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Clonagem Animal

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Medicina Veterinária - Mariana de Campos – Biotecnologia e reprodução animal 
Clonagem – klon (grego): broto 
Clonagem: população de moléculas, células ou organismos que 
se originam de uma única célula e que são idênticos á célula 
inicial 
Em outras palavras é cópia de DNA ou material genético 
Em plantas, o clone natural é o brotamento 
Em animais, o clone natural são os gêmeos univitelinos 
 
Hierarquia biotecnologias da reprodução: 
 
 
OBJETIVOS CLONAGEM 
• Comercial: 
A clonagem tem um propósito comercial, pegamos um animal 
com genética superior, alto desempenho, amortizamos o 
custo dele - produção de indivíduos geneticamente idênticos 
em larga escala 
• Espécies em extinção: Produção de indivíduos 
geneticamente idênticos em larga escala 
Na clonagem fazemos cópias idênticas daquele mesmo 
indivíduo, não há variabilidade genética, quando pensamos em 
clonar animais em extinção depende do que temos de material 
guardado 
 
Célula somática diferenciada: células que sofreram 
diferenciação genica, diferenciação celular, ela só terá ativo 
genes bem específicos para função daquela determinada 
célula. Ex: células do fígado, faz a função característica – isso 
acontece em individuo pós natal que já tem todos seus genes 
diferenciados 
Olhando para outro lado, temos a célula embrionária ou 
topipotente, encontramos ela, significa que nessas células 
nenhum gene foi ativado, como se fosse um livro em branco 
podendo se transformas em qualquer tipo celular, ex: célula 
da pele, neurônio etc 
Célula fetal ou pluripotente: quando a célula entra em um 
grupo especifico as opções não são tantas quanto as 
totipotentes. Aqui as células são da mesoderme ou ectoderme 
etc 
 
 
 
MÉTODOS DE CLONAGEM 
1. Gêmeos univitelinos 
É algo natural: um embrião que em algum momento de seu 
desenvolvimento se separa, mas sendo cópias idênticas e 
continuam seu desenvolvimento de maneira autônoma e 
individual 
2. Separação de blastômeros 
Pega-se o embrião no início do desenvolvimento, rompe a zona 
pelúcida, separa essas células e coloca cada uma na nova zona 
pelúcida → essa foi a primeira tentativa, mas o resultado foi 
ruim, muitas mal formações e macrossomia, devido a isso foi 
uma técnica pouco descrita 
- Rompimento da zona pelúcida 
- Separação de todos os blastômeros 
- Formação de zona pelúcida artificial em cada blastômero 
 
3. Bipartição ou bissecção embrionária 
Parecido com a técnica de separação de blastômeros, mas 
usa um embrião em um estágio um pouco mais desenvolvido 
- Maneira mais simples de clonagem 
 
Medicina Veterinária - Mariana de Campos – Biotecnologia e reprodução animal 
- Indivíduos geneticamente idênticos, porém diferentes dos 
progenitores 
 
Técnica de bipartição embrionária: 
 
Aqui há células embrionárias totipotentes, não nos 
preocupamos em qual célula irá para qual metade. Essa técnica 
foi mais descrita, porém sem resultados promissores também 
 
4. Transferência nuclear 
É a mais usada em todas as espécies 
Etapas transferência nuclear: 
 
Enucleação do oócito (citoplasma receptor) - 1º etapa: 
consiste na preparação do citoplasma receptor. A célula que 
utilizamos é o oócito (célula grande, bastante citoplasma), dá 
todas as condições ao embrião. O oócito podemos pegar de 
qualquer animal, o importante é ser da mesma espécie, já que 
retiramos o núcleo ou material genética, ficamos apenas com 
o citoplasma e zona pelúcida o restante não será utilizado 
É feita maturação oocitária, pois oócitos maduros suportam 
melhor a maturação gênica 
É feita enucleação de oócitos onde acontece uma 
microaspiração do pro núcleo feminino e retiramos o 
corpúsculo polar, já que dentro dele há material genético. 
Procedimento feito com Sonda Hoechst por ser fluorescente 
marca especificamente o DNA 
 
 
Enucleação oocitária: 
 
 
Transferência da célula doadora de núcleo para o oócito 
enucleado (reconstrução) - 2º etapa: selecionamos as células 
do individuo que queremos clonar. Transferimos para o interior 
do citoplasma receptor essa célula doadora de núcleo 
 
Micro injeção e fusão das membranas plasmáticas: 
 
Seguimos uma sequência similar do que acontece na 
fecundação 
 
Fusão das células doadoras com o citoplasma (eletrofusão) - 
3º etapa: promover a fusão da célula doadora de núcleo com 
seu receptor através da elotrofusão que corresponde a 
colocar a célula entre 2 eletrodos e fazer um micro choque 
nelas 
 
 
 
 
 
 
 
Medicina Veterinária - Mariana de Campos – Biotecnologia e reprodução animal 
 
Eletrofusão: 
 
Ativação - 4º etapa: é a retomada das mitoses e início de 
desenvolvimento embrionário 
Métodos utilizados: físicos e/ou químicos (estímulo elétrico, 
etanol, cálcio, estrônico, etc) 
Melhores resultados com combinação de estímulos físicos e 
químicos 
 
Cultivo dos embriões clonados - 5º etapa: fase de cultivo in 
vitro 
 
 
 
Transferência para receptoras - 6º etapa: com embrião 
evoluído transferimos cada embrião para uma receptora 
 
 
 
 
 
COMPLICAÇÕES NA CLONAGEM 
As técnicas são fáceis de serem compreendidas, mas na 
prática acontece muitos problemas 
Divididos em problemas pré-implantação, pós-implantação e 
neonatais 
 
Problemas pré-implantação: 
- Elevadas taxas de perda embrionária e fetal 
- Taxa de nascimento por embriões transferidos: 0 a 12% 
- Alterações cromossômicas 
- Alocação anormal no número de células no botão embrionário 
- Formação deficiente do fuso mitótico 
 
Problemas pós-implantação: 
- Abortamento 
- Prolongamento da gestação 
- Gigantismo fetal 
- Anormalidade placentária 
 
Problemas neonatais: 
- Anormalidades anatômicas neonatais 
- Imaturidade fisiológica neonatal 
- Diminuição da taxa de sobrevivência neonatal 
 
OBS: Problemas no cordão umbilical quase todos os clones tem. 
Estenose de traqueia é um grande problema em clones 
também

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