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Leishmaniose: Causas, Sintomas e Tratamentos

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Leishmaniose Visceral 
SISTEMÁTICA 
• Filo → Sarcomastigophora (presença de 
flagelos ou pseudópodes) 
• Subfilo → Mastigophora (com flagelos) 
• Ordem → Kinetoplastida 
• Família → Trypanosomatidae 
• Gênero → Leishmania 
• Subgêneros: 
o Leishmania (Leishmania) 
o Leishmania (Viannia) 
FORMAS 
• Os tripanossomatídeos alteram de forma e de 
hospedeiro durante o ciclo evolutivo 
 
• Formas amastigotas: intracelulares 
obrigatórias 
• Promastigotas: formas alongadas com a 
presença de um flagelo livre na extremidade 
anterior 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
• Apresenta ampla distribuição geográfica, 
ocorrendo nas Américas, na África, na Europa 
e na Ásia 
• A maioria das leishmanioses são zoonoses → 
a leishmaniose que ocorre na Índia, no Nepal 
e no Sudão é provocada pela Leishmania 
donovani, sendo chamada também de 
leishmaniose CALAZAR → pele negra 
decorrente do parasitismo → ser humano 
como fonte de infecção para o vetor → 
ANTROPONOSE 
 
CICLO DA LEISHMANIOSE VISCERAL 
• Cães → reservatórios 
• O homem não participa desse ciclo como fonte 
de infecção para o vetor 
 
AGENTES, VETORES E RESERVATÓRIOS 
• Agentes etiológicos 
o Leishmania (L.) infantum = L. chagasi 
o L (L.) donovani 
• Vetores 
o Lutzomyia longipalpis (américas) 
o Phlebotomus spp (velho mundo) 
• Reservatórios urbanos 
o L. infantum = cães domésticos 
o L. donovani = seres humanos 
LEISHMANIOSE VISCERAL - BRASIL 
• Atualmente presente em todos os estados 
 
EPIDEMIOLOGIA 
• Urbanização da leishmaniose visceral → 
estava presente principalmente em áreas 
rurais → no final da década de 90, essa 
doença no Brasil passou da zona rural para a 
zona urbana → reservatórios e vetores (Lu. 
longipalpis) → alterações ambientais: 
migrações, urbanização e desmatamento 
DOENÇA 
• Picada e transmissão de promastigotas 
metacíclicas → fagocitose por macrófagos 
teciduais e multiplicação de amastigotas → 
infiltração de novos macrófagos e de linfócitos 
com formação de pápula no local 
o Cura espontânea 
o Visceralização por via hematógena 
(monócitos parasitados) → 
acometimento de macrófagos – baço, 
fígado, medula óssea, etc. → 
tratamento e cura OU morte 
• Crianças e idosos são mais suscetíveis pela 
questão imunológica 
 
FORMAS CLÍNICAS 
• Formas clínicas da LV: 
o Forma assintomática, latente ou 
frustra 
o Forma aguda (fatal no prazo de 20 a 40 
dias) 
o Forma subaguda 
o Forma crônica 
• Sintomas e alterações clínicas: 
o Febre irregular persistente 
o Anemia 
o Perda de peso 
o Astenia (fraqueza prolongada) 
o Hepatomegalia 
o Esplenomegalia 
o Hipergamaglobulinemia 
o Hipoalbuminemia 
 
DIAGNÓSTICO – LV EM HUMANOS 
• Clínico-epidemiológico → febre e aumento do 
baço 
• Parasitológico 
o Direto: 
o E = 100%; S = +- 70% (pode dar um 
resultado falso negativo) 
o Baço, medula óssea, linfonodos, fígado 
o Indireto: 
o Cultura → laboratório de pesquisa 
o Inoculação em hamster → laboratório 
de pesquisa 
• Sorologia (sem sinal clínico = não tratamento) 
o RIFI: 
o 1:40 = nova amostra em 30 dias 
o 1:80 = positivo 
o Imunocromatografia: 
o Detecção de anticorpos 
• Conclusivo 
o Clínica + bioquímica + sorologia 
TRATAMENTO HUMANO 
• Antimoniais pentavalente 
o Glucantime (IM) – usado no Brasil 
o Estibugluconato de sódio 
• Pentamidinas – IV 
• Anfotericina B – IV – usado no Brasil 
• Alopurinol – em associação 
• Miltefosine – não é usado para humanos no 
Brasil 
TRATAMENTO CANINO 
• Portaria proíbe tratamento de LV canina com 
produtos para humanos 
o 80% dos cães tratados não chegam à 
cura parasitológica 
o Leishmania spp. desenvolve 
resistência a drogas 
o Cães são fontes de infecção para 
humanos 
o Há poucas opções de tratamentos para 
humanos 
o Pessoas não tratadas (ou que não 
respondem) morrem 
CONTROLE 
• Objetivos 
o Redução das taxas de 
morbimortalidade e letalidade 
• Ações 
o Diagnóstico e tratamento precoce dos 
casos humanos 
o Eliminação dos reservatórios caninos 
infectados 
o Redução da população de 
flebotomíneos 
o Atividades de informação, educação e 
comunicação à população 
CONCLUSÕES 
• Quadros clínicos dramáticos e graves em 
humanos 
• Urbanização da doença 
• Maior problema em países em 
desenvolvimento 
• Coinfecções leishmania/HIV 
• Controle pelos métodos tradicionais, porém a 
eutanásia de cães está sendo questionada 
• Vacinas para animais conferem proteção, mas 
não garantem a eliminação da condição de 
reservatório 
• Uso de coleiras repelentes nos cães 
 
 
 
Leishmaniose Tegumentar 
ESPÉCIES QUE INFECTAM HUMANOS 
 
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 
 
 
• Doença associadas a áreas de preservação 
ambiental → ambiente rural ou periurbano 
 
HOSPEDEIROS VERTEBRADOS LT 
• Ambiente periurbano 
o Animais domésticos e homem 
• Ambiente silvestre 
o Roedores silvestres (Oryzomys sp.; 
Rattus sp.) 
o Marsupiais (Didelphis spp.) 
o Edentadps (Agouti paca; Dasyprocta 
azare – cutia) 
 
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA - LT 
 
 
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO 
• LTA silvestre/silvestre modificado: 
o Associado a desmatamento, 
construção de rodovias, lagos 
artificiais e atividades de extração de 
produtos florestais 
 
• LTA peridomiciliar: 
o Presente em áreas de colonização 
antiga; áreas de matas residuais; 
participação de animais domésticos 
 
CONTROLE 
• Locais de construção das casas 
o Longe das matas 
o Desmatar o entorno 
• Inseticida 
o Intradomiciliar (paredes, mosquiteiros) 
• Telas em portas e janelas 
• Animais domésticos (?) 
FORMAS CLÍNICAS 
• Cutânea: 
o Inicia com uma pequena inflamação 
(parasitemia elevada) 
o Pode evoluir para uma úlcera rasa de 
bordo saliente e endurecido 
(parasitemia baixa) ou pode evoluir 
para a cura espontânea 
o Tendência à cronicidade com evolução 
lenta 
o Lesões ulceradas, de bordas bem 
delimitadas e circulares → chamadas 
de úlcera em cratera → lesões secas e 
indolores 
o As úlceras se desenvolvem no lugar da 
picada do flebotomíneo 
 
 
 
• Algumas lesões podem chegar a estágios bem 
avançados de destruição tecidual 
• Cutâneo-mucosa: 
o Ocorre com destruição de regiões 
mucosas e cartilaginosas 
o No Brasil, ocorre por Leishmania 
braziliensis 
o Perfuração no septo e/ou do palato 
o As lesões podem ser primárias ou 
secundárias 
 
 
• Difusa: 
o É a forma mais grave 
o Não ocorre a formação de úlceras, mas 
de nódulos ricos em parasitos → se 
distribuem numa região do corpo ou 
em todo o corpo do paciente 
o Nódulos disseminados 
o Difícil resposta ao tratamento 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
• Clínico/epidemiológico 
• Diagnóstico laboratorial 
o Parasitológico → biópsia 
▪ Confirmação dos achados 
clínicos 
o Molecular 
▪ PCR – controle de cura 
o Imunológico 
▪ Teste intradérmico 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
 
TRATAMENTO 
• Antimoniais pentavalente 
o Glucantime (IM) 
o Estibugluconato de sódio 
• Pentamidinas – IV 
• Anfotericina B – IV 
• Azitromicina 
• Miltefosine – não é utilizado para humanos no 
Brasil

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