Prévia do material em texto
Padrões Microbiológicos de Alimentos RDC nº 332/2019→ Que dispõe sobre padrões microbiológicos de alimentos e sua aplicação ( Mais complicado de ser alterado, mais órgãos envolvidos e fiscalizadores) IN nº 60/2019→ Que estabelece as listras de padrões microbiológicos para alimentos ( Mais simples de ser alterado ) Salmonella e Listeria → Não pode conter nos produtos de origem animais Coliformes e Staphylococcus → Pode ter em concentrações baixas Porque é necessário a análise microbiológicos de um alimento Prejuízo para a indústria, segurança alimentar, movimentação na economia, qualidade microbiológica Avaliação ● Condições de higiene ( produção, processamento, armazenamento e distribuição para o consumo) ● Vida de prateleira ● Risco que representa à´saúde Como avaliar ? ● Adotar um padrão microbiológico É um critério que define a aceitabilidade de um lote ou um de um processo de alimento Um padrão pode ser expresso como ausência ou presença de um determinado microorganismo, população microbiana presente ou presença de toxinas ou metabólitos microbianos pir unidade de massa, volume, área ou lote. PAdrões microbiológicos São estabelecidos para apoiar a tomada de decisão sobre um alimento, ou seja, são parâmetros usados para verificar se o alimento à venda é seguro e adequado e se os controles de manuseio e as práticas de higiene (..) Ressalta-se, entretanto, que a segurança dos alimentos é garantida pela adoção conjunta (...) (...) Definição de parâmetros, laguna pontos ● Presença do microorganismo patogênico ● Níveis quantitativos de microrganismos ( enterobacteriaceae ) ● Características intrínsecas e extrínsecas do alimento e a forma de preparo e consumo → Um alimento com mais quantidade de água tem mais chances de ser contaminado pela manipulação ● Evidência epidemiológicas de ocorrências doenças transmitidas por alimentos ● População a que se destina o alimento → pessoas com restrição alimentar ● Severidade da doença associada ao microorganismo → Que gravidade de sintomatologia pode causar no hospedeiro ● Aplicabilidade de métodos de análises para a determinação dos microorganismo e suas toxinas e metabolitos ( rápida detecção dos microorganismo) ● Normas e padrões internacionalmente reconhecidos tais como os estabelecidos pelo codex alimentarius 1) Componentes de padrão microbiológico 2) Categorias de alimentos Plano de amostragem Considerando que a análise microbiológica do produto todo ou de um lote inteiro de produtos é impraticável, por razões de custo e pelo caráter destrutivo deste tipo de análise, analisam-se amostras retiradas do alimento ou de lote. A determinação do número de amostras a serem analisadas e os critérios de decisão compõem o que se denomina um plano de amostragem Análise de um determinada amostragem de um lote Plano de amostragem - Recomendações da ICMSF Quanto maior o risco para o consumidor mais rigorosa deve ser a gestão do perigo envolvido Plano de Amostragem ● Patogenicidade e gravidade podem diferir entre MO ● Vulnerabilidade dos consumidores ● Manipulação do alimento ● Acondicionamento do alimento ( onde se guarda o alimento- variação de temperatura) COmponentes do plano de amostragem Nº de unidades amostrais a serem coletadas aleatoriamente de um mesmo lote e analisadas individualmentes (n) → 5 amostras Tamanho da unidade analítica ou alíquota da amostra a ser analisadas ( 1g, 25g,10g) Indicação do número de amostras aceitáveis ( c) entre limites m e M m- número mínimo aceitável M - número máximo aceitável Classes de plano de amostragem Definem o estado de aceitação do produto ● Produto com qualidade aceitável: é aquele que atende todas as especificações ● Produto com qualidade intermediária: é aquele cujas especificações estão em um posição intermediária entre os limites de aceitação e rejeição ● Produto com qualidade inaceitável: é aquele que não atende as especificações Plano de amostragem são classificado em dois tipos de Classe: ● Dupla e Tripla Dupla classe - Só existe o m → representa o limite máximo nesse caso, se tiver uma célula ou amostra contaminada, o lote é inaceitável → Mais exigente → ou pe aceito ou não Dupla Classe: o alimento analisado pode ser considerado de qualidade aceitável ou inaceitável, quando o resultado está abaixo ou acima de um limite microbiológico estabelecido (m) Plano de duas classes: ● m = limite microbiológico máximo estabelecido Tripla classe: há dois limites ( m e M) e o alimento analisado pode pertencer a uma terceira categoria, a qualidade intermediária, definida pelos resultados que se encontram entre os limites m e M Plano de três classes: ● m= limite microbiológico mínimo estabelecido ● M= limite microbiológico máximo estabelecido Se uma amostra passar do M, está fora Aceitável, Marginal e inaceitável Árvore decisória para a escolha de um plano de amostragem ( Imagem ) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 60 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2019 (ANVISA) Os padrões que possuem c > maior ou igual 1 são planos de três classes, enquanto os padrões que possuem c=0 são planos de duas classes Como interpretar os resultados, considerando os valores de c, m e M atribuídos no padrão ? Qualidade satisfatória ● Menor ou igual ao m Qualidade marginal ● Maior que >m e menor ou igual ao M Qualidade Insatisfatória ● Maior que o >M Categorias de plano Segundo a ICMSF o plano de amostragem pode pertencer a 15 categorias diferentes de acordo com ograu de RISCO que os MO contaminantes no alimento (...) Deteriorantes: deterioram o produto Indicadores: possível presença de um causador de um patógeno Patogênicos: causadores de doenças brandas e difusão restrita, causadores de doenças brandas a severas e difusão extensa; causadores de doenças graves Categorias de plano de amostragem: RISCO do MO no alimento: ● Tipo de MO presente ● Quantidade no alimento ● Probabilidade de seu n aumentar, diminuir ou se manter estável no alimento até o momento de ser consumido ● População a que se destina ● Gravidade da doença relacionada ao MO Categorias do plano de amostragem: ● Na instrução normativa nº 60/2019 ANVISA, os alimentos e os microorganismos foram classificados segundo os casos do ICMSF ● Em alguns casos especiais, nos (...) Portaria nº 146/1996 Portaria 146/1996 Anexo 1 Regulamento técnico de identidade e qualidade de queijos Definição "Produto fresco ou maturado que se obtém por separação parcial do soro do leite, leite reconstituído ( integral, parcial ou totalmente desnatado) ou de soros lácteos coagulados pela ação física do coalho, de enzimas específicas, de bactérias específicas de ácidos orgânicos, isolados ou combinados, todos de qualidade apta para uso alimentar, com ou sem agregação de substâncias alimentícias e / ou especiarias e/ou condimentos, aditivos especificamente indicados, substâncias aromatizantes e matérias corante" Queijo pode ser fresco ou maturado Queijo fresco: pronto para o consumo logo após a sua fabricação Queijo maturado: submetido as trocas bioquímicas e físicas necessárias e características da variedade do queijo Classificação : matéria gorda Extra gordo ou duplo creme Mín 60% Gordo 45-59,9 (...) Conteúdo de umidade Baixa umidade - até 35 Média umidade Alta Muito alta umidade Denominação de venda Todos os produtos denominados QUEIJO incluirão o nome da variedade correspondente Ingredientes obrigatórios: Leite e ou Leite reconstituído ( integral), semidesnatado, desnatado e ou soro lácteo Coagulante apropriado ( de natureza física ou (...) Ingredientes opcionais Cultivos de bactérias lácteas ou outros microorganismos específicos Cloreto de sódio, cloreto de cálcio Caseína, caseinatos, sólidos de origem láctea Condimentos Outros ingredientes opcionais permitidos Controla as bactérias do queijo maturado --> maturação irá permanecer os microorganismos benéficos, principalmente bacterias ácido lácticas --> inibe o crescimento de microrganismo patogênicos, até mesmo os fungos Para maturação há controle do ambiente--> controle de gases gerados pelo processo de maturação Aditivos( reguladores) àcido Cítrico --> Regulador de acidez ---> Queijo de muita alta umidade Àcido Lático --> Regulador de acidez ---> Queijo de muita alta umidade àcido acético --> Regulador de acidez ---> Queijo de muita alta umidade Aroma natural de defumado --> Aromatizar ---> Queijo de muita alta umidade Aromatizantes --> Aromatizante --> Aromatizador Nisina --> Conservador ácido sórbico e seus sais de NA, K e CA --> Conservador Curcuma ---> Corante Beta caroteno --> Corante Agar --> Espessante/ Estabilizante Lipases --> Agentes de maturação Proteases --> Agente de maturação Proteases --> Quebrar os aminoácidos que o ser humano precisa, então é necessário ter um queijo Coadjuvantes (..) Requisitos microbiológicos Foram estabelecidos de acordo com os critérios (...) Higiene O leite a ser utilizado deverá ser higienizado por meio mecânico e submetidos à pasteurização ou tratamento térmico equivalente para assegurar a fosfatase residual negativa combinado ou não com outros processos físicos ou biológicos que garantam a inocuidade do produto Fica excluído da obrigação de ser submetido à pasteurização ou outro tratamento térmico o leite higienizado que se destine à elaboração dos queijos submetidos a um processo de maturação a uma temperatura superior aos 5ºC, durante um tempo não inferior a 60 dias Queijo tipo frescal --> Leite pasteurizado Queijo maturado --> Leite cru Instrução Normativa Nº 30, de 7 de agosto de 2013 Permitir que os queijos artesanais tradicionalmente elaborados a partir de leite cru sejam maturados por um período inferior a 60 ( sessenta) dias, quando estudos técnicos- científicos comprovarem que a redução do período de maturação não compromete a qualidade e a inocuidade do produto. A definição de novo período de maturação dos queijos artesanais será realizada após a avaliação dos estudos pelo órgão estadual e /ou municipal de inspeção industrial e sanitária reconhecidos pelo sistema Brasileito (..) As propriedades rurais onde estão localizadas as queijarias devem descrever e implementar I- Programa de controle de mastite com a realização de exames para detecção de mastite clínica e subclínica, incluindo análise do leite da propriedade em laboratório de Rede brasileira da qualidade do leite RBQL para composição centesimal, contagem de células somáticas e contagem bacteriana total -CBT II- (...) Características sensoriais anormais Aspecto Estufamento: Precoce: coliformes; higiene e pasteurização inadequada Tardio: anaeróbicos esporulados. higiene e fermentação (...) Putrefação Branco: áreas brancas moles,, odor repugnante, lavagem excessivas, umidade elevada; clostridium sporogenes Cinza-azulada: cor cinza-azulada com pontos escuros, rachaduras, odor repugnante, aparecendo em 3-5 meses da fabricação; higiene; Bacillus spp. corineformes Fungos: Contaminantes da crosta ( fungos): higiene e excesso de umidade Parasitas: Mais comum: saltão Anexo III Regulamento técnico de identidade e qualidade de manteiga Manteiga Exclusivamente gordura láctea Margarina Gordura vegetal , e pode ter alguma animal Manteiga Com o nome de manteiga entende -se o produto gorduroso obtido exclusivamente pela bateção e malaxagem, com ou sem modificação biológica do creme pasteurizado derivado exclusivamente do leite de vaca, por processos tecnologicamente adequados. A matéria gorda da manteiga deverá estar composta exclusivamente de gordura láctea Manteiga extra Não ser creme submetido à redução da acidez, nem adicionado de conservadores Ser o creme pasteurizado A água lavagem ser potável, filtrado, clorada, refrigerada ( 4-8) (...) Manteiga Primeira qualidade Atender os padrões estabelecidos nas Nt específicas Ser produzidas em estabelecimento instalado para a finalidade, disposto (...) Não ser creme submetido à redução da acidez, nem adicionado de conservantes (...) Manteiga segunda qualidade Ser produzida em estabelecimento instalado para a finalidade, dispondo de aparelhagem, equipamento e utensílios (...) Permite- se a redução da acidez quando seguida de pasteurização, até 0,2% de neutralizantes ou coadjuvantes aprovados (...) Manteiga de Cozinha Que não satisfaça as exigências físicas- químicas e / ou microbiológicas das demais variedade ( ver o quadro de características físico químicas e microbiológicas da manteiga) Denominação de venda Manteiga ou manteiga sem sal, manteiga salgada ou manteiga com sal (...) COmposição Ingredientes obrigatórios Creme pasteurizado obtido a partir do leite de vaca Ingredientes opcionais Cloreto de sódio até no max de 2g /100g de manteiga - Manteiga salgada Fermentos lácticos selecionados -Manteiga maturada Aspectos Consistência sólida, pastosa à temperatura de 20 ºC (...) Características sensoriais (...) Acondicionamento Deverá ser envasada com materiais adequados (...) Adjuvantes e (...) Inspeção do Creme de leite Anexo V Definição O produto lácteo relativamente rico em gordura retirada do leite por procedimento tecnologicamente adequados, que apresenta a forma de uma emulsão de gordura em água Denominação de venda Duplo creme - Teor de matéria gorda (..) Creme PAsteurizado Creme esterilizado (...) Acondicionamento O creme de leite deverá ser conservado permanentemente, em câmara fria com temperatura inferior ou igual a 5ºC, com o objetivo de manter suas características Excetuam-se os cremes esterilizados e UHT que poderão ser conservados a temperatura (...) Envase Os cremes pasteurizados, esterilizados e UHT deverão ser envasados em recipientes aptos para estarem em contato ( ..._ Ingredientes Obrigatórios Leite + gordura láctea Opcionais Sólidos lácteos não gordurosos ( max 2%) Caseinatos ) max 0,1%) Soro lácteo em pó ( máx 1,0%) Creme de leite e manteiga não pode ter gordura de origem vegetal Requisitos Características sensoriais Cor branco ou levemente amarelado Sabor e cor Característicos, suaves,não rançosos, nem ácidos, sem sabores ou odores estranhos Normas de inspeção Creme esterilizado Homogeneizado e acondicionado em recipientes adequados Creme para consumo direto Circuito fechado e equipamento automático, proibido o uso de neutralizantes da acidez Não é permitido a adição de nenhum aditivo ou coadjuvante para o creme pasteurizado O creme esterilizado e o creme UHT poderão conter os agentes espessantes e/ ou estabilizantes permitidos pela legislação específica Normas De inspeção Aditivos ou coadjuvantes: permitido Espessantes Espessantes nunca passam de 0,5% para não descaracterizar o produto Creme de leite Sais estabilizantes: Citratos sódio Fosfato 9 mono, di, tri de sódio Potássio ou cálcio Cloreto de cálcio Max 0,2% * Lata protege mais, do ambiente - caixinha sobre mais alteração do ambiente Creme de leite Considera-se o "creme de leite a granel de Uso industrial ou creme de indústria o produto obtido em quantidade transportado ou não de um estabelecimento industrial de produtos lácteos a outro (...) Denominação: Creme de leite a granel de uso industrial Odor e sabor característicos Característicos, suave, não rançoso, nem ácidos, sem odores ou sabores estranhos Creme extra Creme de leite de primeira qualidade A matéria gorda do creme de leite não deve conter: matéria estranhas Colostro, sangue ou pus Antibióticos, conservantes e neutralizantes Inspeção de Caseína Caseína Alimentar Produto separado por ação enzimática ou por precipitação mediante modificação do leite desnatado a pH 4,6 -4,7 (...) Caseína Industrial Produto obtido pela precipitação do leite desnatado mediante a aplicação do soro ácido de coalho (...) Classificação Caseína alimentar ao ácido --. acidificação com ácidos Caseína alimentar láctica -- precipitação com soro láctico fermentado Caseína alimentar ao coalho -- ação coagulante enzimática Composição Leite desnatado Ingredientes opcionais: cloreto de cálcio na caseína alimentar ao coalho Requisitos Aspectos 0 Granulado ou pó, sem partículas estranhas Cor - branco ou branco amarelo Aditivos e coadjuvantes de tecnologia / elaboração Aditivos ;Não aceita-se o uso de aditivosCoadjuvante da tecnologia/Elaboração Ácidos: acético clorídrico (..) Coadjuvante da tecnologia /Elaboração (...) Acondicionamento Envasada com materiais adequados para as condições de armazenamento previstas e que confiram ao produto uma proteção adequada Rotulagem Caseína Caseinato Anexo VII Regulamento técnico de identidade e qualidade de caseinato alimententícios caseinato alimentar Produto obtido por reação da caseína alimentar ou de coalhada da caseína alimentar frescar (...0 Utilização Panificação Produtos lácteos: queijos de imitação, branqueadores de café, mousses, sorvetes e outros produtos lácteos Produtos cárneos bebidas alcoólicas e não alcoólicas Outros alimentos Denominação de venda Caseinato , seguido de cátion adicionado e a seguir a indicação do processo de secagem Ex: Caseinato de cálcio seco por Spray ( O que foi adicionado e tipo de tecnologia que foi realizado para obter ) Caseinato de cálcio seco por roller Composição Ingredientes obrigatórios caseinato alimentícia ou coalhada de caseína alimentícia fresca Hidróxido carbonatos, fosfato ou citratos alcalinos ou alcalinos terrosos ou de amônia de qualidade alimentícia (...) Caseinato não é permitido o uso de adjuvantes