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CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM ROTURA UTERINA1

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM ROTURA UTERINA
SARA DA SILVA
Introdução: A presente pesquisa tem como intenção principal identificar os cuidados de enfermagem em rotura uterina, suas complicações e procedimentos de urgências e emergências, e a necessidade da agilidade na ação de enfermagem nos atendimentos ginecológicos e obstétricas para um resultado diferencial para o sucesso do resultado, preservando a vida da gestante e o feto. Normalmente a gravidez apresenta uma trajetória saudável, no entanto pode manifestar complicações durante seu curso ou durante o trabalho de parto. Objetivos: O intuito do trabalho é ressaltar que o tratamento é somente cirúrgico variando desde a sutura uterina a histerectomia e depende da identificação imediata, por isso se faz necessário o enfermeiro obter conhecimentos sobre as manifestações clinicas da ruptura uterina. Desenvolvimento: A rotura uterina é uma abertura espontânea pelo qual ocorre o rompimento completo ou incompleto da musculatura do útero durante a gravidez ou durante o trabalho de parto que é o mais comum, que pode resultar em o feto flutuar na cavidade do abdômen e podem ocorrer sangramentos excessivos e dor abdominal intensa, e sintomas de choque hipovolêmico, além disso alterações nos batimentos cardíacos, pressão arterial diminuída, e até mesmo parada das contrações, após dor forte na região abdominal e no feto também ocorre perda súbita dos batimentos cardíacos. Ressalta- se que o sangramento nem sempre será visível, na palpação abdominal, é possível palpar facilmente as partes fetais e já no toque vaginal observar-se subida da apresentação, que é exclusivamente necessário no caso de rotura uterina no decorrer do trabalho de parto. É uma complicação obstétrica rara, porem grave podendo provocar a morte materna e morte fetal intra-uterina. Resultado: Diante da situação apresentada podemos identificar as causas mais frequentes no desenvolvimento da rotura uterina, Geralmente essa situação é mais comum em mulheres que possuem cicatrizes no útero, devido à realização de partos cesária anteriores ou outras cirurgias. Mulheres que já realizaram curetagens, gravidez de gemelar, trigêmeos ou mais fetos, malformações uterinas, multiparidades, aumento de pressão no interior do útero, devido às contrações uterinas no momento do trabalho de parto, crescimento do próprio feto durante a gestação, desproporção cefalopélvica e parto obstruído, mulheres que tiveram grandes números de partos anteriores, polidrâmnio, endometriose, acrestismo placentário, quando a placenta agarra ao útero de forma incomum, e a expulsão demora, parto normal após Cesário, erro durante o processo de indução do parto como administração de quantidade inapropriada de ocitocina ou outro uterotônico no decorrer do ato do parto. Em muitos casos se faz necessário à transfusão de sangue, devido a grande perda sanguínea. Nessas situações o enfermeiro pode encontrar os seguintes diagnósticos: risco de perfusão tissular cardíaca diminuída, medo, risco de sangramento, fadiga, risco de binômio mãe-filho perturbado, ansiedade, risco de choque, risco de infecção, dor aguda, integridade da pele prejudicada, eliminação urinaria prejudicada, integridade tissular prejudicada, déficit no autocuidado para banho, mobilidade física prejudicada, As intervenções são: administrar oxigênio usando uma mascara fácil, monitorar os sinais vitais materno e fetal para avaliar o padrão, já que as alterações progressivas podem indicar choque profundo, oferecer apoio e manter ambiente tranquilo e silencioso, proporcionando o relaxamento, monitorar a quantidade e a natureza da perda sanguínea, anotar o nível de hemoglobina e hematócritos antes e depois da perda de sangue, o nível de fadiga, pedindo a paciente que descreva, oferecer informações objetivas e concretas ao efeitos da terapia, secar o bebê imediatamente após o nascimento, evitando a perda de calor, colocar bebe junto ao seio da mãe imediatamente após nascimento caso não seja necessário RCP, todos os exames e procedimentos a paciente/ família, administrar oxigênio ou ventilação mecânica conforme apropriado, monitorar a ocorrência de queda na pressão sanguínea sistólica, monitorar aparecimento de sinais e sintomas associados a infecção sistêmica como hiperemia, edema, sensibilidade, febre e mal estar, supervisionar pele, realizar massagem corporal para alivio da dor, administrar medicação conforme prescrição, monitorar a eliminação urinaria, inclusive frequência, consistência, odor, volume e cor, redução do sangramento, auxiliar durante o banho de inspeção, cuidar do repouso no leito, assistir no autocuidado. Conclusão: Diante dos problemas apresentados podemos identificar que é de tamanha importância o enfermeiro obter uma formação em obstetrícia que lhe permita identificar e avaliar os sinais e sintomas da rotura uterina que pode ocorrer durante a gestação e o parto, tendo conhecimento dos riscos e complicações. Levando em consideração as ameaças para a mãe e o feto, se faz necessário a identificação do evento em período precoce, com o intuito de intervir de forma eficaz, para que consequentemente diminua os riscos e danos ao binômio durante o pré- natal e o trabalho de parto.
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CUNHA, Alfredo de Almeida et al. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica da Saúde da Mulher. Urgências e Emergências Maternas: guia para diagnóstico e conduta em situações de risco de morte materna. Brasília, 2000, 2ed. p. 58-59. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/. Acessado em: novembro de 2021. 
COSTA, Josias Botelho et al. Conceito, diagnóstico e tratamento da rotura uterina: uma abordagem revisando a literatura. Brasil, p.1-9. Disponível em: https://semanaacademica.org.br/. Acessado em: novembro de 2021.
GOEBEL, Matheus Assunção et al. Ruptura uterina. Rev Med Minas Gerais, v. 20, n. 2 Supl 1, p. 64-67, 2010. Disponível em: https://scholar.google.com.br/. Acessado em: novembro de 2021.

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