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Gaby Alfaro Neurologia Semiologia Neurológica • Queixas: Episódios de perca de consciência: epilepsia, cardíaca (síncope) e psiquiátrica; Cefaleia; Convulsões; Ambliopia: déficit visual (diminuição da acuidade visual); Amaurose: cegueira; Dipoplia: visāo dupla; Hipoacusia: diminuição da acuidade auditiva; Anacusia: surdez; Zumbido: barulho; tremor; Paresia: perca de força; Vertigem: tontura; Disfagia: dificuldade de engolir; Parestesia: formigamento; Palestesia: sensibilidade vibratória; Plegia: força zero; Alodínea: dor com estímulo nāo doloroso; Disfonia: rouquidão; Dislalia: troca de fonemas; Disartria: lesão na língua; Avaliação do estado mental • Cognição:funções corticais superiores; Estado de consciência; Gnosia: reconhecimento de pessoas e objetos; Orientação; Memória; Praxia: construção de um ato; Nível de consciência é função do córtex cerebral; Testes: - MEEM (mini-exame do estado mental); - MOCA; - Teste do relógio; - Teste dos animais em 1 minuto (12 animais); - Escala de Glasgow: consciência; - Abertura ocular; - Melhor resposta verbal; - Melhor resposta motora; Alterações de fala: disfonia (rouquidão, lesões no ramo do nervo vago), dislalia (troca de letra), disartria (dificuldade de articular palavras); Distúrbios da leitura: dislexia; Distúrbio da escrita: disgrafia; Alteraçāo da linguagem: disfasias (lesāo no córtex cerebral); - Wernicke: percepçāo sensorial; incapacidade de compreensão; - Broca: expressão motora; nāo consegue expressar; - Mistas; Motricidade • Graduação da força muscular: - GRAU 0: PLEGIA; - GRAU 1: CONTRAÇĀO, SEM MOVIMENTO A R T I C U L A R ( D E S L O C A M E N T O ) ; S E M MOVIMENTO VISÍVEL; - GRAU 2 : CONTRAÇĀO SEM VENCER A GRAVIDADE; - GRAU 3: VENCE COMPLETAMENTE A FORÇA DA GRAVIDADE; MAS NĀO VENCE A RESISTÊNCIA; - GRAU 4: VENCE A GRAVIDADE E ALGUMA RESISTÊNCIA; - GRAU 5: MOVIMENTO ATIVO NORMAL; - Grau 1-4: PARESIA; • Manobras deficitárias pra avaliar força muscular: utilizadas somente nos casos de discreta ou duvidosa deficiência motora dos membros; Manobras dos braços estendidos: 30 segundos, se tiver fraqueza. Pode haver queda do membro; Manobra de Mingazzini: avalia fraqueza da musculatura extensora de MMII (quadríceps- compartimento anterior da perna); Manobra de Barré: aval ia fraqueza da musculatura flexora de MMII (semitendineo, s e m i m e n b r a n o s o e b í c e p s f e m o r a l ) ; compartimento posterior); • Reflexos: 1 2. Manobra de Mingazzini: avalia fraqueza da musculatura extensora de MMII (quadríceps – compartimento anterior da perna) 3. Manobra de Barré: avalia fraqueza da musculatura flexora de MMII (semitendineo, semimenbranoso e bíceps femoral; compartimento posterior). Tônus Consistência muscular x Hipotonia (flacidez) – lesões periféricas, cerebelares, coma profundo, estado de choque (SNC) x Hipertonia. o Piramidal - (trato corticoespinhal): espasticidade, elástica. (AVC, tumor cerebral, doença de medula) o Extramiramidal – rigidez, plástica. (Parkinson) Trofismo Volume muscular x Hipo/atrofia – perde massa muscular. x Hipertrofia. Sinal de Torres-Homem Percussão digito-digital intensamente dolorosa, localizada e circunscrita, característico de abscesso hepático. x Disfonia: rouquidão – lesões no ramo do nervo vago. x Dislalia: troca de letras x Disartria: dificuldade de articular palavras x Dislexia x Disgrafia o Micrografia o Macrografia x Disfasia ou afasia por alteração de percepção sensorial ou de Wernicke – incapacidade de compreensão. x Disfasia ou afasia de expressão motora ou de broca – não consegue expressar x Disfasia mista x Avaliar força muscular. 1. Manobras dos braços estendidos: 30 segundos, se tiver fraqueza. Pode haver queda do membro Grau 0 = plegia Graus 1-4 = paresia Attention Não confundir tônus com trofismo. Tônus = consistência do musculo e Trofismo = volume do musculo. 2. Manobra de Mingazzini: avalia fraqueza da musculatura extensora de MMII (quadríceps – compartimento anterior da perna) 3. Manobra de Barré: avalia fraqueza da musculatura flexora de MMII (semitendineo, semimenbranoso e bíceps femoral; compartimento posterior). Tônus Consistência muscular x Hipotonia (flacidez) – lesões periféricas, cerebelares, coma profundo, estado de choque (SNC) x Hipertonia. o Piramidal - (trato corticoespinhal): espasticidade, elástica. (AVC, tumor cerebral, doença de medula) o Extramiramidal – rigidez, plástica. (Parkinson) Trofismo Volume muscular x Hipo/atrofia – perde massa muscular. x Hipertrofia. Sinal de Torres-Homem Percussão digito-digital intensamente dolorosa, localizada e circunscrita, característico de abscesso hepático. x Disfonia: rouquidão – lesões no ramo do nervo vago. x Dislalia: troca de letras x Disartria: dificuldade de articular palavras x Dislexia x Disgrafia o Micrografia o Macrografia x Disfasia ou afasia por alteração de percepção sensorial ou de Wernicke – incapacidade de compreensão. x Disfasia ou afasia de expressão motora ou de broca – não consegue expressar x Disfasia mista x Avaliar força muscular. 1. Manobras dos braços estendidos: 30 segundos, se tiver fraqueza. Pode haver queda do membro Grau 0 = plegia Graus 1-4 = paresia Attention Não confundir tônus com trofismo. Tônus = consistência do musculo e Trofismo = volume do musculo. 2. Manobra de Mingazzini: avalia fraqueza da musculatura extensora de MMII (quadríceps – compartimento anterior da perna) 3. Manobra de Barré: avalia fraqueza da musculatura flexora de MMII (semitendineo, semimenbranoso e bíceps femoral; compartimento posterior). Tônus Consistência muscular x Hipotonia (flacidez) – lesões periféricas, cerebelares, coma profundo, estado de choque (SNC) x Hipertonia. o Piramidal - (trato corticoespinhal): espasticidade, elástica. (AVC, tumor cerebral, doença de medula) o Extramiramidal – rigidez, plástica. (Parkinson) Trofismo Volume muscular x Hipo/atrofia – perde massa muscular. x Hipertrofia. Sinal de Torres-Homem Percussão digito-digital intensamente dolorosa, localizada e circunscrita, característico de abscesso hepático. x Disfonia: rouquidão – lesões no ramo do nervo vago. x Dislalia: troca de letras x Disartria: dificuldade de articular palavras x Dislexia x Disgrafia o Micrografia o Macrografia x Disfasia ou afasia por alteração de percepção sensorial ou de Wernicke – incapacidade de compreensão. x Disfasia ou afasia de expressão motora ou de broca – não consegue expressar x Disfasia mista x Avaliar força muscular. 1. Manobras dos braços estendidos: 30 segundos, se tiver fraqueza. Pode haver queda do membro Grau 0 = plegia Graus 1-4 = paresia Attention Não confundir tônus com trofismo. Tônus = consistência do musculo e Trofismo = volume do musculo. x Reflexo pendular: relacionado a cerebelopatia x Hiporreflexia ou arreflexia: relacionado a radiculopatias, poliomielite e miopatias x Hiperreflexia: lesões piramidais x Reflexos vivos: ansiosos e nervosos x Clonus: hiperreflexia profunda Equilíbrio x Estruturas responsáveis: o Sistema motor o Sensibilidade proprioceptiva o Aparelho vestibular o Aparelho visual o Cerebelo – lobo medular. x Teste de romberg: avalia degeneraçãocombinada subaguda da medula, neuropatia diabética e diftérica. x Sinal de romberg (+): Causas: lesão no cordão posterior de medula podendo ser causado por sífilis, deficiência de sensibilidade profunda, diminuição de vitamina B12, alteração de gânglio da raiz dorsal x Sinal de romberg estereotipado: pct tem desequilíbrio e queda sempre para o mesmo lado provocado por labirintopatia. x Em Cerebelopatias - apresentam oscilações e aumentam a base de sustentação (abasia) *não tem sinal de romberg Coordenação Pode estar alterada por lesão cerebelar ou de sensibilidade profunda x No arquicerebelo (lobo floculonodular): alteração de equilíbrio. x No paleocerebelo (Vermix): alteração da motricidade automática. x No neocerebelo: alteração na motricidade voluntaria. Sinal de Torres-Homem Percussão digito-digital intensamente dolorosa, localizada e circunscrita, característico de abscesso hepático. Reflexos Classificação: x Observações: no reflexo abolido (0) indica alteração no 2°nm; no reflexo diminuído (+) pode indicar nervosismo do pct ou magreza; no reflexo vivo, há um aumento na amplitude; no exaltado (++++) é sempre patológico e pode apresentar aumento de amplitude, policinesia (movs em etapa) e aumento da área reflexogena. Axiais da face x Nasopalpebral x Oro-orbicular x Massetérico Reflexos dos MMSS x Bicipital – centro: C5-C6 x Tricipital – centro: C6-C8 x Estilorradial – centro: C5-C6 e C7-C8-T1 x Flexores dos dedos – centro: C7-C8-T1 Os 2 últimos podem estar ausentes em pacientes normais. Reflexos dos MMII x Patelar – centro: L2-L4 x Aquileu – centro: L5-S2 x Cutâneo-abdominais – centro: T6-T12 x Cremastéricos – centro: L1-L2 x Cutâneo plantar – centro: L5-S2 o Abolição – fase inicial das lesões piramidais o Sinal de Babinski e Sinal de Hoffman - lesão piramidal/1º neurônio motor Gaby Alfaro Neurologia Hiporreflexia: alteração no segundo neurônio motor; síndrome periférica; (+) Normal: ++; Hiperreflexia\ reflexo vivo: por aumento da amplitude do movimento; Hiperreflexia\ reflexo exaltado: aumento da amplitude, policinesia, aumento da área reflexógena e de fácil obtenção; Reflexos preceptivos, profundos ou miotático Axial da face: - Nasopalpebral; - Oro-orbicular; Reflexos dos MMSS: - Bicipital (C5-C6): nervo músculo cutâneo e músculo bíceps; - Triciptal (C6-C8): nervo radial e músculo tríceps; - Estilorradial (C5-C6 e C7-C8-T1): nervo radial e músculo flexores da māo e dedo; - Flexores do dedo (C7-C8-T1): Reflexos dos MMII: - Patelar (L2-L4): tendāo patelar; músculo responsável é o quadriceps; extensão da perna; - Aquileu (P5-S2): nervo tibial; músculo tríceps rural Reflexos superficiais: - Cutâneo plantar: resposta normal é a flexão dos donos; - Anormalidades: lesão piramidal ou do primeiro neurônio motor: • Sinal de Babinki: extensão do hálux; • Sinal de Hoffman: pinçamento da falange distal do dedo médio; isoladamente pode ser fisiológico; - Clonus: hiperatividade reflexa muscular profunda; indica lesāo do primeiro neurônio motor; Trofismo: volume muscular • Hipertrofia: distonia; • Hipotonia; Tônus: consistência muscular; • Hipotonia: flacidez; síndrome do 2 neurônio; • Hipertonia: espasticidade; síndrome do 1 neurônio; Equilíbrio • Estruturas responsáveis: sistema motor, sensibilidade proprioceptivo (sensibilidade profunda), aparelho vestibular e o cerebelo; 2 Gaby Alfaro Neurologia Marchas atáxias: - Marcha talonante ou tabética: ataxia sensitiva; o paciente pis de forma forte no chāo; SENSITIVA - Marcha ébria: lesão cerebelar; nāo consegue andar em linha reta; passos irregulares; base alargada; passos irregulares; oscilantes; - Marcha vestibular ou em estrela: lesão do aparelho vestibular; tendência a queda e desequilíbrio para o mesmo lado da lesão; Testes de equilíbrio dinâmico: - Marcha em Tandem: pessoas com ataxia nāo conseguem realizar a marcha; Testes de equilibrio estático: - Paciente em pé e de olhos fechados. - Sinal de Rumberg: aparecimento de oscilações e quedas; Cerebelo: nāo tem sinal de rumberg, dismetria, disdiadococinesia, prova do rechaço alterado e marcha ébria; Sensitivo: sinal de rumberg, dismetria que agrava ou surge com os olhos fechado, sem prova do rechaço, hipo ou apalestesia (diminuição ou ausência de vibração) e marcha tanolante; Vestibular: sinal de rumberg estereotipado, coordenação normal e marcha vestibular ou em estrela; Coordenação • Depende da sensibilidade profunda e cerebelo; • Testes: - Prova do rechaço: faz uma força contra o braço do paciente; - Prova índex-nariz ou calcanhar-joelho; - Prova dos movimentos alternados rápidos: testa disdiadococinesia; Marcha • Ceifante: espasticidade; lesão central unilateral; • Em tesoura ou espástica: espasticidade bilateral; os dois membros inferiores enrijecidos e espásticos permanecem semifletidos, os pés se arrastam e as pernas cruzam uma na frente da outra quando o paciente tenta caminhar. 3 Gaby Alfaro Neurologia • Escarvante: marcha do pé caído; nervo fibular; lesāo periférica • Em pequenos passos: o paciente dar passos muitos curtos, e ao caminhar, arrastar os pés como se estivesse dançando “marchinha”; Parkinson; • Anserina: gestaçāo ou miopatias; Irritação Meníngea • Rigidez Nuca: examinador coloca uma das mãos na região occipital, e suavemente, tenta fletir a cabeça do paciente; • Prova de Brudzinski: o examinador repouso uma das mãos sobre o tórax do paciente e, com a outra colocada na região occipital, executa uma flexão forçada na cabeça. Prova positiva: quando o paciente flete os membros inferiores; • Prova de Laségue: decúbito dorsal e membros inferiores estendidos, o examinador levanta um dos membros inferiores estendido. Prova positiva: quando o paciente reclama de dor na face posterior do membro examinado, logo no início da prova; ileo pessoas; • Prova de Kerning: consiste na extensão da perna, estando a coxa fletida em ângulo reto sobre a bacia e a perna sobre a coxa. Prova positiva: paciente sente dor ao longo do trajeto do nervo ciático e tenta impedir o movimento. Inervaçao: • Nervos que fazem a inervação dos músculos: - Biceps femoral: nervo ciático; - Biceps braquial: nervo músculo cutâneo; - Tibial anterior: nervo fibular; - Deltoide: nervo axilar; - Levantador da pálpebra: nervo oculomotor; - Língua: hioglosso, glossofaríngeo; • Músculos inervados pelos nervos: - Femoral: quadríceps femoral, íleo-psoas; - Radial: tríceps, extensor radial do carpo, extensor comum dos dedos, supinador; - Mediano: pronador teres, pronador quadrado, flexor radial do carpo, abdutor curto do polegar; - Ulnar: flexor ulnar do carpo, abdutor do dedo minímo e primeiro interósseo dorsal; - Obturatório: adutores; Testes de força muscular: • Teste de elevação dos ombros: - Músculo: trapézio; 4 Gaby Alfaro Neurologia - Nervo: acessório; • Teste do esternocleidomastóideo: rotação do pescoço; - Músculo: esternocleidomastóideo; - Nervo: acessório; • Teste de abdução do braço: abrir - Músculo: deltoide; - Nervo: axilar; • Teste de adução do braço: fechar - Músculo: peitoral; - Nervo: peitoral; • Teste de flexão do antebraço: - Músculo: bíceps braquial; - Nervo: músculo cutâneo; • Teste de extensão do antebraço: - Músculo: tríceps; - Nervo: radial; • Teste de extensão do punho: - Músculo: extensor radial do carpo; - Nervo: radial; • Teste de extensão dos dedos: - Músculo: extensor comum dos dedos; - Nervo: radial; • Teste de supinação do antebraço: - Músculo: supinador; - Nervo: radial; • Teste de pronaçāo do antebraço: - Músculo: pronaçāo ângulo quadrado e redondo; - Nervo: mediano; • Teste de flexão do punho:- Músculo: flexor medial do carpo e flexor ulnar do carpo; - Nervo: mediano; ulnar; • Teste abdução do polegar: - Músculo: abdutor curto do polegar ou APB; - Nervo: mediano; • Teste de flexão da falange distal do segundo dedo: - Músculo: flexor profundo dos dedos; - Nervo: nervo mediano; • Teste de flexão da falange distal do quinto dedo: - Músculo: flexor profundo dos dedos; - Nervo: ulnar; • Teste de abdução do dedo mínimo: - Músculo: abdutor do dedo minímo; - Nervo: ulnar; • Teste de abertura do segundo e terceiro dedo: - Músculo: primeiro interósseo dorsal; - Nervo: ulnar; • Teste de flexão do quadril: - Músculo: íleo-psoas; - Nervo: femoral; • Teste de extensão da perna: - Músculo: quadriceps femoral; - Nervo: femoral; • Teste de extensão do quadril: - Músculo: glúteo máximo; - Nervo: glúteo inferior; • Teste de abdução da coxa: - Músculo: glúteo médio e minímo; - Nervo: glúteo superior; • Teste de adução da coxa: - Músculo: adutores; - Nervo: obturatório; • Teste de dorsiflexāo ou extensão: - Músculo: tibial anterior; TIBILAR ANTERIOR- FIBULAR - Nervo: fibular; • Teste de eversāo dos pés: - Músculo: fibular longo; - Nervo: fibular • Teste de flexão plantar: - Músculo: gastrocnêmico; - Nervo: tibial; • Teste de inversão dos pés: - Músculo: tibial posterior; NERVO TIBILAR- POSTERIOR - Nervo: tibial; • Teste de flexão da perna: - Músculo : poster io res (b íceps femora l , semitendinoso e semimembranoso); - Nervo: ciático; 5
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