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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU NUTRIÇÃO MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS DOCENTE: HUGO FERNANDES WEND MAIRA DE LIMA LOBATO – 17030613 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: ELABORAÇÃO DE PÃO E PIZZA BELÉM 2021 WEND MAIRA DE LIMA LOBATO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: ELABORAÇÃO DE PÃO E PIZZA Relatório acadêmico para a disciplina de Microbiologia dos Alimentos apresentado ao Curso de Nutrição da Faculdade Maurício de Nassau Profº Hugo Rangel Fernandes BELÉM 2021 1. INTRODUÇÃO Fermentação alcoólica é o fenômeno por meio do qual os açúcares são transformados em álcool e gás carbônico, principalmente por ação das leveduras da espécie Saccharomyces cerevisiae. A fermentação dos mostos (caldo de cana e/ou melaço) realiza-se em três fases distintas: pré-fermentação ou preliminar, fermentação principal e pós-fermentação ou complementar (AMORIM, 2005). Segundo Nelson e Cox (2011), a glicólise ocupa posição central no metabolismo de animais, plantas e vários outros organismos vivos, uma vez que, é o processo de degradação de glicose em ácido lático na ausência de oxigênio molecular, para propósitos de obtenção de energia química, já que a mesma é relativamente rica em energia potencial, sendo assim, um bom combustível. Ademais, existem várias vias que são usadas por espécies diferentes para a degradação da glicólise anaeróbicamente, uma dessas é conhecida como fermentação. A princípio, um desses processos é conhecido como fermentação etanóica (alcoólica), a qual faz com que o catabolismo do piruvato leve a produção de etanol. Tal processo acontece em tecidos vegetais e em certos invertebrados, protistas e microrganismos como levedura da fabricação da cerveja e do pão, o piruvato é convertido, em hipóxia ou condições anaeróbias, em etanol e CO2 (Nelson, D. L; Cox, M. M., 2011). Contudo, a fermentação alcoólica e a glicólise possuem vias aproximadamente idênticas, tal via em comum é a fermentação de Piruvato. Na glicólise o Piruvato é reduzido a lactato, já na fermentação alcoólica o Piruvato é descarboxilado em presença da enzima Piruvato descarboxilase, e no passo final da fermentação alcoólica, o Acetaldeído é reduzido a Etanol pela NADH+ H+, uma reação catalisada pela desidrogenase alcoólica (Nelson, D. L; Cox, M. M., 2011). 2. OBJETIVO Conhecer o processo de fermentação alcoólica através de experimentos práticos. . . 3. MATERIAIS 4. Metodologia Inicialmente, todos os ingredientes foram misturados secos, depois foram adicionados 400 ml de água na mistura, então misturou-se todos os ingredientes até que formasse uma massa homogeneizada. Após isso, os alunos começaram a sovar a massa até que as fibras parassem de se romper, depois desse procedimento, a massa descansou para que ocorresse a fermentação, esse processo demorou por aproximadamente 45 minutos. Com um rolo, a massa foi aberta, a fim de ser pré- assada e colocada na forma, em seguida pré-assamos. Foi espalhado molho de tomate na superfície da massa, em seguida foi recheada com ingredientes a gosto como calabresa, milho e ervilha e finalizado com orégano. Por fim, assamos no forno a 180ºC durante 15 minutos. Aluna sovando a massa 5. Resultados e discussão Durante o descanso da massa, foi observado um aumento de volume, isso ocorre devido ao fermento biológico que é composto por leveduras que fazem o processo de fermentação liberando o CO2. Nota-se também a fermentação deixou a massa mais leve, visto que houve uma redução no peso que antes da fermentação QUANTIDADE MATÉRIA-PRIMA 600 g Farinha de trigo 20 g Fermento biológico seco instantâneo 6 g Açúcar 8 g Sal 400 ml Água 100 g Leite em pó era 1, 137 kg e após a fermentação, registramos o peso de 1,129. O resultado final foi bastante positivo e aprovado pelos colegas. 6. CONCLUSÃO Com esta prática, podemos concluir que o objetivo da aula prática foi realizado. Foi possível observar como o S. cerevisiae reage com a massa da pizza e entender como o processo de fermentação ocorre, o produto final apresentou características organolépticas agradáveis como maciez, mas também com textura crocante e um sabor acentuado agradando ao paladar. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMORIM, H. V. Fermentação alcoólica: ciência e tecnologia. Piracicaba: Fermentec, 2005. Nelson, D. L; Cox, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
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