalho, as verbas rescisórias são aquelas que, por lei, o empregado pode ter 
direito, tais como: 
 
• Saldo de salários; 
• Salário-família; 
• Horas extras (se não foram pagas); 
• Adicional noturno; 
• Férias Vencidas e/ou em Dobro com adicional de 1/3 constitucional; 
• Férias Proporcionais com adicional de 1/3 constitucional; 
• 13º Salário proporcional; 
• Aviso prévio indenizado; 
• Saldo de Banco de Horas não compensado (se houver); 
• FGTS da rescisão; 
• Multa de 40% (+ 10%) sobre o saldo do FGTS etc. 
 
Verbas rescisórias no contrato de experiencia:Quando a dispensa ocorrer no término do prazo estabelecido em contrato, o trabalhador terá direito ao 
recebimento das seguintes verbas rescisórias: 
• Saldo de salário; 
• 13º salário proporcional ao tempo de trabalhado; 
• Férias + 1/3 proporcional ao tempo trabalhado; 
• Levantamento do FGTS; 
 JUSTA CAUSA; 
Caso haja demissão por justa causa, os direitos do profissional ficam mais restritos, são eles: 
• salário referente aos dias trabalhados (saldo de salário); 
• pagamento do valor do FGTS, mas sem possibilidade de saque. 
 
 
 
https://segurodesemprego2021.com.br/aviso-previo-2021/
http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/contratosdetrabalho.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/salario_familia.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/horas_extras.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/trabalho_noturno.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/ferias_em_dobro.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/ferias.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/13_1parcela.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/aviso_previo.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/banco_horas.htm
 
Por mútuo acordo: 
Na modalidade de rescisão por mútuo acordo, as verbas rescisórias deverão ser pagas com o aviso prévio pela 
metade se indenizado (respeitando o direito a 3 dias por ano de contrato), multa de indenizatória de FGTS em 
20%, e demais verbas integralmente. O empregado terá direto a movimentar até 80% do seu saldo de FGTS e 
não terá direito a Seguro Desemprego. 
 
 
Pedido de demissão: 
Pedido de demissão – Aqui o trabalhador que solicita o fim do pacto laboral à empresa, tem direito de receber 
o saldo de salário dos dias trabalhados, 13º salário proporcional e eventuais férias vencidas mais o adicional 
de 1/3. 
 
 
CÁLCULO DE COMISSOES SOBRE VENDAS: 
Valor total das vendas x porcentagem de comissão = comissão da venda 
Para ficar mais fácil de entender, vamos aos números. Imagine que um vendedor tenha fechado um total de 
R$ 50 mil em vendas e sua comissão é de 3%. Para fazer o cálculo de comissão, basta multiplicar o valor por 
0,03: 50.000 x 0,03 = 1.500. 
Cálculo de horas extras 
Como calcular a hora extra? 
1. Para fazer o cálculo da hora adicional, divida o valor do salário bruto pelo número de horas 
trabalhadas no mês. Exemplo: R$1.000,00/220 horas = R$4,54 (valor da hora) 
2. Multiplique o valor da hora pelo percentual adicional: R$4,54 X 50% = R$2,27 
3. Some o valor da hora de trabalho ao valor adicional: R$4,54 + R$2,27= R$6,81 (valor da hora extra) 
4. No caso do percentual adicional de 100%, o cálculo será: R$4,54 x 100% = R$4,54 
5. Some o valor da hora de trabalho ao valor adicional: R$4,54 + R$4,54 = R$9,10 (valor da hora extra) 
Cálculo do DSR 
Como calcular o DSR? 
Para calcular o valor do DSR siga o passo a passo: 
1. Somam-se as horas extras do mês; 
2. Divide-se o total de horas extras pelo número de dias úteis do mês; 
3. Multiplica-se pelo número de domingos e feriados no mês; 
4. Multiplica-se pelo valor da hora extra com acréscimo. 
Importante: Ao calcular o DSR é preciso que você considere o calendário, pois a quantidade de dias úteis pode 
variar a cada mês, assim como domingos e feriados. É importante lembrar que sábados são considerados dias 
úteis, exceto se a data coincidir com um feriado. 
Simplificadamente, a fórmula do cálculo do DSR pode ser traduzida em: 
DSR = (valor total das horas extras no mês / dias úteis no mês) x domingos e feriados do mês. 
Exemplo de Cálculo DSR horas extras: 
Horas extras 50% R$ 1.000,00 
Mês 06/2019 
Dias úteis 24 
Dias não úteis 6 (5 domingos e 1 feriado) 
Cálculo do DSR 1.000,00 / 24 X 6 = 250,00

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