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Procedimentos de Sondagem Gastrointestinal

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Trato Gastrointestinal 
 
Sondagem Retal 
É a passagem de uma sonda no canal retal, com o 
 de aliviar distensão; introduzir medicamentos; 
realizar limpeza do intestino para exames. É 
em casos de constipação intestinal; pré-operatório; 
tratamento e radiografias do trato intestinal e eliminações 
de gases. 
Enema 
Introdução de uma solução no reto e cólon sigmoide, 
promovendo a limpeza do intestino através da 
manipulação do peristaltismo. 
 adolescente (500 a 750 mL) e 
adulto (750 a 1000 mL). 
 
 
 
 
Procedimento 
 
 
 
 
 
Maria Clara Maciel 
Mobilidade: 
Ingestão; Mastigação; Deglutição; Peristaltismo. 
Funções do Sistema Digestório: 
Digestão; Absorção; Armazenamento; Eliminação. 
Camadas do Trato Gastrointestinal: 
Mucosa; Submucosa; Muscular; Serosa. 
Materiais: 
 plástico e forro; lubrificante 
(vaselina/xilocaína); sonda retal; tubo extensor; irrigador; 
luva de procedimento; gases; solução prescrita aquecida.; 
papel higiênico e comadre forrada. 
Preparar e orientar o paciente e levar o material pro quarto, 
promovendo a privacidade com biombos; Lavar as mãos e 
calçar as luvas; Adaptar a sonda ao tubo extensor e colocar 
a solução no irrigador; Colocar irrigador no suporte a uma 
altura de no máximo 60 cm do colchão. Retirar ao do tubo 
e colocar paciente em posição Sims; Lubrificar cerca de 10 
cm da sonda e introduzir; Introduzir lentamente a solução e 
pinçar o tubo ao final; Retirar a sonda e encaminhar o 
paciente para o banheiro ou colocar comadre. 
 água e glicerina; 
 100 a 150 mL.; 
 absorvidos; 
 
 minilax; fleet Enemas e outros. 
Anotação: procedimento, a quantidade e o tipo de líquido administrado; reações do paciente e o que foi expelido 
com suas características: quantidade, cor, consistência, odor e presença de elementos anormais. 
Sondagem Gastrointestinal 
É a inserção de uma sonda no estomago, duodeno ou 
intestino, podendo ser de borracha, poliuretano e silicone. 
São inseridas pela boca, nariz ou pela parede abdominal. 
 proporcionar nutrição (gavagem); 
administrar medicação oral que não possa ser deglutida; 
obter amostra de secreções para testes diagnósticos; 
tratar uma obstrução; remover substancias venenosas 
(lavagem); remover gás e secreções do estomago ou 
intestino (descompressão); controlar o sangramento 
gástrico (compressão ou tamponamento). 
Para descompressão em 
casos de distensão do 
estômago; aspiração e 
irrigação (lavagem): 
 
 
 – sonda 
gástrica simples. 
 
Para administração de 
alimentos e 
medicamentos: 
Para controle de 
sangramento de varizes 
esofágicas: 
 
Sonda de Levin: possui luz única, de plástico ou 
borracha, com aberturas localizadas próximas à ponta 
variando de 107 à 127 cm de comprimento e numeração 
de 14 à 22 F (calibre: Frenchr). Na criança, deve-se 
considerar o seu peso. 
Sonda Nutriflex: possui aproximadamente 76 cm 
de comprimento e uma ponta pesada de mercúrio para 
facilitar a inserção. 
Sonda Dobhoff: utilizada com frequencia para 
alimentação enteral. É radiopaca, muito flexível e possui 
um peso na sua extremidade (tungstênio) que ajuda na 
progressão. O comprimento varia de 160 a 175 cm de 
comprimento e numeração de 8 a 12. 
Sonda Sengstaken-Blakemore: possui triplo 
lúmen, com dois balões, sendo uma luz para insuflar o 
balão gástrico e outra para o balão esofágico e a terceira 
luz para remoção de secreções. Comprimento em torno 
de 90 cm. 
 
Sondagem Nasogástrica (SNG) 
Introdução de uma sonda através do nariz até o 
estômago. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Materiais: 
 sonda gástrica n° X; 1 seringa de 20 
mL; lubrificante (Xylocaina Gel); tiras de esparadrapo 
ou micropore; 1 pacote de gazes; 1 cuba rim; papel 
toalha ou toalha de rosto; 1 copo com água; luvas; 
lixo; estetoscópio; 1 coletor sistema aberto (caso 
seja para drenagem). 
Procedimento: 
Verificar, certificar da passagem da sonda 
(indicação/tipo/n°); preparar material; lavar as mãos; 
orientar o paciente; cercar o leito com biombos; 
posicionar o paciente em Fowler com a cabeça 
voltada para o lado; colocar a toalha no peito; limpar 
as narinas ou pedir pro paciente assoar o nariz e 
verificar a menos obstruída; calçar luva; abrir a 
sonda e retirar com gaze; medir o comprimento 
(nariz, orelha, apêndice xifoide) e marcar; passar 
lubrificante em cerca de 10 cm da extremidade; 
introduzir; fixar; testar para ver se a sonda está no 
estomago; organizar material e anotar. 
Anotação: procedimento, nome e n° da sonda, 
narina (D ou E), retorno e suas características 
(quantidade, cor, consistência, odor e presença de 
elementos anormais), reações do paciente, se a 
sonda foi deixada aberta em drenagem, fechada ou 
o que está sendo administrado. Confirmação do 
posicionamento. 
Teste de Adição: colocar o diafragma do esteto na 
altura do estomago do paciente e injetar rapidamente 
cerca de 10 ml de ar pela sonsa. Deverá ser ouvido ruído 
característica de borbulhar. 
Aspiração do Conteúdo: aspirar com uma seringa 
o conteúdo gástrico observando a coloração e 
composição do mesmo. E após fazer o teste de PH com 
tira reagente. (< 5 quando a ponta da sonda estiver no 
estômago ou > 7 quando localizada no intestino). 
Verificação de Sinais: observar sinais como tosse, 
cianose e dispneia que indicam que a sonda não está no 
estômago. 
Sondagem Orogástrica 
Introdução de uma sonda através da boca até o 
estômago. 
Sondagem Nasoenteral ou 
Nasoentérica 
Introdução de uma sonda através da boca até o trato 
intestinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidados a Serem Prestados ao 
Paciente com Sondagem 
Gastrointestinal 
• Manter o paciente em semi-fowler, sempre que 
possível para evitar refluxo gástrico. 
• Trocar a fixação da sonda sempre que 
necessário. Ao fixar levar em consideração os 
cm a mais deixado durante a introdução. 
• Manter as narinas limpas e lubrificadas e 
inspecioná-las periodicamente. 
• Fazer higiene oral cuidadosa e frequente. 
• Manter a permeabilidade da sonda: aspirar e/ou 
fazer manobras de ordenha, administrar água. 
• Evitar dobraduras da sonda. 
• Hidratar com 200mL de água antes e após 
administração de dieta ou conforme prescrição 
da nutricionista. 
 
Possíveis Complicações Relacionadas a 
Sondagem Gastrointestinal 
• 
Turgor e elasticidade diminuídas; pele e mucosa 
oral secas; redução do volume urinário; letargia; 
diminuição da temperatura corporal; 
 
• 
Tosse durante a administração de alimentos ou 
medicamentos; dificuldade em limpar as vias 
aéreas; taquipneia; febre. 
 
Remoção da Sonda NSG ou Sonda 
NSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimento: 
 
medir o comprimento da sonda sendo da ponta do 
nariz, até o lóbulo da orelha, atá o apêndice xifóide + 
25 cm. Colocar a ponta de tungstênio no copo de 
água por 1 minuto para ativar. Após inserir a sonda, 
fixar... encaminhar o paciente para o RX para 
confirmar o posicionamento da sonda. Retirar o fio 
guia após, e guardar na mesa de cabeceira. A 
migração da sonda do estomago para o duodeno 
demora aproximadamente de 4 a 24h, está será por 
gravidade e peristaltismo). 
Procedimento: 
Levar os materiais para o quarto (luvas, lixo, toalha 
de rosto, papel toalha). Confirmar a prescrição. 
Biombos. Explicar o procedimento. Calçar as luvas. 
Colocar a toalha no tórax. Fechar a sonda. Retirar 
fixação. Tracioná-la em dois ou três tempos. 
Desprezar a sonda. Realizar a higienização das narinas. 
Preparar material para higiene oral. Realizar anotação. 
Gavagem 
Gavagem é a alimentação por sonda, realizada para 
atender as necessidades nutricionais, quando a ingesta 
oral é inadequada ou impossível, desde que o TGI 
funcione normalmente. 
É em pós operatório; problemas 
gastrointestinais (colite ulcerativa); terapia para câncer 
(irradiação); paciente debilitado/inconsciente 
(impossibilidade de deglutir); paciente que recusa 
alimentação. 
 menor risco e custo em relação a nutrição 
parenteral;A presença de alimentos na luz intestinal 
influencia a integridade morfológica e funcional da mucosa 
intestinal normal e a adaptação do intestino delgado após 
cirurgia. 
Horário da Alimentação: 
Introdução de um grande 
volume de líquido nutrivo 
durante um período 
reduzido de tempo. Ex. 
250 a 400 mL em 
poucos min. 
Oferecida por 
gotejamento devido à 
gravidade, a partir de um 
recipiente suspenso. Ex 
30 a 60 min de 4 a 6/dia. 
Aquela dada 
continuamente, durante 8 
a 12h, seguida por uma 
pausa de 16 a 12h. 
Introdução de um 
pequeno volume de 
líquido nutritivo sem 
interrupção. Ex 1,5 
mL/min – uso de bomba 
de infusão. 
 
 
Resíduo Gástrico: é o volume de líquido que 
permanece no estomago após ser permitido um 
tempo compensador para seu esvaziamento. 
 
 de determinar se o gotejamento ou o volume 
alimentar ultrapassa ou não a capacidade fisiológica do 
paciente. 
 
O resíduo 
 de alimento por sonda da hora 
anterior. 
Ex: líquido nutritivo infundido anteriormente = 
Resíduo gástrico = . Líquido Nut. Presc. = 
Líquido Nut. Infundido = 
 
o Se o resíduo for menor que a metade da última dieta 
infundida, despreza-o e administra a dieta. 
 
o Se o resíduo for igual ou maior que a metade da 
última dieta, retorna-o e administra a dieta para 
completar o volume. 
 
o Se o resíduo for igual ou maior que o total da última 
dieta infundida, despreza-o e não administra a dieta. 
Dependendo do volume, deixe a sonda aberta. 
 Obstrução da Sonda; Aspiração pulmonar; 
deslocamento ou remoção acidental da sonda; Diarreia; 
Distensão abdominal; Náuseas e vômitos; Constipação 
Intestinal. 
 
 
 
 
Lavagem Gástrica 
 
É um procedimento com o de irrigar e aspirar 
o conteúdo gástrico. Tem a de preparação 
para cirurgia gástrica; exames auxiliares diagnósticos; 
tratamento de intoxicação por via digestiva e 
vasoconstrição de hemorragia gástrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Materiais: 
 solução prescrita (SF 0,9%, SF gelada, 
carvão ativado; Equipo de macrogotas; seringa de 20 
mL; frasco coletor; luvas de procedimento; papel 
toalha. 
Procedimento: 
Orientar o paciente; 
Preparar a solução; 
Calçar luvas; 
Abrir a sonda e deixar drenar o líquido do estômago; 
Introduzir parte da solução com a seringa; 
Infundir o restante da solução; 
Deixar drenar e fazer as anotações de enfermagem.

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