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Imunidade Inata

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@myne.fisio
Imunidade Inata
Fases do Sistema Imunológico
● Reconhecimento
● Eliminação (função efetora)
● Regulação
● Memória
Os mecanismos de defesa é constituída pela
imunidade inata, responsável pela proteção inicial
contra infecções, e pela imunidade adquirida, que se
desenvolve mais lentamente e proporciona uma
defesa mais especializada e mais eficaz contra as
infecções.
Características da Imunidade Inata e Adaptativa.
Característi
cas
Inata Adaptativa
(adquirida)
Especificida
de
Para moléculas
compartilhadas
por grupos de
micro-organis
mos
relacionados e
moléculas
produzidas por
células do
hospedeiro
lesionadas.
Para antígenos
microbianos e
não microbianos
Diversidade Limitada;
codificada pela
linhagem
germinativa
Muito grande;
são produzidos
receptores por
recombinação
somática de
segmentos de
genes
Memória Nenhuma Sim
Não
reatividade
ao próprio
Sim Sim
Componentes
Barreiras
celulares e
químicas
Pele, epitélios
das mucosas;
moléculas
antimicrobiana
s
Linfócitos nos
epitélios;
anticorpos
secretados nas
superfícies
epiteliais
Proteínas
do sangue
Complemento,
outras
Anticorpos
Células Fagócitos Linfócitos
(macrófagos,
neutrófilos),
células
destruidoras
naturais
A imunidade inata está sempre presente nos
indivíduos saudáveis, estando preparada para
bloquear a entrada e eliminar rapidamente os
microrganismos. É a imunidade que está presente
desde o nascimento e não precisa ser aprendida
através da exposição de um invasor.
(Primeira linha de defesa do sistema imunológico)
Funções:
● É a primeira resposta que previne, controla
ou elimina muitas infecções
● Reconhece células danificadas do
hospedeiro: reparo tecidual
● Influencia o tipo de resposta adaptativa
subsequente.
BARREIRAS IMUNOLÓGICAS QUÍMICAS E
FÍSICAS
A imunidade inata fornece barreiras epiteliais,
celulares e antibióticas naturais presentes nos
epitélios, que bloqueiam a entrada de
microrganismos.
Pele:
● Barreira física
● Barreira química
- sebo: ácidos graxos insaturados
- pH 3-5
- Suor: lisozima
Olhos:
● Barreiras físicas
- Cílios
- Lágrimas
● Barreiras químicas
- Lisozimas
Membrana mucosa (trato respiratório):
● Barreiras físicas
- Cílios
- Epiglote
● Barreiras químicas
- Muco
Membrana mucosa (trato gastrointestinal):
● Barreiras químicas
- Saliva
pH (6,55 - 6,85)
Lisozima
*Anticorpos (imunoglobulina A)
- Suco Gástrico: pH ácido (1,2 - 3,0)
@myne.fisio
- Peristalse
Membrana mucosa (trato geniturinário)
● Barreiras químicas
- Fluxo de urina
- Secreções vaginais
Muco cervical possui atividade
antimicrobiana.
- pH ácido (urina e vagina)
CÉLULAS DA IMUNIDADE INATA
Grânulos Primários (Azurófilos): contêm
elastase, mieloperoxidase (MPO), catepsinas e
defensinas;
Grânulos Secundários (ou Específicos): contém
lactoferrina e lisozimas;
Grânulos Terciários: contêm gelatinase-B (MMP-9)
Elastase - é uma serina-protease com capacidade
única de digerir elastina.
Mieloperoxidase - é uma enzima lisossômica que
metaboliza a maioria do peróxido de hidrogênio
gerado por fagócitos ativados
Catepsinas - Determinam primariamente a
capacidade proteolítica dos lisossomos.
Defensinas - são pequenas proteínas catiónicas
que podem se encontradas nos fagócitos e que
são ativos contra bactérias, fungos e vírus
envelopados.
Lactoferrina - tem a capacidade de reter átomos
de ferro impedindo que eles sejam roubados por
bactérias.
Lisozimas - digerem certos carboidratos de alto
peso molecular.
RECONHECIMENTO DE PATÓGENOS PELA
IMUNIDADE INATA
PAMPś: Padrões moleculares associados à
patógenos
São substâncias microbianas que estimulam a
imunidade inata.
DAMPś: Padrões associados a danos moleculares
São substâncias endógenas produzidas ou liberadas
por células mortas ou danificadas causadas por
infecções. Além disso podem indicar lesões
celulares assépticas (sem infecção) provocadas por
queimaduras, toxinas químicas, traumas, entre
outras.
VAMPś: Padrões moleculares associados a venenos
São moléculas introduzidas no hospedeiro através
de picadas.
PRŔs: Receptores de reconhecimento de padrões.
Macrófagos e neutrófilos fagocitam e destroem
microrganismos após o primeiro encontro e
secretam citocinas que estimulam a imunidade
inata e adaptativa. As células dendríticas (DC)
apresentam antígenos aos linfócitos para
estimular a imunidade adaptativa.
Receptores TOLL-LIKE (TLR)
São uma família de proteínas transmembrânicas de
tipo 1 que formam uma parte do sistema
imunológico inato. São capazes de reconhecer uma
grande variedade de PAMPs e desencadear em
respostas pró-inflamatórias ou antivirais.
Existem 9 tipos funcionais humanos que podem ser
encontrados tanto na superfície celular e nas
membranas endossomais.
TLRs presentes na membrana plasmática
● TLR1/TLR2� lipopeptídeos bacterianos
● TLR2� peptidoglicano
● TLR4� Lipopolissacarídeos; ácidos
lipoteicóico
● TLR5� flagelina bacteriana
● TLR2/TLR6� lipopeptídeo bacterianos.
TLR presentes no endossomo
● TLR3� dsRNA (RNA dupla fita)
● TLR7� ssRNA (RNA simples fita, regiões ricas
em uracila)
● TLR8� ssRNA (RNA simples fita, regiões ricas
em guanina)
● TLR9� CpG e DNA
Receptores NOD-LIKE (NLR)
São sensores intracelulares de PAMPs (PC
bacteriana) e DAMPs (Urato de sódio e outros
cristais) que são associados ao estresse celular. Eles
desempenham papéis-chave na regulação da
resposta imune inata.
@myne.fisio
Receptores RIG-LIKE (RIG)
Os receptores tipo RIG são receptores de
reconhecimento de padrões intracelular envolvido
no reconhecimento de vírus pelo sistema imune
inato.
CITOCINAS NA IMUNIDADE INATA E CÉLULAS
NK
As citocinas são proteínas solúveis que servem de
mediadores nas reações imunológicas e
inflamatórias, sendo responsáveis pela comunicação
entre leucócitos e entre os leucócitos e outras
células.
A maioria das citocinas cuja estrutura molecular
esteja definida é chamada de interleucina, o que
significa que essas moléculas são produzidas pelos
leucócitos e atuam nos leucócitos.
Na imunidade inata, as principais fontes de
citocinas são as células dendríticas e os macrófagos
ativados pelo reconhecimento de microrganismos,
embora outras células epiteliais e outros tipos de
células também podem secretar citocinas.
Citocina Principal fonte
celular
Principais alvos
celulares e
efeitos
biológicos
Fator de
necrose
tumoral
(TNF)
Macrófagos,
células T
Células
endoteliais:
ativação
(inflamação,
coagulação)
Neutrófilos:
ativação
Hipotálamo:
febre
Fígado: síntese
de proteínas de
fase aguda
Músculo,
gordura:
catabolismo
(caquexia)
Muitos tipos
celulares:
apoptose (in
vitro)
Interleucin
a-1 (IL-1)
Macrófagos,
células
endoteliais,
algumas células
epiteliais
células
endoteliais:
ativação
(inflamação,
coagulação)
Hipotálamo:
síntese de
proteínas de fase
aguda
Células
T:diferenciação
de Th17
Quimiocina
s
Macrófagos,
células
dendríticas,
células
endoteliais,
linfócitos T,
fibroblastos e
plaquetas
Leucócitos:
aumento de
afinidade da
integrina,
quimiotaxia,
ativação
Interleucin
a-12 (IL-12)
Células
dendríticas,
macrófagos
células NK e
células T:
produção de
IFN-γ, aumento
da atividade
citotóxica
Células T:
diferenciação de
Th1
Interferon-
γ (INF-γ)
Células NK,
linfócitos T
Ativação dos
macrófagos
Estimulação de
algumas
respostas dos
anticorpos
IFN tipo I
(IFN-α,
IFN-γ
INF-α: células
dendríticas,
macrófagos
INF-β:
fibroblastos
Todas as células:
estado antiviral,
aumento da
expressão de
MHC classe I
Células NK:
ativação
Interleucin
a-10 (IL-10)
Macrófagos,
células
dendríticas,
células T
Macrófagos,
células
dendríticas:
inibição da
produção de
IL-12, redução da
expressão de
coestimuladores
e moléculas de
MHC classe II
Interleucin
a-6 (IL-6)
Macrófagos,
células
endoteliais,
células T
Fígado: síntese
de proteínas de
fase aguda
Células B:
proliferação de
células
produtoras de
anticorpos
@myne.fisio
Interleucin
a-15 (IL-15)
Macrófagos,
outros
Células NK:
proliferação
Células T:
proliferação
Interleucin
a-18 (IL-18)
Macrófagos Células NK e
células T: síntese
de INF-γ
TGF-β Muitos tipos de
células
Inibição de
inflamação
Células T:
diferenciaçãode
Th17
Células T
regulatórias
INFLAMAÇÃO
É o acúmulo de leucócitos, proteínas plasmáticas e
fluidos derivados do sangue em um sítio de infecção
ou lesão no tecido extravascular.
É uma reação tecidual que rapidamente envia
mediadores de defesa - células e proteínas
circulantes - às localizações onde são necessários.
O processo de inflamação consiste em múltiplas
etapas, incluindo o recrutamento de células e o
vazamento de proteínas plasmáticas através dos
vasos sanguíneos, ingestão de microrganismos e
material morto por fagócitos, e destruição dessas
substâncias potencialmente prejudiciais.
Principais funções:
● Destruição do agente causador e removê-lo
do corpo;
● Reparar ou substituir o tecido afetado pelo
agente causador.
Fases:
1. Vasodilatação e permeabilidade aumentada
dos vasos sanguíneos
2. Migração dos fagócitos e fagocitose
Os neutrófilos e os monócitos migram para
os locais de infecção extravascular ou dano
tecidual ligando-se às moléculas de adesão
endotelial e em resposta a estímulos
quimioatrativos produzidos por células
teciduais em resposta a PAMP e DAMP.
3. Reparo dos fagócitos e fagocitose
SISTEMA COMPLEMENTO
É um conjunto de proteínas circulantes e de
membrana celular que desempenham papéis
importantes na defesa do hospedeiro contra
microrganismos e na lesão tecidual mediada por
anticorpos. O termo complemento refere-se a
capacidade de estas proteínas auxiliarem ou
complementarem a atividade antimicrobiana dos
anticorpos.
O sistema pode ser ativado pelos microrganismos
na ausência de anticorpos, como parte da resposta
imune inata à infecção, e pelos anticorpos ligados
aos microrganismos, como parte da imunidade
adquirida.
Vias de Ativação
Via alternativa:
● Contato proteínas do complemento e
patógeno
● Imunidade Inata
Via clássica:
● Reação de antígeno-anticorpo
● Imunidade adaptativa humoral
Via da lectina:
● Lectina se liga à manose na superfície do
micróbio
● Imunidade inata
Funções:
● Lise
● Fagocitose
● Processo inflamatório

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