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gasometria bioquímica clínica II

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Nome: Emilly Dayane Soares da Cruz. Curso: 6° período de Biomedicina 
 PESQUISA GASOMETRIA ARTERIAL E VENOSA- BIOQUIMICA CLÍNICA II 
O que é gasometria?
Gasometria venosa é um exame solicitado em situações bem específicas para avaliar a condição cardiorrespiratória de um paciente. Através desse tipo de exame, é possível medir níveis de gases envolvidos no processo respiratório e também o equilíbrio do pH no organismo, ambos muito importantes para uma boa saúde. 
Gasometria arterial, é um exame invasivo, onde coleta-se sangue oriundo de uma artéria, que tem por objetivo revelar valores de potencial de Hidrogênio (pH) sanguíneo, da pressão parcial de gás carbônico (PaCO2 ou pCO2) e oxigênio (PaO2), íon Bicarbonato (HCO3) e saturação da oxi-hemoglobina, avaliando principalmente o equilíbrio ácido-básico orgânico. Essa medida fornece informações sobre a adequação da ventilação alveolar e oxigenação do indivíduo, sendo portanto uma importante ferramenta de diagnóstico e indispensável nas urgências clínicas.
Nesta mesma amostra podem ser dosados, ainda, alguns eletrólitos como o sódio, potássio, cálcio iônico e cloreto, a depender do aparelho (gasômetro) utilizado. 
Quando são solicitados?
A gasometria é solicitada pelo médico para: 
• Verificar a função pulmonar, principalmente em crises de asma ou bronquite e em caso de insuficiência respiratória. 
• Ajuda avaliar o pH e acidez do sangue, o que é útil para auxiliar o diagnóstico de insuficiência renal e fibrose cística, por exemplo; 
• Avaliar o funcionamento do metabolismo, o que é importante na identificação de doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC) ou diabetes tipo II, por exemplo; 
• Funcionamento dos pulmões após procedimento cirúrgico ou transplante.  
Além disso, a gasometria também é solicitada em caso de overdose por drogas. A realização deste exame não é comum, não sendo realizado em clínicas ou em consultas de rotina, sendo apenas solicitado pelo médico em casos mais graves. 
Qual a função de cada gasometria?
A gasometria arterial determina os valores exatos da quantidade de oxigênio e se os rins e pulmões estão funcionando corretamente, o que ajuda no diagnóstico de doenças pulmonares, renais e infecções. 
A gasometria venosa, por outro lado, é realizada como segunda opção quando a coleta na artéria é não possível, sendo feita a coleta na veia, e tem como principal objetivo auxiliar o diagnóstico de doenças arteriais periféricas ou problemas de coagulação do sangue. 
Quais parâmetros são dosados e o que eles indicam quando alterado?
Os parâmetros mais comumente avaliados, e seus valores de referência, na gasometria arterial são:
• pH 7,35 a 7,45 
• pO2 (pressão parcial de oxigênio) 80 a 100 mmHg 
• pCO2 (pressão parcial de gás carbônico) 35 a 45 mmHg 
• HCO3 (necessário para o equilíbrio ácido-básico sanguíneo) 22 a 26 mEq/L 
• SaO2 Saturação de oxigênio (arterial) maior que 95% 
A gasometria consiste na leitura do pH e das pressões parciais de O2 e CO2 em uma amostra de sangue. A leitura é obtida pela comparação desses parâmetros na amostra com os padrões internos do gasômetro. Essa amostra pode ser de sangue arterial ou venoso, porém é importante saber qual a natureza da amostra para uma interpretação correta dos resultados. 
• Olhar o pH se ele estiver acima da faixa tem alcalose, se estiver abaixo da faixa tem acidose. 
• Se devido ao aumento de pCO2 será uma acidose respiratória (pacientes que por algum motivo ventilem mal - como portadores de bronquite crônica- acabam retendo mais CO2 e o sangue tende a ficar mais ácido. O rim então é acionado a reter bicarbonato para compensar o aumento de CO2) 
• Se devido a uma queda do Bicarbonato será uma acidose metabólica. Uma das causas de acidose metabólica é doença renal crônica, na qual q função renal de secretar prótons de H está comprometida. Com isso, há um acúmulo de prótons de H que consomem o bicarbonato sanguíneo. 
• Se tiver um aumento do bicarbonato será uma alcalose metabólica. 
• Se tiver uma diminuição do pCO2 temos uma alcalose respiratória. 
• Se o pH estiver normal avaliar se não esta ocorrendo uma compensação: entre 7,35 e 7,40 - podem indicar normalidade ou acidose compensada. Se estivesse na metade superior - 7,40 a 7,45 - seria normalidade ou alcalose compensada. 
• Se for uma acidose metabólica COMPENSADA, teremos a queda do bicarbonato contudo a frequência do paciente aumenta para compensar e desta forma o pCO2 também estará diminuído na compensação. 
• Se for uma acidose respiratória COMPENSADA, teremos pCO2 aumentado contudo o bicarbonato também aumentará para haver a compensação. 
• No caso de uma acidose mista: Como a função respiratória e renal atuam compensando alterações uma da outra, nesse quadro não há compensação pois ambas estão comprometidas; 
• Se for uma alcalose metabólica COMPENSADA, teremos além do aumento do bicarbonato um aumento do pCO2 para compensar. 
• Se for alcalose respiratória COMPENSADA teremos uma diminuição do pCO2 e para haver a compensação o bicarbonato também estará diminuído.

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