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AMPUTAÇÕES DE MMII

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AMPUTAÇÕES DE MMII 
Na tempos de guerra a amputação de MMII era feita com guilhotina, óleos quentes, ferros, 
utilizava-se bebida alcoólica como anestésico. Ao longo dos anos as pesquisas foram se 
desenvolvendo e medicamentos e novas técnicas cirúrgicas, além de cuidados de 
biossegurança foram se consolidando. Hoje as maior causa de amputações de MMII são 
doenças arteriais (aterosclerose/ neuropatia diabética), venosas e linfáticas. A população 
diabética possui 40x mais chances de sofrer amputações, e indivíduos com faixa etária 
mais avançada. A segunda causa mais comum em amputações são as causas traumáticas 
que ocorrem geralmente em homens jovens, em caso de acidentes automobilísticos ou de 
trabalho. Além disso temos as causas tumorais, mais comuns em crianças e adolescentes 
e as anomalias congênitas. As amputações serão indicadas em situações que afetam a 
funcionalidade do membro e que melhoria com a retirada do mesmo, infecções 
incontroláveis e como indicação absoluta temos a perda irreparável de aporte sanguíneo 
para o membro. A amputação é feita para proporcionar melhores condições de saúde e 
boa funcionalidade. Além disso, a amputação também ocorre caso o membro residual 
tenha capacidade de assumir funções de sustentação de peso e mobilidade, para boa 
adaptação da prótese, além disso a permeabilidade vascular e integridade tecidual são 
bem inspecionadas. As extremidades osseas devem ser desperiostizadas para que não 
ocorra o surgimento de espiculas ósseas. Nas amputações abaixo do joelho tenta 
preservar ao máximo o joelho, mesmo que a tíbia fique curte, e em crianças a prioridade 
é a desarticulação para manter a epífise de crescimento, e por último fíbulas com menos 
de 4 cm devem ser retirada para encaixe melhor da prótese. No tecido nervoso, atentar-se 
por neuromas (fenômeno natural de reparação), pois na fase de reparo o crescimento é 
desorganizado e quanto mais distal, maior a sensibilidade. A neurectomia é feita através 
da tração do nervo e secção do mesmo para que fique bem fundo e evite neuromas 
terminais. Os músculos são estruturas importantes para proteção e adaptação da prótese. 
A miodese é a reinserção do músculo e tendão em suas extremidades, permitindo que ele 
contraia, enquanto que a mioplastia é a fixação das extremidades do músculos 
antagônicos para proteger a extremidade. As amputações abertas são para prevenir ou 
eliminar alguma infecção e as fechadas a pele é suturada na extremidade do coto. O coto 
ideal é suturado plano a plano com cicatriz terminal e a pele para o coto deve ser móvel 
e com sensibilidade normal. As complicações da amputação são os hematomas, infecções 
e necrose. 
Níveis de amputações 
Desarticulação interfalangeana: entre as falanges, isoladas ou em conjunto; 
Indicações: processos vasculares e traumáticos; 
Implicações funcionais: Não há 
Amputações de halux tentam manter a base da falange proximal para inserção de extensor 
e flexor curto do halux. 
Amputação metatarsofalangiana: Desarticulação entre as falanges e metatarsos; 
Indicações: Processos vasculares, neuropáticos e traumáticos; 
Implicações funcionais: Amputação isolada dos artelhos não em implicações; 
Amputação isolada de 2 e 3 artelhos leva a deformidade do halux; 
Amputação de halux compromete fase de impulso de marcha; 
Tendões dos flexores e extensores são reinseridos nos metatarsos e a sutura é dorsal. 
Pode ocorrer sobrecarga na cabeça dos metatarsos levando a ulceras plantares. 
Amputação transmetatarsiana: Secção óssea ao nível dos metatarsos; 
Indicações: Processos vasculares, neuropáticos e traumáticos; 
Implicações funcionais: Fase de desprendimento do pé na marcha; 
Amputação de Lisfranc: Desarticulação dos metatarsos com os ossos cuboide e 
cuneiforme; 
Indicações: Processos vasculares e traumáticos; 
Pode ser preservado a base do 4 e 5 metatarso para manter a inserção do músculo fibular 
curto; 
Implicações: Desequilíbrio entre flexores plantares e dorsiflexores; 
Deformidades em flexão plantar (fibular curto no cuboide e tibial anterior no tálus); 
Limitação da descarga de peso distal total dificultando a protetização; 
Amputação de Chopart: Amputação do antepé e médio pé, sendo conhecida como 
amputação de retropé (desarticulação entre navicular e cuboide com o tálus e calcâneo, 
respectivamente) 
Indicações: Processos vasculares, neuropáticos. Traumáticos, patologias infecciosas e 
tumores; 
Dificuldade de adaptação de pé protético; 
Implicações funcionais: Há perda das inserções de tibial anterior; 
Musculatura dorsiflexora tende a ter um braço de alavanca curto; 
Deformidade de flexão plantar. 
Amputação de Syme: Desarticulação tibiotársica e uma secção óssea abaixo dos 
maléolos, conservando a sindesmose tibiofibular; 
Indicações: Processos vasculares, neuropáticos, traumáticos, anomalias congênitas; 
Implicações funcionais: Coto longo que permite descarga distal; 
Reab precoce e protetização com boa resposta funcional; 
Marcha é possível sem prótese; 
Amputação de Pirogoff: Desarticulação tibiotársica 
Indicações: Processos vasculares, neuropáticos, traumáticos e congênitos; 
Espaço menor entre o coto e o solo. 
Amputação transtibial: Entre a desarticulação entre a tibiotarsica e a de joelho; 
Podendo ser em terço distal, médio e proximal; 
Minimiza as alterações do centro de massa durante a deambulação e transferências; 
Maior equilíbrio, propriocepção e eficiência na locomoção, facilitando a protetização e 
menor gasto energético na marcha; 
Distal: coto longe, braço de alavanca grande levando ao bom controle da prótese; 
Desvantagem: Não tem bom suprimento sanguíneo, pobre cobertura de músculos; 
Medial: é o ideal, coto com bom braço de alavanca e bom coxim terminal. 
Proximal: nível mais próximo com preservação do tendão do quadríceps; 
Desvantagem: deformidade em flexão de joelho está quase sempre presente. 
Desarticulação de joelho: Nível ruim pela dificuldade e estética de protetização; 
Indicações: traumas, anomalias congênitas e tumores distais; 
Implicações funcionais: Indicada descarga distal para maior propriocepção; 
Apresenta boa alavanca com bom controle sobre a prótese, sem desequilíbrios 
musculares, menor gasto energético comparado a transfemoral; 
Amputação transfemoral: Entre articulação do joelho e a de quadril; 
Descarga distal é contraindicada 
Reinserção dos adutores para equilíbrio muscular 
Indicações: Processos vasculares, neuropáticos, traumáticos, anomalias congênitas, 
processos infecciosos e neoplásicos; 
Implicações funcionais: Tendência a deformidades em flexão e abdução; 
Grande gasto energético; 
Desarticulação de quadril: Retirada de todo MMII; 
Descarga de peso na tuberosidade isquiática; 
Indicações: Traumatismos complexos e processos tumorais; 
Implicações funcionais: Contraindicada em idosos pelo alto gasto energético; 
Para jovens não é funcional; 
Desarticulação sacroilíaca: Remoção da metade da pele e de todo MMII homolateral; 
Indicações: Neoplasias ósseas e metástase; 
Grande comprometimento funcional; 
O nível de amputação é um dos parâmetros mais fortes para obtenção de sucesso com a 
prótese; 
Nem sempre o melhor coto é o mais longo 
Amputação transtibiais x transfemoral: maiorgasto energético para deambulação e 
alterações de equilíbrio e propriocepção; 
 
AVALIAÇÃO DO PACIENTE AMPUTADO 
Se possível acompanhar o paciente desde o período pré operatório. É feita a anamnese 
tradicional, mas atentar-se para histórias pregressas, patologias associadas, estado 
psiquiátrico e de motivação do paciente, quais são os objetos e metas do paciente. 
Enquanto que o exame físico deve ser realizado da cabeça aos pés, atentando sempre ao 
membro amputado e ao membro contralateral, com teste de força, sensibilidade, espessura 
da pele, temperatura, hidratação, presença de feridas, coloração, cicatriz, pulsos, presença 
de infecções, secreções e etc. Além disso é necessário se atentara presença de edema no 
membro amputado, coxim terminal (revestimento muscular), presença de espículas 
ósseas. Verificar a presença de dor e sensação fantasma. 
PROTETIZAÇÃO IMEDIATA 
É feita no próprio centro cirúrgico por médicos ou técnicos ortopédicos. Troca do curativo 
rígido após 3 a 7 dias, no 1 e 2 dia de prótese, a descarga de peso é mínima e com uso de 
dispositivo de mobilidade, deve ser feito o aumento progressivo da descarga de peso. 
Vantagens: controle de edema, proteção da cicatriz cirúrgica, controle da dor pós 
operatória, modelação e maturação do coto, descarga de peso e deambulação precoce, 
melhora equilíbrio, independência, maior aceitação da amputação; 
Desvantagem: Não permite a inspeção da cicatriz cirúrgica; 
Contra indicações: Neuropatia periférica, DVP, infecções, alterações cognitivas; 
REABILITAÇÃO DO PACIENTE AMPUTADO 
A reab pode ocorrer nas fases de pré e pós amputação e pré e pós protetização. 
Objetivos: Prevenir contraturas e deformidades, diminuir e eliminar estados dolorosos, 
modelar e maturar o coto, potencializar os grupos musculares debilitados, recuperar a 
função muscular prévia, equilíbrio muscular, para melhorar o alinhamento da prótese e 
realizar treinamento e corrigir possíveis defeitos de marcha. 
Reabilitação Pré-Amputação: 
Objetivo: Preparar o paciente para a amputação; 
Aliviar o quadro de ansiedade e depressão do paciente; 
Informar a família e o paciente sobre o programa de reabilitação, opções protéticas, e 
como pode melhorar a qualidade de vida. 
Verificar se o paciente é capaz de deambular antes da amputação, pois é um forte preditor 
para a funcionalidade com a prótese; 
Orientações: cuidado com o coto , controle de edema, mobilidade no leito, 
posicionamento; 
Exercícios respiratórios: higiene brônquica para condicionar o paciente a atividades 
futuras; 
Fortalecimento: MMSS e tronco, MI contralateral; 
Treinamento das AVD’S: encorajar o paciente a realizar atividades simples, treinar 
transferências, exercícios posturais e marcha com dispositivos; 
Reabilitação Pós-Operatório: 
Critérios para protetização: Condição de saúde, estado cognitivo e funcional pré-
amputação, impacto do nível de amputação sobre o controle da prótese e gasto energético 
para a marcha, contribuição da prótese para as AVD’S e recursos disponíveis. 
Fase aguda- Objetivos: assegurar cicatrização (estado nutricional do paciente, 
comprometimento da circulação, infecção e edema), controle de dor (leva a desconforto 
e fadiga, influenciando diretamente na execução de atividades pelo paciente), edema 
(impossibilita confecção de encaixe protético, deve ser recomendado curativo rígido, o 
enfaixamento compressivo e a elevação do membro), maturação do coto, prevenção de 
deformidades (algumas posições são contraindicadas pois favorecem o encurtamento de 
alguns músculos que pode levar as deformidades, sempre manter o coto em posição “de 
repouso” 
Reabilitação Pré-Protetização: 
Objetivos: Preparar o coto para protetização, desenvolver habilidades de deambulação 
sem prótese; 
Cinesioterapia- Tronco: manter postura e equilíbrio melhor; 
MMSS: Fortalecimento para transferências e utilização de dispositivos de marcha, ADM 
e dar ênfase em extensores de cotovelo; 
Membro contralateral: Manter ADM e força, exercícios em pé; 
MI amputado: exercícios de alongamento e fortalecimento global; 
Amputação transtibial: extensores e flexores de joelho 
Amputação transfemoral: extensores de quadril 
Atentar-se a encurtamento de ilipsoaspois pode causar alterações posturais, instabilidade 
de marcha e diminuição do comprimento do passo contralateral; 
Fortalecimento de adutores de quadril para evitar o padrão abdutor; 
Treinos de equilíbrio e marcha; 
Terapia manual para cicatrizes e turbilhão; 
Dor fantasma: Enfaixamento compressivo, eletroterapia, testar sensibilidade e 
cinesioterapia; 
REABILITAÇÃO DO PACIENTE PÓS-PROTETIZAÇÃO 
Objetivos: independência e reintegração social do paciente; 
Etapas do programa de treinamento: Avaliação protética, colocação e retirada da prótese, 
transferências, equilíbrio, treino de marcha, marchas em escadas, rampas e terrenos 
acidentados; 
Avaliação da prótese: Verificar o conforto do paciente, pois ajustes são essenciais para o 
sucesso da protetização, demonstrar ao paciente os locais de descarga de peso e verificar 
o alinhamento da prótese; 
Colocação e retirada da prótese: O coto deve ter contato total com o encaixe para evitar 
feridas e ulceras, não deve existir movimento entre o coto e a prótese, observar alterações 
hipoestésicas, volumétricas e circulatórias; 
Amputação inter e metatarsofalageana: Próteses moldadas em palmilhas; 
Amputação transmetatarsianas e Lisfranc: Prótese tipo sapatilha; 
Amputações Chopart: meia sobre o coto, encaixe rígido e fixação por velcros; 
Amputação Syme e Pirogoff: Meia sobre o coto, encaixe interno em polifórmio, meia de 
algodão e encaixe rígido; 
Amputação transtibial: colocar meia sobre o coto, encaixe flexível e outra meia; 
Ou fixação por silicone no lugar do encaixe flexível e dispensa a meia sobre o coto; 
Desarticulação de joelho: colocar meio sobre o coto, encaixe interno polifórmio dentro 
do encaixe rígido; 
Amputação transfemoral: contato direto entre o coto e o encaixe; utiliza válvula de 
sucção; 
Transferências com a Prótese – sentar e levantar: Maior dificuldade em amputações acima 
do joelho, usar o membro não amputado para levantar; 
Levantar: pés paralelos, tronco fletido, estender progressivamente o joelho e o tronco.; 
Sentar: transferir o peso para o membro não amputado, fletir joelho e quadril lentamente, 
joelhos com travas, destravá-los de pé; 
Teste de equilíbrio e transferência de peso: barras paralelas, espelhos, balanças e steps; 
Percepção da mudança de pressão no coto/encaixe; 
Treino de marcha – Fases Isoladas: exercícios nas barras paralelas; 
Subir e descer escadas e rampas: Com passos alternados não é possível para todos os 
níveis de amputação; 
Subir degraus: Realizar descarga de peso sobre a prótese, inicar subida com membro não 
amputado; 
Descer degraus: Iniciar descida com a prótese, levar a prótese ao degrau inferior, após 
apoio de prótese, realizar descarga de peso na prótese e projetar o membro não amputado 
no mesmo degrau; 
Se aplica para as rampas também; 
ÓRTESE PARA MMSS 
Órteses são instrumentos ou dispositivos externos que aplicados ao corpo produzem uma 
força com objetivo de oferecer apoio, de alinhar, corrigir ou prevenir deformidades, 
sustentar ou estabilizar o segmento ao qual é aplicado, para melhorar a função. 
Terminologia Americam Academy Ortopedic (AAOS) 
FO-Finger(dedo) –Orthose (órtese) 
HO –Hand(mão) –Orthose (órtese) 
WHO –Wrist (punho) -Hand(mão) –Orthose(órtese) 
WO –Wrist (punho) –Orthose(órtese) 
EO –Elbow(cotovelo) –Orthose(órtese) 
EWHO -Elbow(cotovelo) -Wrist (punho) -Hand(mão) –Orthose(órtese) 
SO –Shoulder(ombro) –Orthose(órtese) 
WHO: órtese de punho e mão é indicado para neuropatias periféricas e centrais, tem 
grande variabilidade (WO, WHO, EO e SO); 
Órteses para MMSS: apoio ou substituição, aumenta força residual, substituem 
movimento articular e promovem estabilização devido a ausência de funções para 
pacientes com paralisias; 
Protetoras: protegem a articulação contra deformidades, diminuição da dor, para 
pacientes com paralisia ou queimaduras; 
Corretivas: aumenta a ADM na presença de contraturas articulares ou cutâneas; 
Órteses mão (HO) e órteses punho-mão (WHO) 
Órteses de oponência (WO): preensão palmar e oponência para pacientes com neuropatia 
do nervo mediano; 
Órteses de oponência (WHO): mantem punho estável para pacientes com neuropatia de 
n. radial, LER; 
Órtese para preensão(WHO): pacientes com tetraplegia 
Órtese para controle de flexão e de extensão (WHO) 
Órteses estabilizadoras de punho-mão (WHO): tala de repouso para pacientes com AVC, 
síndrome do túnel do carpo,tendinite e queimaduras; 
Estabilizadores de dedos (FO): polegar (queimaduras) e dedos (deformidade em 
botoeira); 
Órteses flexoras e extensoras estabilizadoras de dedos (FO) 
Órtese para antebraço e cotovelo (EO): Manguitos para reduzir o estresse sobre 
extensores de antebraço, para epicondilite lateral; 
Órteses extensoras de cotovelo (EO): tensão ajustável, aumenta ADM, para contratura de 
flexores de cotovelo; 
Estabilizadores de cotovelo: para manter o cotovelo em flexão parcial e o antebraço em 
posição neutra, para paralisia dos flexores e extensores de cotovelo; 
Tipóia (SO): suporte de antebraço, punho, mãos, para edema, subluxação e paralisia 
flácida; 
Órtese abdutora para ombro (SO): corrigir contratura axilar pelo posicionamento no grau 
máximo de abdução; 
Órteses estabilizadoras para ombro (SO): pacientes que tem controle de mão e cotovelo 
mas perderam controle de ombro, “ALIMENTADOR” por facilitar os movimentos para 
pessoa se alimentar; 
Órtese de sarmiento (SO); 
ÓRTESE PARA TRONCO E PESCOÇO 
Terminologia Americam Academy Ortopedic (AAOS) 
SIO-SacroIliac(sacroiliaca) –Orthose (órtese) 
LSO –LumboSacal(lombosacra) –Orthose (órtese) 
TLSO –ThoracoLumboSacal(toracolombosacra) –Orthose(órtese) 
CTLSO –CervicoThoracoLumboSacal(cervicotoracolombosacra) –Orthose(órtese) 
CO –Cervical(cervical) –Orthose(órtese) 
CTO –CervicoThoracic(cervicotoracico) –Orthose(órtese) 
Indicações: Reduzir dor, auxiliar na estabilização e manter posicionamento, aplicar forças 
corretivas, diminuir pressão exercida sobre a coluna, restrição de movimentos pós 
traumatismo ou procedimentos cirúrgicos; 
Uso por períodos controlados leva a atrofia e fraqueza muscular, efeito psicossociais, 
compressão de nervos, restrições ósseas e aumento do gasto energético; 
Órteses cervicais (CO/OC): colares, dispositivos com hastes de sustentação, órteses para 
imobilização; 
Colar de espuma: cervicalgias benignas agudas, traumas leves, não restringe movimento 
cervical; 
Colar de Thomas ou Schanz: colar cervical semirrígido com apoio mentoniano de 
espuma, imobilização de emergência, tem grande efeito restritivo; 
Colar de Philadelphia: limita 30% da flexo-extensão, 57% da rotação, 33% da inclinação 
lateral (polietileno para situações de emergência); outros colares semelhantes são: colar 
de Miami Jackson, colar de Nec loc, colar de Aspen; 
Órteses com Hastes cervicais: Mai restritivas que os colares, controle de flexão e 
extensão, onde a porção superior está em contato com o queixo e o occipital e inferior em 
contato com o tórax; 1 e 2 hastes limita flex/ext e 3 e 4 hastes limita rot/flex lat; 
Indicado para fraturas e luxações cervicais; 
Órteses para imobilização máxima: Colares cervicais com halo craniano, para fraturas 
cervicais e pós operatório com ou sem lesão medular. Possui modelo invasivo e não 
invasivo; 
Minerva (Thermoplastic Minerva Body Jacket): Limita 75% da flex-extensão restringe 
rotação de forma eficaz, circunda tórax, cervical, queixo e testa; 
Indicado para instabilidade cervical; 
Órteses para tronco: coletes ou cintas; 
Órteses sacroilíacas (SIO): Borda superior abaixo do nível da crista ilíaca, com base ao 
nível dos ligamentos inguinais; 
Indicado para reduzir diástase SI, diminuir separação da sínfise púbica(gravidez), uso 
profilático em trabalhadores que levantam muito peso; 
Órteses Lombossacrais (LSO): parte anterior do processo xifoide a sínfise púbica, e parte 
posterior do ângulo inferior da escapula até parte superior da nádega; 
Colete de Putti: utilizado em hérnia de disco, dores congênitas, limita parcialmente 
movimento; 
Indicada para espasmo muscular; 
Órtese Lombossacras (LSO): controle de flex/ext, coletes rígidos e semirrígidos; alguns 
exemplos são colete de Knight, colete de Willians, colete plástico semi-rígido; 
Órtese Toracolombossacra (TLSO): apresenta secção posterior passando pelas axilas para 
parte da frene do tórax; 
Colete de Taylor produz limitação contra flexão e hiperextensão do tronco; 
Colete Knight-Taylor produz limitação contra flexão, extensão e flexão lateral; 
Colete de Jwett limita flex/exte é indicado para pós cirúrgicos e fraturas toracolombar; 
Também é usado para escoliose; 
Órteses para escoliose e cifose: 
Milwaukee: tratamento de escoliose e cifose; 
Boston: escoliose lombar; 
Charleston: hipercorreção para uso quando paciente está em repouso. 
TIPOS DE PRÓTESE E COMPONENTES PROTÉTICOS PARA MMII 
São utensílios empregados para substituir alguma região perdida ou mal formada d nosso 
organismo. Dois grupos: exoesquelética ou convencionais e endoesquelética ou 
modulares; 
Próteses exoesqueléticas ou convencionais: Possuem estruturas rígidas externas, 
responsáveis tanto para sustentação do peso como pelo aspecto cosméticos componentes 
são colados de acordo com o alinhamento, próteses com resistência muita alta e que 
possuem peso reduzido, podem ser usados para todos os tipos de amputações; 
Vantagens: Resistência e durabilidade, pouca manutenção; 
Desvantagens: estética, poucas opções de componentes e dificuldade de realinhar; 
Próteses endoesqueléticas ou modulares: Conexão entre encaixe e pé feita por tubos e 
componentes modulares, fixação feita por parafusos após alinhamento; 
Vantagens: superiores em termos funcionais e estéticos, é possível efetuar ajustes e 
mudanças de alinhamento; 
A escolha do tipo de prótese depende do nível de amputação, comprimento, força, 
mobilidade e consistência do coto, condições físicas do paciente, atividade profissional e 
ambiente; 
Encaixe: Importância fundamental para a qualidade final de uma prótese 
independentemente se é convencional ou modular, elo de ligação entre o coto e a prótese, 
responsável pelos locais de descarga de peso, fixa a prótese e o coto e transmite forças e 
controla movimentos; 
PTB- PATELLAR TENDON BEARING: Encaixe interno flexível, descarga de peso no 
tendão patelar; 
Desvantagens: suspensão atrofia quadríceps e pode inibir circulação local; 
PTS- PROTHESE TIBIALE SUPRACONDYLINNE: Encaixe interno flexível, descarga 
de peso no tendão patelar e tecidos moles; 
Desvantagem: posição sentada; 
KBM-KONDYLEN BETTUNG MUNSTER: : Encaixe interno flexível, descarga de 
peso no tendão patelar e tecidos moles; 
Liners de silicone iceross: Barreira entre o encaixe e a pele que protege o coto, pode ser 
utilizado para suspensão da prótese de maneira efetiva, é comercializado os sistemas a 
vácuo e liners de silicone; 
Iceross – Icelan Rollo n Silicone Socket: aumenta fixação da prótese, tendão patelar e 
tecidos moles; 
Desarticulação de joelho: interno flexível e externo rígido, descarga de peso distal; 
Encaixe quadrilátero para amputações transfemorais: indicado para todos os tipos de 
amputações; 
CAT-CAM: contenção isquiática, menor gasto energético; 
Sistema de encaixe siocx tf: Encaixe interno de silicone e externo de carbono, permite 
melhor conforto e adesão ao coto; 
Bomba a vácuo Harmony: sistema que bombeia para fora todo ar entre o liner e o encaixe; 
Encaixe para desarticulação do quadril: cesto pélvico, suspensão acima da crista ilíaca; 
Encaixe para desarticulação sacroiliaca: cesto pélvico abrangente, envolvendo região 
tóraco lombar e a descarga de peso é distal sobre o isquio contralateral, reduz peso; 
PÉS PROTÉTICOS: são componentes de grande importância, fundamentais para o bom 
alinhamento da prótese e responsáveis pela boa qualidade da marcha, os pés modernos 
possuem boa dinâmica, bom desprendimento energético e excelente flexibilidade quando 
submetidos ao peso corporal; 
Pés não-articulados: indicado para todas amputações; 
SACH (Solid Ankle Cushion Heel): mais prescrito, simples, baixo custo e durabilidade; 
Dinâmico: ante pé flexível, bom amortecimento do calcanhar, comportamento dinâmico; 
Dinâmico plus: mola interna em s integrada em espuma, elasticidade graduada, acumulo 
e devolução de energia; 
Pés articulados: Articulaçãomonocentrica- flx e dorsiflex, maior segurança na marcha; 
Pés multiaxilares: permite movimento em U, reúne vantagens do pé articulado e 
dinâmico; 
Pés de resposta dinâmica: Fibra de carbono, deformação elástica para absorver a energia 
e dar impulso; 
Joelhos: fundamental para a estabilidade da prótese, modelos convencionais e modulares, 
depende do nível de mobilidade do paciente; 
Joelho monocentrico: realiza apenas movimento de dobradiça, trava opcional para cotos 
curtos e déficit muscular, freio auto-bloqueante para pacientes inseguros e com déficit 
muscular; 
Joelhos policentricos: movimento de rotação e translação, marcha mais natural e 
harmônica; 
Joelho pneumático: pacientes ativos que apresentam variações de velocidade de marcha 
elevados; 
Joelhos hidráulicos: sistema hidráulico que contem óleo; 
Joelhos computadorizados: joelho hidráulico controlado por microprocessador;

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