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Fisio. Musculoesquelética Amputações · DEFINIÇÕES - É uma perda de um segmento corporal devido a um trauma ou doenças vasculares. - Cada vez mais cresce a procura por cirurgias seguras e que tenham como resultado cotos funcionais. - No Brasil, as amputações tem uma incidência de 13,9 por 100.000 habitantes - Estima-se que 85% das amputações são de membros inferiores; - Em 2011 94% das amputações realizadas no SUS foi de membro inferior - Um estudo utilizando dados do SISUS, evidenciou que entre os anos de 2008 e 2015 o Brasil apresentou um quantitativo de 361.585 casos. · INDICAÇÕES - A doença vascular periférica é a principal causa para amputação; - Em segundo lugar temos os traumas; - A decisão referente a amputação ou não depende fatores como idade, tamanho do tumor etc. OBS: - A amputação transfemural (no meio do fêmur) é uma das mais encontradas; - Outra amputação mais encontrada é transtibial (no meio da tíbia) · PROCESSO CIRÚRGICO - O tipo específico de cirurgia vai ser escolhida pelo cirurgião (dependendo do estado do membro.) - Deve ser removida a parte que tem que ser eliminada e realizada de forma a permitir a cicatrização e um coto funcional; · CICATRIZAÇÃO - A meta do cirurgião é amputar apenas a quantidade de tecido necessário para garantir uma cicatrização bem sucedida. - Existem alguns tipos de curativos pós operatório que devem ser utilizados no membro amputado para controle do edema. - Existem os curativos rígidos, semirrígidos e macio. CURATIVO MACIO P/ DIMUNUIR EDEMA MAIS UTILIZADO E MENOS CUSTO CURATIVO RIGIDO FAZ A COMPRESSÃO MENOS UTILIZADO NO BRASIL E POSSUI ALTO CUSTO · FISIOTERAPIA PRÉ AMPUTAÇÃO ↪ OBJETIVOS - Informar sobre a cirurgia e recursos protéticos - Manter ou aumentar a ADM - Evitar úlceras - Fortalecer MMSS, tronco, MMII - Treinar transferências, equilíbrio e marcha -> FISIOTERAPIA PÓS AMPUTAÇÃO - Controlar o edema: exercícios, posicionamentos e enfaixamento - Evitar contraturas: Mobilização no leito - Fortalecer musculatura: exercícios isométricos e isotônicos · FISIOTERAPIA PRÉ PROTETIZAÇÃO - Prepara o coto para protetização; - Cuidar da postura - Fortalecimento muscular - Melhor sensação do membro fantasma - Estimular · MEMBRO FANTASMA - Sentir que o membro foi amputado; - Realizar dessensibilização do coto; - Utilizar de objetos diferentes texturas; - Exercícios de descarga de peso; - Pode surgir no pós cirúrgico imediato ↪ TREINO DE MARCHA E DEAMBULAÇÃO - Treinar o paciente com muletas e posteriormente com prótese; - Treinar de subir escadas, rampas, devolvendo assim a funcionalidade diárias e independência do individuo OBS: - Nem todos os pacientes amputados são candidatos para usar uma prótese. - Não há um regra geral que possa ser aplicada com segurança a todos os pacientes de colocar um prótese. ↪ PRÓTESE TRANSTIBIAL - A maioria das pessoas com amputação transtibial pode usar com sucesso uma prótese - Pessoas que não deambulavam antes da amputação devido a infecção, diabetes e úlceras provavelmente recuperarão força e coordenação, retornando a deambulação com a prótese. ↪ PRÓTESE TRANSFEMORAL - As demandas fisiológicas de caminhar com uma prótese transfemoral são consideradas maiores do que a transtíbial - Contraturas graves em flexão de quadril, obesidade, fraqueza, pouco equilíbrio e coordenação podem impedir o sucesso da deambulação . · CONTRA INDICAÇÕES P/ O USO DE PRÓTESE - Contraturas - Espiculas ósseas - Cicatrização problemática - Flacidez - Atrofia muscular · CUIDADOS COM A PRÓTESE Verificar sempre se está umedecida, deixar sempre limpa e seca; Observar se a prótese está folgada ou apertada; Evitar impactos que danifiquem a prótese; Remover areias, pedrinhas e qualquer artefato que esteja dentro da prótese; Sapatos da prótese gastos devem ser substituídos; Limpar a prótese com pano úmido, sabão e guarda- lá em local seguro (não pendurar).
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