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Ovogênese, Foliculogênese, Esteroidogênese, Luteólise, Ovulação e Luteogênese

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FOLICULOGÊNESE 
DINÂMICA FOLICULAR 
ESTEROIDOGÊNESE 
LUTEÓLISE 
 
A fêmea nasce com um pool de folículos no ovário, com um número limitado a ser utilizado ao longo da vida reprodutiva. 
 
Funções do ovário: produzir ovócitos e hormônios (E2 – folículos e P4 – CL). 
 
Na ovulação, o ovócito da maioria das espécies está em metáfase II, com exceção da cadela e raposa, onde o ovócito está em 
metáfase I e sofre maturação no oviduto. 
 
Mecanismo de formação e maturação 
 
Célula 2n se torna célula 4n e produz o fator inibidor da maturação ovocitária → após a puberdade, a onda de LH faz com que a 
célula 4n se torne 2n, bloqueando o fator inibidor da maturação ovocitária → meiose faz formação de corpúsculo polar → no 
momento da fertilização, ocorre uma nova meiose, formando uma célula n e criando o segundo corpúsculo polar. 
 
Durante o ciclo estral, a fêmea tem várias ondas foliculares. Porém, nem todos ovulam, pois entram em atresia devido a alta 
concentração de P4 no momento. 
 
Ovulação no dia 0→ 15 dias após, se não houve fecundação, o útero produz PGF2-a → luteólise, queda de progesterona → nova 
ovulação no dia 21. 
Fases da dinâmica folicular 
Fase de recrutamento: ↑FSH, ↓LH, ↓E2. Emerge um novo pool de folículos. 
Fase de seleção: ↓FSH, ↑E2, ↑inibina. Folículo dominante/selecionado segue o mecanismo, outros entram em atresia. 
Fase de dominância: ↑LH, ↑E2. Folículo dominante/selecionado ovula. 
 
Células da teca: receptores de LH. Colesterol → pregnenolona → progesterona → testosterona → células da granulosa. 
 
Células da granulosa: receptores de FSH. Testosterona → estradiol → circulação sanguínea. 
 
 
A P4 disponível nos primeiros 15 dias pós ovulação 
bloqueia a produção de receptores de ocitocina no útero. 
Porém, a partir do 15° dia, esta capacidade torna-se 
diminuída, fazendo com que genes endometriais 
responsáveis pela produção de receptores de ocitocina 
sejam expressos. Com isso, a produção de ocitocina no 
hipotálamo e no CL é promovida, com armazenamento na 
hipófise posterior. A partir disto, a ocitocina se liga nos 
receptores do endométrio, provocando a produção de 
PGF2-a. Através de um mecanismo de contracorrente, 
essa PGF2-a passa para a artéria ovariana e ao chegar no 
ovário promove a luteólise, o que consequentemente faz 
a queda da P4, possibilitando uma nova ovulação. 
 
Sensibilidade do CL: vacas e ovelhas (responsividade após 5-6 dias), porcas (responsividade após 11-12 dias), éguas (CL mais 
sensível, responsividade baixa antes de 5-6 dias e alta após 5-6 dias). 
OVOGÊNESE 
MECANISMO DE OVULAÇÃO ESPONTÂNEA 
MECANISMO DE OVULAÇÃO INDUZIDA 
LUTEOGÊNESE 
 
Número de folículos ovulatórios 
Monovulatórias: vacas e éguas /// Intermediárias: ovelha (1-3) /// Multiovulatórias: porcas, cadelas e gatas 
 
Tipo de ovulação 
Espontânea: vacas, ovelhas, éguas, porcas, cadelas /// Induzida: gata, coelha, rata 
 
Local de ovulação 
Fossa ovulatória: éguas /// Superfície do ovário: demais espécies 
 
Estímulo de liberação de E2 pelos folículos antrais → liberação de GnRH: 
 
 
Folículos Ovulatórios x Folículos Anovulatórios (Cistos) 
 
Folículos que não tem uma irrigação sanguínea adequada não sofre ovulação, consequentemente se transformando em cistos. 
 
Estímulo na cérvix → estimulo medular na região do hipotálamo → liberação de GnRH → liberação de LH 
 
A luteogênese é proporcionada através da ação do LH. A partir 
do momento em que as células da teca e granulosa se tornam 
luteais, se inicia a produção de P4. 
 
- P4 faz feedback NEGATIVO no hipotálamo (impedindo 
pulsos de GnRH) e na parte muscular do útero, relaxando-o. 
 
- P4 faz feedback POSITIVO nas células alveolares da glândula 
mamária e nas glândulas do endométrio (para nutrição do 
embrião). 
OVULAÇÃO

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