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AULA 8 TRANSTORNOS ORTOPÉDICOS

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Principais transtornos ortopédicos das crianças
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APOFISITE DA TUBEROSIDADE ANTERIOR DA TÍBIA
(DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTERS)
Esta síndrome foi descrita por Osgood em 1903 e se apresenta em forma uma de tumefação em torno do tubérculo tibial e do tendão patelar;
É mais freqüente no sexo masculino e predomina na faixa etária dos 8-12 anos podendo surgir até os 15 anos
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APOFISITE DA TUBEROSIDADE ANTERIOR DA TÍBIA
(DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTERS)
Fonte: www.clinicadeckres.com.br
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APOFISITE DA TUBEROSIDADE ANTERIOR DA TÍBIA
(DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTERS)
Etiologia 
Ainda desconhecida
Necrose avascular 
		-- isquemia localizada determinando necrose óssea da tuberosidade anterior da tíbia
		-- estresse traumático por tracionamento constante do tendão patelar provocando lise e fragmentação do tecido ósseo – cartilaginoso local
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APOFISITE DA TUBEROSIDADE ANTERIOR DA TÍBIA
(DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTERS)
Fisiopatologia 
É uma doença ou condição que resulta de repetidas lesões e pequenas lesões por avulsão na junção ósseo-tendinosa, em que o tendão patelar se insere no centro de ossificação da tuberosidade tibial
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APOFISITE DA TUBEROSIDADE ANTERIOR DA TÍBIA
(DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTERS)
Quadro Clínico
Dor e hipersensibilidade 
Edema 
Saliência do tubérculo tibial 
Curso da doença
Crônico; recorre em um período de meses a alguns anos, mas geralmente cessa aos 18 anos ou um pouco antes (maturação óssea)
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APOFISITE DA TUBEROSIDADE ANTERIOR DA TÍBIA
(DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTERS)
Classificação: de acordo com o grau de severidade 
1- dor após atividade que cessa em 24 horas
2- dor durante e após atividade que não limita a atividade e cessa com 24 horas
3- dor constante que limita a atividade esportiva e a atividade de vida diária
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APOFISITE DA TUBEROSIDADE ANTERIOR DA TÍBIA
(DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTERS)
Diagnóstico
sinais clínicos e sintomas (dor, calor, sensibilidade local aumentada, e geralmente inchaço local e proeminência na área da tuberosidade tíbia) 
Exames: raios-X, ressonância magnética e cintilografia óssea 
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As complicações da DOS são poucas, mas, além da formação de um ossículo acessório, há relatos de subluxação da patela, patela baixa, não-união da tuberosidade anterior da tíbia
APOFISITE DA TUBEROSIDADE ANTERIOR DA TÍBIA
(DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTERS)
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Tratamento 
Repouso “relativo”
Programa de alongamento;
Exercícios isométricos de baixo impacto de extensão de joelho podem ser incorporados nos casos de atrofia de quadríceps;
Fortalecimento dos isquiotibiais
APOFISITE DA TUBEROSIDADE ANTERIOR DA TÍBIA
(DOENÇA DE OSGOOD-SCHLATTERS)
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ESPONDILOLISTESE 
É uma afecção em que uma vértebra desliza para a frente da vértebra imediatamente abaixo dela
Causas 
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ESPONDILOLISTESE 
Classificação: grau de escorregamento
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 ESPONDILOLISTESE
Quadro clínico
dor crônica nas costas, com ou sem irradiação para o MI, piorando quando o paciente está de pé
Diminuição da mobilidade geral
paralisia das raízes nervosas da região lombar baixa
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 ESPONDILOLISTESE
Diagnóstico
Radiografias da região lombosacra 
Ressonância magnética
Tomografia computadorizada
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 ESPONDILOLISTESE
Tratamento
diminuição dos sintomas do paciente 
modificação das atividades esportivas recreativas
consolidação do defeito ósseo (dependendo do grau)
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OSTEOCONDRITE DISSECANTE JUVENIL
(OCDJ)
É uma condição que afeta a superfície articular com a separação de um fragmento localizado de cartilagem com osso subcondral adjacente
Relacionada com os esportes 
Joelho (porção lateral do côndilo femoral medial), quadril e tornozelo
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OSTEOCONDRITE DISSECANTE JUVENIL
(OCDJ)
Fonte: www.clinicadeckres.com.br
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OSTEOCONDRITE DISSECANTE JUVENIL
(OCDJ)
Suas causas podem ser: isquemia, predisposição genética, ossificação anormal ou microtraumas repetitivos em uma articulação imatura .
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OSTEOCONDRITE DISSECANTE JUVENIL
(OCDJ)
Quadro clínico
sensação desconfortável de dor 
inchaço intermitente da articulação atingida
crises de bloqueio articular
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OSTEOCONDRITE DISSECANTE JUVENIL
(OCDJ)
Diagnóstico 
Radiografias
 Tratamento 
Conservador 
Restrição da atividade física por período relativamente prolongado (seis a oito semanas)
Cirúrgico 
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DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES
Definição 
A doença é caracterizada por necrose avascular do núcleo de ossificação da epífise proximal do fêmur, seguida por fratura subcondral, revascularização e a remodelação do osso morto durante o desenvolvimento da criança
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DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES
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DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES
Incidência 
Atinge mais crianças do sexo masculino (4:1)
faixa etária: 2 à 16 anos (pico dos 6 aos10 anos).
O envolvimento bilateral é presente em 8% a 24% dos portadores
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DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES
Etiologia
Não há uma teoria única sobre suas causas
Trombofilia
Aumento de viscosidade sangüínea
Infarto de repetição
Sinovite transitória
Possível origem genética
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DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES
Quadro clínico
Dor pode ser no quadril, porém normalmente é referida na região medial da coxa ou no joelho
limitação da amplitude articular de movimento (diminuição da abdução, flexão e rotação interna)
claudicação
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DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES
A fase de fragmentação: caracteriza-se por amolecimento tecidual, e vulnerabilidade mecânica da cabeça femoral, que pode ser deformada
fase de reossificação: várias áreas estão sendo reparadas pela substituição do osso necrótico por tecido não mineralizado com deposição e fixação do cálcio
 fase residual: recuperação da resistência óssea natural e conformação esférica ou não
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DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES
Classificação 
grupo I: acometimento de até um quarto da cabeça femoral, sendo este apenas da porção anterior da cabeça do fêmur;
grupo II: o processo envolve a metade anterior da cabeça femoral
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DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES
Classificação 
grupo III: dois terços do núcleo ósseo afetados, denominados radiograficamente como “cabeça dentro da cabeça”
grupo IV: a epífise está totalmente acometida.
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DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES
Tratamento
prevenção das deformidades da cabeça do fêmur
alívio da dor
tratamento cirúrgico 
Órteses (manter o quadril em abdução e centralizar a cabeça do fêmur, para diminuir a deformidade e deixá-la mais esférica)
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DOENÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES
Fisioterapia 
exercícios ativo-assistido, ativo e ativo-resistido para manutenção do tônus muscular, mobilidade e prevenção de atrofia muscular
facilitação neuromuscular proprioceptiva
crioterapia
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Dor do crescimento 
Definição
Fenômenos álgicos que acometem crianças na faixa etária entre 4 e 10 anos de idade, caracterizadas por surgimento súbito noturno, geralmente associadas à realização de esforços físicos, e que mostram-se totalmente resolvidas após o sono e o repouso
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Dor do crescimento 
Etiologia
 	acredita-se que as dores de crescimento sejam provocadas por condições de fadiga muscular que, à semelhança do que ocorre no adulto, manifestam-se após esforços físicos acentuados
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Dor do crescimento 
Incidência
igual freqüência em ambos os sexos e em qualquer raça, independente do nível social, sendo mais prevalente em crianças sedentárias e sem atividade física freqüente
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Dor do crescimento 
Quadro clínico
Dores nos membros inferiores com predominância bilateral (1/3 inferior da região anterior das coxas, na região poplítea e nas panturrilhas), geralmente não consegue apontar com precisão o ponto doloroso
Exames ortopédico, neurológico e vascular absolutamente normais; sem nenhuma limitação da mobilidade articular nem da marcha
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Dor do crescimento 
Tratamento
deve-se evitar o uso de medicações, exceto nos quadros de dor intensa e recorrente
A atividade física deve ser estimulada, no sentido de promover condicionamento e de prevenção a novas crises
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Dor do crescimento 
Prognóstico
benigno e resolução espontânea com a maturação do sistema músculo-esquelético
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Alterações posturais 
Postura
Definida como a posição ou
a atitude do corpo em disposição estática ou o arranjo harmônico das partes corporais em situações dinâmicas
Postura padrão
a coluna apresenta curvaturas normais e os ossos dos membros inferiores ficam em alinhamento ideal para a sustentação de peso
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Alterações posturais 
 Boa postura
Ligamentos Cápsulas Tônus muscular
 suportar o corpo ereto, permitindo sua permanência em uma mesma posição por períodos prolongados, sem desconforto e com baixo consumo energético
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Alterações posturais 
Alterações posturais
hereditariedade, ambiente e condições físicas nas quais o indivíduo vive
fatores emocionais e socioeconômicos
alterações consequentes do crescimento e desenvolvimento humano
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Alterações posturais 
plano coronal-anterior: inclinação e a rotação cervical, a elevação de ombro e inclinação pélvica, a rotação de tronco, fêmur e tíbia, o alinhamento patelar e a angulação do joelho; 
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Alterações posturais 
plano coronal-posterior: alinhamento da escápula e da coluna, a prega glútea e a poplítea, o posicionamento dos pés e a confirmação de algumas alterações vistas no plano coronal-anterior; 
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Alterações posturais 
plano sagital: retificação e protrusão cervical, a protrusão de ombro, o alinhamento torácico e lombar, as rotações pélvicas e a hiperextensão de joelho.
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Alterações posturais 
		Frequência das principais alterações posturais (Santos et al.)	
Desnível de ombro: 124 	
Escápula alada: 100 	
Protusão de ombro: 98 	
Valgo de joelho: 73 	
Hiperlordose lombar: 65 	
Inclinação pélvica: 53 		
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Alterações posturais 
Antero-versão pélvica:	47	
Hiperextensão de joelho: 47 	
Escoliose: 39 	
Inclinação cervical: 38 	
Rotação de fêmur: 32	
Protusão cervical: 29 	
Cifose torácica: 24
A MAIORIA DAS CRIANÇAS APRESENTAM ATÉ QUATRO ALTERAÇÕES POSTURAIS
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