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Semiologia Osteoarticular - Resumo

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- Artrite: inflamação (dor, calor, eritema/ edema e rubor) em 
algum dos componentes da estrutura articular (cartilagem 
articular, osso subcondral ou membrana sinovial). 
- Artrose: degeneração/ desgaste da cartilagem articular com 
exposição do osso subcondral. 
 . O desgaste do osso é consequência do desgaste total da 
cartilagem. 
OBS: uma artrite pode levar ao desenvolvimento de uma 
artrose 
- Artralgia: dor nas articulações. 
1- Localização exata das estruturas que causam dor: 
articulação, tendões ou bursas. 
2- Dor entre as articulações pode ser referida ou neuropática 
(pode ser resultado da uma inervação comum para diferentes 
localidades/ Ex: dores nos cotovelos- iniciam-se nos ombros) 
3- Dor difusa e mal definida, lembra as síndromes dolorosas 
difusas. 
4- Artralgia que surge apenas durante o movimento, tem 
padrão mecânico e não inflamatório, enquanto aquela que 
persiste no repouso sugere artrite. 
- Aumento do volume articular: sensação subjetiva ou achado 
objetivo do exame. Natureza diversa: proliferação óssea, 
coxim adiposo, espessamento sinovial, derrame articular ou 
inflamação de estruturas periarticulares. 
- Sinovite: inflamação da membrana sinovial, manifestada por 
rubor, edema, calor, limitação de movimento e dor. 
- Crepitação: é o atrito audível ou palpável durante o 
movimento. 
 . Fina: artrites crônicas- erosão + formação de tecido de 
granulação 
 . Grosseira: artropatias inflamatórias (Ex: GOTA) 
- Manifestada através de incapacidade para tarefas do 
cotidiano. (Ex; subir escadas, alimentar-se, vestir-se e pentear-
se) 
- Limitações transitórias: causadas por espasmos musculares, 
sinovite, derrame articular, corpos livres ou traumas intra-
articulares, periartrites ou fibrose de estruturas 
periarticulares. 
- Limitações Crônicas: decorrentes de anquilose articular 
(ossos fundidos- desgaste da articulação), destruição da 
cartilagem ou subluxações ou sequelas de fraturas. 
- Desconforto ou restrição ao iniciar o movimento após 
períodos de repouso de pelo menos 1 a 2 horas. Mais marcado 
após o repouso noturno. 
- Quadros inflamatórios: duração maior que 45 minutos 
- Quadros não inflamatórios: fugaz (menor que 30 minutos), 
melhora com o aumento da temperatura corporal, como 
duchas quentes. 
- Fraqueza: incapacidade do movimento pela perda de força 
muscular. Decorrente de doenças articulares de longa 
duração, miopatias ou neuropatias. Nas miopatias 
inflamatórias, a fraqueza tem distribuição proximal. 
- Fadiga: é a perda de vitalidade, acarretando a falta de 
iniciativa para as atividades diárias físicas e mentais. Cursa com 
diminuição da atenção, percepção e motivação. A força 
muscular é normal. 
- É a sensação de frio ou de dor acompanhada de mudança de 
coloração das mãos e pés, desencadeada por temperaturas 
baixas ou estresse emocional. 
- O fenômeno completo possui três fases: palidez (espasmo 
das arteríolas pré-capilares), cianose (shunts arteriovenosos) e 
eritema (reversão do vasoespasmo). 
- Instabilidade: é o movimento articular além de seus planos 
normais, ocasionado por lassidão ligamentar por inflamação 
ou trauma, alterações de superfícies ósseas ou fraqueza 
muscular. 
- Entesite: inflamação das enteses, que são as inserções dos 
tendões nos ossos. Caracteristicamente, ocorrem com as 
artropatias soronegativas, acometendo o tendão de aquiles, 
inserção da fáscia plantar, inserção do ligamento patelar e 
outros. 
- Idade (faixa etária): ajuda no reconhecimento das doenças 
mais comuns nas diferentes faixas etárias. 
 . Neonatal/ Infância: displasias ósseas (base genética) 
 . Pediátrica: raquitismo 
 . Idosos: osteoporose 
- Sexo: osteocondrites são mais comuns em homens e 
osteoporose mais comum em mulheres 
- Procedência 
- Ocupação: trabalhos que sobrecarregam o aparelho 
locomotor podem levar ao aparecimento de ostealgias e 
deformidades ósseas. 
- Característica da dor: aguda, surda (demorada/ subaguda), 
localizada ou irradiada/ início abrupto ou insidioso 
- Presença ou não de rigidez pós-repouso 
- Manifestações sistêmicas 
- DIAGNÓSTICO: deve ser levado em consideração a 
anamnese, em que serão avaliados os fatores de risco, como 
idade (adultos), grupo étnico (brancos), sexo (feminino), dieta 
(regimes), tipo de atividade física (característica do 
treinamento, alterações da velocidade, distância, frequência 
dos dias, condicionamento físico, tempo de reabilitação, tipo 
de calçado ou piso), fatores epidemiológicos (70% ocorrem em 
corredores, 50% na tíbia), e os sinais e sintomas, como dor 
(insidiosa, progressiva, limitando a atividade esportiva, 
relacionada com o gesto esportivo), mudança nos hábitos 
esportivos, utilização de faixas elásticas, palmilhas e órteses 
para suportar o treinamento e amenorreia (hipoestrogenismo 
feminino). 
- Destacam-se a dor, as deformidades e os sintomas gerais. 
- DOR: localização, duração, intensidade, cará ter, presença de 
fatores agravantes ou atenuantes. 
 . Dor que se localiza na epífise, geralmente no osso 
subcondral, é mais comum nas doenças inflamatórias e 
degenerativas, como artrites infecciosas, artrite reumatoide, 
dependendo do seu estágio, e nas artroses em fase avançada. 
 . Dores localizadas na metáfise são mais frequentes nas 
neoplasias, artrites infecciosas e traumáticas. Na diáfise, 
localizam-se as dores decorrentes de fraturas, posturais e 
alterações mecânicas. 
 . Dores ósseas de grande intensidade são características dos 
processos traumáticos e infecciosos. 
 . Em geral, é contínua, sem irradiação, podendo ser 
intensificada pela palpação do local, devido ao estiramento 
das estruturas circunjacentes ou do periósteo. 
 . Dor óssea das fraturas aumenta com os movimentos, ao 
contrário da dor dos processos inflamatórios da coluna 
vertebral (espondilite anquilosante), que se atenua quando o 
paciente se movimenta. 
 . Dores das doenças degenerativas pioram no início dos 
movimentos e melhoram com o decorrer deles 
 . Diferenciação entre "dor mecânica" e "dor inflamatória, é 
importante identificar quais fatores agravam e quais aliviam a 
dor. 
- DEFORMIDADES: podem adquirir diferentes aspectos. As 
menores são detectadas mais pela palpação, enquanto as com 
maior tamanho de formam o segmento ou área 
correspondente e ficam visíveis. 
 . Podem ser o resultado de malformação congênita ou uma 
condição adquirida. 
 . Indicam uma doença de longa duração. 
 . As principais deformidades da coluna vertebral são a cifose, 
a escoliose e a cifoescoliose. Podem ser provocadas por vício 
postura! ou processo infeccioso, como na tuberculose, ou 
como mecanismo antálgico, observado nos quadros agudos 
traumáticos ou hérnias discais, com dor intensa. 
- SINTOMAS GERAIS: normalmente, na osteomielite a dor está 
associada à febre alta e anorexia. 
- Presença de dores ou deformidades 
- Inspeção e palpação, complementados pelo estudo da 
mobilidade de cada segmento. 
- Avaliação da marcha (interligação com a semio neurológica) 
- Coluna deve estar reta de costas (sem lateralização/ com 
lateralização= ESCOLIOSE) 
- Lordose- visão curva da coluna a partir de uma visão lateral, 
pode ser fisiológica ou patológica 
- Cervicalgia, dorsalgia e lombociatalgia. 
- Curvas cervical (lordose/ hiperlordose), torácica (cifose) e 
lombar (lordose/ hiperlordose). 
- Movimentos de flexão, extensão, rotação e lateralidade. 
 
- Forma e volume articulares 
- Posição das estruturas, alterações das massas musculares. 
- Presença de sinais inflamatórios 
- Modificações das estruturas circunjacentes 
- Presença de crepitação ou estalidos e movimentação. 
 . Quando não há crepitação, há indício de inflamação. 
 
 
 
 
 
- Dor, aumento de volume e de 
limitação do movimento 
- Calcificações podem ser 
observadas (trauma ou doenças 
de base, causando 
sangramentos e futuras 
calcificações) 
- Podem ser: 
 . Traumáticas 
 . Secundárias a outras comorbidades 
 .Esforços repetitivos 
- Musculatura esquelética: contração voluntária 
- Junção neuromuscular (unidade motora) 
- Tipos de marcha 
- Atrofia muscular 
- Cãibras, espasmos musculares e rigidez 
- Força muscular 
- Eletroneuromiografia (exame complementar) 
- Teste de reflexos (neurológico) e Teste de força muscular 
(motora) 
 
 
 
 
 
- Exame Físico Geral: poderá mostrar dor à palpação óssea 
local, encurtamento muscular, assimetria dos membros 
inferiores, diminuição da espessura da tíbia, valgismo 
excessivo do joelho, pronação dos pés aumentada, anteversão 
do colo femoral aumentada, fragilidade muscular e limitação 
dos movimentos. 
- Exame complementares: avaliação geral (taxas hormonais, 
hematológicas e bioquímicas, densitometria para 
osteoporose) e local (radiografias, tomografias, cintigrafias, 
ressonância magnética. 
- Inspeção, Palpação e 
Movimentação (estudo da 
mobilidade de cada segmento) 
 . Ativa- movimentação pelo 
próprio paciente 
 . Passiva- movimentado pelo 
médico 
- Esses procedimentos são sempre 
usados de maneira associada, um 
a completar o outro. 
- Em algumas ocasiões, utiliza-se a ausculta (para crepitações 
de alguns locais mais profundos, como bacia e quadril). 
- Examinado de pé (ortostática), sentado ou deitado 
(decúbito). 
- Marcha do paciente pode estar alterada quando há 
deformidades, como varismo ou valgismo dos joelhos, lesões 
dos tornozelos ou desvio lateral da coluna vertebral. 
- Palpação deve incluir os tecidos adjacentes ao osso, 
complementa os dados obtidos na inspeção. 
- Características de consistência, formato, localização, 
tamanho e relação com os tecidos moles. 
- Sinais flogísticos (edema, calor, rubor e dor) na área 
correspondente ao osso afetado podem sugerir osteomielite. 
- A ocorrência de fístulas no segmento afetado indica um 
processo infeccioso crônico, como tuberculose, sífilis ou 
micose. 
- Aumento de volume de consistência dura, semelhante à dos 
próprios ossos, ocorre em cistos ósseos, neoplasias tipo 
células gigantes, osteossarcomas, osteocondromas. 
- Presença de crepitação é sugestiva de fratura, podendo ser 
traumática ou patológica, mas quando a crepitação é 
encontrada na palpação do osso subcondral, no nível de uma 
articulação, é característica de osteoartrose. 
- Febre reumática e osteomielite são mais frequentes em 
 crianças e adolescentes; a espondilite anquilosante incide 
principalmente da puberdade aos 40 anos; a gota, as doenças 
neoplásicas, a osteoporose e a artrose acometem mais a 
população acima de 45 anos. 
- Trabalhadores que carregam peso apresentam maior 
predisposição à lombociatalgia; esportistas, a desarranjos 
internos de joelhos e lesões musculares. 
- Duração, que costuma ser inferior a 1 mês na febre reumática 
e na osteomielite, e mais longa na artrite reumatoide e na 
artrose, o modo de início do sintoma, que é insidioso na artrite 
reumatoide e abrupto na gota, na osteomielite hematogênica 
e na bursite. 
- Sintomas mais comuns das enfermidades articulares são dor 
(artralgia), ocorrência de sinais inflamatórios (artrite), rigidez 
pós-repouso, crepitação articular e algumas manifestações 
sistêmicas, principalmente febre, astenia, perda de peso e 
anorexia. 
 . Artralgia: Constitui a queixa principal na quase totalidade 
das afecções das articulações. Por meio de arcos reflexos 
visceromotores, a dor articular pode determinar espasmo da 
musculatura circunvizinha ou atrofia. 
* Pode ser aguda (gota, bursite, artrite séptica) ou crônica 
(artrite reumatoide, artrose), em peso (artrose) ou cruciante 
(gota, artrite séptica). 
* Por vezes, a dor vem acompanhada de outros sintomas, 
como parestesias (formigamentos) decorrentes da 
compressão de raízes nervosas na coluna cervical ou lombar. 
* Compressão do nervo mediano na região do punho, que tem 
como uma das manifestações clínicas parestesias na mão, cuja 
denominação é síndrome do túnel do carpo. 
* Dor urente, acompanhada de intumescimento da mão, é 
uma queixa frequente nos pacientes com distrofia reflexo-
simpática das extremidades. 
* Dor latejante na região temporal é sugestiva de artrite 
temporal. Intensa hiperestesia cutânea ao longo do trajeto de 
um nervo é encontrada no herpes-zoster. 
*Dores musculares com atrofia, fraqueza, perda da força e da 
mobilidade indicam miosites. 
 . Sinais Inflamatórios 
 . Rigidez pós-repouso: Também denominada rigidez 
matinal, é um sintoma que aparece em geral em enfermidades 
inflamatórias. Resulta do acúmulo de substâncias produzidas 
pelo processo inflamatório nos locais acometidos. A duração é 
proporcional à intensidade da doença. 
 . Manifestações sistêmicas: Febre, astenia, anorexia e perda 
de peso, frequentes nas mesenquimopatias ou doenças 
difusas do tecido conjuntivo e nos processos neoplásicos. 
* As doenças articulares degenerativas e metabólicas 
raramente se acompanham de manifestações sistêmicas, pois 
são doenças localizadas nas próprias articulações sem 
comprometer o organismo como um todo. 
 . Crepitação articular: sinal característico de 
comprometimento da cartilagem articular e está presente em 
todos os processos com degeneração daquele elemento, 
como ocorre nas artroses e nas artropatias neurogênicas. 
- Inspeção, Palpação e Movimentação, usadas de maneira 
associada – um método complementando os outros. 
 . Para a inspeção, é indispensável boa iluminação. O 
examinador deve sempre comparar articulações homólogas. 
Procura-se reconhecer aumento de volume, rubor, atrofia, 
desalinhamento articular, deformidades, fístulas e nódulos. 
- A determinação do peso do paciente com relação à idade e à 
altura é o indicador mais objetivo de sobrecarga do aparelho 
locomotor, indubitavelmente prejudicial à coluna lombar e às 
articulações coxofemorais, aos joelhos, aos tornozelos e aos 
pés. 
- Observa-se também a marcha do paciente, pois ela costuma 
modificar-se nas enfermidades vertebrais e osteoarticulares 
dos membros inferiores (traumáticas, metabólicas, 
congênitas, inflamatórias e degenerativas). 
- Pela palpação, é possível determinar a causa do aumento do 
volume articular, a presença de pontos hipersensíveis no nível 
da linha interarticular e em outras áreas, a presença de 
tumorações (nódulos, ossificações, neoplasias propriamente 
ditas) e o aumento da temperatura local. 
- Utilizando-se a inspeção e a palpação de modo conjugado, 
são estudadas as seguintes estruturas: pele e anexos, tecido 
celular subcutâneo, musculatura, tendões e ligamentos, rede 
vascular, sistema nervoso, estruturas osteoarticulares, 
formato e tamanho dos vários segmentos ósseos e os pontos 
dolorosos. 
- Nódulos Justarticulares 
 . Nódulos subcutâneos, únicos ou múltiplos, indolores, 
localizados na face posterior dos cotovelos, ocorrem na artrite 
reumatoide, aparecendo também no lúpus eritematoso 
sistêmico e na moléstia reumática. 
 . Nódulos eritematosos ou eritematocianóticos, 
hipersensíveis, localizados na face anterior das pernas, são 
típicos do eritema nodoso. 
 . Calcificações de partes moles costumam ser encontradas 
na esclerodermia e na dermatomiosite, localizando-se 
principalmente nas extremidades digitais, determinando 
grande sensibilidade destas regiões. 
 . Musculatura: cumpre investigar o tônus e atroficidade, 
principalmente dos músculos da vizinhança dos processos 
reumáticos de natureza inflamatória. 
 . Vasos Sanguíneos: necessário saber diferenciar as 
alterações vasculares das alterações reumáticas, 
principalmente nos membros inferiores (aterosclerose, 
tromboanglite obliterante, tromboflebite e flebotrombose). 
- EXAMES DAS ARTICULAÇÕES 
 . Formato e Volume: necessário pesquisar irregularidades do 
contorno e modificações do tamanho das juntas. É 
conveniente medir a circunferência da articulação com fita 
métrica ou com o artrocitômetro, quando se trata de 
pequenas articulações, como as interfalangeanas (proximais e 
distais). 
 . Posição das Estruturas:o desalinhamento articular pode 
ser causa ou consequência de artropatia degenerativa, como 
acontece nos casos de gene valgum, ou de comprometimento 
articular, como na artrite reumatoide. 
 . Massas Musculares: pode haver atrofia dos interósseos 
das mãos e dos pés nos casos de artrite reumatoide, atrofia 
dos quadríceps na artrite dos joelhos, e assim por diante. 
 . Sinais Inflamatórios: indica a existência de artrite, sendo 
este achado de grande importância no diagnóstico das 
afecções reumáticas, pois, conforme foi assinalado, a presença 
de artrite tem mais valor diagnóstico que a artralgia. 
 . Estruturas Circunjacentes: pode depender de neoplasias, 
irregularidades e de fístulas. 
 . Crepitação: indica processo articular degenerativo, no qual 
há comprometimento da cartilagem hialina. 
 . Movimentação: verificação de dor e do grau de impotência 
funcional. Para isso, é fundamental conhecer os movimentos 
normais de cada articulação para maior facilidade em detectar 
e avaliar a amplitude dos movimentos ou evidenciar 
movimentos anormais. 
 
 
 
 
 
- Articulações temporomandibulares 
 . Abertura e fechamento da boca 
 . Protusão e retrocesso da mandíbula 
 . Movimentos de lateralidade 
- Coluna Vertebral 
 . Cervical (pescoço) 
* Flexão (o mento deve tocar a fúrcula esternal). A separação 
entre ambos deve ser medida com fita métrica 
* Extensão (o mento deve afastar-se em torno de 18 em da 
fúrcula esternal) 
* Rotação esquerda e direita (60°) 
* Lateralidade esquerda e direita (30°) 
 
 . Torácica 
* Rotação direita e 
esquerda (75°) 
* Flexão e extensão 
* Lateralidade esquerda 
e direita 
 . Lombar 
* Flexão (meça a 
distância das polpas 
digitais-solo) 
* Extensão (30°) 
* Rotação esquerda e 
direita (90°) 
* Lateralidade esquerda e direita (35°). 
- Ombros 
 . Abdução (110° a 120°) 
1- A movimentação da articulação deve ser feita 
com máxima delicadeza 
2- É necessário pesquisar os movimentos ativo e 
passivo, comparando articulações homólogas 
3- O médico deve estar atento às reações do 
paciente, em especial à demonstração de dor 
4- Sempre que possível, a amplitude dos 
movimentos precisa ser medida em graus, 
partindo-se de uma posição neutra que seria o 
ponto zero 
5- Não sendo possível medir em graus, pode-se 
falar em limitação total, quando a articulação 
está impossibilitada de fazer a mínima 
movimentação, ou em limitação parcial, que 
pode ser mínima, moderada ou intensa (quase 
total). 
 . Flexão ou 
elevação anterior 
(180°) 
 . Extensão ou 
movimentação para 
trás (60°) 
 . Rotação externa 
(90°) 
 . Rotação interna 
posterior (180°) 
- Cotovelos 
 . Extensão (0° ou 
180°) 
 . Flexão (45° ou 
150° a 160°) 
 . Pronação (90°) 
 . Supinação (90°) 
 . Pronossupinação 
(90° a 180° para cada 
movimento) 
- Punhos 
 . Flexão palmar (90°) 
 . Extensão dorsal ou dorsiflexão (70°) 
 . Desvio medial ou radial ou adução (20°) 
 . Desvio cubital ou lateral ou abdução (30°) 
 
- Articulações metacarpofalangeanas e interfalangeanas 
(proximais e distais) 
 . Metacarpofalangeanas- flexão (90°), extensão (30°) 
 . Interfalangiana proximal- flexão (90°) 
 . Interfalangiana- flexão (80°) 
 . Metacarpofalangeana do polegar- flexão (90°) 
 . Interfalangiana do polegar- flexão (90°) 
 . Abdução do polegar (110°) 
 . Oposição do polegar (45°) 
 
- Articulação do Quadril (decúbito dorsal) 
 . Posição neutra (180°) 
 . Flexão (110° a 120°) 
 . Rotação interna em extensão (90°) 
 . Rotação externa em extensão (90°) 
 . Rotação interna em flexão (45°) 
 . Rotação externa em flexão (45°) 
 . Abdução (45°) 
 . Adução (30°) 
 . Hiperextensão em decúbito ventral (30°) 
 
- Articulações dos Joelhos 
 . Flexão (30°) 
 . Extensão (180°) 
 
- Articulações dos Tornozelos 
 . Dorsiflexão ou flexão dorsal (20°) 
 . Flexão plantar (50°) 
 . Inversão 
 . Eversão 
- Articulações Metatarsofalangeanas 
 . Flexão 
 . Extensão 
 
 
- Até 1 ano: normal = varo 
OBS: varo e valgo podem ser fisiológicos até 3 graus e 10 
graus, respectivamente. 
- Inspeção (Estática e Dinâmica) 
- Palpação 
- Movimentação passiva ou ativa 
 1- Periartrites: o paciente pode não referir dor durante o 
movimento passivo conduzido pelo médico, mas em 
determinados planos do movimento ativos nos quais os 
tendões ou bursas acometidos são exigidos. 
 2- Artrites: a dor tende a ocorrer em todos os planos do 
movimento passivo ou ativo. 
- Realiza-se a inspeção e palpação em sequência com as 
movimentações passiva e ativa. 
 
 
 
- Escoliose Estruturada: corrige com movimentos antagônicos 
 . Flexão anterior- giba costal 
- Escoliose Não Estruturada: 
 
- Com o paciente de pé, fazer uma marca na região lombar, no 
meio de uma linha imaginária unindo as duas espinhas ilíacas 
póstero-superiores. 
- Fazer uma nova marca 10cm acima da primeira. 
- Pedir para o paciente fletir o tronco ao máximo, mantendo 
os joelhos estendidos. 
- Medir a distância entre as duas marcas. 
- A distância normal deve ultrapassar 15 cm. 
- Menos de 10 cm: rigidez da coluna 
 
- Qualquer assimetria pode ser indicativa de processo 
patológico. 
 
- Membro superior em extensão e rotação neutra (elevado 
passivamente), tubérculo maior projeta-se contra o acrômio 
gerando dor (impacto). 
- Verificar Síndrome do Impacto 
- Dor: sinal do impacto subacromial ou ruptura do manguito 
rotador, irritação da bolsa serosa e tensão supra- espinhal 
 
- Paciente sentado, realiza-se a palpação do ombro (anterior 
ao acrômio) com o membro estendido, abduzir o membro a 
90 graus, havendo cessação da dor. 
- Dor reproduzida à palpação da tuberosidade maior do 
úmero, sugerindo tendinite do supraespinhoso e bursite 
subacromial. 
 
- Realizada com o cotovelo 
fletido à 90 graus e o antebraço 
protonado. 
- Após, solicita-se que o 
paciente faça uma supinação 
contra a resistência exercida 
pelo examinador. 
- Se houver dor, quando se exerce pressão sobre a fosse 
bicipital na face anterior do úmero, é indicativo de tendinite 
bicipital. 
 
 
 
- Teste de Tinel 
- Teste de Durkan 
- Teste de Phalen 
 
 
- Condição detectada: aparece dor nas 
articulações sacro ilíacas (teste 
positivo) 
- A manobra estressa as articulações 
sacrilíacas simultaneamente. 
- Decúbito dorsal, quadril e perna a 90 graus, stress em valgo 
na articulação, enquanto pé faz rotação interna e externa. 
- Se positivo, indica lesão no menisco medial 
 
- Em decúbito dorsal, o paciente deve ter os joelhos 
flexionados a 90 graus, os pés devem ser fixados com o 
examinador sentado sobre eles. A partir daí, tenta-se tracionar 
a tíbia anteriormente. 
- Se o deslocamento for desproporcional, com relação ao 
joelho contralateral, o teste é positivo e indicativo de lesão no 
ligamento cruzado anterior. 
 
- Testa-se a instabilidade do ligamento cruzado anterior com o 
joelho flexionado a 20 graus com uma mão fixando o fêmur e 
a outra deslocando a tíbia anteriormente 
 
- Exames Radiológicos 
 . Radiografia Simples 
 . Tomografia Computadorizada 
- Ultrassonografia (não 
invasivo/ melhor para 
partes moles) 
- Ressonância magnética 
(não é boa para locais que 
contêm gases, com 
destaque para hidrogênio) 
- Cintilografia óssea 
- Densitometria óssea 
- Biópsia 
- Provas de atividade inflamatória (VHS, Eletroforese das 
proteínas e Mucoproteínas) = Exames de Prova Reumática 
- Provas específicas (FAN e ASLO) 
- Exames laboratoriais inespecíficos (HMG, FA e TGO) 
- Análise do líquido sinovial (sinovianálise ou sinoviograma) 
- Dosagens de enzimas séricas (CPK- específica de músculo 
esquelético, CKMB, CKMM e CKBB) 
 
 
- Traumatismos do esqueleto são frequentes 
- Presença de crepitação é sugestiva de fratura, podendo ser 
traumática ou psicológica 
- Um exame físico normalnão exclui a possibilidade de uma 
doença óssea. 
- Macro traumas: quedas, acidentes de trânsito, agressões 
físicas. 
- Micro traumas: movimentos repetitivos ocasionando 
impactos. 
- Associado ao trauma pode haver uma deformidade 
- Fraturas: descontinuidade/ quebra do osso 
- Luxação: deslocamento de um osso em relação a outro 
- Osteomielite (infecção do osso): doença frequente e de difícil 
tratamento, podendo ocorrer por disseminação hematogênica 
ou direta após tratamento cirúrgico. As principais são: 
Osteomielite bacteriana, Osteomielite sifilítica e Blastomicose 
 . Dor, calor, rubor, edema e febre 
 . Pode ser aguda, subaguda ou crônica 
- Pioartrite (infecção da articulação): grave quando ocorre em 
crianças, costuma lesar a cartilagem de crescimento, 
produzindo danos irreparáveis no seu desenvolvimento físico 
 . Dor, calor, rubor, edema, febre e bloqueio articular 
 . Tratamento cirúrgico precoce deve ser realizado 
 . Infecção do líquido sinovial- formação de pus 
- Reumatismos (são crônicos) 
- São distúrbios generalizados do tecido conjuntivo com um 
mecanismo autoimune, demonstrados por imunocomplexos 
no líquido sinovial. 
- Ocorrem fenômenos inflamatórios nas articulações, 
podendo, entretanto, comprometer outros órgãos como os 
pulmões, coração e os nervos periféricos. 
- Manifesta-se por poliartrite evolutiva, de caráter crônico, não 
migratória, bilateral e simétrico. Além disso, aparecem rigidez 
pós-repouso, atrofias musculares, nódulos subcutâneos e 
sintomas gerais, como febre, perda de peso, anorexia e 
astenia. 
- Não há presença de patógenos. 
- Febre reumática: leva ao desenvolvimento de valvulopatias 
- Caracterizadas pela mineralização insuficiente de cartilagem 
ou matriz óssea por diversas causas que interferem no 
metabolismo do cálcio e do fosfato. 
- Apresentam-se com osteoporose que radiograficamente com 
diminuição da densidade óssea, afinamento da cortical e do 
osso subcondral, rarefação trabecular dos ossos esponjosos, 
fraturas. 
- A osteoporose é considerada uma das mais prevalentes 
doenças ósseas e um grande problema de saúde pública. 
Classificada em primária e secundária. A densitometria óssea 
presta grande auxílio no diagnóstico. 
- Mulheres: questão da queda de estrogênio 
- Artropatias degenerativas: degeneração/ desgaste da 
cartilagem articular com exposição do osso subcondral por 
diversas causas 
- Clinicamente caracterizada por artralgia mecânica crônica, 
aumento do volume articular e crepitação audível ou 
encontrada na palpação do osso subcondral. 
- Radiologicamente são caracterizadas por estreitamento não 
uniforme do espaço articular, osteófitos e esclerose do osso 
subcondral. 
- Todas as síndromes, caso não sejam devidamente tratadas, 
podem levar a degenação do osso ou das articulações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Diagnóstico Sindrômico: síndrome osteoarticular traumática 
- Interpretação: movimentos repetitivos de membros 
superiores acima de 90º com atividade de carregar fardos de 
farinha, há ano sofreu queda da própria altura ao escorregar 
no chão liso com lodo e se apoiou com os membros superiores, 
nega febre e rigidez matinal. 
- Provável Exame Físico: ombros: abdução (120 graus); flexão 
ou elevação anterior (180 graus); extensão ou movimentação 
pra trás (60 graus), rotação externa (90 graus); rotação interna 
(90 graus), Teste de Neer (+); sinal de Dawbarn (+); manobra 
de Yergason (-); força muscular grau 5 . 
- Exame Físico Normal do Ombro

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