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Escola de Frankfurt, Estudos Culturais e Contemporaneidade

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Prévia do material em texto

Teoria da Comunicação 
e Semiótica
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Dr. Denis Garcia Mandarino
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Escola de Frankfurt, Estudos Culturais e Contemporaneidade
• Contextualização Histórica da Escola de Frankfurt;
• Perfil Teórico da Escola de Frankfurt;
• Estudos Culturais;
• Expoentes Contemporâneos.
 · Organizar o pensamento, de forma progressiva, a fim de que o aluno 
seja capaz de interpretar e usufruir do julgamento crítico.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Escola de Frankfurt, Estudos Culturais 
e Contemporaneidade
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Escola de Frankfurt, Estudos Culturais e Contemporaneidade
Contextualização Histórica 
da Escola de Frankfurt
Trata-se da designação histórico-institucional para a Teoria Crítica, que também 
é o nome resumido de Teoria Crítica Social. 
Na Alemanha, nos anos 1930, foi criada a República de Weimar (1918-1933), 
com a tentativa de implantar um Governo democrático num cenário internacional 
turbulento e extremamente agitado pelas consequências da I Guerra, da eclosão 
da Revolução Russa de 1917 e da implantação da ditadura bolchevique, além do 
surgimento do Nazismo. 
A Alemanha assistiu perplexa à ascensão do Nazismo e aos reflexos produzidos 
no país. Muitas famílias foram forçadas a deixar o país e outras foram expurgadas 
nos campos de concentração. A liberdade de pensamento desapareceu e cedeu vez 
a um Governo truculento, racista e intolerante.
 A Escola de Frankfurt foi fundada em 1923, na Universidade de Frankfurt, 
nesse clima de instabilidade sócio-político-econômico, sendo que a maioria dos 
fundadores descendia de famílias judias da classe média alemã. 
Entre os nomes mais conhecidos da Escola, na primeira geração, destacam-se: 
Max Horkheimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Eric Fromm, Leo Lowenthal. 
Na segunda geração da Escola, destacam-se Jürgen Habermas, Albrecht Wellmer 
e Karl-Otto Apel. Alude-se muito ao nome de Walter Benjamin sobre ser membro 
da Escola de Frankfurt; porém, há autores que discordam e dizem que ele apenas 
passou por ela. 
Suas pesquisas feitas sobre obras de Arte e Cinema, no entanto, são indispensá-
veis. O período da construção do Nazismo foi caracterizado por ser uma época de 
perseguição contra os intelectuais, judeus, ciganos e homossexuais, entre outros. 
Ocorre que grande parte dos representantes dessa Escola era de intelectuais ju-
deus de classe média, e tal fato não passou despercebido pelo governo de Hitler, que 
se sentia ameaçado pela novidade das ideias que a Escola de Frankfurt propunha. 
O governo se aproveitou da origem judia desses pensadores, fechou a Escola em 
1933 e iniciou perseguição política contra eles. 
Como consequência dessas ações, parte dos intelectuais se refugiou nos Estados 
Unidos, entre os centros acadêmicos de Nova Iorque e Los Angeles. O retorno 
desses pensadores à Alemanha só aconteceria em torno de 1950. 
A primeira geração da Escola de Frankfurt desenhou os pressupostos teóricos 
que dariam a consistência necessária à formulação da Teoria Crítica. 
8
9
Perfi l Teórico da Escola de Frankfurt
A partir das ideias marxistas, os teóricos fizeram uma revisão, introduzindo os 
elementos da Filosofia da Cultura e da Ética, da Psicologia e da Psicanálise. 
Surgia, desse novo olhar, a Teoria da Cultura para explicar as contradições do 
Capitalismo na Sociedade moderna:
A proposição crítico-conceitual da Escola de Frankfurt finca seus alicerces 
na afirmação categórica da Kultur, tomando o sentido que a língua alemã 
confere a esse termo. Isso explica por que as considerações filosóficas de 
Adorno e Horkheimer apresentam rejeição ao termo massculture (“cultura 
para massa”), substituindo para Kulturindustrie (“indústria da cultura”). 
O conceito de Kultur se associa à ideia de criação de que o espírito 
humano é capaz – caso da arte, da filosofia, da ciência e da religião. (...) 
a Kultur alemã designava a libertação moderna das potencialidades do 
espírito (em alemão, Aufklärung), isto é, um estado oposto pela barbárie. 
(POLISTCHUCK; TRINTA, 2003, p.109-0)
Baseados na interpretação da citação acima, é possível afirmar que a Teoria Crí-
tica se opôs ao Funcionalismo Sociológico e aos seus estudos, já que suas pesquisas 
viam a Sociedade como um todo, contrariando, portanto, o mecanicismo funcio-
nalista e da razão instrumental, orientada para um fim que podemos entender que 
fosse o Capitalismo.
Ao contrário dos funcionalistas, os teóricos críticos compreendiam a importân-
cia da relação entre as forças sociais, a centralidade da luta de classes e o papel do 
proletariado como sujeito da história e o devir (vir a ser) dela por meio do processo 
dialético (processo pelo qual o pensamento – que se confunde com o ser – desen-
volve-se segundo um ritmo ternário: tese, antítese, síntese). 
Para os pensadores da Escola de Frankfurt, a razão é crítica, deve se apoiar na 
História e não deve ser partidária de posições assumidas, isto é, ela não deve ser 
neutra nem à Ciência, nem à Sociedade. Ela deve ser dialética. No entendimento 
do casal Mattelart: “O marxismo emprestou ferramentas à filosofia, à cultura, à 
ética, à psicossociologia e à psicologia do profundo. O projeto é fazer junção entre 
Marx e Freud” (MATTELART; MATTELART, 2007).
Quanto ao Iluminismo, ele era criticado porque, desde a Idade Moderna, os ilu-
ministas revolucionários atribuíam a eles e aos que o rodeavam o espírito das Luzes. 
A burguesia, no seu afã de poder, fazia naquele momento parte de uma elite que 
detinha a escrita: letrados ou iluminados, e ambicionava a conquista do poder por 
meio dela – eram os “homens das letras” e do poder:
A modernidade, cujo projeto se colocou sob abrigo da razão, visa à eman-
cipação e à auto realização do ser humano, mas seu resultado histórico é, 
antes, o contrário, a racionalização da dominação social, a destruição da 
natureza e a coisificação do homem. (RÜDIGER,)
9
UNIDADE Escola de Frankfurt, Estudos Culturais e Contemporaneidade
Entre as ideias da Escola de Frankfurt, existe a discussão acerca da ideologia 
e o papel que ela exerce na Comunicação. A ideologia é entendida sob a luz dopensamento marxista, que a vê como instrumento da classe dominante. Em outras 
palavras, é aquele pensamento que leva a ideologia a prevalecer sobre uma deter-
minada classe social. (POLISTCHUCK; TRINTA, 2003, p.111)
Dessa maneira, os meios de comunicação estão a serviço dessa ideologia da 
classe dominante, que persuade as classes inferiores com o intuito de manipulá-las. 
Figura 1
Fonte: marxists.org
As histórias de Theodor Wiesengrund Adorno (Frankfurt, 1903-1969) e de 
Max Horkheimer (Stuttgart, 1895-1973) se cruzam na Escola de Frankfurt e no 
início da década de 1940, quando Max Horkheimer escreveu, junto com Adorno, 
Dialética do Esclarecimento (também conhecida como Dialética do iluminismo) 
e criaram juntos o conceito de Indústria Cultural.
Por meio da análise de produtos industriais dos bens culturais, como, filmes, pro-
gramas de rádios e revistas entre outros, eles observaram que esses produtos obede-
ciam a um planejamento administrativo igual ao de outros bens feitos em série.
O que isso quer dizer? 
Para eles, os produtos culturais seguem a mesma lógica dos bens de consumo, 
com vistas a satisfazer um número cada vez maior de consumidores.
Entendido dessa maneira, tudo se transforma em mercadoria. Em função da 
Tecnologia que se coloca a serviço da Economia, suprimindo a função crítica. 
Quem afirma isso é o casal Mattelart, que vai mais além e diz que esses produtos: 
“[...] trazem de maneira manifesta a marca da indústria cultural: serialização - pa-
dronização - divisão de trabalho” (MATTELART; MATTELART, 2000, p.78).
Para Adorno e Horkheimer, a intenção da Indústria Cultural é ofuscar a percep-
ção das pessoas por meio daquilo que consomem. A Indústria Cultural é a ideologia 
10
11
da classe dominante e, por meio dos bens culturais, manipula a massa, passando-
-lhes valores ou desejos.
Segundo Silva:
É importante frisar que a grande força da Indústria Cultural se verifica 
em proporcionar ao homem necessidades. Mas, não aquelas necessidades 
básicas para se viver dignamente (casa, comida, lazer, educação, e assim 
por diante) e, sim, as necessidades do sistema vigente (consumir inces-
santemente). Com isso, o consumidor viverá sempre insatisfeito, queren-
do, constantemente, consumir e o campo de consumo se torna cada vez 
maior. Tal dominação, como diz Max Jimeenez, comentador de Adorno, 
tem sua mola motora no desejo de posse constantemente renovado pelo 
progresso técnico e científico, e sabiamente controlado pela Indústria 
Cultural. Nesse sentido, o universo social, além de configurar-se como 
um universo de “coisas” constituiria um espaço hermeticamente fechado. 
E, assim, todas as tentativas de se livrar desse engodo estão condenadas 
ao fracasso. Mas, a visão “pessimista” da realidade é passada pela ideo-
logia dominante, e não por Adorno. Para ele, existe uma saída, e esta, 
encontra-se na própria cultura do homem: a limitação do sistema e a 
estética. (SILVA)
Visto dessa maneira, bens materiais e bens simbólicos se tornam objetos e mer-
cadorias de consumo. 
Walter Benjamin (Berlim,1892-1940), considerado um dos mais importantes 
críticos literários do século XX, cometeu suicídio na fronteira da França quando 
seria entregue para a polícia de Hitler. A Obra de Arte e sua reprodutibilidade 
técnica é uma de suas obras mais conhecidas. Nela, a análise de Benjamin recai 
nas causas e consequências da destruição da aura que todas as obras de Arte ori-
ginalmente possuem e as torna únicas na sua expressão de Arte e que devem ser 
vistas como objetos de contemplação.
No entanto, graças à Tecnologia e à possibilidade de serem reproduzidas elas 
perdem o seu valor estético como objeto único, ou seja, perdem sua aura. A aura, 
explicando de forma muito simples, pode ser compreendida como a alma do artis-
ta, que fica impressa em sua obra.
Segundo Benjamin, a perda da aura é significativa, principalmente, no Cinema, 
porque o ator não tem envolvimento com o público, como no teatro.
Existe entre o ator e o espectador o aparato tecnológico que torna essa relação 
impessoal e multiplicada para milhares de pessoas. Nesse sentido, ator e acessórios 
desempenham papéis semelhantes.
Há, porém, na crítica de Benjamin um ponto positivo e que foi elemento de crítica 
por parte de Adorno: apesar de as técnicas provocarem o desaparecimento da aura, 
elas permitem que as massas conheçam as Artes e a parte de sua herança cultural.
Herbert Marcuse (Berlim, 1898-1979) tem duas obras emblemáticas na sua tra-
jetória de pensador, nas quais critica a sociedade capitalista. Essa crítica se torna 
11
UNIDADE Escola de Frankfurt, Estudos Culturais e Contemporaneidade
emblemática na obra Eros e Civilização (1955). A sua obra O homem unidimen-
sional, de 1964, tornou-se a “Bíblia” do movimento de contracultura dos anos 1960. 
O “homem unidimensional” pode ser visto como uma análise das sociedades 
altamente industrializadas, marcadas pelo consumo desmedido e pela ausência do 
cumprimento das prerrogativas cidadãs e democráticas.
Marcuse não economiza na crítica. Para ele, tanto os países comunistas, quan-
to os capitalistas falharam no processo democrático, pela sua incompetência em 
não dar as condições ideais de igualdade, tão propaladas pelas duas correntes, a 
seus cidadãos. 
Marcuse criticava o Sistema Capitalista Industrial, que inventava falsas necessi-
dades e dirigia os cidadãos a consumo desnecessário cujo resultado era um universo 
unidimensional de ideias e comportamento que o levava à massificação acrítica.
Quando o movimento estudantil eclodiu, em 1968, na França e se espalhou 
pelo mundo, Marcuse estava vivo para assistir e sentir os efeitos de suas teorias. 
Ele foi um ícone entre os alunos de esquerda, apoiando-os nos movimentos 
contra a Guerra do Vietnã (1961-1974) e foi fã de Bob Dylan e de suas músicas 
de protesto.
Jürgen Habermas (Alemanha, 1929- ), em seu livro Mudança Estrutural da 
Esfera Pública, de 1962, elabora um constructo (construção de pensamento) 
para explicar a esfera pública e a privada e a formação de uma opinião pública, 
tendo como elemento principal o estudo do papel dos meios de comunicação. 
Teoricamente, seus estudos ganharam relevância no final da década de 1950, 
mas, também, no mesmo período, suas pesquisas foram duramente criticadas por 
outros intelectuais que não aceitaram na totalidade sua tese de esfera pública, que 
viram a fragilidade de sua tese no modelo histórico dos países europeus iluministas: 
França, Alemanha e Inglaterra do século XVII e que estabeleciam a relação entre a 
burguesia e o Estado por intermédio dos meios de comunicação de massa:
Essa relação, para Habermas (1984) só existiu devido à ascensão da classe mé-
dia que, “iluminada” pelos filósofos da época, tornou-se crítica. A mediação entre 
esta e o Estado era feita através dos jornais que ajudavam a divulgar e legitimar as 
opiniões nascidas dos fóruns. Os objetivos da classe média em ascensão eram os 
assentos de poder (CONTRERA, 2005).
Nesse constructo, a ascensão da burguesia ao poder se apóia no modelo funda-
dor da democracia greco-romano, justificando desse modo seus interesses na parti-
cipação da gestão do Estado e na formação de uma opinião pública que legitimasse 
seus interesses políticos. 
No livro a Mudança Estrutural da Esfera Pública, Habermas diz que, para 
haver a construção da opinião pública, deveria existir uma discussão gerada dentro 
de um espaço privado, que deveria ser capaz de argumentar fatos de relevância 
política e social. 
12
13
Essas discussões deveriam ser elaboradas e exaustivamente discutidas por meio 
da razão, da crítica e pela ação comunicativa. Essas discussões nos espaços públi-
cos deveriam ser consensuais ao grupo. 
A mediação dessa opinião pública entre sociedade e Estado era realizada pelos 
jornais que a divulgavam entre esses segmentos da sociedade:
No entanto, com o passar dos anos, quando os media se instituciona-
lizaram colocando-se ao lado do poder, essa relação com a sociedade 
foi alterada.Do mesmo modo que o poder do Estado se ampliou e se 
distanciou da sociedade, a compreensão do espaço público e privado do 
modelo habermasiano aos poucos foi abandonada, ressurgindo de tem-
pos em tempos para explicar a formação de novos lugares de discussão. 
(CONTRERA, 2004)
A ação comunicativa surge em 1989, pela qual Habermas propõe uma Te-
oria da Comunicação com vistas a uma Teoria Crítica da Sociedade. Dessa 
maneira, a ação comunicativa ocorre no interior da Sociedade e entre os inter-
locutores sociais. 
Nesse sentido, a ação comunicativa opera como uma Teoria do Conhecimento, 
cujo conceito do agir comunicativo está orientado para “o entendimento mútuo”. 
A ideia central é de que a Linguagem orienta a Ação Comunicativa por meio da ra-
zão crítica, superando a relação monológica para se constituir numa relação dialógica.
Habermas usa o conceito do discurso como forma de comunicação destinada
a fundamentar as pretensões de validade das afirmações e das normas nas 
quais se baseia implicitamente o agir comunicativo (interação social) – que 
é outra forma de comunicação (fala ou discurso). O sociólogo e filósofo 
defendem o aspecto intersubjetivo do discurso (relação dialogal), além do 
aspecto lógico-argumentativo (explanação e discussão para a fundamen-
tação das pretensões de validez problematizadas). (PEREIRA, 1989)
Com tanta informação sobre um mesmo autor, você deve estar se perguntando: 
qual a importância dele?
Pois bem, com a evolução da Sociedade e o surgimento de novos paradigmas 
nas Ciências Sociais e apropriados pelas Teorias de Comunicação, os estudos de 
Habermas são pontos de partida para outros teóricos. Há aqueles que reformu-
laram os conceitos sobre esfera pública e privada e outros que privilegiam a ação 
comunicativa orientada para o entendimento. 
Sobre a opinião pública, os estudos de Habermas, na pós-modernidade, são 
agora vistos a partir do entendimento e da existência de múltiplos espaços plurais e 
fragmentados que estão em conflitos permanentes, originando várias opiniões pú-
blicas, sobre temas diferentes. São olhares diferentes sobre um mesmo tema. Para 
muitos estudiosos, Habermas é o teórico da modernidade tardia, e apresentado 
como o divisor de águas, entre a Modernidade e a Pós-modernidade.
13
UNIDADE Escola de Frankfurt, Estudos Culturais e Contemporaneidade
A Teoria Crítica é atual e moderna. Ela nos convida sempre a refletir sobre o 
papel dos Meios de Comunicação, da Tecnologia e do consumo exagerado para 
não nos tornarmos “homens-máquinas”, mas sim humanos, críticos (cujas análises 
têm alicerce e profundidade) e agentes transformadores da Sociedade.
Estudos Culturais
Surgido em meados da década de 1950, tem sido tarefa hercúlea conceituar os 
Estudos Culturais. 
Por quê? 
Como diria Milton Santos, eles são como um grande chapéu no qual cabem 
várias cabeças. Isso porque essa Disciplina se ocupa do estudo da cultura, sob di-
ferentes aspectos, que envolvem várias outras Disciplinas como a Comunicação, a 
História, a Geografia, a Filosofia, a Sociologia, a Teoria Literária etc. 
Como você pode ver, ela vem sendo mudada de forma generalizada por cor-
rentes de pensamentos que se dizem pós-modernas, com os objetivos de estudar o 
processo social, o cotidiano tal como ele é e a evolução cultural.
Figura 2
Fonte: iStock/Getty Images
No entanto, ela é mais do que um modernismo acadêmico, apesar de ver os 
aspectos da cultura por prismas diferentes e de acordo com a temática e disciplina 
que aborda. Ela é, pois, interdisciplinar. E sob esse ângulo, a apropriação do con-
teúdo cultural pelas diferentes Disciplinas é muito adequada.
(Johnson (1999) levanta questões-chave para os Estudos Culturais; algumas per-
guntas de cunho metodológico: qual é o objeto característico dos Estudos Culturais 
e sobre o que eles falam? 
14
15
Segundo Johnson (1999, p. 25):
[...] os Estudos Culturais dizem respeito ao lado subjetivo das relações 
sociais. Essas definições adotam algumas das abstrações simples de Marx, 
mas também as utilizam acordo com sua ressonância contemporânea.
Nesse conceito de subjetividade, duas coisas são focalizadas: o eu individual e o 
eu coletivo, ou nós, ou quem somos culturalmente; dessa maneira, podemos enten-
der que tipo de subjetividade é produzida.
Vamos Diferenciar Estudos Culturais de Teoria da Cultura?
Os teóricos da Cultura se ocupam de vários temas que podem ser sobre estudos 
pós-coloniais, assim como podem abarcar estudos sobre as questões de gênero, 
feminismo, homossexualidade, estudos críticos sobre o marxismo social e de po-
lítica, Antropologia, cultura e culturas populares etc. Enfim, existe uma gama de 
temas que são abordados pela Teoria da Cultura, mas que também são campos dos 
Estudos Culturais.
O campo da Teoria da Cultura compreende vários estudos interdisciplinares nes-
se campo de trabalho. O aprendizado dos Estudos Culturais é realizado por meio 
das várias Disciplinas que ele estuda enquanto na Teoria da Cultura, o aprendizado 
é realizado por meio da leitura crítica de textos significativos dessa área. 
Nos Estudos Culturais, a Cultura não é uma prática, nem é meramente a des-
crição da soma dos hábitos e costumes de uma Sociedade, mas aborda todas as 
práticas sociais e é o somatório das suas inter-relações.
É consenso entre os pesquisadores que os Estudos Culturais tiveram seu nas-
cedouro na Universidade de Birmigham na Inglaterra com o Centro de Estudos 
Culturais Contemporâneos (Centre for Contemporary Cultural Studies), e que 
introduziu em seu currículo os Estudos Culturais. Esses estudos rapidamente foram 
disseminados pelo mundo. 
Schulman (1999) historiciza sobre o Center for Contemporany Cultural 
Studies da Universidade de Birmigham e relata que na Inglaterra surgiram outros 
centros interdisciplinares como: The Centre for Televison Research da Universi-
dade de Leicester, o programa da Open University sobre cultura popular, o extinto 
Glasgow Media Group da Universidade de Glasgow e o Media Studies Program 
da Politécnica de Londres Central. 
Segundo as palavras de Schulman (1999, p. 169): “Os Estudos Culturais foram 
concebidos, desde o início, como um empreendimento interdisciplinar”. Os primei-
ros estudiosos dos Estudos Culturais eram pesquisadores da Língua Inglesa, como 
Hoggart, que foi o primeiro diretor da Escola em Birmingham. 
Seus principais representantes são Raymond Williams (1921-1988), Richard Hoggart 
(1918-2014), Edward Palmer Thompson (1924-93) e Stuart Hall (1932-2014).
15
UNIDADE Escola de Frankfurt, Estudos Culturais e Contemporaneidade
Escoteguy (2004) elenca os princípios que norteiam os Estudos Culturais:
1. A identificação com a vida vivida ou a cultura vivida como um plano de estudo;
2. A importância da autonomia e complexibilidade das formas simbólicas em 
si mesmas;
3. A crença de que as classes populares possuíam suas próprias formas culturais;
4. O ensino da cultura é plural.
E como toda Teoria tem uma crítica, os Estudos Culturais não escaparam dela. 
Há os que a acusam de ser tendenciosa e levar a levantar “bandeiras”, sejam po-
líticas ou sociais, dos grupos marginalizados ou da cultura popular. Há os que dizem 
que seus argumentos são frágeis, quando se debruçam sob o olhar da resistência. 
Enfim, impossível agradar a todos. 
Os Estudos Culturais iniciaram uma prática de pesquisa que se interessou em 
compreender a existência de uma cultura superior ou de dominação sobre outra – a 
cultura popular e a importância da mídia sobre elas, levando em conta o entendi-
mento das mensagens de acordo com o repertório cultural dos locais de cultura. 
Faz parte dos Estudos Culturais pensarem que a mensagem midiática está vincu-
lada à significação, significado, sentidos e apropriação deles por meio do pertenci-
mento (a ideia de se pertencer a um local). 
Expoentes Contemporâneos
Reservamos a última parte desta Unidade para a apresentação de importantes 
teóricos da Mídia Contemporânea, tais como:
Figura 3 – Marshall McLuhan,Umberto Eco, Jesús Martín-Barbero, Néstor García Canclini e Guillermo Orozco Gómez
Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons
Quantas vezes você já ouviu dizer “aldeia global”, “era eletrônica”, “o meio é a 
mensagem”, ou ainda, “retribalização da humanidade”? 
Mas quem foi que disse? 
Estamos nos referindo a Marshall McLuhan (Canadá, 1911-1980), Filósofo 
e Educador. Tornou-se conhecido na década de 1960; é o “guru” da mídia e dos 
estudos sobre Comunicação e Educação.
16
17
Ele dizia que para uma Escola se inserir na nova ordem social mundial era necessá-
rio que ela se apropriasse dos Meios de Comunicação como mediadora da realidade. 
Almeida escreveu no artigo O “velho” profeta-aldeão McLuhan está de volta 
(2005) o que o pensador revela sobre os meios de comunicação: 
No artigo L’avenir de l’education: lagénération de 1989, McLuhan (1969) 
aponta que uma instituição escolar que se pretenda inserida na nova configu-
ração social planetária deve fazer uso apropriado dos meios de comunicação, 
em vista a transpor os muros que separam a escola de todo o debate das 
diferenças étnicas, sexuais, políticas, sociais, econômicas, ambientais, pre-
sentes no dia-a-dia dos estudantes da era eletrônica, de forma a promover um 
diálogo com a vida cotidiana. Alerta que a comunicação, e entendemos que 
educar é, antes de tudo, comunicar, atravessa os sujeitos onde eles estejam e 
que o mundo, retribalizado pelos aparatos tecnológicos de informação, nos 
mostra que “o lugar dos nossos estudos é o mundo mesmo, o planeta de 
todos. A escola-clausura está a ponto de tornar-se escola-abertura ou, melhor 
ainda, escola-planeta”. (MCLUHAN, 1969, p. 57)
Podemos, então, apropriar-nos do pensamento de McLuhan e dizer que com o 
mundo globalizado não há mais fronteiras reais, porque o mundo está “plugado” 
no aqui e no agora. 
É a aldeia global em que tudo se vê e tudo se sabe.
As cidades são uma sala de aula (...) onde os anúncios são os mestres; as salas 
de aula [tradicionais] tornaram-se obsoleta casa de reclusão, uma masmorra feudal” 
(MCLUHAN, 1971, p. 246 apud ALMEIDA, 2005) 
Os Meios de Comunicação, no entender de McLuhan, no mundo globalizado, 
podem ser entendidos como extensões do homem. 
Na Educação, McLuhan criticou a Escola que não respeita as diferenças e a 
diversidade, impondo um padrão único de ensino aprendizagem que sujeita o edu-
cando e impede que ele se torne um agente crítico. 
Para quem quiser se aprofundar no pensamento de McLuhan, a entrevista dada 
ao Programa Monday Conference, da ABC, na Austrália, em junho de 1977, é 
uma fonte qualificada.
Umberto Eco (Itália, 1932-2016), foi professor titular da Universidade de 
Bolonha, a mais antiga da Europa, fundada em 1088. É escritor, filósofo, semi-
ólogo, linguista e bibliófilo. Entre suas obras mais conhecidas estão: O nome da 
Rosa, O Pêndulo de Foucault, Baudolino, A história da feiúra.
Na década de 1960, escreveu Obra Aberta, na qual estuda as relações entre a 
poética contemporânea e seus múltipos significados e que, segundo ele, permite 
que uma obra de Arte possa ser compreendida a partir de várias interpretações. 
Na década de 1960, também estudou sobre a cultura de massa no seu livro Apo-
calíticos e integrados (1964), no qual defende uma nova orientação nos estudos 
dos fenômenos da cultura de massa, criticando a postura apocalíptica daqueles que 
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se identificam com a Escola de Frankfurt com a visão de Marshall McLuhan, que 
entende a cultura de massa como resultado da integração democrática das massas. 
Nessa obra, Eco analisa o uso e o consumo da cultura de massa pela Sociedade. 
Os Apocalípticos seriam a elite, enquanto os integrados seriam a massa, que não 
questiona o consumo ou aqueles que a induzem ao consumo. A partir da década de 
1970, Eco se dedica à Semiótica. 
Jesús Martín-Barbero (Espanha, 1937- ) recusou as análises dos Meios de Co-
municação tradicionais porque, para ele, os meios não criticam, mas silenciam os 
conflitos, as contradições e as transformações por que passa a Sociedade. 
O pesquisador em questão criticou a Escola de Frankfurt, porque não aceita a 
ideia de que o receptor seja passivo e que não conhece sua realidade (a ideia do 
homem unidimensional de Marcuse, lembra-se?).
Ainda segundo os mesmos autores, o pesquisador recusou as ideias marxistas 
também porque a lógica de existência de um emissor-dominante e um receptor-
-dominado não se sustenta, porque haverá sempre uma intenção em quem envia a 
mensagem e em quem a recebe.
Para Martín-Barbero, haverá no espaço mediado ou midiatizado uma represen-
tação simbólica por parte do receptor, que fará com que a intenção da mensagem 
emitida pelo emissor possa ser entendida de forma diferente de quem a emitiu, já 
que ele vive suas experiências em outro lugar – é a experiência do cotidiano. 
Agora veja como podemos entender o que pesquisador pensa sobre mediar 
e mediação. 
Segundo o dicionário do Aurélio:
1. mediar significa aceitar a existência de um espaço intermediário;
2. mediação ato ou efeito de mediar.
Simples assim? 
Nem tanto! 
Isso se você pensar com a cabeça do comunicador que entende a mediação 
como estratégia comunicacional e por ela é que o receptor entende, conhece seu 
lugar de cultura e outros lugares porque ele está mediado pelos Meios de Comuni-
cação e aí ele pode dar sentido e significado às coisas que recebe midiaticamente.
Ficou mais claro para você?
Ótimo, então, para Martín-Barbero, haverá três tipos de mediação: 
• Estrutural: distinções sociais, diferenças no repertório cultural que podem ser 
as vivências, as experiências pessoais etc.; 
• Institucional: que é obtida por meio da Escola, da Igreja etc.; 
• Conjuntural: é o momento em que o receptor faz valer sua vivência.
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Diante dessa exposição, fica claro que cabe ao receptor dar sentido à recep-
ção recebida.
Néstor García Canclini (Argentina, 1939- ) fundamenta seu trabalho influen-
ciado por Pierre Bourdieu e Antonio Gramsci. Suas obras mais conhecidas são: 
Consumidores e Cidadãos (1995), La globlización imaginada (1999) e Dife-
rentes, desiguales y desconectados (2004).
Gelatti, em sua resenha sobre Comunicação e Recepção: um panorama dos 
estudos culturais e midiáticos de Ana Carolina Escosteguy e Nilda Jacks, Comuni-
cação e Recepção, situa da seguinte maneira o pensamento de García Canclini:
(...) conceitua o consumo não como uma prática individual, irracional e 
movido por desejos e gostos, mas como uma ação cultural em que o 
valor simbólico se sobrepõe aos demais. A produção cultural, analisada 
nas suas mais diversas expressões, como o cinema e as feiras populares, 
articula culto popular e massivo. Já o consumo, por sua vez, combina as 
lógicas do mercado e as do público. 
Guillermo Orozco Gómez (México, 1954 - ) usou o conceito de recepção, prin-
cipalmente, na Educação e ampliou o pensamento de Jesus-Barbero. 
O pensamento de Orozco está em Teoria das mediações e estudos culturais: 
convergências e perspectivas, de Liráucio Girardi Júnior, publicado na revista da 
Cásper Líbero:
Para Orozco (2005), a televisão é um meio técnico de produção e trans-
missão de informação, mas, ao mesmo tempo, transformou-se em “uma 
instituição social produtora de significados”.
 (...) A recepção depende de um tipo de mediação baseada em scripts que 
se ajustam a uma situação dada. A presença dos scripts na socialização 
da criança lembra muito a função dos “jogos de linguagem”, identificada 
por Wittgenstein (1989), e dos frames, destacados por Goffman (1986). 
(...) os scripts prescrevem para o atuante formas “adequadas”, cultural-
mente aceitas para a interação dele com os outros (...) Um script pode ser 
aprendido por meio da observação de atuações específicas dos outros, ou 
de atuações próprias.(...) os guias podem se reproduzir a partir da mera 
observação, permitem ao atuante saber o que fazer em situações sociais 
novas. (OROZCO, 2005, p. 32)
Os gênerostelevisivos ganham enorme relevância na produção de um tipo muito particular 
de competência midiática, pois são eles que produzem a mediação entre o sistema produ-
tivo da mídia e a lógica dos usos produzida pelos espectadores (p.125) 
Disponível em: https://goo.gl/9RCPFV
Ex
pl
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No Brasil, a pesquisa dos Estudos Culturais tem como representantes Nilda Jacks, 
Ana Carolina Escoteguy, Fausto Neto e Renato Ortiz, entre os mais conhecidos.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
A revolução na comunicação
MCLUHAN, Herbert Marshall. A revolução na comunicação. 2.ed. Rio de Janeiro: 
Zahar, 1971;
A identidade cultural na pós-modernidade
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 3.ed. RJ: DP&A, 1999;
Teorias da comunicação 
WOLF, M. Teorias da comunicação. 8.ed. Lisboa: Presença, 2003.
 Vídeos
A Escola de Frankfurt e a Teoria Crítica: Uma Reflexão Viva
https://youtu.be/0XfrUPWet68
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Referências
COHN, G. Comunicação e Indústria Cultural. 2.ed. São Paulo: Companhia 
Editora Nacional, 1975.
HOHLFELDT, A. Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. 4.ed. 
Rio de Janeiro: Vozes, 2005.
MATTELART, A.; MATTELART, M. História das Teorias da Comunicação. 
7.ed. São Paulo: Loyola, 2004.
MATTELART, A. Neveu. E. Introdução aos Estudos Culturais. São Paulo: Pará-
bola, 2004.
MCLUHAN, Herbert Marshall. A revolução na comunicação. 2.ed. Rio de Ja-
neiro: Zahar, 1971;
PEREIRA, Rosane da Conceição. Jürgen Habermas – Consciência moral e agir 
comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
POLISTCHUCK, I.; TRINTA, A. R. Teorias da comunicação. Rio de Janeiro: 
Campus, 2003.
RÜDIGER, Francisco. A Escola de Frankfurt: Jürgen Habermas. 
SANTOS, E. As Teorias da Comunicação. São Paulo: Paulinas, 2003
SILVA, Daniel da. Adorno e a Indústria Cultural. 
SILVA, Tomáz Tadeu da Silva (org. e trad.). O que é afinal Estudos Culturais? 
Belo Horizonte: Autentica,1999.
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Outros materiais