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Radiografia aplicada à endodontia

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Radiografia aplicada 
à endodontia 
 As três áreas gerais de aplicação são o 
diagnóstico, o tratamento e a proservação 
(acompanhamento), e cada qual requer sua 
própria abordagem. 
Diagnóstico 
Identificação de lesões: as radiografias 
devem ser cuidadosamente estudadas por 
alguém com conhecimento das alterações 
que indiquem lesões pulpares, periapicais, 
periodontais ou outras lesões ósseas. As 
radiografias iniciais geralmente são feitas 
com posicionador. 
Determinação da anatomia da raiz e do 
canal radicular: a determinação da anatomia 
envolve não só a identificação e contagem 
das raízes e canais, mas também a 
identificação de alterações na anatomia 
dentária, como o dente invaginado e a 
configuração em forma de C, e a 
determinação de curvaturas, e localização 
dos canais. 
 
 
Caracterização das estruturas normais: 
várias estruturas radiolúcidas e radiopacas 
frequentemente localizam-se em 
proximidade íntima. Muitas vezes, estas 
estruturas apresentam-se sobrepostas e 
podem obscurecer coroas e raízes. Tais 
estruturas devem ser diferenciadas de 
lesões e de estruturas anatômicas 
dentárias. 
 
Tratamento 
Determinação do comprimento de 
trabalho: distância entre um ponto de 
referência até o ápice radiográfico. A 
melhor forma de localizar é com o 
localizador apical. Estabelece até onde o 
canal deve ser preparado. 
 
 
 
Movimentação de estruturas 
sobrepostas: por meio da utilização de 
angulações especiais do cone de raios X, 
tais estruturas podem ser “movimentadas” 
para fornecerem uma imagem clara do 
ápice radicular. 
 
Localização dos canais: é essencial para 
o sucesso do tratamento. As técnicas 
padrão e especiais permitem ao 
profissional determinar a posição dos 
canais que não foram localizados durante 
o acesso endodôntico. 
Diferenciação entre os canais radiculares 
e o espaço correspondente ao ligamento 
periodontal: os canais terminam na câmara 
e no ápice. O espaço correspondente ao 
ligamento periodontal termina em uma 
superfície e na furca (molares) e exibe 
uma lâmina dura adjacente. 
 
 
Avaliação da obturação: comprimento, 
densidade, configuração e qualidade geral 
da obturação. 
 
Proservação (acompanhamento) 
Identificação de novas lesões: presença e 
natureza de lesões que tenham surgido após o 
tratamento endodôntico são mais bem 
detectadas nas radiografias. Não apresentam 
sinais e sintomas, são detectáveis apenas nas 
radiografias. 
Avaliação da reparação: as lesões 
presentes antes do tratamento devem 
estar em fase de resolução ou já terem 
sido resolvidas. Quando o tratamento 
endodôntico é bem-sucedido (cura), a 
restituição das estruturas normais gerais 
deve ser evidente nas radiografias de 
acompanhamento. 
 
 
Aplicações especiais 
Deslocamento cone-imagem: a variação 
vertical ou horizontal do cone na técnica 
de paralelismo altera a imagem e melhora 
a interpretação. Tais deslocamentos 
exibem a terceira dimensão e as 
estruturas sobrepostas. 
Radiografia de trabalho: são essenciais no 
auxílio do tratamento e devem ser 
realizadas quando necessárias, mas com 
moderação. 
 
Sequência radiográfica 
 Radiografias diagnósticas; 
 Radiografias de trabalho (comprimento de 
trabalho e cone principal); 
 Obturação; 
 Proservação (acompanhamento – se for 
necessário). 
Radiografias diagnósticas: para 
diagnóstico, na maioria das vezes, apenas 
uma única exposição se faz necessária. O 
posicionamento adequando do filme e do 
cone (paralelismo) permite a visualização 
de pelo menos 3 a 4 mm além do ápice. 
Com o posicionador há uma melhor 
posição do dente no filme radiográfico. 
Comprimento de trabalho: geralmente 
precisa de apenas uma única radiografia. 
Caso uma raiz apresente ou possa 
apresentar dois canais superpostos, uma 
projeção com angulação mesial ou distal é 
absolutamente necessária. 
 
Cone principal 
 Aplica-se os mesmos princípios utilizados nas 
radiografias para a verificação do comprimento 
de trabalho. Caso a raiz esteja superposta deve-
se dissociar os canais. Apenas uma radiografia é 
necessária para avaliar o comprimento e a 
adaptação do cone principal de guta-percha. 
 
Cone principal 
 São úteis como auxiliares na localização de um 
canal ou na determinação da ocorrência de 
acidentes durante o procedimento (perfurações, 
fratura de instrumentos, degraus). 
 As variações no posicionamento e na 
angulação do cone de raios X são feitas 
conforme se tornam necessárias. 
 
Obturação 
 Mesmos princípios básicos utilizados para as 
radiografias diagnósticas. Pelo menos uma 
incidência em paralelismo deve ser feita. Pode ser 
feita a dissociação em vez da paralela. 
 Pode ser necessário complementar com uma 
radiografia angulada para separar os canais 
sobrepostos, avaliando cada um separadamente. 
Proservação 
 Se houver suspeita de insucesso ou se o 
tratamento for questionável, as radiografias 
anguladas adicionais são frequentemente 
necessárias à pesquisa de canais previamente 
não detectados ou de outras anormalidades. 
Caso tenha muita dúvida e não consiga localizar 
outro canal é indicado fazer uma tomografia. 
Deslocamento cone-imagem 
Princípios: 
 Deslocamento de imagem: estruturas 
sobrepostas; A técnica de deslocamento 
cone-imagem separa e identifica as 
estruturas vestibulares e linguais. O 
deslocamento do cone separa e permite 
a visualização de ambos os canais. 
 Determinação vestibulolingual: os 
princípios da movimentação relativa das 
estruturas e a orientação do filme são 
aplicados para a diferenciação da posição 
dos objetos. 
 
 
Regra SLOV 
 À medida que a posição do cone se 
movimenta em paralelismo, seja em direção 
horizontal ou vertical, os objetos do filme 
deslocam-se para longe da direção do cone (ou 
na direção do feixe central de raios X). Ou seja, 
quando dois objetos e o filme estão em uma 
posição fixa e a fonte de radiação (cone) 
movimenta-se, as imagens de ambos os objetos 
movem-se em direções oposta. 
 
 
Indicações e vantagens 
 Separação e identificação de canais 
sobrepostos; 
 Movimentação e identificação de 
estruturas sobrepostas; 
 
 Determinação de curvaturas; 
 Determinação das localizações 
vestibulolinguais; 
 
 Identificação de canais não 
percebidos; 
 
 Localização de canais 
“calcificados”; 
 
Desvantagens da dissociação 
Diminuição da claridade: a radiografia mais clara 
e com mais definição é obtida através da 
projeção de uma incidência paralela ou em 
paralelismo modicado. Quando o feixe central de 
raios X muda de direção em relação ao objeto 
e ao filme o objeto torna-se embaçado. 
 
 
Anatomia radiográfica endodôntica – 
diagnóstico diferencial 
Lesões endodônticas radiolúcidas 
1. Ausência da lâmina dura apical ou 
radicular, que foi reabsorvida; 
2. A área radiolúcidas, de uma forma geral, 
apresenta uma aparência de “gota de 
óleo pendente”; 
3. A área radiolúcidas “fica retida” no ápice, 
independentemente da angulação do 
cone de raios X. 
 
Lesões endodônticas radiopacas: as 
lesões são mais conhecidas como osteíte 
condensante. Tais lesões apresentam uma 
aparência radiopaca difusa e, 
histologicamente, representam um 
aumento do osso trabecular. 
 
Lesões não endodônticas 
Radiopaca 
Radiolúcida 
↓ 
Na dúvida teste de vitalidade 
As estruturas anatômicas podem confundir com 
lesões endodônticas. 
Mandíbula: o exemplo clássico de área 
radiolúcidas que pode se sobrepor ao 
ápice é o forame mentoniano sobre um 
pré-molar inferior. Deve ser feito a 
dissociação para verificar, caso a “lesão” se 
movimente significa que é o forame e não 
uma lesão. 
Maxila: alguns exemplos são o seio 
maxilar, os canais incisivos, a fossa nasal, o 
processo zigomático e a espinha nasal 
anterior.

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