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Neuralgia do trigêmeo: ● A neuralgia ou nevralgia do trigêmeo é uma dor na face que figura entre as piores do mundo. ● Pode ser confundida com dor dentária ou de origem dentária sendo o profissional dentista muito procurado como primeira escolha do paciente. ● É mais comum em idosos, mulheres e hipertensos. ● O controle das crises de dor pode ser feito com medicamentos ou cirurgia. ● O inverno é o momento para ter atenção redobrada ao quadro. ● A incidência é de 4,5 a cada 100.000 indivíduos. O que é a neuralgia do trigêmeo? É um quadro de dor associado a um nervo, do trigêmeo (V nervo craniano). Tal estrutura é responsável pela sensibilidade da face. Essa é uma doença classificada como uma dor crônica, pois perdura por mais de três meses. Ela costuma ser incapacitante, ou seja, pode afastar o paciente de suas atividades sociais e profissionais. Tal neuropatia é caracterizada por uma dor facial intensa, aguda, forte e súbita. Geralmente os pacientes associam a uma pontada, um choque ou um ardor (sensação de queimação). Em 90% dos casos, é unilateral dura questão de segundos até dois minutos. A forma típica ou “clássica” do distúrbio causa dor extrema, esporádica, queimação repentina ou dor facial semelhante a choque que dura de alguns segundos a até dois minutos por episódio. Esses ataques podem ocorrer em rápida sucessão, em surtos que duram até duas horas. Existe também a chamada a forma “atípica”, bem menos comum, caracterizada por dor constante, queimação e pontadas de intensidade um pouco mais baixa do que a forma clássica. Ambas as formas de dor podem ocorrer na mesma pessoa, às vezes ao mesmo tempo. O que desencadeia a crise? Geralmente, a dor é desencadeada por um estímulo sensorial, como um toque ou ao escovar os dentes, mastigar, beber água, falar e até o vento no rosto. A localização da dor nem sempre é concordante com o local de um gatilho sensorial. Por exemplo, estímulos dentro e ao redor do lábio inferior podem induzir dor na têmpora, ou gatilhos sensoriais nas partes laterais do nariz podem induzir uma dor semelhante a um choque que se irradia para a fronte ou lábio superior. Diagnóstico O diagnóstico da neuralgia do trigêmio é baseada em sintomas e consequentemente em critérios clínicos sendo os três critérios principais: ⦁ Dor restrita ao território de uma ou mais divisões do nervo trigêmio; ⦁ Surtos súbitos de dor, muito intensos e de curta duração (entre 1 segundo e 2 minutos, mas geralmente alguns poucos segundos) e descritos como um “choque” ou uma “sensação elétrica”; ⦁ Dor desencadeada por estímulos ou toques na face ou na boca e dentes; estímulos que normalmente não causam dor. A dor com essas características é descrita como “paroxística” (surtos rápidos e curtos que passam em alguns segundos e voltam) mas também é iniciada por um toque ou brisa na face, boca ou nos dentes. Esse tipo de dor em choque que ocorre após um “gatilho” é particularmente relatada por até 99% dos pacientes, sendo assim considerada praticamente indicativa do diagnóstico de neuralgia do trigêmeo. A dor da neuralgia do trigêmeo afeta mais frequentemente a região maxilar ou mandibular na face correspondente a 2a e 3a divisões do nervo trigêmeo, sendo o lado direito da face mais frequentemente. Mais de um ramo nervoso pode ser afetado pelo distúrbio. Raramente, ambos os lados da face podem ser afetados em momentos diferentes em um indivíduo, ou ainda menos comum que seja ao mesmo tempo. A neuralgia trigeminal bilateral (ambos os lados) é rara e chama atenção para uma possível doença neurológica subjacente ou um distúrbio não neurológico que afete o crânio. A incidência de neuralgia do trigêmeo é maior entre as mulheres do que entre os homens e aumenta com a idade, sendo bem mais frequente após os 60 anos de idade. Causas: 1. Neuralgia do Trigêmeo Clássica: é a mais comum, causada pela compressão vascular intracraniana da raiz do nervo trigêmeo. O vaso responsável geralmente é a artéria cerebelar superior, que induz alterações morfológicas e funcionais na raiz do nervo trigêmeo adjacente. Admite-se que haja fatores individuais predisponentes para o desenvolvimento da neuralgia trigeminal e que o contato repetido do vaso com o nervo possa, em indivíduos com essa predisposição precipitar a neuralgia. Muitos pacientes apresentam compressão do nervo trigêmeo por um vaso sanguíneo próximo a área onde o nervo penetra no cérebro. Admite-se que até 15% da população exibem tal compressão do nervo por um vaso, no entanto, apenas poucos desenvolvem neuralgia do trigêmeo propriamente dita. 2. Neuralgia trigeminal idiopática, Não há nenhuma causa aparente de distúrbio do nervo que pode ser encontrada, é responsável por aproximadamente 10% dos casos. Em geral está incluída no primeiro tipo pela maior parte dos autores. 3. Neuralgia Trigeminal Secundária: que explica em aproximadamente 15% dos casos, é atribuível a uma doença neurológica a ser diagnosticada, como esclerose múltipla ou um tumor no ângulo cerebelopontino, que comprime a zona de entrada da raiz do nervo trigêmio junto ao tronco cerebral ou de outra forma comprime o nervo em seu curso extracraniano. As características clínicas da neuralgia do trigêmeo clássica e secundária são semelhantes, embora os pacientes com neuralgia do trigêmeo secundária sejam geralmente mais jovens, mais propensos a ter perda sensitiva na face e a ter dor bilateral. Uma vez que as três formas de neuralgia trigeminal podem ser clinicamente indistinguíveis, a ressonância magnética encefálica para descartar outras doenças ou detectar causas secundárias (esclerose múltipla e tumores cerebelopontinas) é aconselhável no momento do diagnóstico inicial. Fisiopatologia - Mecanismo de dor Em sua origem no tronco cerebral, o nervo trigêmeo (como todos os nervos periféricos) perde sua bainha de mielina da célula de Schwann, que é substituída pela mielina central gerada por oligodendroglia. Esta zona de transição é vulnerável a danos e principalmente à desmielinização, criando-se uma zona de instabilidade no nervo. A compressão vascular é a causa comum de desmielinização no local imediatamente antes de o nervo entrar na ponte, e a esclerose múltipla é a causa típica no local logo após a entrada na ponte. A desmielinização nesses locais foi demonstrada em estudos neurofisiológicos, neuroimagem e histológicos. Quando a bainha de mielina se torna fina ou descontínua o suficiente para permitir a passagem transmembrana de íons no axônio subjacente, o axônio não está equipado para bombear imediatamente o sódio. A despolarização resultante torna o axônio hiperexcitável, causando geração ectópica de impulsos com pós-descargas de alta frequência (descargas que ocorrem após o término do estímulo) e interferência entre as fibras (chamada de transmissão efática). A evidência histológica indica que as fibras nervosas mais envolvidas na desmielinização são as fibras A-β (fibras muito mielinizadas e de grosso calibre que veicula o tato), que são as mais suscetíveis à desmielinização por dano mecânico ou esclerose múltipla. Foi proposto que as descargas de alta frequência originadas no local da desmielinização ao longo dos das fibras A-β são redirecionadas pelos neurônios do tronco cerebral para serem percebidas como dor paroxística. Alguns investigadores observaram excitabilidade excessiva ou alterações neuroplásticas em várias áreas cerebrais corticais e subcorticais em pacientes com neuralgia do trigêmeo, e admite-se que tais alterações são provavelmente consequências da adaptação à estimulação crônica dessas regiões. Tratamento com Medicação: Em geral, os medicamentos mais utilizados e mais eficazes para o tratamento da dor em choque na neuralgia do trigêmeo são os anticonvulsivantes. Principalmente aqueles que bloqueiam os canais de sódio, usados para bloquear os disparos anômalos do nervo que causam a dor. São os mais eficazes no tratamento da neuralgia trigeminal paroxística do tipo choque, mas geralmente menos eficazes nas dores contínuas e queimação.Os mais utilizados são: carbamazepina, oxcarbazepina, topiramato, gabapentina, pregabalina, clonazepam, fenitoína, lamotrigina e ácido valpróico. Sendo os dois primeiros os mais eficazes e assim os mais frequentemente utilizados. Antidepressivos tricíclicos, como amitriptilina ou nortriptilina, podem ser usados para tratar a dor mais contínua. Analgésicos comuns e opióides geralmente não são úteis no tratamento da dor aguda e recorrente causada pela neuralgia trigeminal, embora alguns indivíduos com contínua respondam melhor aos opióides. Eventualmente, se a medicação não aliviar a dor ou produzir efeitos colaterais intoleráveis, como distúrbios cognitivos, perda de memória, fadiga excessiva, desequilíbrio e quedas, supressão da medula óssea ou alergia, o tratamento cirúrgico pode ser indicado. O curso da neuralgia do trigêmeo é variável. Em muitos casos os sintomas e a dor que responde a medicações passam com o tempo. Em outros casos se observa distúrbio progressivo que frequentemente se torna resistente à medicação com o tempo, os indivíduos acabam procurando o tratamento cirúrgico. Os medicamentos de primeira linha em geral reduzem a dor parcial ou completamente em mais de 90% dos casos. No entanto, a melhora clínica é frequentemente acompanhada de efeitos colaterais, incluindo tontura, diplopia, ataxia e elevação de enzimas do fígado, um ou mais dos quais podem levar à suspensão do tratamento em até ¼ dos pacientes. Outros medicamentos incluem: baclofeno, amitriptilina, nortriptilina, pregabalina, fenitoína, ácido valpróico, clonazepam, valproato de sódio, lamotrigina, topiramato, fenitoína e opióides. Existem diversas desvantagens para esses medicamentos, além dos efeitos colaterais. Alguns pacientes podem precisar de doses relativamente altas para aliviar a dor, e os efeitos colaterais podem se tornar mais pronunciados com doses mais altas. Tratamentos cirúrgicos: Descompressão Microvascular – A descompressão microvascular tornou-se o procedimento cirúrgico preferido para a maioria dos casos de neuralgia do trigêmeo que não respondem à medicação. Por meio de microcirurgia o cirurgião experiente identifica o vaso que está comprimindo a raiz do nervo trigêmio, afastando-o do nervo, sendo interposto uma pequena esponja almofadada para manter a pulsação da artéria separada da raiz do nervo. De 1 a 2 anos após a realização do procedimento, até 88% dos pacientes apresentam alívio da dor e 80% apresentam alívio da dor em 4 a 5 anos. A mortalidade média associada à cirurgia é de 0,3%. Vazamentos do líquido cefalorraquidiano ocorrem em 2,0% dos pacientes, infartos ou hematomas do tronco encefálico em 0,6% e infecção em 0,4%. A perda sensorial de parte ou toda a distribuição sensorial do nervo trigêmeo na face ocorre em 2,9% dos pacientes. Métodos percutâneos (por punção, sem corte) Rizotomia Trigeminal por Radiofrequência – A rizotomia percutânea por radiofreqüência é um dos métodos de tratamentos mais utilizados para neuralgia trigeminal. Entre os métodos percutâneos, ou seja aqueles com apenas uma punção e sem corte, é o que leva a resultados mais duradouros e também é o método mais seletivo, ou seja atua apenas na raiz que ocorre a dor. Está indicado em pacientes que possuam sintomas e dor nas divisões 2 e 3 do trigêmio prioritariamente ou em ambas. A termocoagulação por radiofrequência danifica preferencialmente as fibras de pequeno calibre responsáveis pela veiculação da dor e da sensação de calor. O procedimento leva por volta de uma hora e o paciente em geral deixa o hospital sem dor no mesmo dia e vai para casa. O paciente é sedado, cuidadosamente posicionado e por meio de raio X ou tomografia uma agulha é inserida por uma das aberturas naturais do crânio (forame oval) até o gânglio gasseriano no cavo de Meckel onde se dividem os três ramos do nervo trigêmio assim o cirurgião pode tratar apenas a divisão alterada, mantendo as outras intactas. Seu índice de sucesso inicial varia, mas pode atingir até 98% quando realizados por profissionais experientes. O sucesso desta técnica inclui pacientes que ficam completamente sem dor e sem necessidade de medicação e pacientes sem dor mas que necessitam de uso residual de medicações em doses menores. É esperado que haja redução da sensibilidade na face principalmente ao calor/frio e a dor, na região em que havia antes a dor em choques. O tato se mantém e a sensação de dormência tende a reduzir com o tempo. Podem ocorrer recorrências, ou seja retorno da dor em até 20% dos casos em 5 anos. Os principais efeitos indesejados são a fraqueza da musculatura mastigatória (redução da força da mordida), raramente disestesias (sensações desagradáveis) e anestesia dolorosa. Evita-se aplicar esta técnica em pessoas que apresentam dor na primeira divisão do trigêmeo, para prevenir a desaferentação da córnea e a ceratite resultante, o eletrodo é direcionado de modo a evitar que a rizotomia inclua a primeira divisão do nervo trigêmio quando se trata dor na segunda e terceira divisões do nervo trigêmio, o que faz parte de uma técnica bem feita. Microcompressão por balão – esta técnica tem sido cada vez menos utilizada, pois é menos seletiva e menos controlada quando comparada ao balão e à radiofrequência que hoje tem indicações expressas na literatura, bastante utilizada por sua rapidez e resultado imediato, assim como a radiofrequência. Por ser também uma por técnica percutânea, ou seja por punção e sem corte, leva 30 min ou mesmo e o paciente em geral deixa o hospital sem dor no mesmo dia e vai para casa. O paciente é sedado, cuidadosamente posicionado e por meio de raio X ou tomografia uma agulha é inserida por uma das aberturas naturais do crânio (forame oval) até o gânglio gasseriano no cavo de Meckel onde se dividem os três ramos do nervo trigêmio. Um pequeno balão é inflado e permite a compressão indolor do nervo e do gânglio, ou em geral inclui nas três divisões do trigêmio, causando redução da sensibilidade nas em toda a face, em menor grau do que ocorre na radiofrequência, por não de modo seletivo. A compressão do balão e atuam preferencialmente as grandes fibras mielinizadas. O alívio da dor é imediato com essa técnica e foi relatado alívio inicial da dor em mais de 90% dos casos, mas há casos de recorrência em até 30% nos primeiros anos. Rizólise trigeminal por Glicerol – essa técnica tem sido cada vez menos utilizada pois não apresenta seletividade e deixa a desejar quanto a sua reprodutibilidade. Assim, em comparação com as outras técnicas percutâneas já citadas acima (rizotomia trigeminal por radiofrequência e microcompressão por balão) apresenta tais desvantagens que a leva a maior número de complicações. Bloqueios com anestésicos locais ou fenol – Um grupo de intervenções cada vez menos utilizadas envolve o bloqueio periférico dos ramos do nervo trigêmio por não conferirem melhora duradoura da dor, mas podem ser úteis na urgência para amenizar o sofrimento até que um tratamento mais definitivo seja possível. Não são mais indicadas injeções de álcool absoluto ou glicerol no gânglio de Gasser, em nervos periféricos pois tem o efeito imprevisível ou mesmo realização de neurectomias que levam a anestesia perene. O objetivo de procedimentos de neurólise (lesão do nervo)ou neurectomia (retirada completa do nervo) é produzir uma área de anestesia na face que corresponda à distribuição do nervo que bloqueie a região gatilho. No entanto, a anestesia facial é um efeito colateral não requerido na maioria dos tratamentos atuais, é completamente indesejável. Indução de anestesia na face deve sempre ser evitada pois tais procedimentos muitas vezes levam à anestesia dolorosa (dor intensa na área de perda sensorial). Radiocirurgia estereotáctica – procedimentos são realizados por meio de sistemas de radiocirurgia, são em geral indicados no tratamento de tumores malignos em pacientes oncológicos. Este método é também utilizado no tratamento da neuralgia do trigêmio e visa a geração de uma lesão da raiz do trigêmio por aplicação de altas dosesde radiação concentrada no cérebro. A dor apenas se reduz em um período após 8 semanas, mas pode levar até 6 meses pois a formação da lesão é lenta. A exposição a altas doses de radiação pode dar origem a tumores radioinduzidos, por isso tem que se optar pelo método com cautela. Está indicado em indivíduos mais idosos os quais não têm sobrevida para eventualmente desenvolver tumores. Este método não necessita punção ou incisão e deve ser indicado em pacientes que não tem possibilidades de se realizar outros métodos. Um desafio desse procedimento é a identificação precisa das coordenadas da raiz trigeminal antes de sua entrada na ponte, onde os feixes de radiação devem ser redirecionados para evitar danos ao tronco cerebral. Seu índice de controle da dor gira em torno de 50% relatam alívio contínuo da dor em 4 a 5 anos. Dormência facial foi relatada em 16% dos pacientes, enquanto a anestesia dolorosa está virtualmente ausente. Em artigos de revisão, incluindo vários outros artigos (chamado de meta-análise) mostrou que aproximadamente 34% dos pacientes não têm alívio da dor em 1 ano e requerem outros procedimentos ou que se repita a aplicação de radiação. Neuromodulação – em geral os métodos de neuroestimulação ou neuromodulação estão indicados em pacientes com neuropatia trigeminal e não estão primariamente em pacientes com neuralgia trigeminal propriamente dita. Existem diversos protocolos de procedimentos de implantes para neuromodulação cirúrgico com colocação de eletrodos junto aos nervos acometidos pela lesão ou sob o crânio, junto ao córtex cerebral ou mesmo na profundidade do cérebro, para fornecer estimulação elétrica à parte do cérebro responsável pela própria sensibilidade da face ou mesmo no sistema inibidor de dor. Por fim, a neuralgia do trigêmeo é uma condição extremamente dolorosa mais comum com o avançar da idade, que por vezes tem-se dificuldade em diagnosticar motivando que o paciente peregrine em diversos médicos e dentistas antes de chegar ao especialista. Após o correto diagnóstico a carbamazepina e a oxcarbazepina constituem o tratamento clínico de melhor eficácia e considerado de primeira linha. Contudo, muitos pacientes apresentam efeitos colaterais, e aqueles que apresentam dor contínua concomitante têm menor probabilidade de ter uma boa resposta ao tratamento. Os testes diagnósticos, principalmente de neuroimagem, são úteis para identificar a causa e identificar pacientes com neuralgia do trigêmeo devido a doenças neurológicas importantes e pacientes nos quais pequenos ramos da artéria basilar comprimem o nervo trigêmeo junto a sua emergência no tronco cerebral. A aplicação de critérios padronizados de ressonância magnética para identificar a compressão neurovascular pode auxiliar na seleção de pacientes para descompressão microvascular que deve ser prioritariamente realizada. https://www.erichfonoff.com.br/neuralgia-do-trigemeo/ O Dr. Erich Fonoff é médico neurocirurgião, professor, pesquisador e um dos principais especialistas brasileiros em neurocirurgia funcional, com ênfase nas áreas de dor, doença de Parkinson e outros distúrbios do movimento. É professor livre-docente do departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da USP. https://www.erichfonoff.com.br/neuralgia-do-trigemeo/ https://www.erichfonoff.com.br/biografia
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