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Estudos Disciplinares XII

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1: “A memória, onde cresce a história, que por sua vez a alimenta, procura salvar o passado para servir o presente e o futuro. Devemos trabalhar de forma a que a memória coletiva sirva para a libertação e não para a servidão dos homens.” (LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1990. p. 477)
Na década de 1980, após a ditadura militar, a “redemocratização” coloca em destaque o exercício da cidadania. Com isso:
Escolha uma opção:
a. O serviço do patrimônio histórico foi relegado ao esquecimento.
b. Os órgãos de defesa do patrimônio deixaram de ter razão de ser.
c. A luta política dos movimentos sociais em prol da defesa de seus direitos incluiu a defesa do “direito à memória” e às suas representações patrimoniais.
d. Foram criados órgãos estaduais e municipais para substituir o órgão nacional.
2: Algumas críticas em relação à divisão do patrimônio em conjunto de bens tangíveis ou de bens intangíveis consideram que, em certo sentido:
Escolha uma opção:
a. Os bens móveis e os imóveis, ou seja, a maioria dos bens reconhecidos, não se encaixam nessa divisão.
b. Todo patrimônio tem algum componente imaterial, pois algo só passa a ser considerado patrimônio quando lhe são atribuídos sentidos e significados simbólicos.
c. Essa divisão está ultrapassada.
d. Os bens patrimoniais não necessitam ser classificados, devendo ser tomados em seu conjunto.
3: As políticas de preservação tradicionais dedicaram-se à salvaguarda de bens representativos da história e das memórias nacionais muitas vezes confundidos com a produção artística e cultural das elites. Sobre as políticas de preservação atuais podemos dizer que:
Escolha uma opção:
a. São excludentes e pouco comprometidas com a historicidade e materialidade dos bens culturais.
b. Pouco se alteraram em relação às políticas tradicionais.
c. Tem se dedicado à valorização de bens de pouco interesse para as origens da nação, tais como monumentos e obras de excepcionalidade artística.
d. Tem procurado incluir a produção cultural dos diferentes grupos sociais entendendo as práticas de preservação como instrumentos de construção de cidadania.
4: De acordo com a Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural, elaborada na Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1972, na França, o patrimônio cultural é composto por “monumentos, conjuntos de construções e sítios arqueológico, de fundamental importância para a memória, a identidade e a criatividade dos povos e a riqueza das culturas”.
Esse conceito se amplia em 2001 com a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural documento que:
Escolha uma opção:
a. Promove a herança cultural dos povos a elementos constitutivos do patrimônio natural.
b. Reforça a importância dos bens artísticos e culturais de qualidade excepcional.
c. Reforça a importância dos valores nacionais na construção das identidades sociais.
d. Ressalta a equivalência de todas as manifestações culturais atribuindo-lhes o mesmo grau de importância.
5: "A criação do Sphan na década de 1930, portanto, não foi um ato isolado nem deslocado, mas uma peça importante no conjunto de atos políticos implementados pelo projeto ideológico de construção simbólica da nação.” (PEREIRA, Júlia Wagner. O tombamento: de instrumento a processo na construção de uma ideia de nação”. IN CHUVA, M.; NOGUEIRA, A. G. (orgs). Patrimônio Cultural. Políticas e perspectivas de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad X: FAPERJ, 2012, p. 162).
Faziam parte da ideologia nacionalista do Estado Novo, período no qual o SPHAN foi criado:
Escolha uma opção:
a. O afastamento dos intelectuais de tradição moderna na criação do órgão de preservação para não comprometer seus objetivos.
b. Valorização da tradição em oposição ao modernismo.
c. A valorização da pluralidade e da diversidade das manifestações culturais em detrimento das tradições nacionais.
d. Cultura histórica, concepção de que o Estado constrói a Nação e valorização do patrimônio nacional como fonte do imaginário da nação.
6: “A identidade nacional é uma das formas de pertencimento que teve seu apogeu nos séculos XIX e XX, que envolve a soberania de um governo sobre um território e que pressupõe a existência de mecanismo de incorporação e a construção de um sentimento de identidade para a população – o povo”. (OLIVEIRA, Lúcia Lippi – Cultura é patrimônio. Um guia. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008, p. 9-10).
O processo de construção da identidade nacional ensejou uma série de iniciativas do Estado do século XIX em diante dentre os quais podemos citar a criação de:
Escolha uma opção:
a. Monumentos, patrimônio histórico e rede de transportes.
b. Museus, monumentos e edifícios públicos.
c. Monumentos, patrimônio histórico e turismo cultural.
d. Museus, arquivos e patrimônio histórico.
7: Nos primeiros trinta anos, a chamada “fase heroica” do Sphan, na qual o órgão esteve sob o comando de Rodrigo Melo e Franco, o conceito de bem cultural, repercutindo no patrimônio eleito para ser preservado, pautava-se em critérios:
Escolha uma opção:
a. Inovadores relativos à pós-modernidade e à crise dos paradigmas.
b. Estéticos, históricos e antinacionalistas.
c. Relacionados à diversidade cultural.
d. Estéticos, estilísticos e comprometidos com uma visão histórica elitista.
8: “Quando da criação em França da primeira Comissão dos Monumentos Históricos, em 1837, as três grandes categorias de monumentos históricos eram constituídas pelos vestígios da Antiguidade, pelos edifícios religiosos da Idade Média e por alguns castelos. No final da Segunda Guerra Mundial, o número de bens inventariados tinha sido multiplicado por dez, mas sua natureza não tinha mudado quase nada”. (CHOAY, Françoise – A alegoria do patrimônio. Lisboa, Edições 70, 2000, p. 16).
O conceito de patrimônio subjacente ao trecho acima referia-se sobretudo a:
Escolha uma opção:
a. Bens patrimoniais materiais e imateriais.
b. Bens arqueológicos, monumentos e obras de arquitetura de caráter excepcional.
c. Bens tangíveis e intangíveis.
d. Bens coletivos e exemplares de cultura popular.
9: “A cultura constitui uma dimensão fundamental do processo de desenvolvimento e contribui para fortalecer a independência, a soberania e a identidade das nações. O crescimento tem sido concebido frequentemente em termos quantitativos, sem levar em conta a sua necessária dimensão qualitativa, ou seja, a satisfação das aspirações espirituais e culturais do homem. O desenvolvimento autêntico persegue o bem-estar e a satisfação constantes de cada um e de todos.” (CURY, Isabelle. Cartas patrimoniais. Rio de Janeiro, IPHAN, 2000, 2. ed., p. 273).
O trecho foi retirado da Declaração do México resultante da Conferência Mundial sobre as políticas culturais (1985) e revela uma preocupação que atinge a área do patrimônio, qual seja:
Escolha uma opção:
a. A busca de um desenvolvimento econômico autêntico a partir da coesão social resultante das ações espirituais da humanidade.
b. A relação que estabelece entre desenvolvimento sustentável e manutenção da herança cultural como questão de sobrevivência dos grupos sociais na medida em que isso contribui para a manutenção da sua identidade e coesão.
c. A valorização do turismo cultural como fator de desenvolvimento econômico sustentável.
d. A preocupação com o bem-estar da humanidade em termos quantitativos.
10: “As lutas de representações têm tanta importância como as lutas econômicas para compreender os mecanismos pelos quais um grupo se impõe, ou tenta impor, sua concepção do mundo social, os valores que são seus, e o seu domínio! (CHARTIER, Roger – A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa: DIFEL, 1990, p. 17).
A partir da frase desse historiador, poderíamos afirmar com relação ao patrimônio histórico que:
Escolha uma opção:
a. Os grupos sociais no poder procuram garantir a preservação da sua memória na seleção daquilo que vai ser considerado patrimônio histórico.
b. As lutas econômicas não são relevantes na consideraçãodas lutas simbólicas que ocorrem na definição do patrimônio.
c. O patrimônio é definido estritamente pelas lutas de poder a partir das questões econômicas.
d. Este é formado por elementos simbólicos de forma democrática, sem disputa entre as memórias concorrentes.

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