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Teoria da Comunicação A3

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A Escola de Frankfurt foi uma escola de pensamento filosófico e sociológico, filiada ao 
Instituto de Pesquisa Social, que nasceu como um projeto de intelectuais vinculados à 
Universidade de Frankfurt. 
A Teoria Crítica foi o elo conceitual que uniu os intelectuais da Escola de Frankfurt, criando 
uma nova interpretação do marxismo, da sociologia e da política no início do século XX. 
Participaram da Escola de Frankfurt intelectuais como Theodor Adorno, Max Horkheimer, 
Herbert Marcuse, Erich Fromm, Walter Benjamin e Jürgen Habermas. 
Foi no bojo da Escola de Frankfurt que surgiu o conceito de indústria cultural, mais 
especificamente no livro Dialética do esclarecimento, escrito pelos filósofos da primeira 
geração Theodor Adorno e Max Horkheimer. Para eles, uma das maneiras de dominação 
capitalista se daria pela cultura. Adorno e Horkheimer entenderam que havia dois tipos de 
cultura autêntica: a cultura erudita e a cultura popular. 
A cultura erudita é aquela produzida por uma elite intelectual, mais refinada e menos 
intuitiva. Essa cultura teria um valor estético maior, visto que é mais elaborada. A cultura 
erudita seria o escape para que a intelectualidade se desenvolvesse plenamente, e, na visão 
dos autores, ela deveria ser ampliada. 
A cultura popular é uma forma autêntica de fazer-se arte e cultura vinculadas às culturas 
tradicionais dos povos. Ela é autêntica, mas composta por menor refinamento técnico e 
intelectual, sendo mais intuitiva. 
Por último, tem-se a cultura de massa. Diferente dos outros dois tipos, esta é inautêntica. 
Fruto de uma fusão de elementos da cultura erudita e da popular e da possibilidade de alta 
reprodutibilidade técnica, a cultura de massa seria um recurso capitalista para vender uma 
forma inferior de arte que, ao mesmo tempo, manteria a população sob controle. A indústria 
cultural se limitaria a levar o entretenimento como se fosse arte ao consumidor, que se 
sentiria satisfeito ao deparar-se com elementos aparentemente agradáveis e de fácil 
consumo. 
Em relação às formas de reprodutibilidade técnica, os teóricos citavam a gravação audiovisual 
(considerando-se, na época, a gravação de discos, de filmes, de fotografia e de radiodifusão). 
Nesse sentido, o autor da obra de arte não precisaria criar, a cada performance, uma obra, 
mas sim reproduzir em larga escala uma obra criada anteriormente. 
O filósofo Walter Benjamin declarou ser essa forma de reprodução o fim da aura que 
conferiria à obra de arte a sua autenticidade. 
 
 
 
 
 
 
https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/cultura-de-massa.htm

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