Transferência de embriões in vivo (TE) e a in vitro (FIV)

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Caso 5 : Sobre a transferência de embriões in vivo (TE) e a in vitro (FIV),
responda: Quais os hormônios utilizados nas fêmeas doadoras? Quais
são as estruturas coletadas das doadoras e como são coletadas?
Na transf. de embriões IN VIVO é utilizado o FSH para realizar a
superovulação. Na transferência de embriões in vitro (FIV) os embriões
coletados são enviados ao laboratório para serem cultivados.
Existem várias formas de coletar o ovário, como recuperado de abatedouro,
após uma castração, porém, pensando em bovinos e em propósito comercial,
realizaremos:
Coletas a cada 3 semanas, em média.
Contenção no tronco
Limpeza do reto
Anestesia epidural
A coleta dos oócitos vai acontecer por uma técnica chamada de OPU (Ovum
Pick Up - punção ovariana), essa punção é feita com auxílio de um US.
Nossa mão através da palpação retal vai até seu ovário, pela via vaginal se
insere uma probe de US até o fundo da
vagina e, aproximamos o ovário na probe. Realizamos inspeção com
visualização de folículos e CL e em qualquer fase do ciclo. Essa probe
carrega uma agulha retrátil, que vai perfurar o fundo d a vagina e entrar no
ovário. Na agulha temos um fio conectado a um aparelho a vácuo, que
funciona como uma seringa,
que aspira o líquido dos folículos e o deixa em um
meio de manutenção em temperatura controlada
Os hormônio utilizados são eCG e FSH, FSH: 2x ao dia por 3-4 dias
eCG: meia vida longa = 1 injeção
Aspiração folicular guiada por ultrassom (OPU – “ovum pick up”)
Transvaginal, sem tratamento hormonal Doadoras: recebem anestesia,
higienização Aspiração cuidadosa dos folículos Oócitos = selecionados e
classificados, colocados em criotubos c/ meio de cultura específico =>
laboratório Realizada 2x por semana ou semanal
A produção in vitro (PIV) de embriões é uma importante biotécnica
reprodutiva que permite a interação entre o espermatozóide e o oócito fora do
trato reprodutivo da fêmea, com a formação de um novo indivíduo.
São coletados embriões e oócitos.
O processo envolve as etapas de coleta dos oócitos, maturação in vitro (MIV),
fecundação in vitro (FIV) e o cultivo ou co-cultivo in vitro (CIV) de zigotos e
embriões fora do útero animal.
A vantagem da Fiv sobre a TE é que pode-se obter folículos de novilhas
mesmo antes da puberdade (10 meses), de vacas impossibilitadas de ovular ,
daquelas que não respondem satisfatoriamente aos protocolos de
superovulação usados na TE e até de vacas prenhes (máximo 4 meses).
Outra vantagem é que na fiv não há necessidade de usar hormônios para
superovular a doadora; a coleta é feita por punção guiada por ultra-som no
ovário e pode ser repetida a cada 15 dias sem nenhum problema para a
doadora. A taxa de bezerros nascidos por Fiv é de 40% a cada 10 embriões
implantados. A diferença básica é que na Fiv busca-se o folículo ainda
imaturo que dará origem a um óvulo no laboratório e todas as etapas
posteriores até que ele se torne um embrião viável também serão realizadas
no local. Na TE, estas etapas acontecem no trato reprodutivo da doadora e
quando esta é coletada já fornece embriões viáveis.
vantagens
Obter mais bezerros de uma vaca de alta qualidade.
Aumentar a taxa de melhoramento genético de um rebanho.
Facilitar a exportação de animais
Obter bezerros de corte puro−sangue da parte de menor qualidade do
rebanho leiteiro. Obter progênie de vacas com problemas de fertilidade /
idosas
Pode ser realizada uma coleta a cada 60 dias, com média de 6 embriões
viáveis/coleta.
Tx de concepção dos embriões transferidos = de 50 a 60%.
Aumentar o número de descendentes de uma fêmea
• Produzir embriões de fêmeas que não respondem à TE
• Utilizar bezerras para a produção de embriões
• Produzir embriões de vacas com patologias adquiridas
• Produzir embriões de vacas com gestação de até 4 meses
• Otimizar o uso de doses de sêmen de elevado valor genético e comercial
Estrutura: Curral e piquetes bons
Mão de obra especializada, veterinários
Sanidade do rebanho
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a prostagladina é estimulador de imunidade local, ao aplicar na vaca, os
neutrofilos trabalham fazendo com que a infeccção seja expelida para fora,
pois estimula a abertura da cervix.