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RECONHECIMENTO DE ANTIGENOS

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RECONHECIMENTO DE 
ANTÍGENOS
Índice de estudo
üEstudo dos mecanismos de
apresentação de antígenos;
üMecanismos de processamento de
antígenos;
ü Mecanismos de resposta linfocitária;
üSíntese e maturação de anticorpos.
Células ou organismos 
virgens ou “germ free”
Os linfócitos ou organismos 
Naive correspondem ao 
grupo de células B ou T 
maduras maduras provindas 
de órgãos linfoides que nunca 
encontraram um antígeno 
diferente. Quando estimulado 
por antígenos, ocorre uma 
modificação para linfócitos 
efetores. Portanto, a partir 
disso apresentação dois tipos 
de imunoglobulinas na sua 
superfície: IgD e IgM.
Sistema imunológico tem como função básica a discriminação entre os 
antígenos próprios (self) e os antígenos não próprios (non-self). Isso deve 
ocorrer para que se evite um ataque pelo sistema imunológico dirigido a 
moléculas próprias ou úteis ao organismo. Somente após este 
reconhecimento é possível que a reação imunológica prossiga no sentido 
de destruir um antígeno potencialmente nocivo. Assim, o sistema 
imunológico reconhece os antígenos non-self, reagindo contra eles. Nesta 
situação, o antígeno pode ser denominado imunógeno.
Self X non-Self
APRESENTAÇÃO INESPECÍFICA 
DE ANTÍGENOS
Padrões primários de 
reconhecimento
Reconhecimento de Padrões são moléculas 
presentes na superfície de fagócitos, como
também 
solúveis no 
sangue e 
fluídos 
extracelulares, 
capazes de 
reconhecer os 
PAMPs e 
DAMPs
O reconhecimento de corpos estranhos ocorre a 
partir de dois processos molecuares
Tem como objetivo 
fazer a primeira 
identificação do 
agente estranho, não 
distinguindo sua 
natureza, tampouco, 
suas características. 
Apenas que se trata de 
um elemento não self. 
Inespecífico Específico
Tem como objetivo 
identificar detalhes 
moleculares 
específicos, não só 
identificando a 
natureza, assim como 
as características do 
agente intruso. E por 
fim essa sinalização 
aciona outros 
mecanismos de 
eliminação do agente.
Utilizados os 
receptores Toll-like 
X PAMPS Utilizados os 
receptores MHC.
Como os leucócitos 
identificam um agente invasor 
ou seja não self
Esse reconhecimento inespecífico se da pela 
presença de receptores do tipo 
Toll (TLR: toll-like receptors).
Descoberto inicialmente da mosca-da-fruta 
(Drosophila melanogaster), são os 
responsáveis pelo reconhecimento dos 
PAMPs (Padrões Moleculares Associados a 
Patógenos (PAMPs)).
Expressos por um amplo espectro de 
agentes infeccioso.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Drosophila_melanogaster
Variabilidade do receptor Toll like
Diferentes antígenos são reconhecidos por 
diferentes TLRs:
-TLR1: lipopeptídeos bacteriano.
-TLR2: peptídeoglicanos.
-TLR3: dsRNA (RNA dupla fita).
-TLR4: lipopolissacarídeos; ácidos lipoteicóico.
-TLR5: flagelo bacteriano (flagelina).
-TLR6: diacil-lipopeptídeos.
-TLR7: ssRNA (RNA simples fita, regiões ricas em 
uracila).
-TLR8 ssRNA (RNA simples fita, regiões ricas em 
guanina).
-TLR9: CpG DNA.
Variabilidade do receptor Toll like
Receptores expressos em macrófago 
M1/2 e cels. Dendrílticas 
Manose - açúcar presente nos microg. Porém não em 
nossas cels.
Os receptores do tipo Toll (TLR: toll-
like receptors) são uma família de 
proteínas transmembrânicas de tipo 
I que formam uma parte do sistema 
imunológico inato, são os 
responsáveis pelo reconhecimento 
dos diversos Padrões Moleculares 
Associados a Patógenos (PAMPs) 
expressados por um amplo espectro 
de agentes infecciosos. Macrófagos, 
neutrófilos, células dendríticas e 
outros fagócitos. 
Receptor Toll-like Um agente da resposta inata (nascemos 
preparados para iniciar o combate contra agentes 
estranhos a partir da fagocitose)
Principais PAMPs reconhecidos 
por diferentes TLRs:
-TLR1: lipopeptídeos bacteriano
-TLR2: peptídeoglicanos
-TLR3: dsRNA (RNA dupla fita)
-TLR4: lipopolissacarídeos; 
ácidos lipoteicóico
-TLR5: flagelo bacteriano
-TLR6: diacil-lipopeptídeos;
-TLR7: ssRNA (RNA simples 
fita, regiões ricas em uracila)
-TLR8 ssRNA (RNA simples fita, 
regiões ricas em guanina)
-TLR9: CpG DNA
APRESENTAÇÃO ESPECÍFICA DE 
ANTÍGENOS
Principais APCs (Células 
Apresentadoras de Antígenos)
ü Células dendríticas: Células linfódes, porém com 
características mielódes marcantes . Seu nome faz referência a umas 
projeções ramificadas que se desenvolvem num determinado momento do 
seu processo de maturação, semelhantes aos dendritos dos neurônios. 
São consideradas fagócitos «profissionais». Estão em pequenas 
quantidades de tecidos que estão em contato com o meio exterior, 
principalmente a pele (células de Langherans) e o revestimento interior do 
nariz, pulmões, estômago e intestinos, no sangue estão indiferenciadas 
Quando são ainda imaturas, a sua 
função é ir procurar constantemente 
patógenos no meio que as rodeia. 
Assim que encontram um antígeno 
válido, começam a amadurecer e 
migram para os gânglios linfáticos, 
onde se encontram os linfócitos.
Percurso da célula 
apresentadora de 
antígeno
Após a cel. dendrítica fazer a 
fagocitose, são recolhidos os 
dendritos para facilitar seu 
movimento.
Portanto, essas citocinas se tornam 
quimiotáticas fazendo com que a 
cel. Apresentadora se mova até os 
órgãos secundário como 
linfonodos ou baço. Onde vão 
encontrar os linfócitos T.
Nessa etapa inicia sua 
diferenciação, onde ocorrerá a 
expressão de receptores (CCR7) 
que se ligam com citocinas de 
origem linfática.
COMPLEXO PRINCIPAL DE 
HISTOCOMPATIBILIDADE (CPH) ou MAJOR 
HISTOCOMPATIBILITY COMPLEX (MHC) ou AINDA 
HLA (ANTÍGENO LEUCOCITÁIO HUMANO)
Definição: É uma região de genes altamente 
polimórficos, cujos produtos são expressos na superfície 
de diferentes tipos celulares. Co-dominância na 
expressão dos genes do MHC. Em humanos também é 
conhecido como HLA (Antígeno Leucocitário Humano)
O Complexo principal de 
histocompatibilidade é expresso por um 
conjunto de genes presentes no braço 
curto do par homológo número 6.
É a passagem do fármaco do ponto de aplicação até o 
sangue.
Funções do MCH/CPH
São responsáveis por apresentar antígenos PEPTÍDICOS 
associados a células para serem reconhecidos pelos 
linfócitos T. Os antígenos podem ser extracelulares 
(bactérias, fungos, protozoários) ou intracelulares (células 
infectadas por vírus, células tumorais e células não 
próprias) .
Esse receptor só fica externalizado na membrana se 
estiver ligado com um antígeno, caso contrário ele é 
recolhido.
Classes MCH/CPH
MHC/CPH classe I
É responsável por reconhecer antígenos 
intracelulares e apresentá-los ao linfócitos T 
citotóxicos (CD8+). Expresso em todas as 
células nucleadas (exceções: hemácias e 
linhagem germinativa).
Classificação MHC/CPH
MHC/CPH classe II
É responsável por reconhecer antígenos 
extracelulares e apresentá-los ao linfócitos T 
auxiliares (CD4+). Expresso somente em alguns 
leucócitos (fagócitos, células dendríticas, linfócitos 
B, macrófagos).
Estrutura molecular
Estrutura molecular
Complexação e 
processamento de antígenos 
extracelulares usando o MHCII
ü Ao ocorrer a destruição do corpo
do corpo estranho dentro do 
fagolisossomo ocorre a síntese do 
MHC no RER, e depois é tranferido
para o Complexo Golgience, o qual, 
é removido por brotamento da 
membrana cis; 
ü A vesícula contendo o MHC se 
funde ao fagolisossomo;
ü Complexação de MHC com o ag.;
üApós isso o complexo
(MHC/epítopo) migra através de 
uma vesícula até a superfície
celular.
Complexão e processamento 
antígeno intracelular com o 
MHC I
ü O antígeno PROTEICO intracelular não 
é processado via lisossômica, no 
entanto, é utilizado a via proteossoma;
ü Os corpos proteicos condenados 
sofrem ubiquitinação, para que sejam 
processados por um proteassomo. 
Gerando vários fragmentos (peptídicos)
ü Esses fragmentos entram no RER. 
carreados pela TAP (Transportador de 
Antígeno Intracelualar);
üAo mesmo tempo o MHC de classe I é 
sintetizado também no RER, onde 
ocorrerá a complexação e por fim 
liberadopor brotamento.
Ação dos receptores linfocitários
Glicoproteína 
heterodimérica
Possui o papel de 
reconhecer o 
MHC/CPH ou 
outras moléculas 
ligadas com 
antígenos
São duas estruturas exta e 
intracelulares cuja a 
porção intra celular possui 
o papel de segundos 
mensageiros (Resíduos de 
Tirosina que são 
fosforilados (ITAM)). 
Principal ferramenta de 
ativação linfocitário
TCR Sinalizadores 
CD3/ζ
Glicoproteína 
não 
polimórfica
Mol. 
acessórias
Possui o papel 
de fixar o TCR 
com o MHC. 
Para 
aumentar a 
superfície de 
contato
Outros recp. 
CD4,8,2,28
Receptores dos linfócitos T
ü TCR: Receptores 
polimórfico;
ü CD3 e ζ: 
Sinalizadores;
ü CD4/CD8 e integrinas: 
Moléculas acessórias.
Fisiologia dos receptores 
imunobiológicos
Após a fagocitose de um 
corpo estranho e o 
processamento de todos 
os antígenos, já 
complexados com MHC 
esternalizado. Esses 
antígenos serão 
apresentados para um 
linfócito T, 
especificamente para o 
TCR (receptores de 
células T)
Interação dos receptores de 
apresentação do antígeno
ü TCR X MHC fixados por CD4/8
ü B7 X CD28= Confirmação que o antigeno é 
não próprio;
ü CD40 X CD40L= Ativa as fuções 
linfocitárias (écoestimulação e liberação de 
citocinas)
CD40LCD40
CD8
CD4
TCR 
(Receptor de cel. T)
CD28B7 ou
CD80
MHCI
MHCII
ANTÍGENO OBS: Caso não ocorra 
a confirmação do 
antigêno não próprio, 
o linfócito requisitado 
entra em estado de 
ANERGIA, e o 
receptor TCR mantém 
a fixação de CD4 com 
MHC até que o 
fagócito morra. 
MHCI – CD8
MHCII – CD4
Interação dos receptores de 
apresentação entra cel dendrítica 
e as cels T h e T citotóxica
Resposta diferencial 
dos Linfócitos T
Expansão clonal e diferenciação 
de linfócitos T
Iniciam 
novas ações 
pró-
inflamatórias 
ou humorais.
Após a ligação do 
complexo MHCI/II 
com o receptor CD4 
ou 8 do linfócito T 
inativo
Após o macrófago ou cel. dendrítica 
fagocitar e processar um corpo 
estranho. Ocorre ligação e 
externalização do MHC + antígeno.
Th
ThThTh
Th
Th
Th
Th
Th
T
Th
IL-2
Sinal de proliferação (secreção 
autócrina do linf. T)
Resposta dos perfis Th1, Th2 e Th17
A ativação dos linfócitos T em helper tipo 1, 2 ou 17. 
Ocorrerá de acordo com o tipo de perfil infeccioso 
presente no local. Quanto aos linf. T 
helper que existem 
diversos perfis 
diferentes
linf. Th1 (voltado 
para combater 
infecções 
bacterianas, virais)
linf. Th2 (voltado 
para combater 
infecções 
parasitárias ou 
reações alérgicas)
linf. Th17 (voltado 
para combater 
bactérias e fungos 
extracelulares
Após a cél. dendrítica fagocitar e 
processar o antígeno (
). Ocorre ligação 
e externalização do MHC + antígeno.
PERFIL T helper 1
Migração aos cél. dendrítica até o 
linfonodo mais próximo (onde estão 
presentes as células T inativas CD4+)
Essas três citocinas possuem um perfil 
mais inflamatório:
TNFα: macrófagos e a NK
INFγ: Mantém os macrof. ativos e ativa 
os linf. B induzindo a secreção de IgG3.
Il-2: fator de crescimento para linf. T 
citotóx. Th1 e NK. 
Ocorre a interação da proteína B7 em sua 
superfície as quais se ligam ao receptores 
CD28 do do linfócito T. (co-estimuladores) 
O linfócito T é estimulado pela IL-12 
secretada pela cel. apresentadora (iniciam o 
processo de mitose e se diferenciam em 
células efetoras Th1), migram 
quiotáticamente até o foco da invasão onde 
secretam 3 novas citocinas.
Ativação do perfil Th1 CD4 a partir de células 
dendritícas ou macrófagos pela via MHC II
Após a cél. dendrítica fagocitar e 
processar o antígeno (
). Ocorre ligação e 
externalização do MHC + antígeno.
PERFIL T helper 2
Migração aos cél. dendrítica até o 
linfonodo mais próximo (onde estão 
presentes as células T inativas CD8+)
Essas três citocinas possuem um também perfil 
inflamatório:
IL-4: promove mais proliferação de outros Th2 e 
ativam linfócitos B que vão produzir IgE (anti-
parasitos).
IL-5: Ativa os linf. B induzindo a secreção de IgA que 
atua em mucosas (anti-bact).
lL-13: Induzir a produção de muco no epitélio 
respiratório e intestino gerando barreira física.
Ocorre a interação da proteína B7 em sua 
superfície as quais se ligam ao receptores 
CD28 do do linfócito T. (co-estimuladores) 
O linfócito T é estimulado pela IL-4 de origem 
ainda desconhecida (provavelmente pela 
própria cel. T, mastócitos ou eosinófilos), 
iniciam os processos de diferenciação em 
Th2), migram quiotáticamente até o foco da 
invasão liberando três citocinas.
Ativação do perfil Th2 CD4 a partir de células 
dendritícas ou macrófagos pela via MHC II
?
Após a cél. dendrítica fagocitar e 
processar o antígeno (
). Ocorre 
ligação e externalização do MHC + 
antígeno
PERFIL T helper 17
Migração aos cél. dendrítica até o 
linfonodo mais próximo (onde estão 
presentes as células T inativas CD4+)
A IL-17 é inflamatória, a IL-21 estimula 
linf. B e a IL-22 possui função de 
barreira.
Já a IL-23 provinda dos macrófagos ou 
cel. Dendrítica, mantém os linf. Th17 
ativos durante todo o processo até a 
eliminação do agente patogênico.
Ocorre a interação da proteína B7 em sua 
superfície as quais se ligam ao receptores 
CD28 do do linfócito T. (co-estimuladores) 
O linfócito T é estimulado pela IL-1, 6 e TGF 
secretado pela cel. apresentadora (iniciam o 
processo de diferenciação em células 
efetoras Th17), migram quiotáticamente até o 
foco da invasão onde secretam 3 novas 
citocinas.
IL-1, 6 e TGF (Fator de transformação de crescimento)
IL-17 
IL-21
IL-22
IL-23
Ativação do perfil Th17 CD4 a partir de células 
dendritícas ou macrófagos pela via MHC II
Th17
Ação citolítica do linfócitos T citotóxico 
CD8 contra céls. infectadas (MHC I)
O linf. T é ativado em T citotóxico e 
prolifera e migram por quimiotaxia até o 
local onde estão os clones infectados
No sítio de infecção “viral” contendo 
cels. infectadas. Dentro dos 
leucócitos o ag é processado via 
proteassoma e externaliza o MHC I + 
antígeno. Esse leuc. (dendrítico), 
migra até um linfonodo mais prox. o 
qual ativa um linf. T. CD8+
O Linfócito Tcitotox. Se liga na superfície 
destas células infectadas por meio de 
reconhecimento MHC I e TCR/CD8.
Após a ligação o linfócito T 
citotóxico, esse libera perforina -
uma proteína que gera poros em 
membrana celular e as serglicinas 
e granzimas (serino proteases 
entre elas a gruanulosima) que 
entram na célula alvo através dos 
poros formados pela perforina 
e induzem a apoptose da célula, 
pela ativação da caspase 3. 
Apresentação de antígenos e 
ativação citolítica das cels. NK
As cels. NK (Natural Killer) representam a imunidade inata e são ativadas para 
células nucleadas infectadas com vírus, parasitas ou céls. Tumorais.
Células Normais expressam MHCI 
com antígenos próprios que 
bloqueiam a ativação da NK, 
mesmo que ocorra a ligação dos 
receptores de ativação.
cels. Normais
NK 
MHC I
Recep de 
Inibição
Vírus bloqueia a expressão de MHCI, portanto 
ocorre somente a ligação de receptores ativação 
(liberação de Granzimas e perforinas). As NK 
liberam INF-g que estimula os macrófagos a 
fagocitarem os restos mortais da cel. destruída.
cels. infectada
NK 
Ausência
de MHC I
Recep de 
Inibição
R
ec
ep
 d
e 
at
iv
aç
ão
 d
e 
N
K
 
(s
em
el
ha
nt
es
 a
 
le
ct
in
a)
Apoptose
G
ra
nz
im
a
INF-gama
Secreção de interferon gama em 
infecções virais e tumores
Apresentação de antígenos e 
ativação citolítica das cels. NK
As resposta NK contra células Tumorais, podem se apresentarem de duas 
formas
Hipótese: “Missing Self”
Células Tumorais expressam MHCI e 
devido ao desajuste síntese proteica 
por oncogenes, expressa grande 
quantidade de receptores de ativação 
cels. tumorais
NK 
MHC I
Recep de 
Inibição
(KIR)
Apoptose
G
ra
nz
im
a
Células Tumorais expressam antígenos 
tumorais (marcadores) síntese proteica por 
oncogenes, os quais já existem anticorpos 
prontos, ao se ligarem na superfície de cels 
tumorais ativam a NK
cels. tumorais
NK 
ApoptoseG
ra
nz
im
a
Antígenos tumorais
externalizados e ligados com 
anticorpos geralmente IgG
Receptores de ligação da 
porção FC de Igs
C
IT
O
LÓ
SE
Interação dos receptores de 
termino de ativação linfocitária
B7 X CD28 X CTLA-4 = Competição entre esses receptores, 
onde o CTLA-4 bloqueia a ligação de CD28 com B7. 
Desantivando a resposta do linfócito T, (ANERGIA)
Sempre ocorre no término do cambate.
CD40LCD40
CD8
CD4
TCR 
(Receptor de cel. T)
CD28B7 ou
CD80
MHCI
MHCII
ANTÍGENO
MHCI – CD8
MHCII – CD4
CTLA-4
Reconhecimento humoral dos 
fagócitos
FcyRI: principal receptor de fagócitos. Fazem fagocitose .
FcyRII: presente em macrófagos, neutrófilos, eosinofilos – fagocitose, ativação 
celular. 
FcyRIII: presente em macrófagos, neutrófilos, células NK – fagocitose, ativação 
celular.
Fcy RI
Fagócito
Fcy RII
Fcy RIII
IgG
Os fagócitos expressam receptores para as porções fc de 
anticorpos IgG que se ligam as partículas recobertas por 
anticorpos. 
Dentre os receptores o mais importante é o fcy –
todos os receptores Fcy contém uma cadeia alfa 
que reconhe seus ligantes de IgG, sendo 
ativados pela ligação antígeno/anticorpo e não 
por anticorpos circulantes livres. Os receptores Fcy
forem classificados em 3 grupos: 
Resposta diferencial 
dos Linfócitos B
Ativação e diferenciação dos linfócitos B
dependentes de linf. T e produção de anticorpos
Ativação e diferenciação dos linfócitos B 
dependentes de linf. T e produção de anticorpos
ATIVAÇÃO DE 
CÉLULAS B
Via Timo 
Dependente
Linfócito B não ficam estacionados 
nos linfonodos transitam entre os 
órgãos linfóides em busca de 
antígenos
Essa ativação de céls B Naives, dentro de 
linfonodos ocorre somente com 
antígenos proteicos (não existem 
epítopos idênticos)
O Antígeno proteico ao se ligar aos 
receptores BCR (Receptor de cel. B), é 
endocitado ou internalizado. O antígeno 
passa pelo preteassomo e ROS e após a 
desnaturação os epítopos são levados para a 
superfície preso em uma molécula de MHCII 
A cél. B apresenta o antígeno a um linf. T, que não é 
mais Naive, pois já foi ativado por um fagócito, 
(ligações MHCII x TCR) e devolvidos para a 
superfície presos em um MHCII e coestimuladores
CD40 do linf B x CD40L do linf. T, que ativa a 
liberação de IL-2 que se liga nele mesmo, ativando 
a produção a IL-4 que de atividade paracrina
Ativando a proliferação e diferenciação do linf. B
Os clones de Linfócito B retornam ao gânglio 
linfático onde as cópias se instalam em um 
folículo. Nesse local os linf. B formam uma 
“ïlha” chamada de centro germinativo
Gerando a zona escura (grande [ ] de linf.). O 
centro germinativo cresce conforme a medida 
que a resposta imune procede e volta ao 
normal quando a infecção é resolvida
Durante todo o processo de desenvolvimento 
do centro germinativo, são testados os Ig 
sintetizados pelos plasmóctios, utilizando as 
céls dendríticas e linf. T, para determinar qual 
Ig se ligará no epítopo com maior avidez. 
Os linf. B que possuírem os Ig de maior 
potência serão selecionados e se tornarão 
cels. de memória. Já os que tiverem Ig com 
ligações fracas, são induzidos à apoptose 
Etapas das respostas 
imunes específicas 
humorais. A partir 
Linfócitos B virgens 
expressando IgM e IgD de 
superfície. Interação e 
processamento 
antigênico com 
consequente 
apresentação dos 
peptídeos para linfócitos 
Th2 que ativam as células 
B. Diferenciação em 
plasmócitos secretores 
de anticorpos.
Resumo: Via Timo Dependente
Essa ativação ocorre somente com 
antígenos de polissacarídeos, lipídicos 
ou ácidos nucléicos (geralmente 
antígenos multivalentes, os quais fazem 
ligações cruzadas, ou seja, mais de um 
epítopo ligado na superfície do anticorpo
Linfócito B retorna ao gânglio linfático 
(centros germinativos)
Os linf. B são estimulado a proliferarem 
gerando 5 mil cels com os dois 
anticorpos de superfície (IgG e M)
Uma parte dessas células se tornam 
Plasmócitos ou Céls. Plasmáticas, as 
quais secretam 1 trilhão de anticorpos 
específicos por semana 
Podendo ocorrer a mudança de classe 
ou isotípo para qualquer outra Ig de 
acordo com o patógeno
Outra parte dessas células se tornam 
Céls. de memória, as quais secretam 
anticorpos específicos e testados 
(grande avidez), são cels. que 
possuem uma sobrevida bem alta 
ATIVAÇÃO DE 
CÉLULAS B
Via Timo 
Independente
Linfócito B não ficam 
estacionados nos linfonodos 
transitam entre os órgãos 
linfóides em busca de 
antígenos
Ativação e diferenciação dos linfócitos B 
independentes de linf. T e produção de anticorpos
Ativação da célula B por 
antígenos proteicos e células T 
auxiliares (Th2) com consequente 
migração dentro do centro 
germinativo. Os LB gerados no 
centro germinativo sofrem 
mutações somáticas para os 
genes da região variável das 
imunoglobulinas. São estimulados 
a produzirem anticorpos com 
diferentes afinidades para os 
antígenos.
Somente células B com 
receptores com alta afinidade para 
o antígeno recebem estímulo para 
sobreviver. Os linfócitos B que 
não apresentam alta afinidade 
morrem.
Resumo: Via Timo Independente
Citocinas
• Aumentam proliferação LB
• Promovem mudança de isótipo do Ac
• IL-2, IL-4 e IL5 Þ aumentam a proliferação do Linfócito 
B
• IL-6 Þ fator de crescimento para Linfócitos B já 
diferenciados e secretores de anticorpos (plasmócitos)
• O silenciamento das regiões de troca de 
qualquer cadeia pesada de um isótipo levam 
à deficiência na mudança desse isótipo 
ß
Agora esse Linfócito B só pode secretar esse 
tipo de Ig
TGF-b
IgA
IFN-g
IgG3 
IgG1
IL-4 IgE 
LT
CITOCINAS
IL-2/4/5
LB
IL-2 
IL-5
IgM
Síntese de Ig
ATIVAÇÃO
PROLIFERAÇÃO
DIFERENCIAÇÃO
Sétima etapa 
concluída

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