Puberdade e Sistema Reprodutivo

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PUBERDADE 
EIXO REPRODUTIVO – CENTRO TÔNICO E PRÉ OVULATÓRIO 
PADRÃO DE SECREÇÃO DE HORMÔNIOS PRÉ E PÓS PUBERDADE 
 
Identificação e anamnese: do indivíduo e do rebanho. 
Exame Clínico Geral: condição corporal (ECC 1-5), 
dentição (idade, prognatismo, lábio leporino), locomotor, 
defeitos genéticos e adquiridos, glândula mamária. 
Exame Clínico Específico do Sistema Genital: contenção, 
exame externo, exame interno 
Diagnóstico, Prognóstico e Conduta 
Indicações: está prenhe? Está cíclica? Tem problemas 
reprodutivos? A involução do trato é normal no pós 
parto? Pode desenvolver problemas no pós parto? 
 
 
 
Puberdade é definida como o momento em que a fêmea passa a ter competência reprodutiva. Trata-se de um estímulo dos 
neurônios pré-sinápticos sobre os neurônios produtores de GnRH. 
Idade ao primeiro cio/estro: normalmente sem ovulação (comportamental). 
Idade a primeira ovulação: ovulação silenciosa (sem manifestação de cio). 
Idade em que a fêmea manifesta cio com ovulação, formando um CL funcional: suporta a prenhez sem efeitos deletérios. 
 
Em função da produção de E2 e feminização do hipotálamo, nas fêmeas há formação de centro tônico e centro pré-ovulatório. 
 
Fecundação e reconhecimento embrio-materno → feedback negativo exercido pela alta concentração de P4 → diestro e produção 
de GnRH apenas no centro tônico, com pulsatilidade baixa. 
 
Luteólise → queda na concentração de P4 → produção de E2 pelos folículos → feedback positivo no hipotálamo → aumento na 
pulsatilidade de GnRH. 
 
 
Pré Puberdade: baixo número de folículos → produção 
baixa de E2 → feedback negativo no hipotálamo → 
secreção de GnRH em grande amplitude, porém baixa 
frequência, não sendo suficiente para estimular a hipófise. 
Cabe ressaltar que na aproximação da puberdade, 
o feedback negativo fica menor, aumentando a 
pulsatilidade (frequência) do GnRH, promovendo 
um aumento no crescimento folicular. 
 
Puberdade: alto número de folículos → alta produção de 
E2 → feedback positivo no hipotálamo → aumento na 
pulsatilidade e descarga pré-ovulatória de GnRH → 
estimulo da hipófise e descarga de LH. 
 
 
 
Idade (a depender da espécie), genótipo (animais mais precoces dentro de uma mesma espécie), condição corporal (capacidade 
de comportar uma gestação e lactação), mecanismos endócrinos, mecanismos metabólicos (leptina, glicose, insulina, grelina, 
neuropeptídeo Y), exposição ao macho (efeito macho – suínos, ovinos), tamanho do grupo, fotoperíodo (melatonina).
FATORES DETERMINANTES 
DEFINIÇÕES 
EXAME GINECOLÓGICO - COMPONENTES