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DOR FACIAL

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DOR FACIAL
	
	CONCEITO
	DEMOGRAFIA E HISTÓRIA
	CAUSA
	APRESENTAÇÃO CLÍNICA
	DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
	TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
	OBSERVAÇÕES
	PARALISIA DE BELL
	Paralisia facial unilateral (nervo facial), é a forma mais comum de paralisia facial 	Comment by Bárbara Carvalho: Inerva língua, regiões posteriores, testa, sobrancelhas, olho, bochecha, boca... toda a face unilateralmente
	Mais frequentes em pessoas de meia idade. Mulheres são mais afetadas (71%). O envolvimento na infância é mais associado a infecção viral, doença de Lyme ou otalgia.
	Causa obscura. Causas suspeitas incluem reativação do herpes simples ou zoster do gânglio geniculado, desmielinização do nervo, edema ou isquemia do nervo, dano autoimune ao nervo e espasmos dos vasos associados ao nervo.
	Perda abrupta do controle facial de um dos lados da face (incapacidade de sorrir, fechar o olho, piscar ou levantar a sobrancelha). Raramente o envolvimento bilateral é observado. Comissural labial se curva para baixo, fazendo escorrer saliva. Fala se torna desarticulada e pode haver alterações no paladar. Como a pálpebra não se fecha, olhos ficam ressecados e podem ulcerar.
	Síndrome de Guillan-Barré: fraqueza facial rápida bilateral
Doenças infecciosas do SNC e tumores da base do crânio: o déficit múltiplo do nervo acompanha fraqueza facial 
Síndrome de Ramsay Hunt: vertigem e zumbido no ouvido
	Corticosteoide sistêmicos (prednisolona 30 mg durante 10 dias); Histamina e outros vasodilatadores podem diminuir a duração.
Para os olhos, antibióticos tópicos, lagrimas artificiais e pálpebra fechada com fita adesiva podem evitar maiores problemas. Em alguns casos se faz a cirurgia de descompressão do nervo.
	Os sintomas normalmente começam a regredir lenta e espontaneamente dentro de um a dois meses (casos mais graves levam mais tempo). 82% dos pacientes recuperam-se totalmente em 6 meses.
A recidiva é rara.
Quando a causa da paralisia facial é conhecida, não recebe o nome de paralisia de Bell.
	
	CONCEITO
	DEMOGRAFIA E HISTÓRIA
	CAUSA
	APRESENTAÇÃO CLÍNICA
	CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO
	TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
	OBSERVAÇÕES
	NEURALGIA DO TRIGÊMEO
(Neuralgia é uma dor que se estende no trajeto do nervo)
	Dor semelhante a um choque elétrico ou lancinante limitada a um ou mais ramos do trigêmeo. Na maioria das vezes é localizada nos ramos maxilar ou mandibular do nervo.
É uma doença muito grave pois muitas pessoas se suicidam devido a intensidade da dor.
	Indivíduos acima de 40 anos, mas pode afetar pessoas em fases mais precoces (ex. puberdade). Mulheres são ligeiramente mais acometidas. Lado direito da face é levemente mais afetado.
	Desconhecida. Pode ser resultado de um tumor intracraniano ou um infarto (neuralgia do trigêmeo secundária) 
	No início, a dor costuma não ser tão grave, pode ser descrita como pontada ou sensação de queimação. Costumam haver períodos assintomáticos longos entre um episodio e outro. Com o passar do tempo os episódios se tornam mais frequentes e a dor mais intensa (descarga de um raio)
O ramo oftálmico é afetado em apenas 5% dos casos.
Mais de um ramo pode ser afetado e a dor pode ser bilateral (raro).
	- O “ataque” de dor é abrupto, muitas vezes iniciado por um toque suave em um ponto de gatilho.
- A dor é extrema
- A duração de uma única dor é inferior a 2 min (embora o ataque possa consistir em vários episódios de curta duração).
- Após o ataque, por vários minutos o ponto gatilho fica “inativado”.
- A dor deve ser limitada a um ou mais ramos do trigêmeo e não pode haver comprometimento motor ou sensitivo.
- Carbamazepina consegue (pelo menos inicialmente) amenizar a dor.
- Ocorrem remissões espontâneas (as vezes + de 6 meses), principalmente durante a fase inicial da doença.
	Carbamazepina (anticonvulsivante); capsaicina (nociceptivo de substancia P); (esses medicamentos são soluções temporárias e não podem ser toleradas por muito tempo)
Procedimento cirúrgicos: descompressão microvascular, rizotomia por radiofrequencia (paciente pode ficar com deficiência sensorial).
Remissão espontânea pode ocorrer mas é rara.
	Os pontos de gatilho mais comuns são: prega nasolabial, borda do vermelhão do lábio, pele da região média da face ou periorbitária. Até mesmo estímulos suaves como uma brisa, ou o toque de uma pluma, se atingir o ponto gatilho é capaz de desencadear a dor. Pontos intraorais são incomuns.
	
	CONCEITO
	DEMOGRAFIA E HISTÓRIA
	CAUSA
	APRESENTAÇÃO CLÍNICA
	DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
	TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
	OBSERVAÇÕES
	NEURALGIA GLOSSOFARÍNGEA
	Semelhante a neuralgia do trigêmeo exceto pela localização da dor (amigdalas e no ouvido)
	É rara, ocorre 1 caso a cada 100 de neuralgia do trigêmeo. Idade varia de 15 a 85 anos (média 50 anos), não há predileção por gênero e envolvimento bilateral é raro.
	Desconhecida
	Dor paroxística pode ser sentida no ouvido, região infra-auricular, amigdalas, base de língua, região posterior da mandíbula ou parede lateral da laringe. Dor aguda, lancinante e intensa (ataques abruptos e de curta duração). Os pacientes costumam apontar imediatamente abaixo do ângulo da mandíbula como local de maior dor.
	Meio para auxiliar o diagnostico: 80% dos pacientes apresentam alivio na dor quando um anestésico tópico é aplicado na amigdala e na faringe do lado da dor.
	Anticonvulsivantes podem ajudar, mas não resolvem. Opções cirúrgicas podem ser consideradas.
	Pontos gatilhos são internos e podem ser disparados através da fala, mastigação, deglutição, bocejo, etc.
A neuralgia glossofaríngea é menos responsiva a medicamentos do que a do trigêmeo.
	
	CONCEITO
	DEMOGRAFIA E HISTÓRIA
	CAUSA
	APRESENTAÇÃO CLÍNICA
	TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
	OBSERVAÇÕES
	ARTERITE TEMPORAL (CÉLULAS GIGANTES)
	Vasculite multifocal das artérias cranianas, especialmente da artéria temporal superficial
	Idade média de 70 anos. Mulheres levemente mais afetadas.
	Desconhecida. Uma possível causa é a reação autoimune contra a lâmina elástica da artéria, mas nada confirmado. Pode haver predisposição genética.
	Cefaleia unilateral, latejante, que gradualmente é substituída por uma dor facial e temporal ardente, intensa e contínua. O latejamento com frequência coincide com os batimentos cardíacos. Artéria temporal superficial se mostra extremamente sensível a palpação e pode apresentar eritematosa, edemaciada, tortuosa e raramente ulcerada. Dor ao mastigar ou usar chapéu. A dor pode imitar uma dor de dente ou dor neurológica mandibular ou da língua. Perda de visão e dor atras dos olhos frequentemente podem ser a primeira reclamação dos pacientes. O envolvimento da artéria ciliar posterior pode causar cegueira transitória ou permanente, uni ou bilateral Febre, mal-estar, fadiga, náusea, anorexia, vômito e dor de garganta ou de ouvido ocorrem com frequência.
	Responde bem aos corticosteroides sistêmicos, os sintomas cedem dentro de poucos dias. Entretanto muitos casos são crônicos. Perda de visão ocorre em mais de 50% dos pacientes não tratados.
	Afeta mais frequentemente os vasos da cabeça e pescoço, mas é considerada uma doença sistêmica.
	
	CONCEITO
	DEMOGRAFIA E HISTÓRIA
	CAUSA
	APRESENTAÇÃO CLÍNICA
	DIAGNÓSTICO 
	OBSERVAÇÕES
	SÍNDROME DA ARDÊNCIA BUCAL
	Disestesia (distorção de um sentido) tipicamente descrito pelo paciente como uma sensação de ardência da mucosa oral na ausência de alterações clinicamente evidentes.
	Mulheres são mais susceptíveis. É rara antes dos 30 anos de idade para mulheres e 40 anos para homens. Nas mulheres costumam ocorrer de 3 a 12 anos após a menopausa.
	A doença tem sido fortemente associada a estados de depressão e ansiedade.
Outros possíveis fatores causais: xerostomia, deficiência de vit B, respiração oral crônica, candidíase oral, diabetes melito, estresse, etc.
	Pode começar de forma espontânea ou gradual, o dorso da língua tem uma sensação de queimação mais forte no terço anterior. Além da queimação, pode ocorrer dor na mucosa, descrita como se houvesse uma ferida. As alterações raramente são visíveis, mas pode ser que haja diminuição do número e tamanho das papilas filiformese, indivíduos que esfregam suas línguas contra os dentes com frequência apresentam papilas edemaciadas e eritematosas.
Alteração ou diminuição do paladar podem ocorrer. 	Comment by Bárbara Carvalho: O contato com alimentos ou líquidos quentes pode intensificar.
	1. Quando há suspeita de SAB, primeiro é necessário descartar a hipótese de ser candidíase subclínica. Prescrever nistatina e observar resposta do paciente.
2. Para eliminar a chance de ser decorrente de problemas nutricionais, prescrever acido alfalipoico (antioxidante) -> 600 mg por 20 dias e 200 mg por 10 dias. Muitas vezes o paciente melhora por efeito placebo.
3. Por fim, prescrever cloridrato de nortriptilina (antidepressivo) -> cap de 25 mg, tomar 1 comprimido a noite
** Diagnostico leva no mínimo 6 meses
	1/3 a ½ dos pacientes sentem remissão espontânea ou gradual após meses ou anos seguintes ao começo dos sintomas. No entanto outros pacientes podem continuar a apresentar os sintomas pelo resto de suas vidas.
	
	CONCEITO
	CAUSA
	APRESENTAÇÃO CLÍNICA
	DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
	TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
	DISGEUSIA E HIPOGEUSIA
	A disgeusia é definida como um paladar anormal persistente. A hipogeusia é uma deficiência na percepção do paladar (bem mais comum). 
	A maioria dos casos de disgeusia é produzida por uma desordem sistêmica subjacente ou por tratamento radioterápico na região de cabeça e pescoço.
	Os pacientes podem descrever seu paladar como metálico, desagradável, de comida estragada ou rançoso.
A função anormal do paladar deve ser verificada por meio de teste convencional do paladar, com o uso de sabores padronizados, que são representativos de cada um dos quatro sabores básicos (doce, acido, salgado, amargo) em uma solução inodora.
	O clínico deve estar certo de que a alteração apresentada pelo paciente é, de fato, uma desordem de paladar ao invés de olfato, pois 75% das informações de sabor são derivadas do olfato.
	Se uma doença ou processor adjacente é identificado e tratado com sucesso, a função do paladar deve voltar ao normal. Para os casos idiopáticos, não há tratamento farmacológico efetivo ou terapia cirúrgica. 2/3 dos pacientes com disgeusia experimentam resolução espontânea (duração média de 10 meses)
	
	CONCEITO
	CAUSA
	APRESENTAÇÃO CLÍNICA
	TRATAMENTO E PROGNÓSTICO
	OBSERVAÇÕES
	SÍNDROME DE FREY
	O nervo auriculotemporal é lesado e se regenera erroneamente para as glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos.
Rubor facial e sudorese ao longo da distribuição do nervo auriculotemporal. Esses sinais aparecem em resposta aos estímulos.
	Abscesso na parótida, trauma, cirurgia mandibular ou paratidectomia lesam o nervo e esse faz uma regeneração neuronal aberrante.
	Transpiração, rubor, calor e ocasionalmente dor leve nas regiões pré-auricular e temporal durante a mastigação. Dentro de 2 meses a 2 anos (média de 9 meses) após a lesão ao nervo, as reações de sudorese e rubor tem inicio.
	Toxina botulínica é uma boa alternativa para controlar os sintomas. A maior parte dos casos é branda o suficiente para não necessitar de qualquer tratamento.
	Quando ocorre o estimulo da salivação, as glândulas sudoríparas dos pacientes são ativadas inadvertidamente e a bochecha do paciente torna-se ruborizada e úmida.
 
** Teste do amido-iodo de Minor

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