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- Artrite: inflamação (dor, calor, eritema/ edema e rubor) em algum dos componentes da estrutura articular (cartilagem articular, osso subcondral ou membrana sinovial). - Artrose: degeneração/ desgaste da cartilagem articular com exposição do osso subcondral. . O desgaste do osso é consequência do desgaste total da cartilagem. OBS: uma artrite pode levar ao desenvolvimento de uma artrose - Artralgia: dor nas articulações. 1- Localização exata das estruturas que causam dor: articulação, tendões ou bursas. 2- Dor entre as articulações pode ser referida ou neuropática (pode ser resultado da uma inervação comum para diferentes localidades/ Ex: dores nos cotovelos- iniciam-se nos ombros) 3- Dor difusa e mal definida, lembra as síndromes dolorosas difusas. 4- Artralgia que surge apenas durante o movimento, tem padrão mecânico e não inflamatório, enquanto aquela que persiste no repouso sugere artrite. - Aumento do volume articular: sensação subjetiva ou achado objetivo do exame. Natureza diversa: proliferação óssea, coxim adiposo, espessamento sinovial, derrame articular ou inflamação de estruturas periarticulares. - Sinovite: inflamação da membrana sinovial, manifestada por rubor, edema, calor, limitação de movimento e dor. - Crepitação: é o atrito audível ou palpável durante o movimento. . Fina: artrites crônicas- erosão + formação de tecido de granulação . Grosseira: artropatias inflamatórias (Ex: GOTA) - Manifestada através de incapacidade para tarefas do cotidiano. (Ex; subir escadas, alimentar-se, vestir-se e pentear- se) - Limitações transitórias: causadas por espasmos musculares, sinovite, derrame articular, corpos livres ou traumas intra- articulares, periartrites ou fibrose de estruturas periarticulares. - Limitações Crônicas: decorrentes de anquilose articular (ossos fundidos- desgaste da articulação), destruição da cartilagem ou subluxações ou sequelas de fraturas. - Desconforto ou restrição ao iniciar o movimento após períodos de repouso de pelo menos 1 a 2 horas. Mais marcado após o repouso noturno. - Quadros inflamatórios: duração maior que 45 minutos - Quadros não inflamatórios: fugaz (menor que 30 minutos), melhora com o aumento da temperatura corporal, como duchas quentes. - Fraqueza: incapacidade do movimento pela perda de força muscular. Decorrente de doenças articulares de longa duração, miopatias ou neuropatias. Nas miopatias inflamatórias, a fraqueza tem distribuição proximal. - Fadiga: é a perda de vitalidade, acarretando a falta de iniciativa para as atividades diárias físicas e mentais. Cursa com diminuição da atenção, percepção e motivação. A força muscular é normal. - É a sensação de frio ou de dor acompanhada de mudança de coloração das mãos e pés, desencadeada por temperaturas baixas ou estresse emocional. - O fenômeno completo possui três fases: palidez (espasmo das arteríolas pré-capilares), cianose (shunts arteriovenosos) e eritema (reversão do vasoespasmo). - Instabilidade: é o movimento articular além de seus planos normais, ocasionado por lassidão ligamentar por inflamação ou trauma, alterações de superfícies ósseas ou fraqueza muscular. - Entesite: inflamação das enteses, que são as inserções dos tendões nos ossos. Caracteristicamente, ocorrem com as artropatias soronegativas, acometendo o tendão de aquiles, inserção da fáscia plantar, inserção do ligamento patelar e outros. - Idade (faixa etária): ajuda no reconhecimento das doenças mais comuns nas diferentes faixas etárias. . Neonatal/ Infância: displasias ósseas (base genética) . Pediátrica: raquitismo . Idosos: osteoporose - Sexo: osteocondrites são mais comuns em homens e osteoporose mais comum em mulheres - Procedência - Ocupação: trabalhos que sobrecarregam o aparelho locomotor podem levar ao aparecimento de ostealgias e deformidades ósseas. - Característica da dor: aguda, surda (demorada/ subaguda), localizada ou irradiada/ início abrupto ou insidioso - Presença ou não de rigidez pós-repouso - Manifestações sistêmicas - DIAGNÓSTICO: deve ser levado em consideração a anamnese, em que serão avaliados os fatores de risco, como idade (adultos), grupo étnico (brancos), sexo (feminino), dieta (regimes), tipo de atividade física (característica do treinamento, alterações da velocidade, distância, frequência dos dias, condicionamento físico, tempo de reabilitação, tipo de calçado ou piso), fatores epidemiológicos (70% ocorrem em corredores, 50% na tíbia), e os sinais e sintomas, como dor (insidiosa, progressiva, limitando a atividade esportiva, relacionada com o gesto esportivo), mudança nos hábitos esportivos, utilização de faixas elásticas, palmilhas e órteses para suportar o treinamento e amenorreia (hipoestrogenismo feminino). - Destacam-se a dor, as deformidades e os sintomas gerais. - DOR: localização, duração, intensidade, cará ter, presença de fatores agravantes ou atenuantes. . Dor que se localiza na epífise, geralmente no osso subcondral, é mais comum nas doenças inflamatórias e degenerativas, como artrites infecciosas, artrite reumatoide, dependendo do seu estágio, e nas artroses em fase avançada. . Dores localizadas na metáfise são mais frequentes nas neoplasias, artrites infecciosas e traumáticas. Na diáfise, localizam-se as dores decorrentes de fraturas, posturais e alterações mecânicas. . Dores ósseas de grande intensidade são características dos processos traumáticos e infecciosos. . Em geral, é contínua, sem irradiação, podendo ser intensificada pela palpação do local, devido ao estiramento das estruturas circunjacentes ou do periósteo. . Dor óssea das fraturas aumenta com os movimentos, ao contrário da dor dos processos inflamatórios da coluna vertebral (espondilite anquilosante), que se atenua quando o paciente se movimenta. . Dores das doenças degenerativas pioram no início dos movimentos e melhoram com o decorrer deles . Diferenciação entre "dor mecânica" e "dor inflamatória, é importante identificar quais fatores agravam e quais aliviam a dor. - DEFORMIDADES: podem adquirir diferentes aspectos. As menores são detectadas mais pela palpação, enquanto as com maior tamanho de formam o segmento ou área correspondente e ficam visíveis. . Podem ser o resultado de malformação congênita ou uma condição adquirida. . Indicam uma doença de longa duração. . As principais deformidades da coluna vertebral são a cifose, a escoliose e a cifoescoliose. Podem ser provocadas por vício postura! ou processo infeccioso, como na tuberculose, ou como mecanismo antálgico, observado nos quadros agudos traumáticos ou hérnias discais, com dor intensa. - SINTOMAS GERAIS: normalmente, na osteomielite a dor está associada à febre alta e anorexia. - Presença de dores ou deformidades - Inspeção e palpação, complementados pelo estudo da mobilidade de cada segmento. - Avaliação da marcha (interligação com a semio neurológica) - Coluna deve estar reta de costas (sem lateralização/ com lateralização= ESCOLIOSE) - Lordose- visão curva da coluna a partir de uma visão lateral, pode ser fisiológica ou patológica - Cervicalgia, dorsalgia e lombociatalgia. - Curvas cervical (lordose/ hiperlordose), torácica (cifose) e lombar (lordose/ hiperlordose). - Movimentos de flexão, extensão, rotação e lateralidade. - Forma e volume articulares - Posição das estruturas, alterações das massas musculares. - Presença de sinais inflamatórios - Modificações das estruturas circunjacentes - Presença de crepitação ou estalidos e movimentação. . Quando não há crepitação, há indício de inflamação. - Dor, aumento de volume e de limitação do movimento - Calcificações podem ser observadas (trauma ou doenças de base, causando sangramentos e futuras calcificações) - Podem ser: . Traumáticas . Secundárias a outras comorbidades .Esforços repetitivos - Musculatura esquelética: contração voluntária - Junção neuromuscular (unidade motora) - Tipos de marcha - Atrofia muscular - Cãibras, espasmos musculares e rigidez - Força muscular - Eletroneuromiografia (exame complementar) - Teste de reflexos (neurológico) e Teste de força muscular (motora) - Exame Físico Geral: poderá mostrar dor à palpação óssea local, encurtamento muscular, assimetria dos membros inferiores, diminuição da espessura da tíbia, valgismo excessivo do joelho, pronação dos pés aumentada, anteversão do colo femoral aumentada, fragilidade muscular e limitação dos movimentos. - Exame complementares: avaliação geral (taxas hormonais, hematológicas e bioquímicas, densitometria para osteoporose) e local (radiografias, tomografias, cintigrafias, ressonância magnética. - Inspeção, Palpação e Movimentação (estudo da mobilidade de cada segmento) . Ativa- movimentação pelo próprio paciente . Passiva- movimentado pelo médico - Esses procedimentos são sempre usados de maneira associada, um a completar o outro. - Em algumas ocasiões, utiliza-se a ausculta (para crepitações de alguns locais mais profundos, como bacia e quadril). - Examinado de pé (ortostática), sentado ou deitado (decúbito). - Marcha do paciente pode estar alterada quando há deformidades, como varismo ou valgismo dos joelhos, lesões dos tornozelos ou desvio lateral da coluna vertebral. - Palpação deve incluir os tecidos adjacentes ao osso, complementa os dados obtidos na inspeção. - Características de consistência, formato, localização, tamanho e relação com os tecidos moles. - Sinais flogísticos (edema, calor, rubor e dor) na área correspondente ao osso afetado podem sugerir osteomielite. - A ocorrência de fístulas no segmento afetado indica um processo infeccioso crônico, como tuberculose, sífilis ou micose. - Aumento de volume de consistência dura, semelhante à dos próprios ossos, ocorre em cistos ósseos, neoplasias tipo células gigantes, osteossarcomas, osteocondromas. - Presença de crepitação é sugestiva de fratura, podendo ser traumática ou patológica, mas quando a crepitação é encontrada na palpação do osso subcondral, no nível de uma articulação, é característica de osteoartrose. - Febre reumática e osteomielite são mais frequentes em crianças e adolescentes; a espondilite anquilosante incide principalmente da puberdade aos 40 anos; a gota, as doenças neoplásicas, a osteoporose e a artrose acometem mais a população acima de 45 anos. - Trabalhadores que carregam peso apresentam maior predisposição à lombociatalgia; esportistas, a desarranjos internos de joelhos e lesões musculares. - Duração, que costuma ser inferior a 1 mês na febre reumática e na osteomielite, e mais longa na artrite reumatoide e na artrose, o modo de início do sintoma, que é insidioso na artrite reumatoide e abrupto na gota, na osteomielite hematogênica e na bursite. - Sintomas mais comuns das enfermidades articulares são dor (artralgia), ocorrência de sinais inflamatórios (artrite), rigidez pós-repouso, crepitação articular e algumas manifestações sistêmicas, principalmente febre, astenia, perda de peso e anorexia. . Artralgia: Constitui a queixa principal na quase totalidade das afecções das articulações. Por meio de arcos reflexos visceromotores, a dor articular pode determinar espasmo da musculatura circunvizinha ou atrofia. * Pode ser aguda (gota, bursite, artrite séptica) ou crônica (artrite reumatoide, artrose), em peso (artrose) ou cruciante (gota, artrite séptica). * Por vezes, a dor vem acompanhada de outros sintomas, como parestesias (formigamentos) decorrentes da compressão de raízes nervosas na coluna cervical ou lombar. * Compressão do nervo mediano na região do punho, que tem como uma das manifestações clínicas parestesias na mão, cuja denominação é síndrome do túnel do carpo. * Dor urente, acompanhada de intumescimento da mão, é uma queixa frequente nos pacientes com distrofia reflexo- simpática das extremidades. * Dor latejante na região temporal é sugestiva de artrite temporal. Intensa hiperestesia cutânea ao longo do trajeto de um nervo é encontrada no herpes-zoster. *Dores musculares com atrofia, fraqueza, perda da força e da mobilidade indicam miosites. . Sinais Inflamatórios . Rigidez pós-repouso: Também denominada rigidez matinal, é um sintoma que aparece em geral em enfermidades inflamatórias. Resulta do acúmulo de substâncias produzidas pelo processo inflamatório nos locais acometidos. A duração é proporcional à intensidade da doença. . Manifestações sistêmicas: Febre, astenia, anorexia e perda de peso, frequentes nas mesenquimopatias ou doenças difusas do tecido conjuntivo e nos processos neoplásicos. * As doenças articulares degenerativas e metabólicas raramente se acompanham de manifestações sistêmicas, pois são doenças localizadas nas próprias articulações sem comprometer o organismo como um todo. . Crepitação articular: sinal característico de comprometimento da cartilagem articular e está presente em todos os processos com degeneração daquele elemento, como ocorre nas artroses e nas artropatias neurogênicas. - Inspeção, Palpação e Movimentação, usadas de maneira associada – um método complementando os outros. . Para a inspeção, é indispensável boa iluminação. O examinador deve sempre comparar articulações homólogas. Procura-se reconhecer aumento de volume, rubor, atrofia, desalinhamento articular, deformidades, fístulas e nódulos. - A determinação do peso do paciente com relação à idade e à altura é o indicador mais objetivo de sobrecarga do aparelho locomotor, indubitavelmente prejudicial à coluna lombar e às articulações coxofemorais, aos joelhos, aos tornozelos e aos pés. - Observa-se também a marcha do paciente, pois ela costuma modificar-se nas enfermidades vertebrais e osteoarticulares dos membros inferiores (traumáticas, metabólicas, congênitas, inflamatórias e degenerativas). - Pela palpação, é possível determinar a causa do aumento do volume articular, a presença de pontos hipersensíveis no nível da linha interarticular e em outras áreas, a presença de tumorações (nódulos, ossificações, neoplasias propriamente ditas) e o aumento da temperatura local. - Utilizando-se a inspeção e a palpação de modo conjugado, são estudadas as seguintes estruturas: pele e anexos, tecido celular subcutâneo, musculatura, tendões e ligamentos, rede vascular, sistema nervoso, estruturas osteoarticulares, formato e tamanho dos vários segmentos ósseos e os pontos dolorosos. - Nódulos Justarticulares . Nódulos subcutâneos, únicos ou múltiplos, indolores, localizados na face posterior dos cotovelos, ocorrem na artrite reumatoide, aparecendo também no lúpus eritematoso sistêmico e na moléstia reumática. . Nódulos eritematosos ou eritematocianóticos, hipersensíveis, localizados na face anterior das pernas, são típicos do eritema nodoso. . Calcificações de partes moles costumam ser encontradas na esclerodermia e na dermatomiosite, localizando-se principalmente nas extremidades digitais, determinando grande sensibilidade destas regiões. . Musculatura: cumpre investigar o tônus e atroficidade, principalmente dos músculos da vizinhança dos processos reumáticos de natureza inflamatória. . Vasos Sanguíneos: necessário saber diferenciar as alterações vasculares das alterações reumáticas, principalmente nos membros inferiores (aterosclerose, tromboanglite obliterante, tromboflebite e flebotrombose). - EXAMES DAS ARTICULAÇÕES . Formato e Volume: necessário pesquisar irregularidades do contorno e modificações do tamanho das juntas. É conveniente medir a circunferência da articulação com fita métrica ou com o artrocitômetro, quando se trata de pequenas articulações, como as interfalangeanas (proximais e distais). . Posição das Estruturas:o desalinhamento articular pode ser causa ou consequência de artropatia degenerativa, como acontece nos casos de gene valgum, ou de comprometimento articular, como na artrite reumatoide. . Massas Musculares: pode haver atrofia dos interósseos das mãos e dos pés nos casos de artrite reumatoide, atrofia dos quadríceps na artrite dos joelhos, e assim por diante. . Sinais Inflamatórios: indica a existência de artrite, sendo este achado de grande importância no diagnóstico das afecções reumáticas, pois, conforme foi assinalado, a presença de artrite tem mais valor diagnóstico que a artralgia. . Estruturas Circunjacentes: pode depender de neoplasias, irregularidades e de fístulas. . Crepitação: indica processo articular degenerativo, no qual há comprometimento da cartilagem hialina. . Movimentação: verificação de dor e do grau de impotência funcional. Para isso, é fundamental conhecer os movimentos normais de cada articulação para maior facilidade em detectar e avaliar a amplitude dos movimentos ou evidenciar movimentos anormais. - Articulações temporomandibulares . Abertura e fechamento da boca . Protusão e retrocesso da mandíbula . Movimentos de lateralidade - Coluna Vertebral . Cervical (pescoço) * Flexão (o mento deve tocar a fúrcula esternal). A separação entre ambos deve ser medida com fita métrica * Extensão (o mento deve afastar-se em torno de 18 em da fúrcula esternal) * Rotação esquerda e direita (60°) * Lateralidade esquerda e direita (30°) . Torácica * Rotação direita e esquerda (75°) * Flexão e extensão * Lateralidade esquerda e direita . Lombar * Flexão (meça a distância das polpas digitais-solo) * Extensão (30°) * Rotação esquerda e direita (90°) * Lateralidade esquerda e direita (35°). - Ombros . Abdução (110° a 120°) 1- A movimentação da articulação deve ser feita com máxima delicadeza 2- É necessário pesquisar os movimentos ativo e passivo, comparando articulações homólogas 3- O médico deve estar atento às reações do paciente, em especial à demonstração de dor 4- Sempre que possível, a amplitude dos movimentos precisa ser medida em graus, partindo-se de uma posição neutra que seria o ponto zero 5- Não sendo possível medir em graus, pode-se falar em limitação total, quando a articulação está impossibilitada de fazer a mínima movimentação, ou em limitação parcial, que pode ser mínima, moderada ou intensa (quase total). . Flexão ou elevação anterior (180°) . Extensão ou movimentação para trás (60°) . Rotação externa (90°) . Rotação interna posterior (180°) - Cotovelos . Extensão (0° ou 180°) . Flexão (45° ou 150° a 160°) . Pronação (90°) . Supinação (90°) . Pronossupinação (90° a 180° para cada movimento) - Punhos . Flexão palmar (90°) . Extensão dorsal ou dorsiflexão (70°) . Desvio medial ou radial ou adução (20°) . Desvio cubital ou lateral ou abdução (30°) - Articulações metacarpofalangeanas e interfalangeanas (proximais e distais) . Metacarpofalangeanas- flexão (90°), extensão (30°) . Interfalangiana proximal- flexão (90°) . Interfalangiana- flexão (80°) . Metacarpofalangeana do polegar- flexão (90°) . Interfalangiana do polegar- flexão (90°) . Abdução do polegar (110°) . Oposição do polegar (45°) - Articulação do Quadril (decúbito dorsal) . Posição neutra (180°) . Flexão (110° a 120°) . Rotação interna em extensão (90°) . Rotação externa em extensão (90°) . Rotação interna em flexão (45°) . Rotação externa em flexão (45°) . Abdução (45°) . Adução (30°) . Hiperextensão em decúbito ventral (30°) - Articulações dos Joelhos . Flexão (30°) . Extensão (180°) - Articulações dos Tornozelos . Dorsiflexão ou flexão dorsal (20°) . Flexão plantar (50°) . Inversão . Eversão - Articulações Metatarsofalangeanas . Flexão . Extensão - Até 1 ano: normal = varo OBS: varo e valgo podem ser fisiológicos até 3 graus e 10 graus, respectivamente. - Inspeção (Estática e Dinâmica) - Palpação - Movimentação passiva ou ativa 1- Periartrites: o paciente pode não referir dor durante o movimento passivo conduzido pelo médico, mas em determinados planos do movimento ativos nos quais os tendões ou bursas acometidos são exigidos. 2- Artrites: a dor tende a ocorrer em todos os planos do movimento passivo ou ativo. - Realiza-se a inspeção e palpação em sequência com as movimentações passiva e ativa. - Escoliose Estruturada: corrige com movimentos antagônicos . Flexão anterior- giba costal - Escoliose Não Estruturada: - Com o paciente de pé, fazer uma marca na região lombar, no meio de uma linha imaginária unindo as duas espinhas ilíacas póstero-superiores. - Fazer uma nova marca 10cm acima da primeira. - Pedir para o paciente fletir o tronco ao máximo, mantendo os joelhos estendidos. - Medir a distância entre as duas marcas. - A distância normal deve ultrapassar 15 cm. - Menos de 10 cm: rigidez da coluna - Qualquer assimetria pode ser indicativa de processo patológico. - Membro superior em extensão e rotação neutra (elevado passivamente), tubérculo maior projeta-se contra o acrômio gerando dor (impacto). - Verificar Síndrome do Impacto - Dor: sinal do impacto subacromial ou ruptura do manguito rotador, irritação da bolsa serosa e tensão supra- espinhal - Paciente sentado, realiza-se a palpação do ombro (anterior ao acrômio) com o membro estendido, abduzir o membro a 90 graus, havendo cessação da dor. - Dor reproduzida à palpação da tuberosidade maior do úmero, sugerindo tendinite do supraespinhoso e bursite subacromial. - Realizada com o cotovelo fletido à 90 graus e o antebraço protonado. - Após, solicita-se que o paciente faça uma supinação contra a resistência exercida pelo examinador. - Se houver dor, quando se exerce pressão sobre a fosse bicipital na face anterior do úmero, é indicativo de tendinite bicipital. - Teste de Tinel - Teste de Durkan - Teste de Phalen - Condição detectada: aparece dor nas articulações sacro ilíacas (teste positivo) - A manobra estressa as articulações sacrilíacas simultaneamente. - Decúbito dorsal, quadril e perna a 90 graus, stress em valgo na articulação, enquanto pé faz rotação interna e externa. - Se positivo, indica lesão no menisco medial - Em decúbito dorsal, o paciente deve ter os joelhos flexionados a 90 graus, os pés devem ser fixados com o examinador sentado sobre eles. A partir daí, tenta-se tracionar a tíbia anteriormente. - Se o deslocamento for desproporcional, com relação ao joelho contralateral, o teste é positivo e indicativo de lesão no ligamento cruzado anterior. - Testa-se a instabilidade do ligamento cruzado anterior com o joelho flexionado a 20 graus com uma mão fixando o fêmur e a outra deslocando a tíbia anteriormente - Exames Radiológicos . Radiografia Simples . Tomografia Computadorizada - Ultrassonografia (não invasivo/ melhor para partes moles) - Ressonância magnética (não é boa para locais que contêm gases, com destaque para hidrogênio) - Cintilografia óssea - Densitometria óssea - Biópsia - Provas de atividade inflamatória (VHS, Eletroforese das proteínas e Mucoproteínas) = Exames de Prova Reumática - Provas específicas (FAN e ASLO) - Exames laboratoriais inespecíficos (HMG, FA e TGO) - Análise do líquido sinovial (sinovianálise ou sinoviograma) - Dosagens de enzimas séricas (CPK- específica de músculo esquelético, CKMB, CKMM e CKBB) - Traumatismos do esqueleto são frequentes - Presença de crepitação é sugestiva de fratura, podendo ser traumática ou psicológica - Um exame físico normalnão exclui a possibilidade de uma doença óssea. - Macro traumas: quedas, acidentes de trânsito, agressões físicas. - Micro traumas: movimentos repetitivos ocasionando impactos. - Associado ao trauma pode haver uma deformidade - Fraturas: descontinuidade/ quebra do osso - Luxação: deslocamento de um osso em relação a outro - Osteomielite (infecção do osso): doença frequente e de difícil tratamento, podendo ocorrer por disseminação hematogênica ou direta após tratamento cirúrgico. As principais são: Osteomielite bacteriana, Osteomielite sifilítica e Blastomicose . Dor, calor, rubor, edema e febre . Pode ser aguda, subaguda ou crônica - Pioartrite (infecção da articulação): grave quando ocorre em crianças, costuma lesar a cartilagem de crescimento, produzindo danos irreparáveis no seu desenvolvimento físico . Dor, calor, rubor, edema, febre e bloqueio articular . Tratamento cirúrgico precoce deve ser realizado . Infecção do líquido sinovial- formação de pus - Reumatismos (são crônicos) - São distúrbios generalizados do tecido conjuntivo com um mecanismo autoimune, demonstrados por imunocomplexos no líquido sinovial. - Ocorrem fenômenos inflamatórios nas articulações, podendo, entretanto, comprometer outros órgãos como os pulmões, coração e os nervos periféricos. - Manifesta-se por poliartrite evolutiva, de caráter crônico, não migratória, bilateral e simétrico. Além disso, aparecem rigidez pós-repouso, atrofias musculares, nódulos subcutâneos e sintomas gerais, como febre, perda de peso, anorexia e astenia. - Não há presença de patógenos. - Febre reumática: leva ao desenvolvimento de valvulopatias - Caracterizadas pela mineralização insuficiente de cartilagem ou matriz óssea por diversas causas que interferem no metabolismo do cálcio e do fosfato. - Apresentam-se com osteoporose que radiograficamente com diminuição da densidade óssea, afinamento da cortical e do osso subcondral, rarefação trabecular dos ossos esponjosos, fraturas. - A osteoporose é considerada uma das mais prevalentes doenças ósseas e um grande problema de saúde pública. Classificada em primária e secundária. A densitometria óssea presta grande auxílio no diagnóstico. - Mulheres: questão da queda de estrogênio - Artropatias degenerativas: degeneração/ desgaste da cartilagem articular com exposição do osso subcondral por diversas causas - Clinicamente caracterizada por artralgia mecânica crônica, aumento do volume articular e crepitação audível ou encontrada na palpação do osso subcondral. - Radiologicamente são caracterizadas por estreitamento não uniforme do espaço articular, osteófitos e esclerose do osso subcondral. - Todas as síndromes, caso não sejam devidamente tratadas, podem levar a degenação do osso ou das articulações. - Diagnóstico Sindrômico: síndrome osteoarticular traumática - Interpretação: movimentos repetitivos de membros superiores acima de 90º com atividade de carregar fardos de farinha, há ano sofreu queda da própria altura ao escorregar no chão liso com lodo e se apoiou com os membros superiores, nega febre e rigidez matinal. - Provável Exame Físico: ombros: abdução (120 graus); flexão ou elevação anterior (180 graus); extensão ou movimentação pra trás (60 graus), rotação externa (90 graus); rotação interna (90 graus), Teste de Neer (+); sinal de Dawbarn (+); manobra de Yergason (-); força muscular grau 5 . - Exame Físico Normal do Ombro
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