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DERMATO - MICOSES SUPERFICIAIS E CUTANEAS

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Bruna Mendonça Dermatologia – 8º Período – UNL 
 1 
MICOSES SUPERFICIAIS E CUTÂNEAS 
 
DEFINIÇÃO 
• MICOSES SUPERFICIAIS ® fungos atingem 
a camada mais superficial da pele; 
- Doenças que não provocam resposta 
inflamatória no hospedeiro; 
- Fungos não possuem poder queratolítico; 
- Matem relação saprofítica com o 
hospedeiro; 
- Ceratofitoses; 
• MICOSES CUTÂNEAS ® Podem provocar 
mudanças patológicas no hospedeiro; 
- Nas dermatofitoses, os fungos são 
queratinofílicos (consomem queratina) e 
invadem a camada córnea, os pelos e as 
unhas, degradando-os e liberando 
antígenos que desencadeiam uma 
resposta inflamatória superficial; 
- Dermatofitoses e ceratofitoses: 
acometem apenas a pele queratinizada; 
- Candidose: afeta pele e mucosas; 
 
CERATOFITOSES 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
• Malassezia furfur – levedura lipofílica 
(nutrição a partir de ácidos graxos) 
• Fungo dimórfico 
- 37 °C ® leveduriforme 9forma 
saprofítica) 
- 25 – 28 °C ® está na forma micelar 
(forma infectante) – Pseudo hifas e 
esporos 
• Fungo Oportunista ® Fatores endógenos 
e exógenos (predisposição constitucional, 
genética, má-nutrição, imunodepressão, 
umidade, alta temperatura, oclusão da 
pele por cosméticos e roupas) 
• Está presenta na flora normal da pele 
• Menos comum em crianças e idosos; 
• Micose muito comum, predominante em 
áreas de clima quente e úmido; 
• Mais comum após a puberdade, quando as 
glândulas já estão mais desenvolvidas; 
• Provoca manchas brancas na pele; 
• Predomina em áreas do corpo ricas em 
glândulas sebáceas (couro cabeludo, face, 
tronco); 
• SINAIS E SINTOMAS: 
- Quase sempre assintomática e 
evidenciada por exposição solar 
- Múltiplas máculas ou manchas, 
confluentes, de cor variável (“versicolor”) 
- Podem ser lesões hipocrômicas 
(pacientes com a pele mais pigmentada), 
eritematosas ou hipercrômicas 
acastanhadas (pacientes brancos); 
- Sinal de ZIleri ® Descamação fina ao 
esticar a pele; 
- Sinal da Unha ® Descamação fina ao 
raspar a pele com a unha; 
- Locais mais acometidos ® couro 
cabeludo, face, pescoço, tronco superior, 
porção proximal dos mmss; 
- Hipocromia ® decorrente da produção 
de ácido dicarboxílicos (inibe a tirosinase e 
não produz melanina), além de ser uma 
barreira contra radiação solar; 
 
Figura 1 Pitiríase Versicolor 
• Diagnóstico 
- Clínico (sinal de Zileri) 
- Exame de luz de Wood (fluorescência 
rosácea- dourada carcterísitica) 
- Confirmação: exame micológico do 
raspado da lesão (KHO); técnica de Porto 
(colocar um durex na lesão, remove-lo e 
colar na lâmina), não se costuma pedir 
cultura; 
Bruna Mendonça Dermatologia – 8º Período – UNL 
 2 
• Diagnóstico diferencial ® Eczemátide, 
Hipocromia residual, Nevo acrômio, MHI; 
• Tratamento 
- Tratamento tópico: doença limitada – 4 
semanas. 
 * Solução: Miconazol, Cetoconazol, 
Clotrimazol, Ciclopirox; 
* Shampoo de sulfeto de selênio 2,5%, 
Cetonozal, Ciclopirox. 
* Solução de terbinafina 1% 
- Quando lesão é muito extensa ou 
recidivante, faz-se antifúngicos sistêmicos 
cetoconazol (tem hepatotoxicidad, mas 
ainda se usa), itraconazol e fluconazol; 
* Fluconazol 150 mg por semana, de 3 a 4 
semanas; 
* Itraconazol – 1 comprimido por dia, por 
10 dias ou 2 por dia, por 5 dias. 
TINEA NIGRA 
• Etiologia: 
- Hortea werneckii (fungo filamentoso) 
- Expophiala werneckii, Clasdosporium 
werneckii, Phaeoannellomyces werneckii; 
- Comum na região amazônica, 
principalmente em crianças e mulheres e 
pessoas que trabalham com terra; 
• Características: 
- Fungo filamentoso: solo com alto teor de 
salinidade; 
- Não transmissível de pessoa para pessoa; 
• Quadro clínico: 
- Acomete usualmente o extrato córneo 
palmar e superfície ventral dos dedos 
- Lesões assintomáticas 
- Mácula hipercrômica palmar; 
- Não coça; 
 
Figura 2 Tínea nigra em palma da mão 
• Diagnóstico diferencial: melanoma 
(diferença: macha uniforme, melanoma 
geralmente em alterações de 
pigmentação) , nevo juncional e púrpura 
do atleta; 
• Diagnóstico laboratorial: Exame 
micológico direto das esmas – hifas 
escuras septadas e células leveduriformes 
brotantes; 
• Tratamento: Ceratolíticos (Ácido salicílico 
creme 0,1%) e antifúngicos tópicos; 
PIEDRA PRETA 
• Etiologia: 
- Piedraia hortai (fungo filamentoso) 
• Doença atinge principalmente o couro 
cabeludo e, menos comumente, barba, 
bigode e púbis; 
• CLÍNICA: 
- Nódulo preto, endurecido, aderido ao 
pelo; pode fraturar o cabelo. 
• Tratamento: cortar o cabelo, terbinafina 
oral, shampoo antifúngico; 
 
PIEDRA BRANCA 
• Etiologia: Trichosporum sp (levedura) – 
também é agente causador da 
onicomicose 
• Clínica: Nódulos branco-amarelados, 
amolecidos, pouco aderidos ao pelo. 
- Localizados geralmente na axila, barba, 
púbis; 
- Não tão comum na região amazônica; 
- Podem surgir pequenas lesões cutâneas 
(pápulas, nódulos). 
• Diagnóstico diferencial: pedículose 
(lêndias) e tricomiose axilar; 
 
• Tratamento: corte do cabelo + imidazólico tópico ou sistêmico (evita recidivas) 
Bruna Mendonça Dermatologia – 8º Período – UNL 
 3 
 
• Quadro comparativo: 
 
 Piedra Branca Piedra Negra 
Nódulo Branco (vermelho, verde ou marrom 
claro) 
Marrom a preto 
Consistência Macia Endurecida 
Aderência à 
haste 
Frouxa Firme 
Localização Barba, axilas e região púbica Couro cabeludo e barba 
Epidemiologia Menos frequente na nossa região Mais frequente na nossa 
região 
Causador Trichosporon spp Piedraia hortai 
DERMATOFITOSES (TÍNEAS) 
CARACTERÍSTICAS 
• Infecções causadas por fungos 
queratinofílicos que parasitam a pele e 
unhas; 
• Etiologia: Dermatófitos 
- Gêneros: Microsporum, Tricophyton, 
Epidermophuton. 
- Hábitat natural: zoofiílico, antropofílico e 
geofílico. 
Princiapis genêros são o micrósporo 
(zoofilico), tricofilo (antropofilico) e 
epidermofilo (angeofilico). 
• Distribuição universal; 
• Transmissão: contato com animais, terra 
ou indivíduos infectados; 
• Reação de sensibilidade específica ao 
agente causal; 
• Imunocomprometidos fazem lesões 
extensas e redicivantes; 
• Fatores inerentes ao dermatófito: grau de 
virulência e adaptação e afinidade seletiva 
à queratina. 
• Fatores inerentes ao hospedeiro: 
integridade da pele, umidade, genética, 
hábitos. 
• Fatores de risco: áreas de maior umidade e 
temperatura, pele lesada, densidade e 
grau de virulência do parasito; 
• Fatores de proteção: pele íntegra, 
descamação normal da pele, ácidos graxos, 
transferrina insaturada, macroglobulina 
alfa2. 
• Patogênese: 
Esporos (contaminação da pele) ® 
micélios ® Penetração na camada córnea 
sob ação de enzimas líticas 
• Tipos mais comuns: 
- Tinea do couro cabeludo ® mais comum 
em crianças 
- Tineas inguinais, do pé e unhas ® 
homens adultos; 
• Diagnóstico laboratorial: Exame 
micológico, biópsia, Clipping ungueal, 
lâmpada de wood. 
Bruna Mendonça Dermatologia – 8º Período – UNL 
 4 
TINEA CAPITIS 
• Agente etiológico: Microsporum canis 
(animal) e Tricofitum toonsurans 
(humano); 
• Mais comum em crianças e a transmissão 
ocorre por contato direto através de 
fômites: pente, chapéu. 
• Acometimento: 
- Ectotrix: cutícula capilar; 
- Endotrix: haste capilar; 
• SEMPRE ocorre uma área sem cabelo, 
alopecia, com descamação e pelos 
cortados bem rente a pele (tonsura). 
• Na dermatocospoia: pelo quebrado, 
descamado, em aspecto de código de 
barras. 
• Geralmente o paciente tem prurido, pode 
apresentar pápulas e pústulas. Além de 
descamação e crostas. 
 
 
 
1. Tinea Tonsurante 
• Placas de Tonsura (cotos pilosos e 
descamação) 
- Única: Microsporum 
- Múltiplas: Trichophyton 
- Kerion celsi - aguda, intensa, reação 
inflamatória e adenopatia; 
• Placas foliculares (tronco) por 
hipersensibilidade – Mícides; 
• Lâmpada de Wood: 
- Mycrosporum (ectotrix) – esverdeada; 
- Trichophyton (endotrix) – não fluoresce; 
 
2. Tinea favosa 
• Rara; 
• T. schonleininii 
• Alopécia definitiva; 
• Lesões pequenas,crateriformes em torno 
do óstio folicular – Godet ou escútula 
fávica; 
• Forma da lesão geralmente é anelar; 
• Normalmente vesículas sem crostas, com 
pequena descamação. 
• Luz de Wood: Verde- palha; 
• Adquirida na infância: raramente cura 
espontânea na puberdade; 
• Persiste por anos: fonte de infecção para 
crianças. 
TINEA CORPORIS 
• Glaborosa ou da pele glabra; 
• “são aquelas impinges no corpo” 
• Etiologia: 
- T. rubrum (adultos) 
- M. canis (crianças) 
- T. mentaprothytes 
• Características: Possui aspectos 
morfológicos diversos. 
- Vesículas; 
- Nódulos; 
- Placas; 
• Forma clínica mais comum: ANULAR ® 
lesão eritemato-papulosa com 
crescimento centrífugo, com cura central, 
prurido. 
- “é aquela lesão que começa pequena e 
vai crescendo de forma centrifuga, 
enquanto o centro vai ficando mais claro. 
Essa borda é bem delimitada e tem 
aspecto rendilhado. 
 
 
• Em placas: sem tendência a cura no centro 
da lesão, placas descamativas e 
eritematosas. 
Bruna Mendonça Dermatologia – 8º Período – UNL 
 5 
 
• Vesículas: Vesículas ® ruptura – 
exulcerarão. 
- Formação de crostas, progressão 
centrífuga e pode evoluir paraa cura 
espontânea. 
• Tratamento: 
- Localizadas: antifúngico tópico, 
imidazólicos (Tioconazol); 
- Disseminadas: antifúngicos sistêmicos VO 
– cetoconazol. 
TINEA CRURIS 
• Etiologia: T. rubrum, E. floccosum, T. 
mentagrophytes. 
• Características: Mais comum em homens, 
em obesos e diabéticos. 
• Afetam Períneo, glúteo, parede 
abdominal. 
• Clínica: 
- Lesões eritemato-escamosas, bordas 
nítidas circinadas (pequenas vesículas), 
pruriginosas, uni ou bilateralmente. 
- Lesões antigas: Escuras ou liquenificadas. 
• Diferente da candidíase inguinal porque 
NÃO apresenta lesões satélites. 
• Tratamento: 
- Localizadas: Tioconazol 
- Disseminadas: Cetoconazol. 
 
TÍNEA PEDIS 
• Frieira, pé de atleta. 
• Agente etiológico: T. rubrum, T. 
mentagrophytes, E. floccosum 
• Transmissão através de contato com 
escamas córneas parasitadas ou 
exposição a ambientes contaminados de 
uso coletivo (duchas, piscinas); 
• Formas clínicas: 
1. Interdigital: 
- Aguda ou crônica; 
- 4 – 5º espaço interdigital; 
- Risco de infecção secundária 
(Erisipela) 
 
2. Em mocassim: 
- Crônica 
- Descamação difusa do pé 
- Quase sem inflamação; 
- Espessamento da córnea com lesoes 
ceratóscias. 
- Associada a onicomicose (T. rubrum) 
 
3. Inflamatória 
- Vesículas e prurido 
- Regiao plantar (uni/ bilateral) 
 
 
• Tinea ®mais comum no pé; 
candidíase ® mais comum na 
mão. 
TINEA MANUM 
• Etiologia: t. rubrum 
• É incomum e está 
frequentemente associada a 
tinea pedis tipo mocassim; 
• Lesão ceratóstica, eritematosa e 
descamativa palmar acometendo 
sulcos, com tendência a 
cronicidade; 
• “Two feet one hand” 
• Diagnóstico diferencial: psoríase, 
dermatite, disidrose; 
Bruna Mendonça Dermatologia – 8º Período – UNL 
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TINEA UNGUIUM 
• Infecção da lâmina ungueal; 
• Etiologia: Dermatófito (T. rubrum, T. 
mentagrophytes), Onicomicose (cândida, 
leveduras exógenas) 
• Fatores predisponentes: trauma na unha, 
umidade nos pés, tinea pedis; 
• Imunossupressão: acometimento múltiplo 
das unhas; 
• Formas clínicas: 
1. Distal lateral 
- Descolamento do leito ungueal, com 
ou sem ceratose subungueal; 
- Pode evoluir para distrófica total; 
 
2. Branca Superficial 
- Restrita à superfície, incomum em 
pacientes hígidos; 
- Investigar imunocomprometimento; 
- T. mentagrophytes 
- T. rurbum 
 
3. Subungueal proximal 
- Abaixo da lâmina ungueal 
- Associação com imunossupressão 
 
4. Distrófica total 
- Distrofia 
- Ceratose subungueal 
TRATAMENTO DAS TINEAS 
TÓPICOS 
TINEA 
UNGUIUM 
CICOPROXOLAMINA, 
MICONAZOL, 
ISOCONAZOL, 
TERBINAFINA – CREME, 
SOLUÇÃO OU SPRAY OU 
SPRAY 1%, 1-2 X/ DIA 
POR 6-8 SEMANAS 
SISTÊMICOS 
TINEA DO 
COURO 
CABELUDO 
GRISEOFULVINA: 15-20 
MG/KG/DIA APÓS REFEIÇÃO 
POR 6 -12 SEMANS 
FLUCONAZOL: 6MG/KG/DIA POR 3 
SEMANAS 
TERBINAFINA: 3-6 MG/KG/DIA 4-8 
SEMANAS 
TINEA DO 
CORPO, PÉ 
E MÃO 
SISTEMICO + TÓPICO 
ITRACONAZOL 100 MG/DIA 
FLUCONAZOL 150 MG/DIA 
TERBINAFINA 250 MG/DIA 
- 2 A 4 SEMANAS 
TÍNEA 
UNGUEAL 
ITRACONAZOL: 200 MG/DIA 
POR 4 – 6 MESES 
FLUCONAZOL: 150 MG/ SEMANA 
TERBINAFINA 250 MG/DIA POR 3-4 
MESES 
CANDIDOSES 
• Fungo leviduriforme; 
• Causadas essencialmente pela espécie 
albicans (80%) 
• Vive como saprófita no TGI e mucosa 
vaginal; 
• É oportunista – patogênica em 
determinadas condições 
• Infecta pele, unha e membrana mucosa; 
• Manifestações clínicas: oral, quelite 
angular, intertriginosa, ungueal/ 
periungueal, candidíase de fralda, 
vulvovaginal, balanite; 
• Diagnóstico laboratorial: Exame 
micológico direto; 
CANDIDÍASE ORAL 
• Comum em lactentes e adultos 
imunocomprometidos; 
• Número crescente de infecções por não 
albicans 
• Disseminação passa traqueia, esôfago ou 
ângulo da boca; 
• Quelite angular: eritema/ fissura/ 
descamação – Ângulo da Boca; 
• Quadro clínico: placas cremosas 
esbranquiçadas, circulares ou ovais, 
isoladas ou confluentes, desprendimento 
fácil com espátula; 
• TTO: Nistatina suspensão oral 
Bruna Mendonça Dermatologia – 8º Período – UNL 
 7 
 
CANDIDÍASE GENITAL 
• Vulvovaginite 
- Situações predispontes: gestação, uso de 
ACO, DM, antibioticoterapia prolongada, 
irritação da mucosa vaginal; 
- Leucorreia e placas eritematosas e/ou 
esbranquiçadas pruriginosas na mucosa 
vaginal; 
• Balanoposite 
- Idosos, obesos, DM, higiene inadequada, 
pacientes não circuncizados; 
- Pode ocorrer por transmissão de parceira 
com candidíase vulvovaginal; 
- Lesões eritematoerosivas na glande; 
- No prepúcio há eritema e edema, 
podendo haver ardor e prurido. 
 
CANDIDÍASE INTERTRIGINOSA 
• Dobras axilares, inguinais, interglútea, 
submamárias; 
• Obesos, DM, má higiene; 
• Lesões eritematosas, únidas, exsudativas, 
podendo formar erosões ou fissuras, que 
são envoltas por colarete córneo, e com 
frequencia há lesoes satélites (diferente da 
tinea cruris e corporis) 
• Pode cursar com prurido e ardência; 
• Lesões interdigitais são mais comuns em 
indivíduos que mantem a umidade entre 
os dedos (“mão de lavadeira”) 
 
 
CANDIDÍASE FOLICULAR 
• Ocorre na área da barba 
• Pústulas foliculares ou erosões crostosas; 
• DM e imunossupressão; 
 
 
 
CANDIDÍASE UNGUEAL 
 
• DM, desnutridos, pessoas que retiram a 
cutícula e pessoas que mantém contato 
contínuo com a água; 
• Eritema doloroso em torno da matriz 
ungueal (paroníquea), a pressao pode 
eliminar gotículas de líquido 
seropurulento; 
• Ocorre descolamento ungueal; 
 
 
TRATAMENTO PARA AS CANDIDÍASES 
Orais 
Fluconazol 150g/dia – 
primeira escolha 
Itraconazol 100 mg 2X dia por 
14 dias 
Cetoconazol 200 mg/dia por 10 
dias 
Nistatina 
suspensão oral 
4 X dia por 10 dias 
Tópicos 
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Acetonida triancinolona 0,1% 
Bálsamo protetor labial 
Mupirocina 2% pomada

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